Como apelo dos fãs, a CW aprovou a oitava temporada de One Tree Hill, a princípio seria a final season, com 13 episódios apenas confirmados. Mas, para a surpresa da emissora, a série atingiu altos ratings e ganhou full season logo no início da exibição. Muita felicidade pra os fãs, para os atores também e para Mark Schwahn, que poderia dar um final merecido à sua trama que já durava oito anos. É como eu sempre digo, os melhores fãs do mundo são os de OTH, afinal, que outros conseguiram nossa proeza? Renovar sua série preferida por três temporadas além das planejadas? Somos o máximo. E esta season 8 veio como uma homenagem pra nós, trazendo tudo o que a boa essência de OTH tem: Muito drama, pitadas de comédia e muito, mais muito amor. Mas, cuidado: Este post contém muitos spoilers! - Por Camilla Andrieto.
A oitava temporada é a minha favorita neste mar de nove anos de "One Tree Hill". Mesmo amando outras como a nona, a quarta e a sexta, essa season 8 é especial aos meus olhos. Tive de me apegar a ela enquanto estava sendo exibida pois os rumores de uma nova temporada eram cada vez menores. É claro que a ótima notícia de uma finalização veio, mas até ela, esta seria a despedida da minha tão querida série, aquela que me marcou e que se consagrou como minha favorita.
"Dear Lucas, I know I could call you or email you or Skype you or whatever but it feels right about putting pen to paper for us. It seems these days I have so many thoughts in my head that if I don’t get them out I might explode. Anyway I wanted you to know that Tree Hill misses you. The River Court misses you. And I miss you." (Haley James-Scott)
A temporada anterior terminou com um baita cliffhanger que me deixou agoniada por meses. Será que não mais teríamos Quinn e Clay em Tree Hill? Será que um deles ficaria viúvo antes de terem de fato casado? Muitas perguntas e poucas respostas no início, afinal, a season 8 começa mostrando pra nós o quão felizes e desligados do mundo estão o casal Clinn. Na praia, curtindo um ao outro e alheios às novidades que rolavam pela cidade. Descobrimos, junto com Haley que o casal estava ainda caído na casa da praia, perdendo sangue até dizer chega desde que a Psycho Katie atirou neles.
E é aí que começa a correria de levá-los para o hospital, a agonia de não saber se eles iriam sobreviver. Imaginem a dor de Haley, que mal perdeu a mãe, descobriu a gravidez e já ter a irmã e o quase cunhado/ melhor amigo do marido num estado de saúde gravíssimo? E Clay e Quinn ficam vagando pelo hospital naquelas experiências extra corpóreas que tanto vemos em filmes. Mas Quinn se recupera bem mais rápido e acorda de seu "sonho" perfeito com Clay e aí é agonia dupla na família James, porque Quinn sofre como ninguém.
Mas a trama envolvendo o casal Clinn não se encerra aí. Clay sofre nos primeiros meses de sua recuperação e começa a se sentir inútil, já em Quinn surge um desejo súbito de vingança e ela vai atrás da Psycho Katie e é isso que traz a louca mais uma vez a Tree Hill. Só que dessa vez, ela já está tão pirada que acha mesmo que é Sara e quer se jogar do píer se Clay não ficar com ela. Ele engana a moça para a polícia levá-la e tudo se resolve. Fim da história de uma das piores psicopatas da cidade,rs. E só pra constar, Clinn vai muito bem, obrigada.
Nessa temporada vemos muito mais do "bromance" de Clay e Nathan. Começando pela história do transplante, e graças à rehab de Clay, Nate assume os negócios como agente. E ele fez um senhor sucesso. O fato é: As costas de Nate estão piores e uma hora ou outra ele teria de parar de jogar. Então, a decisão de parar cedo para poupar um problema futuro foi tomada, e o mais bacana nisso tudo é que ele pediu a opinião de Haley e Jamie pra isso. É muita fofura pra uma família só. Imaginem a dificuldade de largar seu sonho de criança: Estar na NBA era tudo o que Nate sonhou, e ele somente aproveitou um pouco disso.
