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REVIEW | The Magicians: 1.09 "The Writing Room”

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O lado sombrio no conto de fadas.
CONTÉM SPOILERS!

A cada novo episódio de The Magicians, eu consigo apenas ficar mais e mais alucinada com essa série. Ok, sei que deveria ser o mais imparcial possível e fazer criticas junto com os elogios, mas simplesmente não consigo encontrar motivos para criticar a série. Ainda mais quando ela não só aborda situações pesadíssimas, mas faz isso de forma tão brilhante que é impossível não sofrer ou ficar agoniada junto com os personagens principais. Sem contar que a série está fazendo um ótimo trabalho em pegar passagens dos livros que nem são tão abordadas, e expôr-las de uma maneira que tenham um significado tão maior, que só podemos observar com atenção, ingerindo cada detalhe.

The Magicians, vem mostrando ao longo de seus primeiros nove episódios que apesar de ser uma série de fantasia, a vida não é tão bela assim. Muito pelo contrário, uma vida mágica, pode e com certeza, será muito cruel. Sabemos disso, porque já observamos a série em diversas vezes nos mostrando isso, não importa se é de forma disfarçada ou então mais do que literal. “The Writing Room” trouxe uma nova perspectiva para a série, pois estamos adentrando ao mundo de Fillory, mundo esse que Quentin tem vivenciando desde sua infância. Mas imagine a surpresa de Q. ao descobrir que o conto de fadas que o manteve sã por tantos anos, na verdade poderia ser uma história de terror, com abuso infantil e assassinatos.

Eliza/Jane desde o principio, havia dados as informações das quais Quentin e companhia precisavam para poder solucionar o problema e ir atrás da Besta, bom de forma alguma acredito que eles estejam preparados para enfrenta-lá, mas vamos um passo por vez né, porque a história não é tão simples assim. Penny antes mesmo de conhecer Q. já provava que não gostava do moço, prova disso é que ele pegou o manuscrito do sexto livro de Fillory, e não apenas leu o mesmo como o estragou jogando o livro no lixo. Bom pelo menos as memórias de Penny foram úteis para levar eles ao próximo passo da jornada.

Cada vez que somos presenteados com flashbacks de Jane, em Fillory tenho que dizer que fico mais do que contente, porque é com esses pequenos detalhes que conseguimos descobrir mais sobre esse mundo que é tão importante e tão pouco sabemos, afinal Q. cobiçou esse mundo durante toda a sua vida e sabemos que ele e seus amigos tem que impedir que a Besta tome posse do lugar completamente, mas mais uma vez, essa parte da jornada ainda não chegou, nos deixando apenas na curiosidade. Então ficamos com o que sabemos. Fillory tem dois deuses Ember e Umber, e eles eram responsáveis por permitir que as crianças Chatwin adentrassem o seu mundo, porém quando Martin começa a ser negado de participar das aventuras fantásticas da irmã, Jane tenta encontrar uma forma de burlar a vontade de Ember e Umber e com isso sai atrás de uma criatura mágica que tecnicamente concederia desejos se fosse capturada, com isso Jane consegue uma chave que pode levar seu irmão a Fillory, ok é difícil de acompanhar mais a chave é um botão.

Com a descoberta dessas novidades, Quentin, Alice, Elliot e Penny decidem ir até a casa do escritor dos livros com o intuito de encontrar o botão, que eles sabem que não está na posse da Besta. Primeiro, tenho que dizer que adorei ver Q. sendo mais do que fan boy, feliz em ver todos os aspectos da vida da pessoa que por um lado salvou a sua vida, e principalmente com ele se abrindo um pouco mais para Alice sobre o seu conturbado passado. E lógico que ver Penny implicando com Quentin é sempre algo engraçado de se observar.

