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REVIEW | The Walking Dead: 4.11 "Claimed"

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Novos personagens, velhos desafios.
CUIDADO, SPOILERS!

Pessoal, essa semana o Mikael não pode fazer review de The Walking Dead por forças maiores e eu, Gerson, estarei ocupando o lugar dele.

Em “After” a Michonne decidiu que a razão pela qual continuaria a viver seria pelas pessoas que ela se importa, mas poderia ser mais simples do que isso: talvez a razão pra continuar vivendo seja só encontrar uma razão pra continuar vivendo. Um eterno ciclo. “Claimed” tem Michonne e Carl andando juntos e ela dando detalhes de sua vida antes do apocalipse zumbi; mas também tem Rick lutando pra continuar vivo contra um grupo de idiotas aleatórios que entram na cada “dele” – o Rick tende a se dar melhor em situações de risco imediato, onde sobreviver agora é estritamente necessário e o perigo é iminente e não há tempo suficiente pra pensar no que seria melhor. Mas isso nem sempre é possível, então temos um personagem como o Glenn, que está se mantendo vivo pra encontrar Maggie e temos a Tara, que está se mantendo viva porque precisa provar pro Glenn que ela é uma boa pessoa.

Essa semana, nós conhecemos três novos personagens que se introduziram ao final do último episódio. Eles são meio que patéticos, mas de uma forma não tão ruim. O sargento Abraham Ford tem sua razão: salvar o mundo. Para atingir sua meta, ele está determinado a levar o cientista Eugene Porter pra capital americana, porque Eugene acredita saber o que causou tudo. Junto a eles, temos Rosita. Abraham é determinado, cheio de recursos e não leva “não” como resposta. Rosita sussurra de vez em quando e o Eugene não fala muito.

Glenn está tentando se desatar do grupo em que está (os três patéticos de cima + Tara), a fim de encontrar Maggie. As cenas nesse momento não são engraçadas, mas não são tristes. Fica claro que os três novos personagens são caracterizados de uma forma que se assemelhe às imagens das HQs.

É de se admitir também que a convicção do Abraham de ir até Washington é uma causa perdida. Precisará mais do que um “é a coisa certa a se fazer” pra convencer alguém de ir até a capital. Quanto tempo já se passou desde o começo do apocalipse? Um ano? Mais? Qualquer ser humano que raciocine percebe que fica difícil manter um governo em meio a um caos mássico, onde não há povo pra ser governado. 

Ainda existe vida nessa série. Eu não sei quem decidiu que a Michonne começa a sorrir em todos os episódios, mas certamente essa pessoa merece um aumento. Ela meio que se tornou o coração da série, nessa nova fase. Diferente do Daryl, os esforços que Michonne faz não são apenas um reflexo de usar um arco-e-flechas e atirar em zumbis o dia todo. Ela tenta estabelecer relações com os outros personagens, apesar de suas dores do passado. Ver ela e o Carl interagindo me fez gostar mais dos dois personagens. Principalmente na cena em que ele promete guardar o segredo dela mesmo não sendo um segredo. Isso solidificou os dois personagens. Eu nunca pensei que diria isso, mas acho que não quero mais ver o Carl morrer.

No auge de todas essas introduções e construções de personagens, a desesperadora luta do Rick pra se manter vivo é claramente uma tentativa dos roteiristas de manter o personagem. Como sempre, o Rick é alguém mais interessado em fazer do que falar; depois de uma breve conversa com a Michonne, se preocupando com Carl ao perceber o quão importante ela é pra ele, Rick se mantém calado o resto do episódio, respirando fundo e tentando de manter escondido. Os cenários dessa aventura de Rick não são dos melhores. Parece estranho pensar que alguém conseguiria ficar tanto tempo sem ser visto em uma casa pequena cheia de pessoas. Estranho não esbarrar em ninguém, nem em um zumbi.

Pra resumir bem: Michonne, Carl e Rick são forçados a deixar sua casa temporária, mas eles acham as dicas no trem que o Tyreese, a Carol e as crianças também estão seguindo. Então a dúvida maior é se eles vão ou não chegar ao tal “Santuário” até o fim da temporada.

Diário de um sobrevivente

  1. Estou feliz por saber que o Abraham e os outros dois não são bad guys.
  2. Jeff Kober ser um dos que se hospedaram na casa em que o Rick estava me faz pensar que talvez eles voltarão.
  3. “Acredite, eu sou mais esperto que você”. Qual é a do Eugene, afinal?
Gostaram da review? Comentem! Abaixo a promo para o próximo episódio!



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