Você já fez o seu check in?
Contém Spoilers!
Desde o anúncio de que Lady Gaga seria a nova protagonista de American Horror Story, a série se tornou uma das estreias mais esperadas do ano. E não para menos. Com a ausência de Jessica Lange e Francis Conroy, Ryan fez questão de formar um elenco de peso que incluía desde os já consagrados Evan Peters, Sarah Poulson, Kath Bates e Angela Basset aos novatos Matt Bomer, Wes Bentley e Max Greenfield. Foram vários teasers, muita expectativa e promessas de uma temporada regada ao sangue. E na última quarta feira fomos finalmente brindados com o primeiro episódio da temporada que tem tudo para a ser a mais impactante que você já viu até agora.
Toda a história será, como o próprio título sugere, ambientada em um hotel, o Cortez, cuja ilustre dona é ninguém menos que a condessa Elizabeth (Lady Gaga). A chegada das primeiras hóspedes ao hotel já nos apresentam o clima de suspense que deve ser a identidade de toda a série, remontando aos bons tempos de Muder House. Kathy Batesé Iris,a gerente do hotel macabro. É ela a responsável por receber as duas hóspedes e levá-las aos seus quartos (de uma forma nada cortês). Logo ao entrarem no quarto, o fedor que vem do colchão já nos remonta aos teasers lançados para a promoção da série. Será que aquele ser que saiu do colchão já é obra da Condessa?
E por falar nela, os seus filhos vão dar o que falar nessa temporada. Não sei vocês, mas não há nada que me dê mais horror do que crianças demoníacas. E é exatamente essa a descrição perfeita para o trio de demônios loiros de Elizabeth. Não acho que a proposta seja classificá-los como vampiros, mas o que eles faziam bebendo o sangue da hóspede, não sei.
John Lowe é um detetive da polícia de Los Angeles. Em mais um dos seus casos, ele é apresentado a um assassinato nada convencional. O assassino, que promete ser um dos destaques dessa temporada, liga para ele e o convida a fazer uma vista ao hotel onde ocorrerá mais um assassinato. Ah, o quarto 64. Nunca mais ficarei em um quarto de hotel com esse número. Mais um hospede chega ao hotel e Iris o manda para esse quarto. Já sabemos que é morte na certa. Aliás, essa temporada promete muitas mortes por episódio, e melhor: em cenas que vão te deixar P E R T U R B A D O. Que diga o pobre do moço que, numa cena para lá de angustiante, teve seu aparelho excretor perfurado por um objeto não muito confortável em uma relação sexual (o horário não permite mais detalhes). Sarah Rainha Poulson vive uma viciada carente. Na cena do coito, entre olhares impactantes, ela pede ao pobre moço que diga que o ama. Ao fim, já quase sem vida, o pedido é atendido: “Eu te amo, Sally.”
John chega ao hotel e é guiado ao quarto 64 por Liz Taylor, um transex vivido por Denis O’Hare que aliás já está de parabéns. A caracterização foi toda inspirada na própria atriz Elizabeth Taylor, e quem ajudou a compor o personagem foi ninguém menos que Alaska Thunderfuck do reality RuPaul’s Drag Race. Vem samba por aí. Enquanto o leva ao quarto 64, Liz explica que alguns hospedes moram no hotel desde o inicio. Que todos sabem dos assassinatos que ocorre ali, disso não há duvida, mas porque eles permitem e qual o grau de envolvimento deles com o assassino é algo que promete nos trazer ainda muito impacto até o fim da temporada. Quando todos achavam que o detetive pegaria todos no flagra, o quarto já estava impecável. O que me leva a pensar que aquela empregada é uma Moira suspeita da vida. Mais uma vez aqueles demônios loiros deram o ar da graça. E não de uma forma menos satânica. Como que eles aparecem e desaparecem daquele jeito? Definitivamente, não curto crianças de Lúcifer.
E para quem já estava se perguntando onde estava a dona da porra toda, ela CHEGOU. E obviamente, não em pouco estilo. Com vocês o casal sensação da temporada, Matt Bomer e Lady Gaga. Lindos, drogados e com sensualidade para vender, emprestar e pôr na poupança, eles seduziram um casal bem safadinho e os levaram para brincar na cobertura do hotel Cortez.
