Quantcast
Channel: The Series Factor
Viewing all 3203 articles
Browse latest View live

REVIEW | Parenthood: 6.08 "Aaron Brownstein Must Be Stopped"

$
0
0

Quando os limites são cruzados.
CONTÉM SPOILERS!

Kristina, querida, quando você abriu uma escola SEM qualificação alguma ou experiência na área da educação, já foi difícil engolir. Quando você abriu a escola sem muitos problemas e fez tudo funcionar facilmente, sem que um único professor seja visto por lá, começou a ficar feio. Mas a situação do Max com a Dylan é demais. Cruzou o limite do aceitável.


A gente sabe que é difícil separar o ser mãe do ser diretora, principalmente quando o Max tem pela primeira vez sentimentos por uma garota. É difícil ver seu filho sendo rejeitado sem poder fazer nada, e deve ser difícil ver que ele não consegue entender o que se passa na cabeça – e no coração – dos outros. A gente entende.


Mas a Dylan é estudante também; bem como o menino que ela gosta, o Aaron Brownstein; bem como todos os outros alunos da escola que presenciaram os surtos do Max enquanto ele tentava conquistar a Dylan. Permitir que o Max distribuísse panfletos detalhando por que o Aaron deveria ser expulso e permitir que o Max incitasse uma briga com ele deveria ser mais do que motivo pra uma expulsão. Não responsabilizar o Max por seu comportamento inadequado não é legal. Não proteger a Dylan não é legal. Deixar as coisas fora de controle a ponto de o Max sair correndo rua a fora não é legal. Dizer pro Max que ele foi corajoso NÃO É LEGAL. Ele praticamente assediou a Dylan e ninguém falou NADA.


Se fosse o contrário, e o Max tivesse sido assediado por uma menina com Aspergers, tenho certeza que a situação seria diferente. Todo mundo já viu o que a Kristina é capaz de fazer por seus filhos, então ela, mais que todos nós, deveria entender a situação. Sentir a dor do Max é importante, mas mais importante é ensinar a ele por que seu comportamento está errado e é inaceitável. Como mãe e diretora, são papéis dela fazer isso, bem como do Adam em casa. Ensinar a ele coisas que ele não entende pra que ele compreenda melhor as situações quando precisar enfrenta-las é o mínimo.


O correto era a Kristina e o Adam contratarem uma boa equipe com experiência na educação de crianças – e de crianças especiais. O correto era que eles fizessem cursos na área antes de abrir uma escola.


A combinação de personagens e histórias não foi muito boa, tornando esse um dos episódios mais chatos da temporada. A relação do Hank e da Ruby, mesmo que bem atuada, não é interessante e relevante pra série. Só é interessante se a Sarah faz parte da história.



A história do Crosby e o foco em seus medos de não conseguir prover pra família, junto às preocupações do Drew em se formar em algo que lhe faça ter uma vida financeiramente estável depois da faculdade, são um bom choque de realidade na série. Mostram que, da mesma forma que os Bravermans sofrem com problemas familiares, problemas de saúde e problemas nos relacionamentos, dinheiro também é um problema. Quando a Jasmine começa a trabalhar pra ajudar a pagar as contas, parece que isso fere os sentimentos do Crosby, porque ele não pode ser um “homem”. Tudo acaba se tornando algo maior. Não é mais sobre o orgulho dele e sim sobre a estabilidade da família. 


Audiência: conseguiu 1.0 de rating, 3,61 milhões de espectadores e 3% no share. Caiu um décimo em relação a semana anterior.

E você, o que achou do episódio?

REVIEW | Homeland: 4.10 "13 Hours in Islamabad"

$
0
0

Homeland em seu melhor.
Contémspoilers!

Homeland era tão emocionante na primeira temporada porque conseguia conciliar perfeitamente a guerra ao terror e o desenvolvimento da vida pessoal das personagens. O jogo de gato-e-rato entre a Carrie e o Brody funcionou tanto como uma história como uma alegoria (dando um sentido além do literal pras ações), mas tudo isso parou depois de Q&A (2x05). Era sobre a emoção da caça da Carrie e as ramificações do subterfúgio do Brody, então, uma vez que esses elementos se foram, Homeland parou de ser uma série genial em seu suspense e num jogo cerebral ao mesmo tempo.


Na terceira temporada, só em Big Man in Tehran (3x11) a série conseguiu isso. Já a quarta temporada vem trazendo Homeland de volta ao seu eixo, e mesmo que demorou pra se chegar lá, “13 Hours in Islamabad” é o auge da série pós-Brody.


Não tem como pensar em um ataque terrorista e fazer isso parecer real. Da mesma forma que em Broken Hearts (2x10), não parecia ser um plot da vida real, matar o vice-presidente colocando um vírus remotamente no marca-passo dele; não parece ser algo da vida real explodir as torres do World Trade Center com duas aeronaves.


“13 Hours in Islamabad”, assim como “Broken Hearts”, foi um episódio extremamente plausível pra televisão que pareceu excessivo e manipulado porque um ataque terrorista é realmente a pior coisa que pode acontecer.


Mesmo parecendo que deveriam ter matado o Haqqani, já que ele invadiu a embaixada graças ao Dennis que contou tudo pra Tasneem, são assim que essas coisas acontecem. Não dá pra prever com muita certeza o que acontece num ataque terrorista.


O lado bom de um ataque à embaixada americana, de um ponto de vista da trama, é que isso dá ao episódio o suspense necessário pra fazer um ótimo episódio. Um ataque não tem como ser calmo. Tem de ter granadas, muito tiro, mortes chocantes, reféns e escolhas impossíveis. Esse episódio teve tudo isso. E ainda conseguiu fazer com o que o Quinn fosse o fodão da história.


Tem sido uma temporada difícil pro Quinn entre o trauma do ataque à Sandy Bachman, seus problemas de raiva e seus sentimentos conflituosos pela Carrie. Quinn tem procurado uma razão pra viver e ele acha isso em Islamabad. Com a Carrie e o Saul tentando sobreviver aos ataques, o Quinn praticamente teve a primeira metade do episódio inteira pra ele, e ele é capaz de forçar o Haqqani e seus homens a se retirarem, mas só depois que a Farah morreu. RIP Farah.


Eu gostava muito da Farah e desde o começo me apeguei a ela. Ela era querida, apaixonada pelo trabalho e pela vida ocidental. Até tentou e conseguiu melhorar o sotaque dela. Quando o Max tocou no assunto de que a Carrie nunca elogiou a Farah e isso a magoava muito, tudo ficou ainda mais difícil pra Carrie que teve de ligar pro pai da Farah e comunicar a ele a morte da filha.


Quando a Carrie faz a conexão de que o sequestro do Saul fazia parte do plano deles invadirem a embaixada, ela fala isso com toda a carga pessoal que ela leva por não ter previsto o ataque de 11 de setembro, como ela havia mencionado no piloto. Essa Carrie é diferente daquela da primeira temporada. Ela tem confiança e entende que uma hora você caça e na outra é a presa. Ela está mais madura e mais saudável. Mas continua tão eficiente quanto antes em seu trabalho.


A Carrie está inclusive forte o suficiente pra conformar o Lockhart quando ele está a ponto de se bater por ter aberto a porta. Ela sabe o quão difícil é construir uma vida e uma carreira enquanto se tem de fazer decisões terríveis que nunca serão esquecidas e que são impossíveis de ser defendidas.


Observações:

  • Atuações perfeitas de todo mundo. Tive de dizer isso.
  • Nem a promessa de se matar o Dennis consegue cumprir. Queria muito que ele tivesse se enforcado com o próprio cinto.
  • A Tasneem me deixa sem saber o que pensar. Que mulher demoníaca!
  • Sem dúvidas, foi o melhor episódio da temporada e talvez tenha sido o melhor da série, na minha opinião.
O que você achou desse episódio fantástico?

REVIEW | The Affair: 1.08 "8"

$
0
0

Quatro meses depois.
CONTÉM SPOILERS!

Na primeira cena do episódio o Noah está lecionando sobre Romeu e Julieta. É uma aula bem vívida, destilada pela Noah com sua final interpretação do tema em jogo: “Amor puro não se sustenta em um mundo imperfeito”.


Independente se concordo ou não com isso – foi com certeza algo que abriu meus olhos em relação aos episódios – e a série num todo. Se The Affair fala sobre a pureza do amor, o que é considerado puro então? É o amor do Noah pela Helena, o amor da Alison pelo Cole ou o amor do Noah pela Alison? Foi o amor da Alison e do Noah a coisa pura que as circunstâncias imperfeitas não conseguiram sustentar, ou o amor deles foi a imperfeição imposta em suas vidas puras? Quanto mais toco no assunto, parece que menos respostas corretas eu tenho.

  

Esse episódio se introduz quatro meses depois do último, com o Natal chegando e a atmosfera romântica do verão de Montauk totalmente transformada na amargura do inverno. No começo parece que a vida do Noah está nos eixos, até que não está mais: a Helen recusa o presente que ele deu a ela, ambos Martin e Whitney estão em crise, e a terapia que o casal tem frequentado ainda resulta em sessões conturbadas. Enquanto o Noah está pronto pra ser perdoado e seguir em frente, insistindo que a Alison não significou nada e que o affair foi algo pra fazer ele repensar sua vida e não houve amor entre ele e a Alison, a aceitação da Helen anda a passos lentos. A cena em terapia dos dois resulta em uma das melhores cenas que eu vi na tv nos últimos tempos. As mulheres na tv raramente tem a chance de serem honestas sobre os motivos de terem casado com seus maridos, ou por quê se casaram; romance e amor são quase universalmente o aspecto mais relevante. A abordagem da Helen do porquê ela queria casar com o Noah – ele era estável, diferente do pai dela, ele adorava ela, e ele daria a ela uma vida boa e sólida o suficiente para causar inveja alheia. Uma mulher capacitada, bonita e inteligente admitindo que amor foi apenas uma pequena razão pra ela ter escolhido o parceiro? Inimaginável.


