CONTÉM SPOILERS!
Uma pergunta muito relevante desde a series première de How to Get Away With Murder é: qual é a motivação de nossos personagens? Ora, é evidente que as pessoas fazem o que querem, e quando querem, por um motivo, seja ele específico ou ecumênico. Com o tempo vamos descobrindo tais razões. O primeiro ano da série retratou isso de modo excelente ao traçar o porquê da morte de Sam, por exemplo. Contudo, nem sempre as coisas são tão ilustradas visto que ocorrem pura e simplesmente por sentimentos inconscientes, os quais nunca entenderemos.
"It's Called the Octopus"sintetizou um sentimento em especial: a luxúria. O episódio fugiu um pouco do caso dos irmãos Hapstall para cuidar das acusações contra Tanya - muito bem representada por Sherri Saum (The Fosters) - de assassinato em função de seu clube de sexo. Tal feito, obviamente, colocou o tema "sexo" em questão, tanto nas aulas ministrada por Annalise, quanto no arco geral.
A desenvoltura do litígio foi surpreendente o suficiente para demonstrar o quão perigoso o sentimento de lascívia é. Obviamente Tanya era a culpada pela morte de Dominic, tanto que detalhou de maneira bem ilustrada a sua advogada, contudo, o sentimento libertino foi forte o suficiente para motivar um contra-ataque por parte de Annalise Keating. Suas motivações se deram em decorrência de sua abstinência (aqui, não digo somente sexual, e sim mental), tanto que ela colocou a esposa do de cujus em foco de maneira muito bruta.
Desde que o infortúnio da season anterior ocorreu, Mrs. Keating enalteceu sua amargua, disparando, especialmente em seus processos, uma acidez única, a qual abalroa os mais indefesos. Tão é verdade que Annalise precisou de um convite da casa noturna de sua cliente para sair do próprio casulo e encontrar uma desculpa (e um vestido bonito) para voltar a viver o seu maior pecado. Ora, de certa forma, foi a luxúria que desencadeou todos os acontecimentos desde o piloto, então podemos dizer que tal sentimento é o que motiva todo a storyline da série.
O engraçado é perceber que tais motivações unipessoais atingem personagens colaterais, sendo os alunos de Annalise os mais vitimados. Primeiramente é válido ressaltar a questão de Laurel, personagem esta que vive um impasse com Frank. Obviamente eles começaram pelo lado invertido, porém, tal feito tenha sido, provavelmente, o lado bom de tudo. Não sei se descobrir o lado sombrio de Frank é necessariamente bom para a moça, especialmente Laurel que é tão sagaz. Explorar a escuridão mental do auxiliar de Annalise é um campo minado, capaz de explodir a qualquer momento, sobretudo com o caso Lila em aberto.
Michaela, todavia, foi a mais impactada pelas circunstâncias. A revelação de que Ms. Pratt nunca atingiu o seu ponto G foi o ápice do episódio, tanto no quesito cômico, quanto no quesito principal, seja este a motivação. Talvez presumir que a ambição da personagem - bem como sua inocência - estejam interligado com tal feito, seja cediço demais, mas não deixa de ser questionado.
O importante é ressaltar que a vontade da personagem de conquistar terrenos não devastadosrs com Levi se torna perigoso, especialmente quando descobrimos que Levi é nada mais que o verdadeiro Eggs 911. Era óbvio que o personagem estaria interligado com esse plot, especialmente após sua procura repentina por Michaela, mas ver que isso foi desvendado tão cedo demonstra uma característica muito forte do roteiro: a vontade de resolver seus arcos de maneira dinâmica.
Diante disso, analisar a intenção dos roteiristas de deliberar uma rápida conclusão nos proporciona um certo sentimento de alívio. Pois bem, How to Get Away With Murder não é uma série dependente de situações que se prolonguem no tempo, ela precisa de um dinamismo único.
Apesar do caso dos irmãos Hapstall estar sendo trabalhado com cuidado, é perceptível sua conclusão em breve. Creio que a delonga que os envolve seja necessária por envolver a possível tentativa de assassinato à Annalise. Quanto a isso, não temos o que presumir. O todo está sendo manuseado do modo mais misterioso possível, que acaba sendo eficaz. Seguir os métodos da primeira temporada é o trunfo da storyline pois no coloca numa zona de conforto, apesar dos pesares.
Digo isso pois temos toda uma questão externa sendo trabalhada, desde a união repentina entre Nate e Wes, até mesmo a relação entre Asher e Emily Sinclair. Tais feitos acabam sendo trabalhados de maneira cuidadosa, deixando o público na beira do sofá Descobrir o porquê das coisas é o fato gerador de todo o mistério. Por que Asher está comendo na mão de Mrs. Sinclair? Por que Wes está desconfiando de Annalise? Qual a razão de Annalise ter sido atacada na mansão de seus clientes? Será que eles são mais que irmãos adotivos? EU QUERO SABER TUDO!
Temos perguntas a serem respondidas, as quais serão liquidadas em breve. Enquanto isso, devemos analisar as motivações dos personagens, coisa essa que não será fácil. Até lá, observar a relação de lascívia entre Connor e Oliver - esta que só cresce -, além de Asher e Bonnie, será o necessário para nos satisfazer nos momentos de calmaria... Isso é, se não tivermos um twist nessas hsitórias. Eu não duvido nada!

