Adorável, mas com vida curta.
Cuidado, spoilers!
Comédias românticas de 20 minutos são uma das coisas que eu mais gosto de acompanhar na televisão, por isso toda fall eu sempre pego umas quatro para assistir e, inevitavelmente, acabo com metade, já que apesar de ser um gênero comum, é surpreendentemente difícil fazer uma série desse tipo um hit logo de cara.
Infelizmente, MLS tenta fazer isso e, por mais que tenha um certo potencial e alguns personagens bem carismáticos, a audiência americana não parece aprovar de fato essa nova série, o que é uma pena, porque me parece o tipo de série gostosinha que eu curto ver. A proposta da série é narrar a vida dos dois protagonistas: Dana (Analeigh Tipton, Amor a toda prova), uma jovem recém-mudada para Nova York de Atlanta por conta de seu emprego em uma editora, o que todos nós podemos concordar que deveria ser um sonho, porque: LIVROS! No entanto, logo se vê que esse emprego vai ser difícil e Dana fica em dúvida se fez mesmo a escolha certa. Do outro lado da moeda, temos Peter (Jake McDorman, Greek), um típico pegador, cujo principal objetivo na vida é dormir com pessoas do sexo oposto e não ligar no dia seguinte. Aparentemente sem nada em comum, os dois se conectam pelo casal de amigos Amy (amiga da faculdade de Dana) e David (irmão mais velho de Peter), com um encontro arranjado por Amy, com quem Dana está provisoriamente vivendo.
Obviamente que os dois não se dariam bem de cara, afinal, possuem ideias opostas sobre quase tudo, mas a cena do encontro "romântico" dos dois foi um dos pontos altos do episódio, além de nos dar a oportunidade de conhecer melhor cada um deles e, pelo menos para mim, melhorar a opinião quanto a Dana, pois ainda acho que a atriz não está completamente confortável no papel de protagonista, ou talvez seja porque algumas cenas que demostram a clara falta de tato de Dana com novas tecnologias soaram bem forçadas nesses 20 minutos Após o desastroso encontro que combinou um final ainda pior, os dois acabam se acertando, mesmo com alguns obstáculos pela estrada, ao visitarem a Estátua da Liberdade, um dos locais que Dana queria ir, segundo sua listinha de coisas a se fazer em Nova York. Gostei que, apesar de ela ser uma estranha ao novo lugar, a lista não focou em apenas pontos turísticos e espero que nos próximos episódios não se esqueçam totalmente dela, visto que foi o que fez com que os protagonistas conseguissem se entender.
Outros personagens secundários, como o próprio casal de amigos, os irmãos de Peter e seu pai foram brevemente apresentados e, apesar de não ter odiado nenhum de cara, confesso que achei bem engraçada a irmã mais nova do Peter, uma pena que em compensação, Amy, a amiga de Dana, tenha soado meio forçada em algumas cenas, talvez pelas expressões usadas pela atriz.É bem fácil gostar dessa série, porque, se eu fosse descrevê-la de alguma forma, seria "gostosinha de assistir". Não possui um roteiro genial nem surpresas incríveis, mas sei que se já for para a degola ainda na primeira temporada, será uma série da qual sentirei falta. Agora é esperar ver se ela se recupera da decepção inicial ou se teremos de torcer por um milagre mesmo.
P.S.: A referência a Harry Potter foi ótima, que continuem com essas!
E vocês? O que acharam de Manhattan Love Story?
