CONTÉM SPOILERS!
Após longas semanas de hiatus após um cliffhanger, "Glee" retorna com um episódio especial que comemorou as quinhentas performances da série, mostrando que o núcleo de Ohio consegue sempre superar o de New York.

O plot que poderia funcionar, desandou. Entendo que Kurt e Blaine possuem um passado, mas isso tornou-se um pouco saturado. Ver o personagem remoendo isso é de doer. Gosto de Adam, e acho que dali podemos tirar boas coisas. Nunca fui fã de Kurt, apesar de que nesta temporada ele está muito simpático. Quando descobri que "Glee" faria um cover de "Come What May" do filme "Moulin Rouge", logo torci para que fosse um dueto Finchel. Errei. Klaine performou a música e preciso tirar o chapéu. Apesar de eu achar que Blaine está tendo muito foco. Eu realmente espero que essa trama saia do lugar, porque isso e nada é a mesma coisa.
Mas enquanto o núcleo novaiorquino tenta nadar, Ohio já está remando. Achei que o desenrolar da trama de Will e Emma fosse decepcionar, mas não. Começamos o episódio com a abertura fantástica do casal em um sonho de Mr. Schue cantando a música "You're All the World to Me" do filme "Núpcias Reais (Royal Wedding)". Precedendo a logo personalizada de filmes antigos, o casal fez uma ótima performance rodando e rodando a sala. Queria muito ver os bastidores dessa performance.
Bom, enquanto Mr. Schue acha que conseguirá ter Emma de volta vendo filmes antigos, Finn, na tentativa de buscar uma auto-recuperação pelo estrago que acha que fez, pega Artie para Cristo e veste perucas ruivas para tirar informações dos pais de Emma com a desculpa de um clube de ruivos. Foi genial essa tirada pois pudemos ver o lado cômico que "Glee" tinha nos seus primórdios. Emma se encontrava na casa de sua irmã, martirizada, mas logo aceitou recomeçar um relacionamento com Will após o mesmo, sempre com seu Glee Club, cantar sob sua janela a música "In Your Eyes" do filme "Digam O Que Quiserem (Say Anything)". Finalmente pudemos perceber a real dor que Emma passou. Como presumi, a mesma sentia falta do velho Will que lhe dava valor, e não era por menos. Gostei de ver que os dois tentarão reatar um romance, mas agora sem saber em que pé estão, uma vez Finn decidiu criar coragem e contar ao amigo sobre o beijo.
Beijos sempre são problemas, e Marley sabe que possui um e joga tudo na mesa de Kitty, que fez um teatrinho e disse que queria a amizade da moça. Eu realmente pensei que Marley seria burra por deixar Jake descobrir sobre o beijo que Ryder lhe deu por Kitty, mas ela também percebeu que sente algo pelo outro ao imaginá-lo cantando com ela a música "Unchained Melody" de "Ghost".
O ambiente idêntico ao filme foi criado por Jake, mas era Ryder em quem ela também pensava. Pelo menos assim Jake soube por sua boca da retribuição que Marley forneceu ao momento no dia dos namorados. Particularmente, gosto de Jake, mas não vejo uma química imensa entre os dois como vejo quando Ryder está com a garota, mas veremos no que isso dará.

Assim, "Glee" faz um ótimo episódio mostrando uma das melhores coisas que existem: os filmes. Ainda, a série alcançou a marca de quinhentas performances com o cover da música "Shout" do filme "National Lampoon's Animal House (O Clube dos Cafajestes)". Quando ouvi a música anteriormente me decepcionei com a escolha da música que simbolizaria o marco, mas ao ver em todo o contexto do episódio nas vozes de Blaine e Brittany e toda a sequência de soft e louder foi ótima. A série também está de parabéns ao utilizar o clássico "Footloose" do filme de mesmo nome para encerrar o episódio. "Glee" está de parabéns.
P.S.: Sugar sensacional ao querer peformar algo de "O Artista" pois não precisaria cantar, uma vez que é um filme mudo.
P.S.²: Santana chamando Kurt de "O Bebê de Rosemary". Impagável.
E vocês, também são fãs de filmes? Qual performance mais gostaram? E o que acharam do episódio? Espero seus comentários.