Agora um novo sonho começa pra Nathan Scott. Para oficializar sua nova profissão ele precisa de um diploma universitário, o que se torna um problema, já que todos sabemos que ele não completou sua graduação. É a partir daí que começa o novo desafio: Voltar a ter aulas para cumprir os créditos finais e conhecemos o insuportável Professor August Kellerman. Velho chato, ranzinza e com complexo de superioridade, Professor Kellerman me irritou por criar um enorme preconceito sobre a figura de Nate. Mas como Nathan sempre consegue mudar a opinião dos outros sobre ele - foi assim com Haley e Luke, por exemplo - no final da temporada, Kellerman respeita e admira Nate. Ponto positivo do professor? Seu cachorro que anda de skate, Dogust. Uma graça!
Haley, que teve a vida sobrecarregada de drama na temporada passada, no oitavo ano da série acabou levando uma vida mais descansada. Sim, Haley lidou com dramas, mas nenhum deles era dela - thanks god! -. Ela retoma o trabalho na Red Bedroom, acompanhada de Mia, que veio dar aquele suporte pra sua "casa" quando Hales precisou lidar com a situação de Quinn. Como promessa pela melhora da irmã, Hales se voluntaria no Centro de Crises, atendendo pessoas com problemas. E no início, eram ligações praticamente inúteis, até que conhecemos Erin, que vem a ser um novo contrato pra RB. Talentosíssima essa irlandesa, só pra constar.
O quanto a tristeza de Haley me afetou na temporada passada, a season 8 veio relembrar o porquê de eu amá-la tanto. Esposa dedicada ao seu perfeito marido; mãe mais linda do mundo lidando com sua gravidez de Lydia e os problemas infanto-juvenis de Jamie, como o uso de aparelhos por exemplo; sua reafirmação de amizade com Luke, através das cartas que escrevia pro melhor amigo - o que eu achei super bacana, porque era uma forma de não deixar o casal Leyton morrer na série, mesmo ausente -, sua funcionalidade como amiga, afinal, o que seria de Brooke sem sua nova melhor amiga/ madrinha de casamento/ comadre nesses tempos de dificuldade? Enfim, relembrar as ótimas qualidades de Haley foi uma grande tacada e vê-la feliz com seu novo membro da família foi como se eu pertencesse à família Scott. Este é Mark Schwahn nos fazendo sentir realmente em casa.
Comentei que Mia voltou pra Tree Hill. E o retorno dela causa alguns problemas para o casal Alex e Chase. Sim, eles são um casal agora. Até me acostumar a ver Alex e Chase juntos, me sentia traída porque adorava o rapaz com Mia, mas conforme o tempo foi passando, fui torcendo pela Alex cada vez mais, mesmo quando ela saiu da cidade para gravar um novo filme sem ter falado nada pra ele. O tempo de Mia tinha passado, mas essa mudança de Alex, foi um passo importante na relação de Chase com a cantora. Tanto que no casamento de Brulian, é com ela que ele dá os amassos na limousine. Mas depois de um tempo, Alex consegue ter Chase de volta. Mais uma vez ela pisa na bola com ele, mas - surpreendentemente - é Mia quem aconselha Chase a dar uma nova chance ao amor por Alex. E mesmo com Chase na Aeronáutica, o final dos dois é simplesmente lindo com aquele comprometimento. No fim, é impossível não torcer por eles.
E Chase era um personagem que eu já gostava na season 5 e foi melhorando com o tempo. De Clean Teen a bartender/ gerente de bar da Tric. De namorado de B. Davis a garanhão disputado por Mia Catalano e Alex Dupré. Sempre sendo um cara legal, Chase assumiu seu papel de bom moço quando entrou no programa de irmãos mais velhos e "adotou" o meninocapeta Chuck Skolnick como little bro. O garoto de insuportável passou a aturável em pouco tempo, tudo graças à presença de Chase na sua vida.