A reação do Noah a isso e sua quase subsequente viagem à Montauk – que serviria pra provar sua confiança à beira da tentação é onde as coisas complicam. Noah entende porque a Helen o escolheu – ele é sempre entendido, sério – mas a relação dele com a Helen e seu affair com a Alison estão desordenados com a visão dele de merecimento como homem, e mais importante, como escritor. Noah não está escrevendo agora que está de volta na cidade tentando salvar seu casamento – ou será que é porque ele está longe da Alison e ela é quem inspira ele? A revelação do Bruce de que uma vez ele teve uma Alison e que ele sente que sua decisão de ter ficado com a família ao invés de com ela, tenha afetado sua criatividade, atinge o Noah como um soco. Inevitavelmente, Noah vê a Alison e é sugado pela órbita dela, dando a ela uma carona ao hospital. Mas é a revelação do Bruce que leva o Noah a ir além de uma simples carona. Fica difícil saber no momento se o Noah está gostando dela ou só quer sua criatividade de volta.


Quanto à Alison, o casamento dela está bem melhor. Com a família do Cole se preparando pra vender o rancho e ela tentando engravidar, existe uma naturalidade e afeto no casamento dela que não estava presente no passado; é fácil ver como esse pode ter sido o jeito que a relação do Cole com ela era, antes do Gabriel morrer. Mas apesar desse progresso, ainda existe muita coisa errada: Cole está distraído com os planos de vender o rancho, e quando a avó da Alison fica doente, ela nem se importa em contar isso a ele. O espaço que existia antes ainda existe, com a Alison eventualmente dependendo do Noah pro apoio emocional que ela precisa pra decidir assinar ou não a ordem de não ressuscitar para a avó. Na versão dela, é o Noah que faz a conexão entre a morte do Gabriel e a da avó dela, de uma forma que o Cole não conseguiria. Quando eles estão indo embora, com o Noah dizendo a ela que a ama (e ela devolvendo as três palavras) no que parece uma despedida final, mais do que tudo, parece que a Alison está deixando o conforto de alguém que entende as necessidades emocionais dela e precisa voltar ao seu papel de parceira negligente.


Mas as dúvidas da série continuam ligadas a algo que as perspectivas não podem nos dar: a verdade. Será que o Noah realmente ama a Alison e será que ela disse que o ama também? O Noah acredita que o affair dele foi inteiramente sobre ele e a Alison não significa nada? As respostas estão entre a intenção dos roteiristas e a nossa interpretação. Então não importa se a qualidade de um episódio aumenta ou diminui, continua a ser uma das séries mais distintas da televisão.


Observações:

  • Parece que a rápida passagem de tempo tem a intenção de chegar nos dias da investigação do detetive.
  • O romance do Noah é um best-seller e vai virar um filme. Será que ele se tornou o Bruce Butler que ele sempre quis ser?
  • Noah está tão desesperado pra tentar tornar o filho Martin numa miniatura dele, obrigando o filho a ficar numa escola pública pra receber uma educação “de verdade”, apesar dos problemas que ele está tendo.
  • Não teve cenas do Oscar, mas a Cherry ainda estava lá pra preencher a cota de gente psicótica. Ela é muito passivo-agressiva. Inundar o banheiro pra adiar a venda do rancho?
  • A mudança de roupa da Alison nas duas visões foi drástica dessa vez.
  • Pode importar no futuro: o livro do Noah descreve o The End, mas ele clama nunca ter estado lá; Noah teve uma reserva no The End que foi cancelada tarde da noite; o memorial do Scotty foi adiado por alguma razão, possivelmente uma investigação policial?

Audiência:

Perdeu um pouco em relação ao episódio anterior.  Conseguiu 0.20 de rating e 753 mil viewers.

E você, o que achou do episódio?

REVIEW | Scandal: 4.08 "The Last Supper"

$
0
0

Clientes são muitos, amigos são poucos.
CONTÉM SPOILERS!

O Rowan Pope foi por um tempo a melhor coisa que já havia acontecido em Scandal. Foi. Agora ele deixou de ser intrigante e se tornou uma entidade poderosa o suficiente pra descarrilhar toda a temporada do nosso escândalo de cada dia. Ele deixou de ser um planeta na órbita da Olívia e agora tem seu próprio campo gravitacional. Nesse episódio ele se tornou um deus, onipotente e não no sentido bom da coisa.


A Olivia Pope & Associates nunca foi só uma firma que controlava crises e escândalos de parâmetros internacionais. Sempre foi a casa de vários bonecos quebrados pela vida e colados por Olivia Pope. No começo, o Rowan representava uma promessa de iluminar a cabeça da Olivia, então a revelação de quem ele era na finale da segunda temporada foi revigorante. Os discursos dele podem parecer fajutos agora, mas foram Scandal em seu melhor um tempo atrás.

O Rowan deixou de ser um instrumento pra Olivia e se tornou um instrumento pra B-613. Como Command, o Rowan consome espaço demais e se torna onipotente e perigoso, quase um vírus. Em outras palavras, ele é um deus. Existe um propósito para as atitudes dele a não ser atormentar a vida do resto das personagens?


No entanto, “The Last Supper” foi muito melhor do que eu pareceu. Serviu como um neutralizador pra abafar as histórias da B-613 temporariamente. O cliffhanger no final foi ótimo. Se o Rowan é poderoso demais pra ser derrubado pela Olivia, Fitz e Jake juntos, ele talvez seja poderoso demais pra ser derrubado de forma satisfatória pra história.


O episódio foi bom porque mostrou a utilidade do Rowan. Esse triângulo entre Olivia, Fitz e Jake não pareceu vital até nesse momento. O Jake estava a beira da morte várias vezes, inclusive alguns episódios atrás, e isso só mostra o quão supérfluo a personagem dele é. O Fitz estava danificado no começo da temporada, mas encontrou forças pra vingar a morte do filho. Já a Olivia está se sentindo culpada por ter feito ambos Jake e Fitz sofrer por causa da associação deles com ela.


Por mais interessante e bizarro que o triângulo amoroso tenha se tornado, este se apoia firmemente no Rowan e nos riscos de eliminar o grande mistério envolvendo a Catherine Winslow e o envelope cheio de fotos da Olivia. Essa história ficou interessante rapidamente, com “The Last Supper” juntando os fiapos das histórias da temporada e os colocando em uma revelação chocante. Quanto mais tempo passa sem uma explicação do por quê do Kubiak ter assassinado a Caitlin e a Faith e o que a Olivia tem a ver com isso, mais eu temo que a explicação vai ser desapontante.


Essa temporada, por mais lenta que esteja, obrigou a Olivia a examinar sua ética. A crise da Olivia por trabalhar pelas costas da Lizzie com o Cyrus é algo interessante. Parece que, por viver em um mundo cheio de mentiras, algumas coisas na vida da Olivia devem permanecer intactas.


Scandal parou de focar apenas em um miniarco e começou a explorar melhor áreas que não explorava antes. E isso faz toda a diferença quando se quer mostrar que a série é um drama político inteligente ou apenas um drama.


Observações:
  • A Shonda tá arrasando com as cenas de sexo gay, mostrando que não existe diferença alguma entre este e o sexo hétero. Igualdade!
  • A história com West Angola deve ficar de lado por alguns episódios. Já tem muita coisa acontecendo.
  • Mesmo adorando o Huck, ele foi bem irresponsável em deixar uma criança perto de uma emboscada policial.
  • Gostei do discurso [nem tão falso assim] da Olivia, falando que o Jake e o Fitz são duas crianças brigando pra ter ela e não por ela.
  • Agora eu, Gerson, vou assumir os episódios de Scandal, por isso estou primeiro colocando a série em dia. Em janeiro as reviews sairão em dia!
E você, o que achou do episódio?

REVISITING | Doctor Who [Season 8]

$
0
0

Uma temporada de altos e baixos.
CONTÉM SPOILERS!


A partir de hoje sou eu que falarei dessa maravilhosa série que é Doctor Who. Tenho que começar dizendo que ela é uma das minhas séries favoritas apesar de eu não ser uma grande conhecedora de toda a mitologia da série e de seus episódios antigos, mas da nova fase iniciada em 2005, eu até que consigo me virar rs.
Tendo dito isso, preciso dizer que se fosse definir essa oitava temporada em uma palavra seria: INCONSISTENTE. Vou explicar o porquê acho isso no decorrer do meu falatório aqui mas o principal é que, ao mesmo tempo em que tivemos episódios excelentes e acredito que o melhor episódio desses cento e três episódios que compõem essa fase da série, tivemos episódios que deixaram muito a desejar e mais perguntas do que o normal que não foram respondidas. Ah e outra coisa que achei estranho foi o fato de a BBC não comemorar os cem episódios da série.
Não consigo começar a falar sobre esta oitava temporada e não falar sobre o nosso novo Doctor, e não é que eu não tenha gostado de Peter Capaldi como o décimo segundo, gostei, e muito, principalmente por ele não ser um Doctor tão fácil de compreender e que está sempre feliz e que não faz as perguntas difíceis que tem que ser feitas. Sem contar que a interpretação de Peter foi fantástica, gosto muito de ver a diferença entre os doctors e ver o quanto cada ator que tem a oportunidade de interpretá-lo consegue acrescentar a personalidade do personagem.