Se você possui menos de 16 anos, está por sua conta e risco agora.
ORGIA. SURUBA. MENAGE A QUATRE. E das fortes. Com direito a muito peito, bunda de Matt Bomer, fio dental de Gaga e muita língua por todas as partes do corpo. Sim meus caros amigos. American Horror Story veio para CAUSAR. E porque não um pouco de bebida depois de uma suruba básica. E obviamente, essa bebida tinha que ser sangue bem quentinho de uma jugular recém cortada. Tudo bem, só mais uma noite qualquer na vida da Condessa Elizabeth. (Destaque para a mão nada de boba da Gaga no produto do Bomer).
As primeiras hospedes ainda estão presas e sendo alimentadas por Iris, para servirem a Condessa. Sally parece manter alguns atritos com a gerente e vivem a trocar farpas. Com a irritação de Iris, Sally deve agora alimentar as garotas. Porém a viciada parece não se importar muito com a dona do hotel, e deixa uma das hospedes fugir. A felicidade da garota dura pouco pois esbarra justamente em Elizabeth que com sua luva com garras, aniquila a garota. Sim, mais uma morte para a lista que começa a ficar extensa para um episódio só. Aliás, nessa cena percebemos como a gerente treme na base ao ver a patroa. Compreensível, afinal a mulher anda vestida com uma arma pronta para o abate.
O plot do detetive talvez seja o mais instigante. Um flashback nos revela que John possuía dois filhos e que um deles sumiu enquanto brincavam no parque, alguns anos atrás. Essa criança é Holden, um dos filhos demoníacos da condessa. E o mais perturbador: de 2010 para os dias atuais ele não envelheceu, o que certamente deve ser atribuído aos toddys de sangue que eles bebem. O assassino mais uma vez perturba a mente do detetive que se vê obrigado a deixar sua família para mantê-la em segurança. John decide mudar-se para o hotel. Será que ele vai se hospedar no quarto 64? A presença dele no hotel vai intimidar o assassino? Muitas perguntas, SOCORRO!
Cheyenne é um estilista muito conceituado que compra o prédio do hotel Cortez e quer transformá-lo no seu ateliê. Dado o gosto da condessa por moda e seu apetite sexual, acho que veremos algumas surubas cenas de amor entre Elizabeth e Chey. Quem parece não ter gostado nada disso foi Donovan (alguém tampa a bunda do Matt, obrigado) e Iris que estão temendo serem despejados do hotel pelo novo proprietário. Gaga convida o filho de Chey, Lachlan, para fazer um passeio pelo hotel, e o leva para uma sala de jogos onde seus demônios filhos estão jogando. Aquele Holden tem um olhar muito possuído, SOCORRO!!
Em mais um flashback, agora em 1994, Iris segue Donovan até o hotel Cortez onde ele está se encontrando com Sally. Iris, invade o quarto onde os dois estavam e encontra o filho aparentemente morto, vítima de overdose. Em um acesso de fúria, Iris empurra Sally pela janela, que despenca de mais de 5 andares. Ao voltar ao quarto encontra a condessa na cama com o corpo do filho nas mãos. Muitas perguntas são levantadas a partir dessa flashback. A mais obvia de todas é porque, Sally e Donovan estão vivos?! Por que parece que ninguém envelhece no hotel?! A Condessa Elizabeth é a chave para tudo isso?! Certamente Ryan Murph preparou bem o terreno para os próximos episódios que prometem causar ainda muito mais impacto.
American Horror Story: Hotel nos trouxe um episódio digno de uma premiere. Apresentou bem seus principais personagens, deixou o tom de mistério e perguntas no ar, e claro, nos chocou com cenas que será difícil de esquecer. Para quem duvidava, sim, Lady Gaga é o centro de todo o mistério, mas enganou-se quem achou que só veríamos ela durante a trama. Sarah Poulson e Kath Bates mais uma vez nos brindam com atuações impecáveis e nos envolvem em seus personagens. Vem muita coisa boa por aí, e os fãs tem todos os motivos para ficarem empolgados.
As portas estão abertas, e você, já fez o seu check in?!