A desenvoltura do litígio foi surpreendente o suficiente para demonstrar o quão perigoso o sentimento de lascívia é. Obviamente Tanya era a culpada pela morte de Dominic, tanto que detalhou de maneira bem ilustrada a sua advogada, contudo, o sentimento libertino foi forte o suficiente para motivar um contra-ataque por parte de Annalise Keating. Suas motivações se deram em decorrência de sua abstinência (aqui, não digo somente sexual, e sim mental), tanto que ela colocou a esposa do de cujus em foco de maneira muito bruta.

O engraçado é perceber que tais motivações unipessoais atingem personagens colaterais, sendo os alunos de Annalise os mais vitimados. Primeiramente é válido ressaltar a questão de Laurel, personagem esta que vive um impasse com Frank. Obviamente eles começaram pelo lado invertido, porém, tal feito tenha sido, provavelmente, o lado bom de tudo. Não sei se descobrir o lado sombrio de Frank é necessariamente bom para a moça, especialmente Laurel que é tão sagaz. Explorar a escuridão mental do auxiliar de Annalise é um campo minado, capaz de explodir a qualquer momento, sobretudo com o caso Lila em aberto.

O importante é ressaltar que a vontade da personagem de conquistar terrenos não devastados

Apesar do caso dos irmãos Hapstall estar sendo trabalhado com cuidado, é perceptível sua conclusão em breve. Creio que a delonga que os envolve seja necessária por envolver a possível tentativa de assassinato à Annalise. Quanto a isso, não temos o que presumir. O todo está sendo manuseado do modo mais misterioso possível, que acaba sendo eficaz. Seguir os métodos da primeira temporada é o trunfo da storyline pois no coloca numa zona de conforto, apesar dos pesares.

Temos perguntas a serem respondidas, as quais serão liquidadas em breve. Enquanto isso, devemos analisar as motivações dos personagens, coisa essa que não será fácil. Até lá, observar a relação de lascívia entre Connor e Oliver - esta que só cresce -, além de Asher e Bonnie, será o necessário para nos satisfazer nos momentos de calmaria... Isso é, se não tivermos um twist nessas hsitórias. Eu não duvido nada!
Você não pode se livrar das minhas notas:
1. Gosto quando a Annalise questiona outro alunos a não ser os Keating Five nas aulas. Hoje foi a oportunidade da Ms. Cohen. É importante ver que os demais não são apenas figurantes, não é?
2. A soundtrack da série merece destaque mais uma vez. Aqui elenco "Awake" do Sante com o J.U.D.G.E., e; "Anxious in Venice" do Superhumanoids.
E vocês, o que acharam do episódio?
E vocês, o que acharam do episódio?