Fiquei extremamente feliz pois,“The Writing Room", acabou sendo um tanto quanto informativo, já que pudemos observar em primeira mão como era o passado dos Chatwin, e é aqui que mais uma vez vejo o quanto The Magiciansé ousada. Sabemos muito bem que o que aconteceu com Martin, o abuso que Plover exercia sobre ele é algo que acontece em qualquer lugar do mundo, e não são muitas pessoas que gostam de comentar sobre o assunto, ainda mais por ser algo tão revoltante, quando a pessoa que deveria estar protegendo você é aquela que está lhe fazendo mal. Mas o interessante aqui foi a forma que a série decidiu nos mostrar esse passado de Plover e dos Chatwin.

Eles poderiam ter utilizado inúmeros recursos diferentes, mas fazer com que a casa do escritor fosse amaldiçoada e que assim pudessemos ver exatamente quando e o que estava acontecendo e ainda por cima mostrando os personagens principais sendo afetados pelos acontecimentos, foi um ótimo recurso. Porque assim conseguimos simpatizar ainda mais com as crianças, e vamos lá como não morrer de dó e de ódio de ver a forma que essas crianças foram tratadas e as mortes horríveis que elas tiveram, pelo menos as duas mais novas. Pois acabamos vendo o destino de Jane no episódio passado, sendo assassinada de forma cruelmente pela Besta. E o de Martin ainda não sabemos.

Juro que fiquei pensando em porque eles não colocavam sal e botavam fogo em toda a casa, a la estilo irmãos Winchester, quem sabe assim os espíritos das crianças teriam alguma chance em seguir em frente. Porque ninguém merece passar uma eternidade revivendo sua morte, principalmente crianças indefesas. Após tudo o que eles observaram, eles não só conseguiram recuperar o botão que é uma forma de portal, como também chegaram a conclusão de que Plover é a Besta que ainda está tentando ser poderoso e ter o comando de Fillory, principalmente por causa de todas as coisas que Q. viu sobre fazer mágica, e ter vários dedos e sabe deus o que mais. Vocês concordam com Q. de que Plover é o culpado por tudo o que aconteceu com eles? De que ele é a Besta?

Se em The Strangled Heart eu já tinha achado que o plot da Julia estava melhorando, tenho que dizer que aqui gostei mais um pouco ainda. É interessante ver Julia usando de seus poderes e conhecimento para ajudar outras pessoas, mesmo que essa ajuda possa ter sido um tanto quanto bruta. Agora o que realmente fiquei curiosa foi para saber o que era esse feitiço master ultra complicado, que fez a moça ficar presa dentro de sua própria mente, e o que Julia e o seu mentor pretendem fazer com ele. E não sei porque mas fico meio desconfiada de toda essa coisa zen desse novo instrutor dela, não sei porque, mas sempre estou esperando o pior das pessoas. Mas mesmo assim sou obrigada a concordar que ele está fazendo bem para ela.

Magical notes:

1.: Adorei Elliot fazendo parte da missão deles, afinal quanto mais Elliot melhor.
2.:  Já falei o quanto amo ver Elliot fazendo mágica? Não sei porque. mas a dele parece diferente da do resto, esses raiozinhos de cores, só fazem tudo ser mais encantador ainda.
3.:  Super compreendo toda a revolta da Alice, sobre as pobres crianças.
4.:  Penny por que pelo menos uma vez na vida você não deixa de ser arrogante e escuta o Quentin?! Ele pode ser um tapado 90% das vezes, mas nas outras 10% ele está certo. Mas lógico que não e agora você foi parar sabe deus aonde.
5.:  Acho muito fofo Julia e Quentin tentando se reconciliar, pode ter sido apenas o primeiro passo, mas já é alguma coisa.
6.: Como não amar Julia falando que a lembrança mais feliz que ela tem, é dela e do Quentin e de Fillory, antes ela soubesse um terço da verdade sobre o local e ai sim ela poderia colocar o plano de visualizar como se fosse um dia para lá de verdade.
7.: Entendo que Elliot esteja sofrendo pro ter sido enganado e traído, mas meu deus ele não precisava ter sido tão bruto assim com a Alice.
8.: Alice e Q. estão cada vez mais fofos um com o outro.
9.: Sentindo falta da Margo, e desse passeio a Ibiza que não acaba nunca. 

E vocês o que acharam do episódio? Ansioso para a próxima semana?

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