CONTÉM SPOILERS!
Visita é um ato de cortesia, onde uma pessoa busca ir ao encontro de outra para mero afeto. Contudo, uma visitação pode ser algo provocativo, com o intuito de cutucar a ferida de outrem, a fim de iniciar uma batalha, esta que demorará a cessar, afinal, uma visita inoportuna ninguém esquece. Suits, em "Uninvited Guests", visita o domicílio de seus telespectadores, trazendo um episódio saudosista, repleto de personagens únicos e caricatos que, por mais inescrupulosos que sejam, elevam o grau de afeição da série.
Para ganhar a guerra, os advogados da Pearson, Specter & Litt precisaram enfrentar os antigos fantasmas da firma. Contudo, em tal iniciativa, uma grande lide se iniciou: uma caça às bruxas de primeira. Com a inserção de Jack Soloff na storyline, tivemos um roteiro revigorado, pronto para nos abalroar com novos antagonistas e suas histórias. Entretanto, a grande sacada do episódio foi ligar todos os problemas a uma mega mente, sendo esta, Daniel Hardman.
Quando Daniel foi afastado de seu posto no escritório, os personagens viram novos horizontes. Porém, a atual conjuntura denota uma nova faceta de nossos protagonistas. No momento em que eles colocaram a pessoalidade lado a lado com o caráter profissional, o todo começou a ganhar uma forma inesperada, e tudo veio a calhar. Antigas visitas surgiram como assombrações, parecendo que nunca tinham ido embora. O retorno daqueles que não foram causou um alvoroço nas paredes de vidro da firma, colocando Mike, Harvey e, principalmente, Jessica, em perigo.
Se analisarmos os detalhes da quinta temporada de Suits, percebemos que temos um arco que não depende de grandes acontecimentos para ser explosivo. A tática que o roteiro vem usando de usar a essencialidade de seus personagens é o que dá gás aos episódios e os revitaliza. Sendo assim, precisávamos de um acontecimento majoritário, como uma cereja no topo do bolo, oportunidade na qual Daniel Hardman e o esquadrão suicida voltou para infernizar a vida de todos.
Vejo muitas pessoas dizendo que o roteiristas são apegados demais aos vilões antigos (Daniel, Charlie...). Já eu, penso diferente. Acredito que a utilização dos referidos antagonistas é mais do que benéfica, haja vista priorizar as características de cada um, semeando e cultivando suas histórias. É muito proveitoso analisar uma lide até ela se desgastar, uma vez que essa guerra sem fim é mero reflexo da vida real .Quem não tem aquele conhecido desagradável, que sempre dá um jeito de se enfiar em seus problemas?
Ora, Daniel e companhia limitada configuram-se como tais visitas indesejadas. O interessante, todavia, é perceber que mesmo os chatos da história foram utilizados como marionetes devido toda a combustão de Daniel. Se não tivéssemos o advogado metendo o bedelho na estrutura geral, não teríamos os outros vilões em evidência. Para destronar o monstro, era preciso enfrentar os demais, para acabar com pequenas batalhas. Não precisamos de picuinhas, e sim de soluções.
A saída encontrada por Harvey e Mike foi inteligente ao ponto de unir o sal e o açúcar em uma mistura muito boa. Se tínhamos um problema de conexão entre clientes, por meio de um infortúnio, foi possível a liquidação. Engraçado que, para nos livrarmos de uma visita, somos capazes de nos unir aos piores inimigos, não é mesmo? Infelizmente, nem todos pensam assim... Ou agem assim.
Jack Soloff é alguém que vem ganhando destaque na trama por divergir dos demais. Quando o personagem é curioso, o nosso interesse por ele só aumenta, e no caso de Jack, é isso o que ocorre. A sua sagacidade surge aos poucos e vem ganhando repercussão. Até então, não sabemos quais são suas reais intenções, afinal, ele não morde, nem assombra, mas também não larga o osso. Mas o que sabemos já, de acordo com Louis Litt, é que ele está na boca do tubarão. Quem não deve, não teme, e é por isso que Jack age pelas beiradas, por estar preso nas garras de Daniel Hardman, sem conseguir se soltar.
Sabemos o quão perspicaz Daniel pode ser, e o envolvimento de Louis nessa descoberta é mera pegadinha do destino. Para quem estava envolto nas tramoias de Hardman, Louis conseguiu dar a volta por cima. Resta incontroverso que ele atingiu o topo por descobrir o segredo capcioso de Mike Ross, mas isso não vem ao caso...
Acontece que Jack, por outro lado, não teve a mesma sorte, e está sendo peão infiltrado na empresa, o qual já foi captado e ameaçado para fora do xadrez. O que resta evidente aqui é que temos Jack indo e voltando, e determinado a destronar Jessica para conseguir dar à Daniel algo valioso, o que serviria como a sua libertação. Quando dizíamos que ele estava atrás do dragão, não estávamos enganados, e agora que ele provou da fúria de Jessica Pearson, temos que temer pelo o que acontecerá em breve.
Uma coisa que vem sendo muito bem reintegrada ao roteiro é o segredo de Mike, e aqui ele foi amaldiçoado pelos seus próprios medos. Primeiro porque colocou Rachel em um impasse. Obviamente a moça descartaria um casamento monumental para não atrair os holofotes, tudo por causa do noivo. Mas o coração de mãe da Mrs. Zane não pensa o mesmo, a não ser que ela descobrisse a verdade sobre seu futuro genro.
Esse problema foi algo bem imaturo mas muito consistente, uma vez que temos um grande porquê por trás disso tudo. Mike não conseguirá se escusar disso tão facilmente, especialmente agora que nem o seu wing man de trapaças - Trevor - está afim de burlar as leis novamente. Será que ele se converteu ou foi contratado pela Record? As saídas de Mike estão limitadas, e todas as previsões (e conselhos) de Claire do episódio passado se tornam reais e cabíveis: Mike está visitando lugares incertos e não terá como escapar deles, a não ser que recue.
Para ganhar a guerra, os advogados da Pearson, Specter & Litt precisaram enfrentar os antigos fantasmas da firma. Contudo, em tal iniciativa, uma grande lide se iniciou: uma caça às bruxas de primeira. Com a inserção de Jack Soloff na storyline, tivemos um roteiro revigorado, pronto para nos abalroar com novos antagonistas e suas histórias. Entretanto, a grande sacada do episódio foi ligar todos os problemas a uma mega mente, sendo esta, Daniel Hardman.