Lembro que quando tivemos a mudança de Matt para Peter, o meu primeiro pensamento foi negar, achar estranho e todas as coisas que costumamos fazer, afinal, as pessoas não gostam de mudança e não temos uma única coisa para reclamar de Matt como Doctor. Eu, como a manteiga derretida que sou, posso dizer que chorei demais com essa mudança e chorei mais anda quando ele nos deu a graça de sua presença em "Deep Breath" apenas para falar com a Clara. Mas pois bem, não estou aqui para falar sobre o Matt (que sim é o meu Doctor preferido, seu carisma era muito cativante, juntamente com as suas atrapalhadas), mas estou aqui para falar de Capaldi e seu Doctor ranzinza, convencido e um tanto quanto complexo, mas ao mesmo tempo brilhante.
Acredito que a maioria de nós tenha sentido à primeira instância o choque dessa mudança na personalidade dele e que se formos levar em consideração tudo que ele enfrentou e presenciou, é uma mudança totalmente aceitável. Uma coisa que ficou muito em minha mente dessa temporada é quando ele pergunta a Clara se ele era um bom homem. E no fim do dia acredito que a resposta seja sim, ele pode tomar decisões difíceis, ter ações impensadas, mas ele não é uma pessoa egoísta que faz o que faz para ganho próprio ou pela glória. Ok, ele gosta de ser o ultimo de sua "espécie" e de sempre poder dizer que ele salvou a Terra inúmeras vezes, mas ele faz porque alguém tem que fazer, alguém tem que estar disposto a tomar as decisões difíceis no fim do dia e aceitar as consequências. E podemos ver o quanto ser o Doctor não é fácil em "Kill The Moon", onde o Doctor dá esse poder de decisão para o povo da Terra e a Clara, acredito que ai por mais que ela tenha ficado extremamente possessa com ele, ela conseguiu realizar o que realmente é ser o Doctor e ter pessoas esperando sempre que ele tome a decisão correta.
Uma coisa que para a minha pessoa foi um fato importante foi toda a história de Capaldi ter aparecido em Torchwood e nosso amado/ odiado Moffat ter nos falado que isso teria um propósito e que iriamos descobrir essa razão, não sei se eu dormi em algum momento importante da série mais continuamos sem saber o porque disso e qual é a grande história por trás dessa regeneração, lembro perfeitamente que em "Deep Trouble" quando o Doctor esta conversando com  mendigo no beco de Londres ele comenta que o rosto é conhecido e posso dizer que essa cena me deu extrema felicidade porque pensei comigo gostei que logo de cara eles tiveram o cuidado de acrescentar essa informação para a situação não passar desapercebida porém depois disso o assunto morreu e não tivemos mais nenhum comentário da situação e tenho que dizer que estou aqui esperando senhor Moffat me trazer respostas, se não ficarei muito possessa.
Sei que muitas pessoas não gostam da Clara como companion. Eu particularmente não sou uma delas gosto muito dela (por mais que ela não seja minha preferida) mas eu acho muito interessante a história de ela ser a impossible girl e de tudo que ela já fez por ele e do fato de ela ser a consciência do Doctor sempre que ele precisa ou que ele se deixa levar. Eu nunca achei que ela tenha sido mal aproveitada, apenas acreditava que ela poderia ter ganho um pouco mais de atenção e nessa temporada tenho que dizer que ela teve isso, não acho justo alguém falar que ela não teve nenhuma utilidade e tudo mais. Acredito que a parte mais fácil de analisar dela nessa temporada foi o seu envolvimento com o Danny, gostei que após a transformação do Doctor eles acabaram com aquela coisa de ele ser "namorado" dela e trouxeram alguém de verdade para preencher esse lado na sua vida.
E não tenho nem como dizer que adorei as idas e vindas dela enganando o Danny enquanto estava com o Doctor e a descoberta dele sobre esse mundo nada esperado que ela via todos os dias, todos esses detalhes trouxeram um lado mais humano para essa temporada e apesar de termos visto Danny por tão pouco tempo eu passei a gostar do personagem e me apegar a ele então minha mente sofreu um grande impacto quando no momento em que eu não esperava matam ele e finalmente nos mostram o propósito maior dessa oitava temporada, vou falar mais desse assunto mais para frente. Mas foi importante ver que o impacto que ele teve na vida dela e o quanto a sua morte, apesar de ele não ser um personagem importante para a série trouxe seu grande impacto, tanto para a vida da Clara quanto para a do Doctor, afinal toda essa situação é que deu o estopim para o começo da separação entre eles.
E acho que é ai que tenho que falar do melhor episódio na minha opinião não só da temporada mais como dessas oito temporadas de Doctor Who: "Listen" , eu nunca consigo ver Doctor como uma série para passar o tempo, ela sempre me deixa pensando e muito, e tenho o costume de falar que episódio bom de Doctor Whoé episódio reflexivo que me faz ficar analisando, pensando e repensando, bolando teorias e tudo mais. Acredito que quem não veja a série com essa visão não consegue compreender totalmente o seu significado. "Listen"é o tipo de episódio que confunde a sua mente mas ao mesmo tempo te ilumina de coisas que você nem pensava que era possível e mais uma vez Moffat mostra o porque ele é o gênio que é, é interessante ver que a Clara teve um impacto na vida do Doctor muito antes de ele ser o que é hoje e que por causa das atitudes deles ele criou toda essa teoria de não estarmos sozinhos no universo, de que mesmo quando estamos sozinhos será que realmente estamos? Será que não há sempre alguém  ali que não conseguimos ver nem com o canto dos olhos, mas que sempre sentimos que está ali?!
Como falei achei essa temporada um tanto quanto inconstante e enquanto tivemos episódio interessantíssimos como "Listen, Flatline e Dark Water", tivemos episódios totalmente sem graça que merecem ser esquecidos em algum limbo por ai como "In The Forest of the Night, Time Heist ou The Caretaker". Não vou negar que esses últimos três não tiveram uma ou outra cena que fossem boas, mas eles no geral não me empolgara (não me xinguem essa é apenas a minha opinião). Eu não sei explicar muito bem mas senti que a série se perdeu em algum momento no meio do caminho com o seu plot central e só soube achar o seu caminho no final e mesmo assim esse caminho me deixou com diversas perguntas que não sei se não fui inteligente o suficiente para entender ou se ficamos sem respostas mesmo.
Misty foi o grande problema da temporada e sim Mestre novamente foi um vilão implacável com um plano um tanto quanto bizarro, ainda não entendo como foi possível ele estar ali se o Doctor havia colocado Galifrey em um universo paralelo, ainda mais depois que as coordenadas não levam ele a lugar algum, mas como Galifrey é uma parte muito importante da história acredito que isso será abordado em algum momento mais para frente. Eu tenho que dizer que achei bem genial a ideia dela de ir coletando todas as almas das pessoas que morriam a fim de usar os seus corpos para serem transformados em Cybermans foi um jeito diferente e bem original de trazer um dos grandes vilões da série de volta, e tenho que dizer que essa situação era algo que eu não esperava, ainda mais com os indícios que nos foram dados ao longo da temporada com o que eles mostravam sobre o "paraíso" foi uma saída diferente e que eu acabei gostando muito.
Para eu não ser injusta e ficar sem falar de nenhum episódio vou falar de forma bem resumida de cada um deles agora, principalmente para vocês não desistirem da leitura.
8.01 "Deep Breath" - Minha primeira impressão foi ser preconceituosa e não gostar do episódio pela falta de Matt, mas com o tempo e reflexão fui obrigada a assumir que foi um bom episódio e tenho que dizer que particularmente gostei muito do seu vilão. Mas o principal aqui foi ver que a série teve o cuidado de fazer Clara ter a mesma reação que nós telespectadores com a nova face do Doctor e foi muito bom termos rostos conhecidos para ajudar nesse primeiro momento.
8.02 "Into The Dalek" - Por mais que não tenha sido um episódio excelente gostei muito de podermos ir passear dentro de um Dalek e vermos que sim mesmo criaturas detestáveis como eles podem ser bons e todo o paralelo que ele trouxe com o fato de o Doctor ser ou não um bom homem. Sem contar que aqui tivemos a apresentação do Danny.
8.03"Robot of Sherwood"- Preciso dizer de que apesar do episódio ter sido um filler totalmente eu gostei muito desse não sei se foi pela participação do Tom Riley ou pelo fato de termos abordado a história do Robin Hood ou se foram pelos momentos de comédia, pois como não amar Doctor lutando com uma colher.
8.04 "Listen" - Já expressei todo o meu amor por ele lá em cima então nem direi mais nada apenas muito amor por esse episódio, melhor da temporada sem sombra de dúvida.
8.05 "Time Heist" -  Acabei gostando desse episódio mais pelos personagens que participaram em ajudar o Doctor e a Clara a roubar o banco do que pelo caso em si, mas tenho que dizer que gosto da forma como o Doctor engana ou trapaceia nas informações mesmo que seja com ele mesmo.

8.06 "The Caretaker" - Tirando o fato de que esse episódio foi o que levou o Danny a descobrir sobre o Doctor eu achei o caso um tanto quanto irritante, Danny irritante, Clara irritante e a garota que ficou perturbando também irritante.
8.07 "Kill The Moon" - Tirando o fato de que o episódio teve os propósitos que falei lá em cima não gostei muito dela não, todo o seu acesso de raiva com o Doctor foi meio desnecessário ainda mais porque no final ela toma a atitude certa e como disse a presença da garota chata da escola não ajudou em nada.
8.08 "Mummy on the Orient Express" - Particularmente eu amei esse episódio, não sei se foi pela múmia, pela história por trás da múmia, pelo fato de eles estarem em um trem no espaço, pelo fato de esse em tese ser a despedida de Clara por causa da frescura dela, e gostei principalmente de ver a genialidade do Doctor e realmente consegui me empolgar ainda mais com a presença de Capaldi.
8.09 "Flatline" - Outro episódio que acabou me agradando muito ainda mais porque Clara teve que tomar grandes decisões e ser o Doctor e como não amar a Tardis e o Doctor pequenos, e gostei muito da história dos vilões que estudavam as dimensões da Terra e que no processo acabavam matando tudo pela frente.
8.10 "In The Forest of The Night" - Como já disse esse para mim foi o pior episódio da temporada apesar do cenário ter sido algo bonito e a história de que a própria Terra toma conta de nós interessante.
8.11"Dark Water"- Acredito que esse episódio tenha sido melhor que o ultimo em si, primeiro porque gostei e muito da forma que Danny acabou morrendo, por ser algo totalmente mundano e nada relacionado ao mundo fantástico que  a Clara passa com o Doctor e ainda mais pelo fato de que pelo menos para mim foi uma surpresa total. Sem contar que tivemos a descoberta de que o tempo todo era o Mestre que estava ali comandando o "paraíso".
8.12 "Death In Heaven" -esse episódio para mim pelo menos é extremamente triste, a despedida da Clara com o Danny o fato de que mesmo ele sendo um Cyberman ele não pode fazer mal para ela e que foi ele que acabou salvando o mundo  e ainda sacrificando sua grande chance de ser feliz pela culpa que ele sentia e acredito que principalmente pelo fato de esse ser o começo do fim definitivo da Clara como companion, sem estamos acostumados com essa troca que ocorre primeiro de Doctor e depois de companion mais aquela cena final com ambos extremamente miseráveis mais mesmo assim sendo fortes para não acabar com a felicidade que não existia do outro foi tudo muito comovente.
Agora só temos que ver o que o episódio de Natal nos trará e como será esse fim de Clara e como será o começo da nova história de Doctor. E vocês o que acharam dessa oitava temporada de Doctor Who e do Peter Capaldi como Doctor?

