Quem quer que você seja, não importando a idade e se você está esteve morto, nós todos queremos nos sentir como se pertencêssemos a algum lugar. Ou ao menos ter certeza de que não estamos onde não pertencemos. E onde é que nos sentimos mais deslocados? Não, não é quando temos um irmão zumbi, mas quando estamos no ensino médio.
Embora na verdade, sim, nos deveríamos parar e restabelecer nossos termos devido ao fato de que existe um clube de strippers em Roarton e que existem clientes. Não importa o quanto você torça pelos portadores de SMP (Síndrome de Morte Parcial) e não importa o quanto você possa pensar “Claro que eu não teria problema em ter um antigo cadáver limpando minhas janelas”, bem quando você acha que traçou um limite, Dominic Mitchell nos lança uma coisa dessas pra testar seu preconceito.

De qualquer forma, de volta a escola, In The Flesh está com uma vibe meio Grange Hill essa semana. Não foi uma surpresa que isso tenha funcionado bem, já que o tema zumbi e as políticas da escola são compatíveis: os portadores de SMP são socialmente isolados na sua própria mesa no lanche; tem o Henry, que gosta da Jem, o que tem quase a equivalência do nerd que ama a cheerleader.
Jem tem problemas pra se encaixar na escola, devido ao seu transtorno do estresse pré-traumático. É seu passado como membro da Força Humana Voluntária que a coloca no meio das garotas “legais”, mas é esse mesmo passado, e suas terríveis lembranças, que a fazem travar durante um ataque. Ela mal havia se sentido como alguém que se encaixava e já estava isolada de novo.
Não é tão diferente atrás dos portões da escola, onde os portadores de SMP estão sendo tratados como crianças na detenção. Eles são forçados a trabalhar em um serviço comunitário pra pagar por tudo que destruíram quando não estavam medicados e isso tudo está prendendo o Kieren em um lugar onde ele não pertence. Existe uma ameaça de que os portadores de SMP não sejam apenas os excluídos no lanche da escola e estejam vagarosamente sendo segregados em uma classe inferior de trabalho escravo.
De qualquer forma, independentes se são as meninas da escola ou um trabalho voluntário obrigatório pra lhe fazer pagar por crimes que você, conscientemente, não cometeu, não há nada como uma rave pra levantar seu ânimo. Cérebro de ovelha ao invés de LCD e ecstasy, é tão nojento que chega a ser hilário. A Amy chapada consegue ser ainda melhor que a Amy normal.
Mas a primeira lição a se aprender antes de ir em uma rave é: nunca ande sozinho nos arredores da rave. Na verdade não é, mas deveria ser, já que o Henry fez isso e acabou levando um tiro da Jem. Típico, já que eu estava começando a gostar dele. Ela está com sua arma de volta sentindo como se tivesse voltado para onde pertence. Whoops, a menina que você gosta acidentalmente mata você. Eles chegaram a fazer isso em Grange Hill?O que acharam da review e do episódio? Comentem!