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REVIEW | Criminal Minds: 10.19 "Beyond Borders"

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Profilers além das fronteiras americanas.
Cuidado, spoilers!

A nova tentativa de um spin off de Criminal Minds foi, de longe, infinitas vezes melhor do que qualquer pensamento sobre aquela fatídica Suspect Behavior (sério, eu odeio qualquer menção àquilo). A provável nova série ainda não teve seu nome divulgado por Erica Messer e eu já não sei se torço pra ela ser aprovada ou não haha. Primeiro porque geralmente quando as séries começam a ter spin offs, os showrunners largam a mão na série original pra dar atenção à nova (e eu não suportaria a ideia de alguém cagando com Criminal Minds). Segundo porque, afinal, seria mais uma série pra assistir nessa vida corrida de seriadora (convenhamos, ela poderia ser bem ruim, mas eu não deixaria de ver algo relacionado à CM). Terceiro porque eu não ovacionei o episódio como muitas pessoas por aí.

Alguma coisa me incomodou nesses quase 43 minutos de episódio. Não estou dizendo que o backdoor foi ruim, longe disso, foi um ótimo episódio, mas simplesmente faltou algo (que eu não sei bem o que foi) para ser o nota 10 que eu esperava. O caso foi interessante porque afinal, mexer com família é sempre algo com que nos identificamos facilmente. E, convenhamos, quem mais não ficou pensando em tomar mais cuidado quando viajar pra outro país agora? Eu sei que eu refiz vários planos pra minha próxima viagem depois disso.

Fomos introduzidos à equipe de Jack Garret (CSI: New York) que trabalha com casos de americanos com problemas fora do território nacional. Aliás, devo dizer que adorei essa ideia porque, diferentemente do spin off que não deve ser nomeado, a possível nova variação de Criminal Minds, apresenta um quadro bastante diferente da série mãe, e ao mesmo tempo, algo que permite uma gama infinita de crossovers (já que eles estão super na moda). Já adorava Gary Sinise desde a época de CSI, então ver uma série procedural com ele como chefe de equipe é realmente um ótimo convite. Além disso, adorei a interação dele com Rossi (na verdade achei que todos eles se saíram bem nas interações com os membros da nossa BAU), mas as piadinhas e conversas sérias entre os dois realmente me conquistaram.

Fomos apresentados também à Lily Lambert (Breaking Bad), que assim como Hotch, é quem detém o conhecimento sobre leis e tal. Acredito eu que, caso seja aprovada, a nova série irá trabalhar mais com o perfil de cada um e provavelmente nos dirá que Lily tem a mesma formação de Hotch. E sim, gostei muito da interação deles e o plot do irmão de Lily me deixou curiosa porque provavelmente será bastante abordado na série. Tivemos também Matthew Simmons (Hawaii Five-0, Revolution), que se mostrou uma mistura de JJ e Morgan, na minha opinião. Cheio de contatos em toda parte do mundo e ao mesmo tempo sendo o braço forte da equipe. Gostei da interação dele com JJ também perguntando dos filhos e tal.

E por fim, Russ Montgomery, ou somente Monty (Everybody Hates Chris, Go On), o analista técnico da equipe. Se teve um personagem novo que me conquistou foi ele. O fato de Monty ser o único da equipe que fica em solo americano enquanto o team viaja pelo mundo me fez pensar, assim como Garcia, em quanto o trabalho do rapazinho pode ser solitário e difícil, especialmente para alguém que não teve a mesma formação em Relações Públicas como JJ, por exemplo. Além disso, como não ficar com peninha do menino vendo todos viajando e ele preso atrás de um monte de computador? Confesso que gostaria mesmo de ver mais como a interação dessa equipe funciona e mais uma vez me vejo torcendo pela aprovação do piloto.

O caso que uniu as duas equipes é de um serial killer sazonal que escolhe uma família de férias em cada abril para os torturar física e psicologicamente, até matá-los. Os Sullivan foram os eleitos da vez e capturados quando chegaram em Barbados. Jerry Tidwell foi daquele tipo de psycho que a série apresentou que me deu pena, porque a cada flashback dele com o pai, meu coração doía de pena. Obviamente, nada justifica a repetição do comportamento de seu progenitor, mas os flashes serviram não só para mostrar as consequências de sua infância traumática mas também para humanizar alguém que agia tão friamente como ele.

O que eu realmente amei foi que mesmo sem ter saído de solo americano foi Reid quem desvendou a grande chave para desencadear a investigação. A localização do cativeiro da família só começou por conta da dedução de Reid em que eles deveriam estar próximos ao mar. Obviamente a pesquisa e trabalho árduo de Monty e Garcia para finalizar a localização do barco também foi de extrema importância, mas achei ótimo que deram algum foco naqueles que não foram para Barbados. Aliás, essa é uma das minhas críticas ao episódio: Não o fato de Kate e Reid terem ficado mas sim a pouquíssima interação entre eles a equipe a quem fomos apresentados.

Mas por fim, a cena clímax do salvamento dos Sullivan foi bem emocionante, especialmente porque teve o resgate do filho mais novo, que havia sido arremessado ao mar por Jerry. Fora que foi lindo eles chegando na sede de Quantico abraçando os avós. Cena linda demais. A questão agora é saber se o spin off será aprovado pela CBS e se o elenco, tão recheado de nomes fortes, vai garantir um emprego por alguns anos.

P.S.: Jack reconhecendo o sinal holandês de Jerry no vídeo mereceu muitas palmas.
P.S.¹: Só preciso dizer o quanto é estranho ver o Hotch sem terno.
P.S.²: Monty dizendo que a família precisava de um pouquinho de sunshine mencionando o look amarelo de Garcia foi muito fofo.
P.S.³: Se a série realmente for aprovada, eu espero que adicionem mais uma mulher na equipe, alguém com carisma tão grande ou quase de JJ.

E então, o que vocês acharam do episódio? Estão torcendo pela aprovação do spin off?

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