Se analisarmos os detalhes da quinta temporada de Suits, percebemos que temos um arco que não depende de grandes acontecimentos para ser explosivo. A tática que o roteiro vem usando de usar a essencialidade de seus personagens é o que dá gás aos episódios e os revitaliza. Sendo assim, precisávamos de um acontecimento majoritário, como uma cereja no topo do bolo, oportunidade na qual Daniel Hardman e o esquadrão suicida voltou para infernizar a vida de todos.
Vejo muitas pessoas dizendo que o roteiristas são apegados demais aos vilões antigos (Daniel, Charlie...). Já eu, penso diferente. Acredito que a utilização dos referidos antagonistas é mais do que benéfica, haja vista priorizar as características de cada um, semeando e cultivando suas histórias. É muito proveitoso analisar uma lide até ela se desgastar, uma vez que essa guerra sem fim é mero reflexo da vida real .Quem não tem aquele conhecido desagradável, que sempre dá um jeito de se enfiar em seus problemas?
Ora, Daniel e companhia limitada configuram-se como tais visitas indesejadas. O interessante, todavia, é perceber que mesmo os chatos da história foram utilizados como marionetes devido toda a combustão de Daniel. Se não tivéssemos o advogado metendo o bedelho na estrutura geral, não teríamos os outros vilões em evidência. Para destronar o monstro, era preciso enfrentar os demais, para acabar com pequenas batalhas. Não precisamos de picuinhas, e sim de soluções.

Jack Soloff é alguém que vem ganhando destaque na trama por divergir dos demais. Quando o personagem é curioso, o nosso interesse por ele só aumenta, e no caso de Jack, é isso o que ocorre. A sua sagacidade surge aos poucos e vem ganhando repercussão. Até então, não sabemos quais são suas reais intenções, afinal, ele não morde, nem assombra, mas também não larga o osso. Mas o que sabemos já, de acordo com Louis Litt, é que ele está na boca do tubarão. Quem não deve, não teme, e é por isso que Jack age pelas beiradas, por estar preso nas garras de Daniel Hardman, sem conseguir se soltar.
Sabemos o quão perspicaz Daniel pode ser, e o envolvimento de Louis nessa descoberta é mera pegadinha do destino. Para quem estava envolto nas tramoias de Hardman, Louis conseguiu dar a volta por cima. Resta incontroverso que ele atingiu o topo por descobrir o segredo capcioso de Mike Ross, mas isso não vem ao caso...

Uma coisa que vem sendo muito bem reintegrada ao roteiro é o segredo de Mike, e aqui ele foi amaldiçoado pelos seus próprios medos. Primeiro porque colocou Rachel em um impasse. Obviamente a moça descartaria um casamento monumental para não atrair os holofotes, tudo por causa do noivo. Mas o coração de mãe da Mrs. Zane não pensa o mesmo, a não ser que ela descobrisse a verdade sobre seu futuro genro.
Esse problema foi algo bem imaturo mas muito consistente, uma vez que temos um grande porquê por trás disso tudo. Mike não conseguirá se escusar disso tão facilmente, especialmente agora que nem o seu wing man de trapaças - Trevor - está afim de burlar as leis novamente. Será que ele se converteu ou foi contratado pela Record? As saídas de Mike estão limitadas, e todas as previsões (e conselhos) de Claire do episódio passado se tornam reais e cabíveis: Mike está visitando lugares incertos e não terá como escapar deles, a não ser que recue.
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E vocês, o que acharam do episódio?