O bacana de OTH é que mesmo os personagens secundários também mexem com a gente e tem uma importância significativa na história geral, eles não estão ali pra preencher lacunas. É o caso de Millicent e Mouth, que estavam separados desde o problema de Millie com o trabalho de modelo/ vício nas drogas. Nesta temporada, eles voltam a se relacionar e as coisas ficam estranhas porque demora até eles reatarem o namoro em si. Millie errou muito com o fofo do Mouth, mas se em todos os relacionamentos tem alguém pisando na bola, por que o deles seria diferente? E a verdadeira essência da vida está no perdão. Não guardar ressentimento ou mágoas passadas é a cura pra uma liberdade de espírito. E ainda bem que Mouth soube lidar com isso e os dois voltaram a ficar juntos.
Mouth sempre foi um dos meus personagens mais queridos. Torci por ele e com ele. Sofri também. E, infelizmente, essa season 8 também não foi fácil pro nosso bocão. Ainda por causa da história do golpe da Renee, ele está desempregado. Topando tudo por dinheiro, ele aceita o trampo de faz-tudo na Tric, e com isso temos uma grande aproximação entre ele e Chase, o que achei bem bacana, já que o companheiro de todas as horas, Skills, não estava tão presente por ali em Tree Hill. Mouth merece tudo de bom, e sua luta por fora continua com seu podcast online comentando aquilo que ele ama: Esporte. E esse plot me lembrou o quanto era legal tê-lo narrando os jogos dos Ravens nas temporadas pré-jump. Mas como a felicidade chega para todos, Mouth consegue seu emprego na tv, juntamente com Millie para apresentar o "Mouth & Millie in the Morning".
Foi proposital eu ter deixado pra comentar sobre o casal Brulian no fim. Como o Rodolpho disse no especial da season 7, Brooke ficou meio esquecida na temporada passada, ou melhor, no início dela. Em compensação, a season 8 foi a temporada dela. Tudo o que ela sempre quis conseguiu nesse oitavo ano.
Talvez seja por isso que elegi esta como minha temporada favorita. O fato de sempre ter torcido pela Brooke e vê-la conseguindo realizar seus sonhos era como se também eu tivesse realizando os meus.
Mas é claro que pra felicidade vir, antes vem o sofrimento, e o início da temporada não é lá muito favorável pra B. Davis. Graças a uma fraude chefiada por sua não tão querida mãe, Victoria com a cobertura de Millie, a Clothes Over Bros se vê obrigada a fechar as portas. Aquilo foi um golpe no meu coração. Só de pensar que nós estávamos lá quando Brooke fez sua primeira venda online e acompanhamos o crescimento da linha de roupas mais fashion da tv, ver aquilo indo por água abaixo foi uma das coisas mais tristes que presenciei - se é que vocês me entendem -. O caso se resolve com a falência da COB, a prisão de Victoria e uma raiva quase que eterna de B. para com a bitch mãe. Brooke prova que tem bom coração e cobre o prejuízo dos investidores com sua fortuna pessoal. Quem iria imaginar que a menina mimada da season 1 se mostraria tão bondosa e humilde nesse momento?
O problema é que isso atrapalha os planos de um super-hiper-mega-ultra rico casamento que ela havia planejado. Mas como uma surpresa, sua sogra Sylvia se mostra melhor do que aparenta e banca o casamento dos sonhos pro casal Brulian. No início, ela e Sylvia não se dão muito bem, mas acabam se resolvendo. E aliás, é graças à mãe de Julian que Victoria se reconcilia com Brooke. Pontos pra drunk Sylvia!
O casamento Brulian foi a coisa mais linda da vida! Eu chorei em absolutamente todos os momentos. Do flashback dos dois ao discurso dos padrinhos Haley e Jamie. Por isso, tenho este episódio como o ápice da temporada. Aliás, a dobradinha com o anterior, da despedida de solteira de Brooke no maior estilo "Se beber, não case" foi genial e não poderia funcionar melhor. Só fiquei triste porque apesar dos pesares, tinha a esperança do casal Leyton fazer uma participação especial neste dia, mas tudo bem.
