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REVIEW | Arrow: 3.04 "The Magician" - 3.07 "Draw Back Your Bow"

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O bom, o mau e tudo entre.
CONTÉM SPOILERS!

Apesar de a primeira temporada de Arrow não ter sido lá essas coisas, a segunda foi muito boa. A série achou seu ritmo e conseguiu fazer episódios bem frenéticos, mesmo deixando as cenas de ação em segundo plano. Entretanto, deixar as cenas de ação em segundo plano não diminui a qualidade delas. Na verdade, as cenas de ação vão melhorando cada vez mais e a série continua investindo no bom trabalha das "stunts" dos atores e seus dublês. A terceira temporada vai mantendo o ritmo e a série vai se beneficiando com isso.

Já que o character development de Oliver foi praticamente completo nas duas primeiras temporada com a ótima Jornada do Herói que a série conseguiu fazer, essa temporada tem sido a oportunidade para os personagens secundários crescerem. Laurel tem crescido muito e tanto em "Guilty" como "Sara" apareceu tanto quanto o protagonista. Thea teve sua chance em "Corto Maltese" e sua história vai se desenvolvendo pela temporada. "The Magician" foi um merecido episódio para Merlyn brilhar. "The Secret Origin Of Felicity Smoak", um dos melhores episódios da temporada, foi completamente focado em Felicity (really?). Roy, agora oficialmente Arsenal, ficou no centro dos conflitos tanto em "Guilty" como "Draw Back Your Bow".

A única dificuldade da série continua sendo os flashbacks, que aos poucos vão ficando desinteressantes. Os flashbacks em "Guilty", por exemplo, seguiu uma linha clichê, foraçada e beirando o desnecessário. Entretanto, ver o desenvolvimento de Oliver com a família Yamashiro. Felizmente, em "Draw Back  Your Bow", as coisas melhoraram e o plot avançou um pouco e vimos Tatsu super badass como esperado. Inclusive, espera-se que Tatsu apareça nos dias atuais da série em Starling, já que sua contra-parte dos quadrinhos, Katana, é uma personagem relativamente grande da DC.

"The Magician" foi o episódio que finalmente apresentou Matt Nable como Ra's Al Ghul e trouxe a volta de Nyssa. Apesar de não ver muita lógica na decisão de Oliver de comprar briga com a Liga dos Assassinos para defender Merlyn (okay, ele é o pai da irmã dele, mas mesmo Oliver entende que comprar briga com a Liga é suicídio). Mesmo assim, o episódio foi muito bom e conseguiu manter o mistério de quem matou Sara. As cenas entre Oliver e Merlyn foram ótimas, John Barrowman, como sempre, maravilhoso. A volta dos mortos de Merlyn foi uma das melhores coisas pra série.

O episódio posterior seguiu uma linha bem diferente de "The Magician". Apostando mais na comédia e na simpatia de Emily Bett Rickards como Felicity, "The Secret Origin Of Felicity Smoak" deu o tão merecido background que Felicity merecia. Mesmo sendo uma das personagens principais, ela é uma das personagens que menos se sabe sobre. Era esperado que esse episódio desse alguma dica sobre o pai dela, que segundo Donna "é muito inteligente". Especula-se que ele seja um vilão, mas é uma teoria que não possui tanta força. O episódio também foi responsável por mover pra frente o plot "Quem matou Sara?" com o twist do Roy,  que felizmente não foi pra frente.

Já "Guilty" mostrou a evolução tanto do relacionamento de Laurel e Wildcat como da culpa que corrói Roy por dentro. O episódio foi interessante tanto no aspecto de mostrar o outro lado que uma vida de Vigilante pode vir a proporcionar e como a relação de Oliver e Roy pode ser conturbada. Mostrar Ted Grant como um vigilante foi uma boa sacada já que sua contra-parte das HQs é um dos melhores heróis urbanos da DC e se encaixa perfeitamente no estilo que Arrow possui. O fato de ele fazer de Laurel uma personagem melhor já me faz desejar que ele passe um bom tempo na série. Agora que Roy finalmente recebeu sua alcunha de vigilante, acaba a especulação. E, felizmente, a série escolheu o melhor nome que Roy já possuiu. Speedy e Red Arrow não cairiam muito bem. Arsenal é a melhor escolha e a série acertou nesse quesito.

E, finalmente chegando em "Draw Back Your Bow", tivemos a estreia da Cupido em seu primeiro episódio completo. A série usou bem os 40 minutos que tinha e conseguiu fazer com que a Cupido fosse o tipo de vião que tu sente um nível alto de empatia. Mesmo não tendo um nível tão frenético quanto os outros casos da semana, a Cupido teria sido o ponto alto do episódio se Ray Palmer não tivesse roubado a cena tanto em suas cenas com Felicity como com a revelação de que a série realmente vai fazer a versão heroica de Ray Palmer e ele será de fato o Átomo como nas HQs. Havia a pequena possibilidade de que a participação dele se restringisse à sua participação como civil, já que há personagens que a Warner não permite que Arrow use. E ainda tivemos um pequeno teaser do que está para vir no crossover entre as duas séries com a pequena participação do Capitão Bumerangue ao final do episódio.

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