MOVIE | Interstellar

$
0
0

O final da Terra não será o final de nós.
Contém spoilers!

Christopher Nolan não é um cineasta muito emotivo, e por esta razão é muitas vezes confundido com frio, o que ele não é. Ele é exigente com excelência, fixado em exposição, exagerado na interposição de cenas e seus filmes sempre tem twists¹ atrasados e revelações prolongadas. Interstellar (no Brasil: Interestelar) é um filme enorme, com ideias muito explicadas e cheio de peças que quem assiste deve juntar: uma corrida contra o tempo em um planeta onde cada segundo realmente importa; uma nave espacial tentando vencer uma onda cósmica quilométrica; viagens por buracos de minhoca; trilhas em um mundo coberto por formações montanhosas de nuvens congeladas.

O filme é feito de uma forma muito singular, que o deixa até mais interessante: só conhecemos o sobrenome das personagens; o robô TARS, todo retangular, que fazia coisas incríveis e tinha uma voz muito humana (esse robô foi minha parte favorita do filme); e a grande mentira sobre a equação. Em sua melhor parte, no meio do filme, tudo se torna uma aventura fatal com o objetivo de salvar a humanidade; na sua pior parte, pouco antes de chegar ao final, que foi sensacional, se torna um exercício cansativo da física do cosmos, com tudo sendo explicado milhões de vezes.

Não deu pra não notar a semelhança com o filme Solaris². Eu só assisti a adaptação do Spielberg, mas só fui realmente ver a semelhança dos dois filmes alguns dias depois. Em ambos, um homem viúvo deixa pra trás uma menina (em Solaris sua sobrinha e em Interstellar sua filha) e um senhor de idade (em Solaris seu pai e em Interstellar seu sogro). Ambos os filmes tem uma mudança de ambiente da Terra pro espaço bem rápida, ambos tem cenas extensas de interação dos tripulantes com suas famílias via gravações de vídeo, e ambos falam sobre as emoções de pessoas que encaram o desconhecido. E no final de tudo, ambos os filmes falam sobre como cada um tem uma opinião diferente em relação ao próprio sacrifício pra que algo maior seja salvo.



Deixando Solaris de lado, eu demorei pra gostar da ideia central do filme: de que o amor é a dimensão capaz de cruzar todas as outras. Pra qualquer aficionado como eu, é difícil aceitar isso, mas depois de uma boa reflexão (sim, esse é um daqueles filmes que te fazem refletir por horas) achei a ideia de centrar o filme nas emoções dos tripulantes genial. É quase inimaginável viver por anos, sem ter muito que fazer em uma nave espacial, com o propósito de salvar o mundo, enquanto a vida de todo o mundo está passando – e passando muito mais rápido que a sua.


O “herói” do filme é o Coop (Matthew McConaughey), um engenheiro e antigo piloto de avião que agora vive como fazendeiro (já que é disso que o mundo de Interstellar precisa). A Terra, bem menos populosa que a que vivemos hoje está sofrendo com tempestades de areia geradas pelo total descontrole gerado por fortes mudanças climáticas. Além disso, pragas destroem a agricultura. O governo norte-americano entrou em colapso e existem indícios de uma grande guerra mundial que tenha acontecido no passado. Em uma das cenas mais incríveis do filme, a picape do Coop corta os milharais, tentando seguir um drone indiano que contém células fotovoltaicas, pra retirar estas e usar pra produção de sua própria energia.

Coop está criando seus dois filhos – Murph e Tom – com a ajuda de Donald, o pai de sua falecida mulher. Uma misteriosa anomalia gravitacional acaba levando o Coop e sua filha Murph pro NORAD, onde agora fica toda a NASA, em uma superestrutura subterrânea. O Dr. Brand, que comanda a NASA, montou um plano pra relocar a humanidade pra outro sistema solar através de um buraco de minhoca que apareceu há cinquenta anos, próximo de Saturno.


Doze cientistas já se sacrificaram ao ir em missões sem retorno a planetas habitáveis e três destes conseguiram enviar de volta à Terra dados relevantes. Então, um time, chamado pela NASA de Plano A, tem de descobrir e ir ao encontro do planeta mais adequado pra ser colonizado. Só existem recursos suficientes pra uma missão e somente uma quantidade limitada de combustível, o que coloca em prática o Plano B; se a equipe encontrar um planeta habitável, mas não conseguir retornar, eles tem a missão de colonizar esse planeta usando milhares de zigotos congelados armazenados em uma espécie de caixa, e deixar a Terra morrer. Depois de quinze minutos depois de chegar no NORAD, pedem ao Coop pra ele pilotar a missão ao lado da filha do Dr. Brand, Amelia (Anne Hathaway). Por causa dos efeitos da relatividade – o que é explicado várias vezes – várias décadas se passarão na Terra enquanto o Coop, a Amelia e o resto da equipe estarão em sua missão.


Uma coisa que talvez fosse uma vantagem para o filme, mas me incomodou, foi a incapacidade de mostrar mais de uma coisa acontecendo em uma cena. Chegaram a chocar as cenas onde o TARS, o robô, se tornava praticamente o objeto que quisesse. Algumas vezes foi até engraçado de tão desconexo com o padrão robótico que estou acostumado na ficção. Num geral, a inconsistência pode ter prejudicado algumas cenas, mas tudo funciona perfeitamente quando um plot twist¹ está sendo composto.


O que funciona como uma grande vantagem pro filme são os problemas de uma viagem no espaço-tempo. Ver o Coop assistindo a sua filha crescer foi emocionante. Os diálogos realmente não são o forte do filme, então algumas frases de efeito precisaram ser jogadas pra compensar isso, como no caso de “Mankind was born on Earth, but it was never meant to die here” (“A humanidade nasceu na Terra, mas nunca foi destinada a morrer aqui”, em tradução livre). O que também incomoda no roteiro é o quão sem sentido a falta de conhecimento de alguns personagens é mostrada, como quando o Romilly explica ao Coop o que é um buraco de minhoca pouco antes de ele entrar em um. Ainda assim, apesar – ou talvez por causa - de seus defeitos, Interstellar consegue alcançar o espírito da literatura de ficção científica, algo que muitos filmes não conseguem fazer, como a loucura que o silêncio causa; as consequências de viagens interestelares; e todos os outros detalhes que filmes de ficção tendem a ignorar.

As cenas finais são as mais difíceis de entender a primeira vista, mas apenas reforçam a ideia de que a dimensão capaz de cruzar as três dimensões que conhecemos, o tempo e a gravidade, é o amor. Isso estabelece uma direta ligação com toda a mitologia do filme.  O filme pode ser facilmente visto como um agrupado de pequenos contos de ficção, com a relação entre o Coop e a Murph servindo como um final envolvente e satisfatório.

Notas: a atuação do Matthew McConaughey foi perfeita; O álbum "Interstellar" do Hans Zimmer foi indicado a Melhor trilha sonora nos Golden Globe Awards.

¹ Mudança repentina no roteiro.
² Solaris (Steven Spieblerg, 2002) é uma adaptação de um filme russo homônimo de 1972.

REVIEW | The Originals: 2.09 "The Map of Moments"

$
0
0

O sonho da família feliz.
CONTÉM SPOILERS!

Não poderia começar mais uma review elogiando essa série que demonstra todos os aspectos de uma família. Sim, a série é sobre vampiros, lobisomens, bruxas e tantas outras criaturas sobrenaturais, mas tudo se resume ao amor em seus vários sentidos e formas.

Foi um episódio cheio de reviravoltas, entretanto minha parte preferida foi ver a família reunida e feliz ao lado de Hope. As cenas com a pequena Mikaelson encheram meu coração de alegria pelo momento de felicidade e ao mesmo tempo de tristeza em ver que Hayley, Klaus e Elijah ainda tem um longo caminho para conseguirem a paz desejada e Hope de volta.

Mais uma vez, o flashback focou em Kol e seus desejos e motivações. Descobrimos que seu plano de fazer uma arma que impeça Klaus foi interrompido por Marcel e Rebekah em 1914. Com isso, Kol até ajudou os irmãos, impedindo que o corpo de Cami fosse tomado por Esther.

Enquanto Kol e Davina trabalhavam no plano contra Esther, Hayley pode não só aproveitar a filha como contar a novidade do seu noivado com Jackson para Elijah. Só que cantei "Aleluia" quando os dois finalmente se renderam a paixão? Pelo menos isso, já que teremos um distanciamento dos dois para os próximos episódios...

Eu nunca pensei que sentiria tanta falta da interação de Rebekah com os irmãos. Foi ótimo e é uma pena que a atriz esteja com outros compromissos. Pelo menos, o corpo original dela não foi desfeito, como era o desejo de Esther, e ainda temos esperanças de que Claire Holt retorne para mais participações especiais.

No fim, Cami conseguiu escapar do plano de Esther e Rebekah virou refém do plano de Kol. O pior é que nem Klaus ou Elijah imaginam as reais intenções do irmão caçula e ele se aliou com alguém tão poderosa e rancorosa; Davina.

Agora, sem dúvida, o melhor de tudo foi ver Esther se transformar naquilo que mais odeia: um vampiro. Esperava mais do reencontro entre Esther e Michael, então o grande impacto foi ver Klaus sendo mais inteligente e ardiloso que a mãe e vencendo pelo menos essa batalha.

P.S.: Agora com Esther "fora do jogo", teremos que lidar com a nova/ antiga poderosa bruxa da família, Dhalia???

#Thatsmyopinion || @NicoleChaves


REVIEW | Parenthood: 6.09 "Lean In"

$
0
0

Já dá pra ver as lágrimas finais de Parenthood aparecendo.
Contém spoilers!

A temporada toda está fraca e desapontante. Talvez seja porque o orçamento é baixo e os personagens só podem aparecer em um número x de episódios, mas o foco foi perdido há tempos. Pela primeira vez na temporada, pareceu que as coisas começaram a entrar nos eixos pra que tenhamos um final dramático e forte.