O drama do casal começa no pós-casamento quando Brooke quer ter um filho e não consegue. A tristeza e depressão é quase sem fim. Mas vem a ideia de adotar e conhecemos Chloe, uma grávida que não teria condições de criar seu bebê e deixaria-o com Brulian. Tudo vai muito bem, só que quando o baby nasce, Chloe desiste da ideia e quer cuidar de seu bebê. E incrível como Mark quer sempre colocar a gente em contraposição nos grandes plots, já que no mesmo dia que isso acontece, Haley dá a luz a Lydia.
E enquanto isso, Julian está produzindo seu novo documentário "What comes next", unindo todos os plots sobre os planos do futuro: Nathan deixando de ser jogador, Clay se recuperando do trauma da psycho Katie, Brooke com a falência da COB, Mouth almejando um novo emprego. Foi tudo tão perfeito pra ir se encaixando. Mais palmas pra Mark Schwahn, por favor!
Mas tudo isso acaba quando Brooke descobre que está grávida - e ainda dizem que milagres não existem - só porque estava prestes a se mudar para NY. Lindo o momento em que ela conta pra Julian e a felicidade contida nos olhos de Sophia Bush mereciam um Emmy. Aliás, a série mereceu vários Emmys, mas essa maldita premiação achava que OTH era teen demais pra isso. Enfim, na season finale com um aperto no coração porque Brooke tinha uma gravidez de risco e tem um pequeno acidente, conhecemos os gêmeos lindos do mundo: Davis e Jude. E com isso a felicidade é completa.
Seria um ótimo final, mas graças aos fãs lindos e maravilhosos que essa perfeição de série tem, conseguimos mais uma temporada, uma finalização oficial e pudemos aproveitar um pouco mais dos nossos queridos.
O que eu sempre gostei em OTH foi o dom da comédia em algumas circunstâncias. Pensem só: É perfeito ter uma série de drama - e põe um drama pesado - mas que não vive só dele.
Resgato aqui momentos como Chuckmoleque infernal batendo em deus e o mundo e recebendo uma pancada de Nathan como vingança; O peru de Thanksgiving de Brooke que foi apagado com o extintor por Sylvia; As fantasias do Halloween; A aproximação entre Julian e Jamie que nos resultou em bons momentos infantis do rapaz, inclusive quando Jamie ensina-o a jogar baseball; Skills - aliás, sempre ele pra me fazer rir - louco de amores pela Sylvia e também a sua história com o peru vivo de Thanksgiving; Quinn e seu amor pelas toaster pastry; a despedida épica de solteira de Brooke; o chá de bebê de Haley; dentre outros.
E como não poderia deixar de comentar sobre a melhor soundtrack da história das séries, a season 8 não é diferente das suas predecessoras. Recheada de boa música e muitos artistas fazendo performance ao longo da temporada, fomos embalados por Good Life do OneRepublic, Marry Me do Train, Factory do Band of Horses, L.O.V.E. da VV Brown, Gold Guns Girls do Metric, Never Gonna Give Up do The Black Keys, Low do Flo-Rida ft. T-Pain, The Girl do City and Colour, Kiss and Quick, Last Friday Night da Katy Perry, Rolling In The Deep da Adele; e músicas de artistas que fizeram da temporada mais bacana como If Tonight Is My Last da Laura Izibor (a Erin), Heart in Chains da Kate Voegele (a Mia), Whiskey da Jana Kramer (a Alex), e tivemos até músicas da banda da Bethany Joy Galeotti, Everly, como Stars.
Além disso, a season 8 teve sua abertura de forma diferente: A cada episódio, era uma nova banda ou artista que cantava o tema de abertura. Nessa brincadeira, tivemos até o vocalista do Fall Out Boy cantando I Don't Want To Be e até o Wakey! Wakey!, a banda do Grubbs da season 7 fazendo uma versão do nossa tema de abertura. Genial essa história!
