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REVIEW | Finding Carter: 2.05 "Wake Up Call"

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Achei essa foto aqui da Carter e olha, tá me resumindo bem no momento.
Cuidado, spoilers!

Eu estava conversando outro dia com a minha irmã sobre Finding Carter, quando ela vira e me diz que não está gostando muito da temporada porque todos só sabem brigar ultimamente. Eu confesso que não tinha olhado por este lado, mas quando eu terminei de ver Wake Up Call, tive que concordar: as brigas estão sendo em maior número nessa série do que os caras bonitos.

Primeiramente: Carter estava muito, muito chata nesse episódio. Vocês podem falar que a Taylor é um porre de chatice, mas sabem, eu entendo parte do que ela tá sentindo. A gente não pode esquecer que ela também teve muitas reviravoltas na vida dela ultimamente, sem contar que Grant e ela provavelmente viveram os anos longe de Carter sendo constantemente relembrados que os dois apenas não era o suficiente para os pais e descobrir do nada sobre o caso do pai com a sequestradora da irmã não deve ser fácil. Isso não significa que eu não ache o que ela está fazendo com Ofe uma completa idiotice, obviamente! Não se dá falsas esperanças a ninguém, nem que essa pessoa seja alguém tão ambígua de caráter como Ofe, que, afinal, mesmo sendo super fofo, ainda é praticamente um traficante. 

Mas voltando a Carter, eu sei que provavelmente é um choque a pressão que, repentinamente, o pessoal faz sobre ela em relação aos estudos, ainda mais porque ela nunca sequer teve que se preocupar com isso, afinal, faculdade na sua antiga "casa" era uma palavra fora do vocabulário. Mesmo assim, eu gostei que resolveram focar um pouco nesse ponto, porque o que a gente mais vê em séries adolescentes são personagens que nunca vão às aulas, nunca estudam, e mesmo assim, quem se importa? Até mesmo Abby, que eu achei que não iria com a cara, se provou um personagem que dá uns toques legais no episódio. 

Mas meu maior problema com Carter foi que ela estava deliberadamente se lixando pro futuro, o que era extremamente irônico, já que finalmente seu amorzinho, Crash, resolveu tomar jeito. Não tô falando que ir para a faculdade é o único caminho possível, mas certamente brigar com todos que se importam de verdade com você não vai ajudar em nada, minha amiga. Fica difícil defender a garota desse jeito e olha, mesmo eu ainda desconfiando eternamente do Crash, ele e Elizabeth acabaram sendo os que ajudaram a puxar a Carter de volta para a realidade. Aliás, bem legal esse momento mãe-filha das duas, acho sempre bonitinho vê-las se aproximando.

Nessa segunda temporada, a gente também pode ver que os roteiristas ao menos estão tentando dar destaque a alguns personagens secundários, como o relacionamento recente entre Max e Birdy. Falando nos dois, Max ultimamente é uma das poucas pessoas do elenco que eu não quero esganar em algum momento dos 40 minutos. Foi diferente vê-lo com Birdy - como amigos. A menina é pra lá de complexada, seja por conta dos pais ou porque é difícil mesmo, e acho que ter uma amizade com um menino como Max poderia a ajudar a se tornar menos metida a rica. Aliás, quero muito saber mais sobre seus pais e o problema com o FBI, não é possível que tudo fique assim mesmo!

E sobre Elizabeth e David: se separem logo, porque já estão me dando nos nervos essas brigas sem sentido e essa falsidade dizendo que querem tentar salvar um casamento que já está ferrado há uns 15 anos. Nem tenho forças mais para julgar David pegando a mais recente novinha que cai na sua rede, aliás, até torço para que os dois fiquem juntos de vez e acabe logo esse drama de separação. Já Elizabeth, por quem eu tenho mais simpatia, me surpreendeu ao ir logo chamando o amigo com benefícios, Kyle. Acho que os dois na tela seria algo mais divertido de se ver que as brigas de sempre com David, então amiga, VAI NESSA.

E, olhe só, até tivemos um pouquinho de Grant no episódio (mas sim, eu quero mais destaque)! Tinha até esquecido do seu rolo com a menina do Skype, achando que eles tinham perdido contato, mas achei legal eles se conhecendo pessoalmente e olha, quando ela sumiu do nada no meio do festival, tive um receio de que ou ela tava metida com gente perigosa, ou alguma coisa horrível ia acontecer com o Grant. Tô ficando meio paranoica, provavelmente, mas não sou a única porque Grant saiu de lá branco de susto, e acabou brigando com a namorada, o que foi uma tristeza, porque formam um casal juvenil bem fofinho. Espero que ela dê uma segunda chance a ele <3.

E o final, gente? Eu tinha certeza de que tinha alguma confusão nessa encomenda que o tio do Crash tinha arranjado e quando vi o cara mexendo no porta-malas, sabia que tinha drogas dentro. Agora fica a dúvida se Crash sabia disso ou não... Pelos últimos episódios e sua reação ao ouvir Max, é de concluir que nesse caso ele é inocente, mas sendo o Crash, a gente nunca confia 100%, né? Não achei uma das tramas mais geniais porque não aguento mais drama com esse menino, mas espero que resolvam a história de um jeito interessante.

Wake Up Call comprovou então que em Finding Carter, você não pode confiar direito em ninguém, porque sempre vão fazer alguma coisa idiota do nada. Não tivemos a ilustre presença da louca da série, Lori, e nem senti falta dela, mas quero saber aonde eles pretendem ir com as histórias atuais.

Finding Notes:
- Crash tem mesmo uma genética boa, porque OLHA SÓ, esse tio é um colírio pros olhos.
- Sono do Gabe querendo ir atrás da conselheira estudantil. Espero que ela não dê corda pra ele porque: não sou obrigada.
- Taylor e Max: separados, mas ainda com momentos fofos.
- Já pensou se a cartomante tá certa e a Carter tem algum irmão perdido por aí? Isso sim poria fogo nessa segunda temporada.
- Pra quem não notou, esse episódio leva o nome da música do Maroon 5, Wake Up Call.
- Ainda no campo musical, amei o merchan da MTV tocando Misterwives no festival. Aprovadíssimo. Não conhece a banda ainda? Corre ouvir o cd de estreia deles!

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