A primeira coisa relevante é que esse foi o primeiro episódio em que realmente pareceu que a série está acabando. Houve uma necessidade de resolver problemas, de colocar os personagens na direção correta. O Zeek junto com o Drew querendo fazer uma surpresa romântica pra Camille, e por fim o Zeek realmente adoecendo, trouxeram de volta o brilho da série. Dar ao Zeek uma história onde ele faz algo bacana pra mulher que toma conta dele e o mantém vivo, já que ele não se cuida, foi importante. Também serviu como gatilho para o ataque cardíaco do Zeek.


O arco da Sarah e a reaparição do Mr. Cyr serviram pra que os dois tivessem uma despedida apropriada, adulta. Finalmente ter a Sarah como integrante do relacionamento do Hank com a Ruby foi satisfatório também.


A história do Max também desenvolveu, mas essa é complexa demais. O poço que os roteiristas cavaram, tornando o Max em uma pessoa extremamente desagradável, é profundo e vai ser difícil tirar ele de lá. A Kristina pedindo pra Dylan fazer o trabalho com o Max foi horrível. Ela não entende que a menina foi assediada por ele. O Adam e a Kristina colocando a culpa nos pais da Dylan e não neles mesmos, que protegeram demais o filho, esquecendo-se de educa-lo? Horrível.


É frustrante ver alguém que deveria manter os alunos seguro não conseguir enxergar que um está em perigo, simplesmente por não conseguir separar o profissional do pessoal. E mesmo com o Adam e a Kristina explicando ao Max que o que ele fez foi errado, não é perto do suficiente. Max precisa de terapia e acompanhando pedagógico constante pra que ele entenda que nem tudo na vida é racional e lógico, e que mesmo quando for, nem sempre ele estará certo. As desculpas do Max também não funcionaram muito bem. Parece que o que a série tenta dizer com isso é que o que a Kristina e o Adam fizeram foi certo.


O que satisfez demais quem assistiu ao episódio foi o discurso do Joel pra Julia, dizendo que ele realmente a ama e quer uma nova chance. Pela primeira vez ele admitiu que foi errado e que a fez sofrer, o que tirou a órbita da Julia. Será que ela deixa de lado todo o desenvolvimento pessoal que ela teve como mulher independente e volta pro Joel correndo o risco de tudo se repetir? Eu torço muito pro casal, mas olhando pra Julia, não sei mais se seria a melhor decisão.



No final, o destino da Julia e do Joel, assim como o do Zeek estão incertos. Somente com quatro episódios restantes, que irão ao ar em janeiro de 2015, a série promete um super e dramático final.


Audiência: Nesse episódio, a demo subiu de 1.0 para 1.3 e alcançou os 3.99 milhões de espectadores com 4% de share. Números continuam satisfatórios pras quintas-feiras da NBC.

REVIEW | Homeland: 4.11 "Krieg Nicht Lieb"

$
0
0

"Quinn... we lost"
Contémspoilers!

Em Blind Spot (1x05), um dos melhores episódios da primeira temporada, a Carrie desafia o Saul quando ele não acha que ela tem provas o suficiente de que o Brody é um agente duplo. E aí ela, brava, pergunta a ele: “quando é que você virou uma p**a, Saul?”. A Carrie da primeira temporada não via os problemas práticos da proposição dela. Ela cresceu em vários aspectos desde o começo da série, mas a mudança mais evidente é como ela se adaptou à realidade do processo de tomada de decisões conforme ela subiu na cadeia alimentar da CIA. A Carrie sempre esteve disposta a tomar decisões precipitadas e não ortodoxas, mas em Krieg Nicht Lieb (alemão para “[É] Guerra, não Amor”), ela é quem está tentando agir como voz da razão pro Quinn.


Se você se perdeu ou perdeu seu foco, tudo bem”, o Quinn disse, quando a Carrie tentou convencer ele a desistir de sua missão solo de assassinar o Haqqani. “O que você precisa fazer agora é sair do meu caminho”. Então a Carrie simplificou a mensagem: “Quinn... a gente perdeu”. O desafio que a Carrie e a CIA enfrentam é o de admitir que não podem fazer algumas coisas e que podem mudar as que eles tem capacidade. A Carrie pode destruir uma vila inteira só dando uma ordem verbal, mas às vezes, as circunstâncias não são favoráveis.


Enquanto ela é fria como chefe da missão, ela tem o coração mole. Implorou pro Quinn abandonar sua missão suicida e tentou prevenir que ele executasse o plano dele, mas quando ela viu o Haqqani a metros de distância, sendo aplaudido por ter matado o Ayan, a Farah e por ter hasteado uma bandeira do Talibã na embaixada americana, ela não se contém e tenta atirar nele ela mesma. Antes de ela puxar o gatilho, o Khan faz com que ela aborte a missão ao mostrar que o Dr. Adal está nas mãos deles.


A sequência final foi de suspense puro, especialmente porque eu tinha certeza que a bomba do Quinn ia explodir antes do Haqqani passar, matando civis e não o alvo. Mas quando a Carrie entra na multidão, fica claro que a bomba não vai ser mais usada. Porém, quando a Carrie tira sua arma e, nervosa, aponta pro Haqqani, pareceu muito que ela ia atirar nele, mesmo que estivesse cercada por soldados paquistaneses.


A revelação de o Adal estar no carro é intrigante e entender o porquê disso é difícil. Os roteiristas tiveram a missão de encontrar um ponto de equilíbrio entre o sangrento ataque terrorista à embaixada americana no episódio passado e as cenas finais da temporada na semana que vem.


O mais difícil de entender nesse episódio, é a relação do Quinn com a Carrie. Parece muito que segue um caminho para um romance, mas não parece ser muito o que ela quer. Talvez o que os conecta e a audiência não vê é que um já salvou o outro diversas vezes e como resultado, desenvolveram sentimentos maiores.


Ambos têm amor pelo trabalho, bons instintos, mas felizmente, pra CIA, os dois conseguiram ter pelo menos um sempre com a cabeça em ordem. Um sempre entende o processo de pensamento do outro e percebe quando há algo de errado.


O que não está claro é o porquê da Carrie estar fixada no assassinato do Aayan quando ela se aproxima do Haqqani com sua arma. Por que ela não está pensando na Farah também? Ou então, porque ela não mira no Haqqani pensando na morte do pai dela, sabendo que o Haqqani é a razão pra ela estar longe de casa em um momento tão importante? Eu duvido que a Carrie tenha desenvolvido sentimentos pelo Aayan, então existe mais nessa história.


Não é que a relação da Carrie com o Aayan não foi nada. Mas ela o manipulou pra conseguir o que conseguiu. A imprevisibilidade da Carrie talvez seja o motivo pra que coisas assim aconteçam. Isso dá liberdade aos roteiristas de usar a impulsividade dela como um ativo na tomada de ações.


O episódio pode estar tentando dizer outra coisa sobre a Carrie, no entanto. Ela pode ter fortes instintos maternais, mas estes inseparáveis de suas ambições profissionais e do desejo de servir ao país. A Carrie queria muito ir pros Estados Unidos ficar com sua irmã, mas decidiu ficar em Islamabad pra proteger o Quinn. Ela conduziu o Saul pras mãos inimigas pra mantê-lo vivo, mesmo com a consequência de uma troca de prisioneiros, o que convenhamos, é uma péssima ideia. Ela tem também aparentemente carregado mais culpa sobre a morte do Aayan do que ela demonstrava. Talvez o que pareça ser a indiferença da Carrie quanto à morte da Farah é na verdade uma tentativa de desviar a culpa de saber que ela não poderia ter feito nada para impedir a morte da Farah, nem tinha feito muito pra apoiar a Farah enquanto ela estava viva.


De qualquer forma, o episódio deixa Carrie e Quinn sem ação, desta vez por causa do envolvimento do Adal com o Haqqani, e esperançosamente o objetivo é montar o palco pra uma final onde eles possam recuperar a agência. É ótimo finalmente ver a Carrie admitir que nem tudo está sob o controle dela, mas Homeland entretêm mais quando ela está no controle.


Observações:

  • Não conhecemos mais o Max. Ele era introvertido e agora ganhou confiança e argumentação.
  • Na cena nos headquarters do ISI, a Tasneem e o Khan pareceram tão patriotas quanto a Carrie e o Quinn.
  • Provavelmente o Lockhart vai ser substituído, já que alguém sempre deve ser culpado por um ataque terrorista. Ainda mais em solo internacional.
  • A Carrie se preocupando e interagindo com a Frannie 

REVIEW | White Collar: 6.05 "Whack-a-Mole"

$
0
0

Será que essa amizade corre riscos?
Spoilers abaixo!


Essa foi a maior questão que esse episódio me deixou. Não é de hoje que o Mozzie quer se envolver no plano dos Panteras, mas sempre o Neal arruma uma desculpa e o Mozzie aceita e fica quieto, mesmo tento ajudado no plano para o roubo do selo e agora ter conseguido burlar o algoritmo. Sem o Mozzie, o Neal não estaria aonde está hoje e principalmente, não estaria junto com os Panteras agora.

Sobre o plano: genial! Sério, White Collar sempre é mega criativa em meios de se cometer crimes, mas esse é genial demais! Usar tuneis de ar que eram usados pelo correio na década de 20. Eles não precisam nem fazer esforço de carregar o dinheiro e como o próprio Neal disse, eles podem ser revistados que não vai acontecer nada. E mais uma vez, esse plano só é possível graças ao Mozzie, que pode fazer com que o dinheiro para no aeroporto perto deles.

E como eu previ, Woodford não desconfiou de Neal no lance do traidor. Isso era óbvio demais, nem me preocupei e estava torcendo para que ele tivesse desconfiado de Keller, assim a gente já se livrava desse ridículo. Até o FBI queria colocar a culpa no Keller, assim salvaria a informação, mas Keller não sendo bobo já tinha um plano para chamar de seu e se livrar da culpa. Resultado? Keller sem chip localizador e Luc morto. 

Como se não bastasse matar Luc, Keller ainda consegue fazer com que Woodford mate o braço direito dele acreditando que ele fosse o traidor e acaba abrindo uma vaga no grupo. Vaga essa que o Neal preenche com o PETER! Eu amo quando o Peter entra nos planos, então como não amar quando o Peter entra e o Keller joga uma piadinha. Ele estar sobre a mira de uma arma não me preocupa por motivos de que ele não vai morrer né.