Coisas que valem a pena ser lembradas: A amizade entre Alex e Quinn; a aproximação entre Alex e Brooke; a presença de Lauren na temporada; Dan Scott quase ausente na temporada, pra minha tristeza; Julian salvando Brooke na ponte; Julian, Nathan e Clay dando um jeito em Ian Kellerman, o filho do professor, que foi o culpado pelo acidente na ponte; as fantasias no Halloween; O pai de Julian dançando valsa com Brooke no casamento; As brigas de Mia e Alex; Skills pagando mico no casamento de Brulian; Clay sendo ultra romântico no Valentine's Day; Chase assumindo um filho de Alex, mesmo que não fosse dela mesmo; Julian comprando a antiga casa de Brooke para ser seu novo lar; e claro, Naley sendo essencialmente Naley - porque quem não ama Naley só pode ter problemas -.
Quinn: Come with me please can’t you just come back with me
Clay: Hey listen to me I can’t explain it but this is what we have to do you just have to trust me
Quinn: Then promise me I’ll do whatever you say just promise you’ll come back to me and you’ll live a long healthy amazing life
Clay: I’m going to live a long healthy amazing life with you till kingdom come I promise now open your eyes.
Quinn: Till kingdom come I love you
Clay: Now open your eyes.
Clay: Til kingdom come.
Clay continua no outro plano e agora conhece Will, sobre quem não sabemos muita coisa. E os médicos contam para a família James-Scott que Clay precisa de um transplante de rim, caso contrário não sobreviverá. Nathan decide fazer o teste de compatibilidade e estava realmente disposto a doar o seu e salvar a vida do amigo, mesmo que isso acabasse com sua carreira, mas ele acaba não sendo compatível. E por fim, Will morre e seu rim vai para Clay, fazendo-o ficar fora de risco.Mas a trama envolvendo o casal Clinn não se encerra aí. Clay sofre nos primeiros meses de sua recuperação e começa a se sentir inútil, já em Quinn surge um desejo súbito de vingança e ela vai atrás da Psycho Katie e é isso que traz a louca mais uma vez a Tree Hill. Só que dessa vez, ela já está tão pirada que acha mesmo que é Sara e quer se jogar do píer se Clay não ficar com ela. Ele engana a moça para a polícia levá-la e tudo se resolve. Fim da história de uma das piores psicopatas da cidade,
Nessa temporada vemos muito mais do "bromance" de Clay e Nathan. Começando pela história do transplante, e graças à rehab de Clay, Nate assume os negócios como agente. E ele fez um senhor sucesso. O fato é: As costas de Nate estão piores e uma hora ou outra ele teria de parar de jogar. Então, a decisão de parar cedo para poupar um problema futuro foi tomada, e o mais bacana nisso tudo é que ele pediu a opinião de Haley e Jamie pra isso. É muita fofura pra uma família só. Imaginem a dificuldade de largar seu sonho de criança: Estar na NBA era tudo o que Nate sonhou, e ele somente aproveitou um pouco disso.
"It's like a dream.This night.The way you look and the way you are. My life. Tomorrow I leave for my job in the NBA. I leave this house that I own, my miracle of a son, my wife who is so far out of my league, I hope she never figures it out...Yeah, I want a daughter just like you. I want to look into her eyes and feel my heart break because she reminds me so much of her beautiful, kind, strong mother." (Nathan Scott)
Agora um novo sonho começa pra Nathan Scott. Para oficializar sua nova profissão ele precisa de um diploma universitário, o que se torna um problema, já que todos sabemos que ele não completou sua graduação. É a partir daí que começa o novo desafio: Voltar a ter aulas para cumprir os créditos finais e conhecemos o insuportável Professor August Kellerman. Velho chato, ranzinza e com complexo de superioridade, Professor Kellerman me irritou por criar um enorme preconceito sobre a figura de Nate. Mas como Nathan sempre consegue mudar a opinião dos outros sobre ele - foi assim com Haley e Luke, por exemplo - no final da temporada, Kellerman respeita e admira Nate. Ponto positivo do professor? Seu cachorro que anda de skate, Dogust. Uma graça!
