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REVIEW | Scream: 1.07 "In the Trenches"

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A destreza de Scream. 
CONTÉM SPOILERS!

Em sua própria trincheira, Scream nos apresenta seu sétimo episódio de uma maneira muito astuta, usando da técnica do desembaraço para ganhar a atenção de um público convencido de que a série precisava de um quê a mais. Essa adição chegou no momento certo. "In the Trenches" foi capaz de unir as peculiaridades da franquia, além de criar mais mistérios.

Transformar uma franchise de sucesso em um show televisivo não é nada fácil, ainda mais quando tal franquia diz respeito a um dos maiores assassinos que as telonas já viram. O gênero slasher movie nos remete logo de cara à Scream, demonstrando, assim, o seu peso no âmbito pop e cult. O show que seguia nos trancos e barrancos finalmente retomou a própria guarda e conseguiu andar suavemente, sem trair as suas próprias origens.

O episódio foi dinâmico por ter trabalhado o sumiço de Will de uma maneira muito intensa. Há quem diga que foi o melhor capítulo apresentado até aqui pois tivemos um vislumbre do que estávamos acostumados nos filmes de Wes Craven e Kevin Williamson. Pouco aconteceu nos quarenta e tantos minutos de "In the Trenches", contudo, foram mais do que suficientes para demonstrar que a série não precisa de muito para engrenar.

Um dos maiores pecados no gênero suspense é a enrolação, especialmente quando se trata de uma série de tv. A título de exemplo temos Pretty Little Liars que acabou revelando o misterioso-A essa semana, após anos de enrolação. Criar uma mitologia muito profunda se torna perigoso, pois pontos precisam ser ligados no final de tudo para que um sentido possa ser analisado. Scream ganha pontos nesse quesito por ser uma série - até então - limitada. Seu primeiro ano nos oferecerá dez episódios de suspensa acerca do assassino da cidade.

Aliás, o assassino da série é alguém que vem sendo muito bem trabalhado, dentro de seus próprios limites. A lide que surge aqui é a sua extensão. O público quer mortes, e isso é óbvio, contudo, temos um elenco escasso e que vai diminuindo conforme os episódios são exibidos. Não sei a real intenção dos roteiristas, mas seguir a ideia dos filmes de transformar seus arcos a cada temporada seria algo bem interessante, assim teríamos um rodízio de personagens, exceto os sobreviventes, o quais devem permanecer ao longo das temporadas. Tal saída seria uma boa para transformar o show a cada ano, sem saturar sua essência e cansar o seu público.

Pelo o que tudo indica, creio eu que teremos algo parecido, afinal, como mesmo mencionei, as alternativas estão se esgotando. Pelo episódio em si, pudemos ter a ideia de que há dois envolvidos, haja vista grande parte do elenco principal estar em cena em conjunto. As apostas são grandes, e a ausência de Audrey, Piper e Mr. Branson na storyline principal só aumenta muito mais a minha teoria. Ora, obviamente seguiremos o intuito do filme de nos apresentar dois malucos, e aqui, como temos uma forte ligação com a história de Brandon James, algo assim será trabalhado.

Penso eu que, Mr. Branson e Piper por serem mais velhos, possuem uma certa conexão com Brandon James e por isso querem se vingar do esquadrão que circula a vida de Emma e sua mãe. Nada melhor do que alguém de dentro do squad para lhe auxiliar. Dentro dessa hipótese temos: (a) Noah, o outcast fanático; (b) Audrey, a injuriada, ou; (c) Jake, o leviano. Penso que um dos três está coligado com alguém com muito mais razões para estar matando, e por isso os assassinatos se encaixam tão bem.

Todos são suspeitos, e com a morte efetiva de Will, a qual enganou o público e Emma direitinho com uma cena digna do Ghostface, a nossa ótica só aumenta. Ninguém está impune, e ver como os personagens reagirão a tudo isso é o que nos motiva.  

E vocês, o que acharam do episódio? 

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