PS's abaixo!
1- Acho que o Mozzie vai atrapalhar o plano por ter ficado de fora
2- O que será que o Neal está escondendo até do Mozzie?
3-É um menino!!
4- Será que esse plano vai dar certo?
5- Só mais 1 episódio!

E vocês, curtiram o episódio? 





REVIEW | Scandal: 4.09 "Where The Sun Don't Shine"

$
0
0

Eu não vou escolher.
Contém spoilers!

Esse episódio de Scandal mexeu com meus feelings. É inteiramente relevante e traz de volta o melhor de Escândalo. Durante a temporada toda, não estava muito claro o objetivo da série, mas nesse episódio tudo se esclareceu.


A resposta pra pergunta “O que Scandal ‘tá fazendo?” é que a série está fazendo tudo ao mesmo tempo com todos. Essa temporada é tão bagunçada quanto à passada, mas muito mais louca, tornando a série bem imprevisível. É impossível fazer o que Scandal está tentando fazer sem perder consistência. Algumas cenas têm de ser calmas e algumas cenas têm de ser chatas. Sempre haverá picos. Altos e baixos.


“Where the Sun Don’t Shine” justifica a paciência necessária pra se chegar lá. Foram cenas atrás de cenas cheias de diálogo pesado, disputa de poder e cenas eletrizantes. Esse é o episódio com maior chance pra Kerry Washington ser indicada ao Emmy. Ela passa por todas as emoções possíveis. Em controle com a Maya, fora de controle com o Rowan, magnânima com a Abby, uma grande amiga pra puxar a orelha do Cyrus e sem sensual flertando com o Jake. E pelo cliffhanger, ela sumiu, deixando pra trás sua taça de vinho tinto esparramada no sofá/tapete (não lembro). É um espectro de cenas e prova o quão forte esse episódio pisa no acelerador.


Além disso, o episódio neutraliza o Rowan temporariamente. O objetivo dela era matar ele, mas ele se tornou tão importante pra trama que não me surpreendeu os roteiristas ter poupado ele. O importante é que ele sumiu e agora a B-613 não é nada mais que uma fábrica de folhas brancas. O Rowan, no entanto, tem uma super ‘despedida’, aparecendo no apartamento da Olivia pra intimidá-la e força-la a admitir que ela ainda goste do pai. Mas agora foi a vez da Olivia tomar decisões. Ela decidiu puxar o gatilho e isso mostra as reais intenções dela com o pai.


Pela primeira vez, não foram os monólogos do Rowan que venceram e sim os da Olivia. O mais importante talvez seja o do Cyrus, se sentindo derrotado. Ela jamais deixaria que a carreira do amigo fosse arruinada por um prostituto contratado. Felizmente os problemas do Cyrus acabaram em uma noite de triunfo com ele, a Abby e o Fitz comemorando o abafamento do escândalo.


Muita coisa nesse episódio não deveria funcionar, mas funcionou. Toda a situação do Cyrus estar se casando com um prostituto que o chantageou, o Fitz permitindo a demissão dele em uma cena bastante emocionante – considerando que eram dois monstros conversando – e até mesmo a cena da Quinn transando com o Charlie. Até a parte do Huck parece melhor, com os papéis da B-613 sobre ele estando disponíveis pra provar pra família dele que ele não teve escolha.


Scandal tem seus momentos difíceis e seus momentos ótimos. Esse episódio foi ótimo. Cheio de reviravoltas e cenas fortes com diálogos potentes. E agora a pergunta é: cadê a Olivia?


Observações:

  • Tadinho do David interrogando a Abby. Eu costumava torcer pelos dois, mas agora não sei mais o que pensar.
  • Eu não vou escolher. Eu não vou escolher o Jake, nem o Fitz. Eu me escolho. E agora, a Olivia está dançando... Agora você pode dançar comigo, ou sair da minha pista de dança. Eu estou bem dançando sozinha”. Essa com certeza é a definição da Olivia.
  • A Mellie voltou!
Scandal volta junto com Grey’s Anatomy e How to Get Away With Murder, dia 29 de janeiro na ABC. O que você achou da review e do episódio? Comente!

REVIEW | Baby Daddy: 4.02 ‘’It’s A Wonderful Emma’’

$
0
0


''Eu amo vocês, mas não sei quem eu sou se não sou pai.''
CONTÉM SPOILERS!!

Baby Daddy está de volta e, como o especial de Halloween, esse episódio não é uma continuação da temporada e sim um lindo especial de Natal. Chega até ser cansativo ver tantos especiais de Natal em duas semanas, mas esse foi tão leve e fofo, do jeito que a série sabe fazer de melhor: nos matando de amores!

O episódio já começa com a Emma roubando a cena falando e, meu Deus, que amorzinho! No meio de uma confusão: Bonnie querendo que Ben atue na peça de teatro da creche da Emma, Riley fazendo o jantar de natal mesmo não sabendo cozinhar bem, Tucker e Danny não sabendo nem comprar a árvore de natal, a culpa de ter dado tudo errado cai em cima de Ben e ele deseja que esse feriado não existisse. 

Ao fazer esse desejo, Ben vai a uma realidade paralela onde não existia natal, não existia Emma, Danny era um barrigudo sem sucesso e não morava com eles, Tucker não era mais seu melhor amigo, os dois dividiam apartamento com um nerd, Bonnie corria atrás do pai de Ben e Danny e Riley não era uma advogada.

Percebemos então, o impacto que a Emma causa na vida de todo mundo. Mesmo aparecendo pouco, ela sempre rouba a cena e é parte essencial na vida de todos, principalmente de Ben. É perceptível também que Ben, que era um garanhão imaturo, teve que crescer pra cuidar da filha.

Para voltar a sua realidade, Ben tenta fazer com que todo mundo acredite no natal, na união deles e o que a Emma significa pra todo mundo. No fim, não importava árvore, jantar, teatro nem presentes, bastava apenas que eles estivessem juntos.

P.S: Mas gente, o Ben está um gato!!!
P.S.²: Tucker arrasou na música!
P.S.³: Emma roubou o episódio falando!

E vocês? O que acharam dessa fofura de episódio?

FELIZ NATAL A TODOS! 

REVIEW | The 100: 2.06 “Fog of War” e 2.07 “Long Into An Abyss”

$
0
0

“What have we become?”

CONTÉM SPOILERS!



2.06 “Fog of War”


Não tem coisa melhor do que acompanhar uma história tão envolvente e cheia de surpresas. Como eu já comentei em uma das review, The 100vem se caracterizando pela rapidez em que os acontecimentos são sempre introduzidos, sem enrolação, nos obrigando a digerir os fatos em pouco tempo. E em “Fog of War” não foi diferente. O episódio trouxe muitas revelações, descobertas e momentos que me fizeram ficar de queixo caído.



Um desses momentos foi logo no início, quando descobrimos que Finn havia sido perdoado por matar em 18 pessoas durante o massacre na aldeia. Para mim já começou errado a partir dai. Sim, continuo acreditando que a guerra é capaz de transformar as pessoas, obrigando-as a tomar medias extremas. Porém, também acredito que essas medidas extremas só devem ser tomadas em casos extremos e Finn não estava em nenhuma situação desse tipo. Claro, ele estava desesperado procurando por Clarke e acredito que qualquer um que tivesse perdido a pessoa que ama, também ficaria desnorteado como ele ficou. Mas nada disso justifica o que ele fez, uma vez que nas circunstâncias em que se encontrava, não havia ameaça nenhuma contra ele.


Então, nada seria mais justo do que Finn receber alguma punição por todo estrago que ele causou. Mas, mesmo ficando livre, ele não deixou de ter consequências pelo o que fez. Finn terá que conviver pelo resto da vida com a culpa por ter matado tantas pessoas e acredito que esse é um dos piores castigos que ele poderia ter.


Já na Mount Weather, vemos que o presidente Wallace não permitiu que prosseguissem com os testes nos 47. O que me fez ficar pensando, será que ele fez isso porque realmente quis proteger os garotos ou ele tem outras intenções que só veremos mais para frente? O fato é que mesmo ele não sendo nenhum santo, (afinal, ele permitiu que os Grounders fossem tratados como animais ao serem enjaulados e ao serem usados nos testes) o seu filho Cage e a doutora Tsing vem se mostrando os grandes vilões dessa temporada.


E quando Wallace diz “se eu der a ordem para violar aqueles garotos, eu não merecerei ver o mundo de novo”, me deixou até um pouco surpresa. Depois de ver tudo o que eles fizeram com os Grounders, eu não imaginei que o presidente pudesse ter alguma compaixão. Não que isso justifique suas atitudes, mas gostei de saber que certas coisas ainda podem pesar na consciência dele. Só quero ver até quando isso vai durar.



Maya conseguiu ganhar pontos comigo ao contar toda a verdade para Jasper e Monty. Pela primeira vez, eu tive pelo menos um pouco de simpatia por ela. Eu não tinha muita certeza se os sentimentos dela por Jasper eram verdadeiros, mas nesse episódio pudemos constatar que ela realmente gosta dele. Os garotos descobriram que todos da Mount Weather estão cientes de onde vem a fonte de tratamento, mas eles preferem fechar os olhos e fingir que nada acontece. Adorei o fato de Maya ter feito isso, pois serviu para que Jasper percebesse de uma vez por todas que ele está rodeado de inimigos.


Raven, minha querida Raven, se mostrou mais uma vez totalmente útil ao descobrir que eles não estavam recebendo notícias das outras estações da Arca porque a Mount Weather estava bloqueando o sinal deles. Movidos por essa nova informação, Clarke e Raven logo decidem que precisam voltar para a Mount Weather para destruir a fonte desse bloqueio. A princípio, as duas são contidas por Abby, mas vendo que Clarke não descansará até salvar seus amigos, ela acaba cedendo. É quando eles organizam uma expedição com a ajuda de Bellamy, Octavia, Finn e alguns guardas.


Eu não pude deixar de achar estranho o tratamento que todos estavam dando a Finn. Tirando Clarke, que mal conseguia olhar para ele, os outros estavam agindo como se nada tivesse acontecido. Achei uma decisão precipitada permitir que Finn os acompanhasse, só havia se passado dois dias após toda a tragédia, quem poderia garantir que ele não surtaria de novo?