Haley, que teve a vida sobrecarregada de drama na temporada passada, no oitavo ano da série acabou levando uma vida mais descansada. Sim, Haley lidou com dramas, mas nenhum deles era dela - thanks god! -. Ela retoma o trabalho na Red Bedroom, acompanhada de Mia, que veio dar aquele suporte pra sua "casa" quando Hales precisou lidar com a situação de Quinn. Como promessa pela melhora da irmã, Hales se voluntaria no Centro de Crises, atendendo pessoas com problemas. E no início, eram ligações praticamente inúteis, até que conhecemos Erin, que vem a ser um novo contrato pra RB. Talentosíssima essa irlandesa, só pra constar.
O quanto a tristeza de Haley me afetou na temporada passada, a season 8 veio relembrar o porquê de eu amá-la tanto. Esposa dedicada ao seu perfeito marido; mãe mais linda do mundo lidando com sua gravidez de Lydia e os problemas infanto-juvenis de Jamie, como o uso de aparelhos por exemplo; sua reafirmação de amizade com Luke, através das cartas que escrevia pro melhor amigo - o que eu achei super bacana, porque era uma forma de não deixar o casal Leyton morrer na série, mesmo ausente -, sua funcionalidade como amiga, afinal, o que seria de Brooke sem sua nova melhor amiga/ madrinha de casamento/ comadre nesses tempos de dificuldade? Enfim, relembrar as ótimas qualidades de Haley foi uma grande tacada e vê-la feliz com seu novo membro da família foi como se eu pertencesse à família Scott. Este é Mark Schwahn nos fazendo sentir realmente em casa.
Comentei que Mia voltou pra Tree Hill. E o retorno dela causa alguns problemas para o casal Alex e Chase. Sim, eles são um casal agora. Até me acostumar a ver Alex e Chase juntos, me sentia traída porque adorava o rapaz com Mia, mas conforme o tempo foi passando, fui torcendo pela Alex cada vez mais, mesmo quando ela saiu da cidade para gravar um novo filme sem ter falado nada pra ele. O tempo de Mia tinha passado, mas essa mudança de Alex, foi um passo importante na relação de Chase com a cantora. Tanto que no casamento de Brulian, é com ela que ele dá os amassos na limousine. Mas depois de um tempo, Alex consegue ter Chase de volta. Mais uma vez ela pisa na bola com ele, mas - surpreendentemente - é Mia quem aconselha Chase a dar uma nova chance ao amor por Alex. E mesmo com Chase na Aeronáutica, o final dos dois é simplesmente lindo com aquele comprometimento. No fim, é impossível não torcer por eles.
Alex: Let's make it a dare.
Chase: Okay. Loser plays the next hole in their underwear.
Alex: Yeah, like I'm wearing any underwear.
E Chase era um personagem que eu já gostava na season 5 e foi melhorando com o tempo. De Clean Teen a bartender/ gerente de bar da Tric. De namorado de B. Davis a garanhão disputado por Mia Catalano e Alex Dupré. Sempre sendo um cara legal, Chase assumiu seu papel de bom moço quando entrou no programa de irmãos mais velhos e "adotou" o menino
O bacana de OTH é que mesmo os personagens secundários também mexem com a gente e tem uma importância significativa na história geral, eles não estão ali pra preencher lacunas. É o caso de Millicent e Mouth, que estavam separados desde o problema de Millie com o trabalho de modelo/ vício nas drogas. Nesta temporada, eles voltam a se relacionar e as coisas ficam estranhas porque demora até eles reatarem o namoro em si. Millie errou muito com o fofo do Mouth, mas se em todos os relacionamentos tem alguém pisando na bola, por que o deles seria diferente? E a verdadeira essência da vida está no perdão. Não guardar ressentimento ou mágoas passadas é a cura pra uma liberdade de espírito. E ainda bem que Mouth soube lidar com isso e os dois voltaram a ficar juntos.
