Um novo ano para Martin Moone... e para Sean.
CONTÉM SPOILERS!
Recomeço é a palavra que define a vida de Martin e o novo episódio de "Moone Boy". A série vem nesta segunda temporada tentando se reinventar, mesmo não precisando. É interessante perceber que o roteiro sempre está em atualização, bem como a história dos nossos personagens e suas evoluções.
Porém, a evolução de Martin está somente em sua cabeça. A ideologia de um mundo novo não passa de uma ilusão, assim como Sean. Martin, agora na escola secundária, enfrenta toda a mesma decepção dos anos anteriores, começando pelo fato de continuar no mesmo colégio, vendo as mesmas pessoas. As suas tentativas continuam falhas e são guiadas por uma imaginação.
Talvez a nova professora tenha vindo para dar um gás na história e mostrar o lado apaixonado do caçula dos Moone, bem como a estrutura de Sean, que não passa de um reflexo, ou uma construção de um futuro em sua cabeça. É com essas tentativas e jogadas que notamos o quão importantes Sean é para a história, pois consegue tirar Martin de sua zona de conforto, fazendo-o dançar na frente de todos a trilha de "Dirty Dancing".
Por falar em "Dirty Dancing", as referências aos clássicos cinematográficos começam a crescer ainda mais, e aqui a dança foi o tema principal. Além do filme de Patrick Swayze, temos "Flashdance" para fazer uma analogia e mostrar que o ritmo, bem como a música, são capazes de tirar as inibições de uma pessoa. E é isso o que Padraic sempre faz. Aqui destaco o personagem que a cada episódio vem ganhando mais e mais destaque por ter suas tiradas sempre em um timing perfeito.
Como falei na review do episódio anterior, a família Moone vem ganhando certo destaque, e aqui Fidelma mostra os problemas de uma gravidez na adolescência, principalmente na década de noventa. Toda a vergonha e as risadas oriundas de seu professor de educação física só mostram o sofrimento que ela sente, além da vergonha. O que gosto na série é o fato de usar de todos os artefatos de maneira mais genuína possível, e aqui "Moone Boy" consegue contornar tudo com um simples pedido de casamento de Dessie, que enfrentou Liam e um ginásio cheio de garotos para demonstrar o seu amor pela namorada.
Uma personagem que gosto muito é Debra, pois ela consegue se encaixar em qualquer situação. Aqui ela passa da mãe que envergonha aos filhos, indo à negligência com Trisha, até se tornar a desafiadora que passa por cima do diretor da escola para criar um baile para os alunos. É isso o que lhe torna uma personagem tão importante, pois mostra o poder maternal que é necessário em uma trama familiar.
Com mais um episódio gostoso de assistir, "Moone Boy" garante risos e emoções. A série pode não se encaixar na watchlist de todos, mas para mim consegue ser flexível o possível por passar por todos os assuntos e problemas possíveis de um jeito tão sincero.
P.S.: "To be popular you have to act popular." Padraic sempre filosofando. Tem como não adorar esse garoto?
Porém, a evolução de Martin está somente em sua cabeça. A ideologia de um mundo novo não passa de uma ilusão, assim como Sean. Martin, agora na escola secundária, enfrenta toda a mesma decepção dos anos anteriores, começando pelo fato de continuar no mesmo colégio, vendo as mesmas pessoas. As suas tentativas continuam falhas e são guiadas por uma imaginação.
Talvez a nova professora tenha vindo para dar um gás na história e mostrar o lado apaixonado do caçula dos Moone, bem como a estrutura de Sean, que não passa de um reflexo, ou uma construção de um futuro em sua cabeça. É com essas tentativas e jogadas que notamos o quão importantes Sean é para a história, pois consegue tirar Martin de sua zona de conforto, fazendo-o dançar na frente de todos a trilha de "Dirty Dancing".
Por falar em "Dirty Dancing", as referências aos clássicos cinematográficos começam a crescer ainda mais, e aqui a dança foi o tema principal. Além do filme de Patrick Swayze, temos "Flashdance" para fazer uma analogia e mostrar que o ritmo, bem como a música, são capazes de tirar as inibições de uma pessoa. E é isso o que Padraic sempre faz. Aqui destaco o personagem que a cada episódio vem ganhando mais e mais destaque por ter suas tiradas sempre em um timing perfeito.
Como falei na review do episódio anterior, a família Moone vem ganhando certo destaque, e aqui Fidelma mostra os problemas de uma gravidez na adolescência, principalmente na década de noventa. Toda a vergonha e as risadas oriundas de seu professor de educação física só mostram o sofrimento que ela sente, além da vergonha. O que gosto na série é o fato de usar de todos os artefatos de maneira mais genuína possível, e aqui "Moone Boy" consegue contornar tudo com um simples pedido de casamento de Dessie, que enfrentou Liam e um ginásio cheio de garotos para demonstrar o seu amor pela namorada.
Uma personagem que gosto muito é Debra, pois ela consegue se encaixar em qualquer situação. Aqui ela passa da mãe que envergonha aos filhos, indo à negligência com Trisha, até se tornar a desafiadora que passa por cima do diretor da escola para criar um baile para os alunos. É isso o que lhe torna uma personagem tão importante, pois mostra o poder maternal que é necessário em uma trama familiar.
Com mais um episódio gostoso de assistir, "Moone Boy" garante risos e emoções. A série pode não se encaixar na watchlist de todos, mas para mim consegue ser flexível o possível por passar por todos os assuntos e problemas possíveis de um jeito tão sincero.
P.S.: "To be popular you have to act popular." Padraic sempre filosofando. Tem como não adorar esse garoto?
E vocês, o que acharam do episódio?