A missão deles é interrompida pela névoa ácida e eles precisam se proteger dentro de suas barracas. É nesse momento que Raven com todo o seu talento (amo essa menina) consegue encontrar um jeito de ouvir tudo o que se passa dentro da Mount Weather. Com essa grande vantagem, eles abrem mão de tentar se comunicar com as outras estações e desistem de destruir o que quer que esteja bloqueando a comunicação. É um grande sacrifício, mas que valerá a pena.



Bellamy e Octavia, – que deram um jeito de se afastar do grupo – estão procurando um local para se proteger da névoa ácida, quando encontram uma antiga garagem. Então, temos um momento bem intenso: o reencontro de Lincoln e Octavia. Para piorar, ela descobre que seu amado havia se transformado em um Ceifador. Finalmente a origem dos Ceifadores foi revelada, eles existem por culpa das pessoas da Mount Weather que os modificam. Achei uma das cenas mais fortes, confesso que foi bem esquisito ver Lincoln daquele jeito, sem ter restado qualquer resquício de humanidade nele.


Toda a tensão entre Clarke e Finn aumenta quando os dois se abrigam no local onde Finn matou um dos Grounders. Eu disse na review passada que não sabia se Finn tinha se arrependido por todo dano que causou, mas agora sabemos que sim. Quando Clarke diz “eu nem te reconheço mais”, ele chora e responde “nem eu”. Fica claro que ele mesmo não consegue se perdoar e que a culpa pela a morte de tantas pessoas o deixou totalmente perdido.


O ocorrido na aldeia dos Grounders afetou a todos da Arca, trazendo más consequências para eles. Por culpa de Finn, Kane e Jaha ficaram em uma posição extremamente complicada: um deveria matar o outro para que um acordo entre os dois povos pudesse ser feito. A partir dai, tivemos o desenrolar de cenas maravilhosas.



Em meio a tudo isso, temos a introdução de uma nova personagem chamada Lexa, uma garota supostamente inocente, que estava ali com a função de ficar de olho nos dois. Mas minutos depois, a menina revela que de inocente não tem nada e que na verdade ela é a nova comandante dos Grounders (aliás, preciso dizer que eu simplesmente amo o fato de que em The 100 as mulheres têm estado no comando frequentemente. Girl power!). Seu objetivo era bem simples: ela queria descobrir se as intenções de Kane em relação a manter a paz eram verdadeiras e por isso se passou por uma garota comum. 


Ao ver que Kane estava sendo sincero, Lexa liberta Jaha, mas não sem antes obriga-lo a levar a seguinte mensagem: “partam ou morram”. Agora me digam, da para perdoar o Finn? Não.


Observações finais:

1.    A névoa ácida é produzida pela Mount Weather. Surpresos? Eu estou.

2.    “Beat it, Murphy”. Raven sendo rainha como sempre <3

3.    “Without the treatments we'd die, what are we supposed to do?” “Die”, Monty melhor pessoa.



2.07 “Long Into An Abyss”

Nesse sétimo episódio da temporada, os nossos personagens tiveram que lidar com algumas reviravoltas que infelizmente colocaram a vida de todos em risco. Com a mid-season finale se aproximando,“Long Into An Abyss” não poderia ter sido melhor, deixando ótimos ganchos para o 2.08 “Spacewalker”.



Depois de ter sido repreendido pelo presidente Wallace, Cage resolve agir pelas costas de seu pai e com a ajuda da doutora Tsing, eles prosseguem com os testes nos 47. Percebendo que o sangue dos garotos não estava dando os resultados desejados, eles apelam para outro método: utilizar a medula de todos eles. Preciso dizer que ao assistir essa cena, foi impossível não se revoltar. A frieza deles diante de toda a situação me deixou bastante chocada e o sofrimento de Harper me comoveu.

Agora que Jasper, Monty, Harper e Miller sabem de toda a verdade, eles decidem que já está mais do que na hora de tomarem alguma atitude. Liderados por Jasper, o grupo vai até o escritório de Dante Wallace, a procura de algo que mostre como sair da Mount Weather. Além de descobrir que o pessoal da Arca está vivo, eles encontram a planta de todo o local e a partir dai vão poder analisar cada canto para ver se há um jeito de escapar. Eu gostei da cena, gostei de ver Miller e Harper tendo momentos mais relevantes e achei bem legal ver os quatro finalmente se movimentando. Eu cheguei a pensar que eles até seriam flagrados pelo presidente Wallace, mas por sorte isso não aconteceu. Estou curiosa para saber se eles vão conseguir tirar alguma informação importante dessa planta/mapa, algo me diz que sim.


Jaha está de volta, mas ele não consegue se conformar com o fato de que não é mais o Chanceler. Assustado com a ameaça dos Grounders, ele logo discute com Abby quando sua forma de pensar não bate com a dela. Para ele, a única solução é fugir antes que seja tarde demais, mas Abby se recusa, dizendo que não vai deixar ninguém para trás. Para alguém que se dispôs a se sacrificar pelo o seu povo, ao ficar na Arca enquanto todos regressavam para a Terra, Jaha me pareceu bem egoísta dessa vez. Confesso que ele me irritou em várias cenas, principalmente quando ele surta e perde o controle, tentando tirar Abby do comando. Mas ela é tão rainha que não ficou por baixo e pôs Jaha em seu devido lugar. “Prendam o Chanceler Jaha”, gente essa mulher é maravilhosa, eu quase me levantei e aplaudi de pé. 



Enquanto Abby tentava a todo custo salvar a vida de Lincoln, Clarke seguia para o acampamento junto com Lexa e outros Grounders. Admito que eu fiquei tensa durante toda a cena e até pensei que o Lincoln não sobreviria, mas no último instante a nossa médica improvisa um desfibrilador. Antes de saber de toda a origem dos Ceifadores, nunca passou pela minha cabeça que eles tivessem uma “cura”, nunca imaginei que eles pudessem voltar ao normal. Por isso, quando vimos que Lincoln havia se tornado um Ceifador, eu achei que não tinha mais volta, porque eu realmente não conseguia ver um jeito para curá-lo. Por esse motivo, achei essa cena bem legal e serviu de explicação para aqueles, que assim como eu, tinham dúvidas a respeito disso.


Vendo que Clarke tinha sido sincera, Lexa aceita em fazer uma trégua entre os dois povos, mas não sem antes pedir algo em troca: Finn.


Sobre isso, me desculpem, mas depois de tudo o que ele fez eu não consigo mais gostar do personagem como eu gostava antes. Eu nem consigo mais enxerga-lo da forma como enxergava antes. Pode parecer implicância com o personagem, mas nada do que ele faz me agrada. Ele consegue me irritar com simples gestos e eu queria muito evitar isso, mas não consigo. E ver que todo mundo está tratando ele basicamente assim: “ah, ele matou 18 pessoas, mas é isso aí, acontece”, alô, gente, vamos parar com isso? A Clarke principalmente, ela que apenas há um dia não tinha nem coragem para encara-lo, agora está passando a mão na cabeça dele. Quando ele disse “isso é culpa minha, os Grounders estão atacando por minha causa”, a resposta certa seria: “é mesmo, a culpa é sua, você deveria sim se sentir bastante culpado”. Mas o que a Clarke responde? Exatamente isso: “os Grounders estão atacando porque é isso que eles fazem”. Clarke minha querida, você está fazendo isso errado.



Eu li alguns comentários sobre esse episódio e as opiniões sobre o destino de Finn são praticamente as mesmas: ele deve morrer. E eu concordo. O que ele fez não pode simplesmente ser ignorado. Acredito que seria um sacrifício muito nobre e até mesmo uma forma de se redimir por seus erros, se ele se entregasse aos Grounders. Sua morte daria outro rumo a história e tornaria possível o acordo entre a Arca e os Grounders. Seria também um grande desfecho para mid-season finale ter um de seus personagens regulares mortos.


Com isso, podemos concluir que no próximo episódio, “Spacewalker”, os nossos personagens precisarão tomar decisões complicadas. Será que Finn vai se render? Qual será o destino do povo da Arca? Eu estou curiosíssima e mal posso esperar para assistir.  


E vocês, o que acharam dos episódios?
 

REVIEW | Scorpion: 1.11 "Revenge" e 1.12 "Dominoes"

$
0
0

Scorpion provando porque merece a nossa atenção!
CONTÉM SPOILERS!

"Scorpion"a cada dia me surpreende mais, não tenho nem palavras para expressar o quanto essa série vem crescendo no meu conceito e me encantando cada vez mais. E a cada episódio ela mostra mais que veio para se solidificar. Se eu já tinha adorado "Revenge" por causa de seu caso e também o quanto ele foi impactante para a vida dos personagens eu simplesmente ameis "Dominoes" poderia dizer que ele foi perfeito, a minha unica critica é não darem o nosso ship logo.

1.11 "Revenge"


Como disse ali em cima, "Scorpion" vêm me surpreendendo a cada dia mais, e cada dia que passa morro mais de amores ainda por essa série. Eu adoro quando eles tem esses suspeitos extremamente inteligentes mas que não são gênios, acho que tudo fica tão bem feito.

O caso da semana para mim foi sensacional, principalmente porque eu achei toda a ideia das "bombas" que eles usavam para eliminar qualquer tipo de evidência muito interessante,e  não preciso nem dizer o quanto sofri com Sylvester sendo atingido e correndo risco de vida eu imaginava que seria um movimento muito ousado da série pegar um dos personagens com mais carisma e causar algum dano permanente, porém nos dias de hoje não dá para saber né. Mas primeiro fiquei muito feliz que tudo deu certo e que não houve nenhum dano maior e segundo gostei muito da proximidade da irmã do Walter com o Sylvester ela tem todo esse jeito fofo de tratar ele.