Mouth sempre foi um dos meus personagens mais queridos. Torci por ele e com ele. Sofri também. E, infelizmente, essa season 8 também não foi fácil pro nosso bocão. Ainda por causa da história do golpe da Renee, ele está desempregado. Topando tudo por dinheiro, ele aceita o trampo de faz-tudo na Tric, e com isso temos uma grande aproximação entre ele e Chase, o que achei bem bacana, já que o companheiro de todas as horas, Skills, não estava tão presente por ali em Tree Hill. Mouth merece tudo de bom, e sua luta por fora continua com seu podcast online comentando aquilo que ele ama: Esporte. E esse plot me lembrou o quanto era legal tê-lo narrando os jogos dos Ravens nas temporadas pré-jump. Mas como a felicidade chega para todos, Mouth consegue seu emprego na tv, juntamente com Millie para apresentar o "Mouth & Millie in the Morning".
Foi proposital eu ter deixado pra comentar sobre o casal Brulian no fim. Como o Rodolpho disse no especial da season 7, Brooke ficou meio esquecida na temporada passada, ou melhor, no início dela. Em compensação, a season 8 foi a temporada dela. Tudo o que ela sempre quis conseguiu nesse oitavo ano.
Talvez seja por isso que elegi esta como minha temporada favorita. O fato de sempre ter torcido pela Brooke e vê-la conseguindo realizar seus sonhos era como se também eu tivesse realizando os meus.
Julian: "Life is not measured by the number of breaths we take, but by the moments that take our breath away."
Brooke: Did you seriously just quote "hitch"?
Julian: Yeah, because it's a really great quote. Life is about breathtaking moments like this. Let's take the plunge
Mas é claro que pra felicidade vir, antes vem o sofrimento, e o início da temporada não é lá muito favorável pra B. Davis. Graças a uma fraude chefiada por sua não tão querida mãe, Victoria com a cobertura de Millie, a Clothes Over Bros se vê obrigada a fechar as portas. Aquilo foi um golpe no meu coração. Só de pensar que nós estávamos lá quando Brooke fez sua primeira venda online e acompanhamos o crescimento da linha de roupas mais fashion da tv, ver aquilo indo por água abaixo foi uma das coisas mais tristes que presenciei - se é que vocês me entendem -. O caso se resolve com a falência da COB, a prisão de Victoria e uma raiva quase que eterna de B. para com a bitch mãe. Brooke prova que tem bom coração e cobre o prejuízo dos investidores com sua fortuna pessoal. Quem iria imaginar que a menina mimada da season 1 se mostraria tão bondosa e humilde nesse momento?

O casamento Brulian foi a coisa mais linda da vida! Eu chorei em absolutamente todos os momentos. Do flashback dos dois ao discurso dos padrinhos Haley e Jamie. Por isso, tenho este episódio como o ápice da temporada. Aliás, a dobradinha com o anterior, da despedida de solteira de Brooke no maior estilo "Se beber, não case" foi genial e não poderia funcionar melhor. Só fiquei triste porque apesar dos pesares, tinha a esperança do casal Leyton fazer uma participação especial neste dia, mas tudo bem.
O drama do casal começa no pós-casamento quando Brooke quer ter um filho e não consegue. A tristeza e depressão é quase sem fim. Mas vem a ideia de adotar e conhecemos Chloe, uma grávida que não teria condições de criar seu bebê e deixaria-o com Brulian. Tudo vai muito bem, só que quando o baby nasce, Chloe desiste da ideia e quer cuidar de seu bebê. E incrível como Mark quer sempre colocar a gente em contraposição nos grandes plots, já que no mesmo dia que isso acontece, Haley dá a luz a Lydia.
E enquanto isso, Julian está produzindo seu novo documentário "What comes next", unindo todos os plots sobre os planos do futuro: Nathan deixando de ser jogador, Clay se recuperando do trauma da psycho Katie, Brooke com a falência da COB, Mouth almejando um novo emprego. Foi tudo tão perfeito pra ir se encaixando. Mais palmas pra Mark Schwahn, por favor!
Mas tudo isso acaba quando Brooke descobre que está grávida - e ainda dizem que milagres não existem - só porque estava prestes a se mudar para NY. Lindo o momento em que ela conta pra Julian e a felicidade contida nos olhos de Sophia Bush mereciam um Emmy. Aliás, a série mereceu vários Emmys, mas essa maldita premiação achava que OTH era teen demais pra isso. Enfim, na season finale com um aperto no coração porque Brooke tinha uma gravidez de risco e tem um pequeno acidente, conhecemos os gêmeos lindos do mundo: Davis e Jude. E com isso a felicidade é completa.
Por fim, tivemos a união de nossos personagens queridos para salvarem a Rivercourt, que iria virar um condomínio. Gente, derrubar a quadra é quase como derrubar um patrimônio histórico: Tá erradíssimo! rs. Foi bacana esse plot porque pudemos lembrar de tantas coisas boas que ali nos aconteceram. E, graças ao Professor August Kellerman - quem diria? - Jamie encontrou a solução para salvar a nossa tão querida Rivercourt.
"I was born and raised, in a magic time...In a magic town...Among magicians. Most everybody else didn't realize we lived in a web of magic. But I knew it all along." (Jamie Scott)
Seria um ótimo final, mas graças aos fãs lindos e maravilhosos que essa perfeição de série tem, conseguimos mais uma temporada, uma finalização oficial e pudemos aproveitar um pouco mais dos nossos queridos.

Resgato aqui momentos como Chuck
E como não poderia deixar de comentar sobre a melhor soundtrack da história das séries, a season 8 não é diferente das suas predecessoras. Recheada de boa música e muitos artistas fazendo performance ao longo da temporada, fomos embalados por Good Life do OneRepublic, Marry Me do Train, Factory do Band of Horses, L.O.V.E. da VV Brown, Gold Guns Girls do Metric, Never Gonna Give Up do The Black Keys, Low do Flo-Rida ft. T-Pain, The Girl do City and Colour, Kiss and Quick, Last Friday Night da Katy Perry, Rolling In The Deep da Adele; e músicas de artistas que fizeram da temporada mais bacana como If Tonight Is My Last da Laura Izibor (a Erin), Heart in Chains da Kate Voegele (a Mia), Whiskey da Jana Kramer (a Alex), e tivemos até músicas da banda da Bethany Joy Galeotti, Everly, como Stars.
Além disso, a season 8 teve sua abertura de forma diferente: A cada episódio, era uma nova banda ou artista que cantava o tema de abertura. Nessa brincadeira, tivemos até o vocalista do Fall Out Boy cantando I Don't Want To Be e até o Wakey! Wakey!, a banda do Grubbs da season 7 fazendo uma versão do nossa tema de abertura. Genial essa história!
Coisas que valem a pena ser lembradas: A amizade entre Alex e Quinn; a aproximação entre Alex e Brooke; a presença de Lauren na temporada; Dan Scott quase ausente na temporada, pra minha tristeza; Julian salvando Brooke na ponte; Julian, Nathan e Clay dando um jeito em Ian Kellerman, o filho do professor, que foi o culpado pelo acidente na ponte; as fantasias no Halloween; O pai de Julian dançando valsa com Brooke no casamento; As brigas de Mia e Alex; Skills pagando mico no casamento de Brulian; Clay sendo ultra romântico no Valentine's Day; Chase assumindo um filho de Alex, mesmo que não fosse dela mesmo; Julian comprando a antiga casa de Brooke para ser seu novo lar; e claro, Naley sendo essencialmente Naley - porque quem não ama Naley só pode ter problemas -.
TOP EPISÓDIOS:
8.08 "Mouthful of Diamonds"
8.09 "Between Raising Hell and Amazing Grace"
8.11 "Darkness on the Edge of Town"
8.12 "The Drinks We Drank Last Night"
8.13 "The Other Half Of Me"
8.21 "Flightless Bird, American Mouth"
8.22 "This Is My House, This Is My Home"
P.S.: Aproveitem para curtir no Facebook a página do Frases De One Tree Hill e relembrar vários momentos queridos de nossa série.
Quais foram os momentos que mais marcaram a season 8 pra vocês? Em que cenas choraram? Quais as suas músicas preferidas da temporada? Compartilhe conosco sua opinião! E até a próxima semana com o final do nosso especial.