Tenho que falar que odiei essa agente vinda de True Blood que apareceu parece que só para irritar a minha pessoa. Ok, entendo que ela tinha toda a raiva da equipe de assaltantes por causa do que eles fizeram com o parceiro dela e o senso dela de querer capturar eles a todo custo, mas será que esse todo custo era realmente necessário? Eu particularmente não gostei de ver o Walter do jeito que ele se comportou no episódio, o lado de ele estar ali mais focado tentando descobrir o que precisava foi até útil mais ele estava mais movido pela vingança do que pelo senso de justiça mesmo e isso vindo de alguém que alega não ter emoções não é uma coisa muito boa não. Prova disso é que durante toda a perseguição que leva ao moço estar pendurado do prédio próximo de cair o sentimento do Walter sobrepõe todo o sentido de justiça que ele tem e faz ele hesitar em salvar o moço, ok de acordo com os cálculos de Sylvester ele não conseguiria salvá-lo de jeito nenhum, mas mesmo assim isso não é desculpa.

Já não é nenhuma surpresa que não gosto do Drew, e particularmente acho a coisa mais fofa do mundo Walter com ciumes tanto da Paige quanto do Ralph e nesse episódio essa situação estava acentuada, adoro o quanto todos eles são intrometidos e tudo mais principalmente na situação do Drew tentar reconquistar ela, mas tenho que dizer que gostei mais ainda ela ter abandonado o encontro deles para ir ficar com a sua nova família no hospital e gostei mais ainda que Drew achou que o motivo de ela ir embora era o Walter. Entendo que eles tem um filho juntos então o certo seria eles tentarem resolver as coisas juntos, mas não acho certo Drew ter uma chance depois de ter abandonado a família dele por tantos anos, então faço aqui a minha campanha para os escritores colocarem Paige e Walter o quanto antes juntos.

Happy e Toby já tem um lugar especial no meu coração e a cada episódio gosto mais e mais de ver eles juntos, ela dando uma de psiquiatra e diagnosticando ele foi ótimo e ele retribuindo a história depois foi melhor ainda. E não preciso nem dizer o quanto a teoria de que as vezes precisamos quebrar as coisas é excelente e a cena ficou melhor ainda.

P.S.: Dei pulinhos de felicidade quando Walter deu o fora na mulher e foi para o hospital!

1.12"Dominoes"


Se eu já tinha adorado "Revenge", "Dominoes" conquistou meu coração de vez, esse episódio foi aquele que me deixou aflita do começo ao fim e quando não estava aflita eu estava suspirando de amores por essa série. Se até então eu apenas gostava de "Scorpion" agora sou obrigada a dizer que a série ganhou vários pontinhos em meu coração. Toda vez que eu vejo um episódio e que o caso da semana é uma criança, eu não consigo não lembrar do quanto eu e a Camilla (boss) sofremos com eles e esse foi particularmente um caso mais do que sofrível viu, fiquei agoniada do começo ao fim, afinal as coisas não podiam dar mais errado.

Temos que concordar que toda a situação ali era muito ruim, você ter uma criança presa em um buraco onde a água não para de subir nunca e ainda por cima com a perna presa é um pesadelo e era óbvio que para completar o resgate tinha que ser mais do que complicado. Faz tempo que penso que por Scorpion ser uma série procedural da CBS ela aborda até que demais os sentimentos dos seus personagens, mas com esses doze episódios já deu para sentirmos que esse será sempre o parâmetro da série, sempre ligando a razão a emoção.

Acredito que Walter seja mais parecido com o Sylvester do que eu particularmente imaginei no começo, porque enquanto  o Sylvester sente todos os seus sentimentos muito mais aflorados o que geralmente faz com que ele tenha as crises que tem, prova disso é a sua preocupação com o garoto que faz com que ele erre o calculo de quanto tempo ele ainda tem de ar, o Walter acaba não tendo sentimento para as coisas banais do dia a dia, porém quando ele sente algo, como é o sentimento dele pela Paige ou pelo Ralph ou mesmo o sentimento que ele sentiu pelo menino e sua obrigação de cumprir sua promessa ele acaba sentindo tanto quanto o Sylvester. É muito interessante vermos que em apenas doze episódios todos os personagens já tiveram um avanço enorme em suas personalidades e na melhora de seus defeitos, todos podem não ter evoluído da mesma forma, mas conseguimos notar uma grande diferença principalmente no Walter e na Happy e acredito que Sylvester será o próximo que terá essa evolução aprofundada, ainda mais com todo o envolvimento dele com a Megan.

Não lembro de ter me sentido tão aflita com um caso como esse, ver a cada momento aquela água subindo a criança ficando mais e mais desesperada e eles sabendo que não teriam tempo de salva-la estava me destruindo, ai quando parece que realmente ele terá uma chance a nova avalanche faz com que o oxigênio que estava sendo transportado para ele se interrompa e ai só mesmo um milagre para as coisas darem certo. Ok o episódio era um episódio natalino então tínhamos que esperar pelo melhor mais algumas coisas realmente me emocionaram. Primeiro Sylvestre deixando seus medos de lado para ajudar eles, depois da puxada de orelha da Megan, ai temos Walter se arriscando duas vezes naquele buraco para salvar a criança e como se isso não fosse o suficiente não preciso nem dizer que achei a coisa mais fofa do mundo ele largar as convicções dele sobre o lado cientifico e deixar todo mundo com a história do milagre natalino.

E como se todas essas coisas já não me tivessem ter morrido de amores pelo episódio temos o lado pessoal da história, com a Happy indo falar finalmente quem é para o seu pai e ainda por cima levando ele para jantar com o restante da sua "família" e tudo isso graças a mais uma vez ao Toby, esses dois ainda me matam de amores. Queria uma família especial dessa também que me fizessem presentes de natal tão legais quanto ao do Ralph adorei tudo aquilo, e melhor de tudo Drew não estava presente no episódio. Só acho que eles estão enrolando demais para o Walter tomar uma atitude, ok amo os olhares dele para a Paige, mas se ele continuar lento desse jeito ele perderá a oportunidade.

E vocês, o que acharam dos episódios de Scorpion?

REVIEW | Switched at Birth: 3.22 ‘’Yuletide Fortune Tellers’’

$
0
0

''Você precisa admitir, a vida teria sido muito mais fácil se não tivéssemos sido trocadas.''
CONTÉM SPOILERS!


Como de costume, nessas semanas estão sendo exibidos entre as séries os episódios especiais de natal. Eu adoro essa época do ano e estou amando todos os episódios, mas confesso que esse foi o melhor que vi até agora. A temporada só volta dia 6 de janeiro, mas esse episódio deu pra matar um pouco a saudade que estava dessa série maravilhosa que tanto amo.

Nós sabemos que cada família tem o seu costume nos dias 24 e 25 de dezembro e com as famílias Kennish e Vasquez não seria diferente. Regina e Kathryn acabam se desentendendo por não quererem adaptar suas tradições pra todos passarem juntos e, no meio dessa briga, Bay e Daphne desejam nunca terem sido trocadas pois só assim essa confusão acabaria. Ao fazer esse desejo, elas acabam indo para uma realidade paralela onde nunca foram trocadas e a Bay se chama Daphne e é surda e a Daphne se chama Bay e consegue ouvir.

A série já teve alguns episódios de realidade paralela e sabe bem como fazer um ótimo episódio desses e deixar nossa imaginação fluir. Nessa realidade paralela Daphne (que é a Bay)é surda e é uma pintora no caminho para o sucesso. Regina ainda é alcoólatra e teve outro filho, Ângelo Sorrento Jr. Confesso que gostaria muito que ele fosse de verdade, pois amei o AJ. Bay (que é a Daphne) não é surda e é uma atleta. Kathryn é conhecida no ramo de cosméticos, John é o técnico de Bay e é insuportável. A relação dele com Kathryn está a beira de um divórcio. Emmett é um garanhão e esnobe e, não pensem que esqueci do Toby. Ele foi a revelação, pois ele virou um revoltado/gótico/emo e as cenas dele dando em cima da Daphne (que é a Bay) são hilárias!


De início as meninas até gostam dessa nova realidade, mas acabam querendo suas vidas de volta e acham que para voltar elas tem que unir a família e comer o pão de alho da mesma maneira que foi quando elas entraram nesse mundo paralelo. Ao unir as famílias tudo acaba dando errado e, quando elas fazem o desejo de voltar ao que era antes e comem o pão, acaba não funcionando. Depois elas perceberam que tinham que entender suas famílias e amá-las do jeito que elas são pra poder voltar ao que era antes.

Tudo não passou de um sonho das meninas e após acordarem Regina e Kathryn se desculpam e todos passam o natal relembrando os momentos e criando novos juntos. 

Foi um pouco difícil para mim essa troca, pois estou acostumada com a Daphne sendo interpretada pela Katie Leclerc e tendo todo aquele sotaque de pessoas surdas, e a Bay sendo interpretada pela Vanessa Marano. Mas é tão bom quando a série nos surpreende positivamente e nos faz presenciar coisas que sempre imaginamos, mas que nunca tinha acontecido – até esse episódio.

P.S.: Queria AJ na série.
P.S.²: A cena deles cantando ''Have Yourself a Merry Little Christmas'' foi muito linda! 
P.S.³: Que o Toby cantava bem a gente já sabia, mas a Kathryn me surpreendeu! 

E vocês? O que acharam do episódio?

FELIZ NATAL A TODOS!!

REVIEW | Faking It: 2.10 "Busted" [Mid-Season Finale]

$
0
0

"We are soul mates, rules doesn't apply to us."
Spoilers, cuidado!!

Quem acompanha minhas reviews sabe o quanto adoro Faking It porque sempre fiz questão de deixar claro isso por aqui. Gosto de como a série se reinventa, assuntos maçantes parecem novos, reais e atuais na série e todos os personagens me cativam por uma coisa ou outra. Minhas expectativas pra essa temporada estavam completamente elevadas depois daquela primeira temporada maravilhosa, principalmente pra essa mid season finale, mas sinto que o episódio ficou devendo algo, não que eu esperasse um BOOM completo ou cliffhanger avassalador mas, algo faltou.

Era óbvio que a Karma perdoaria a Amy, tinha certeza que a amizade das duas era mais forte que os outros problemas. Faço questão de repetir o que disse na review anterior: não entendi um monte de gente defendendo a atitude da Amy e crucificando a Karma. Poxa, ela teve sim seus momentos ridículos no início da série mas nada justifica a traição da melhor amiga e eu realmente não sei se teria perdoado ela tão facilmente assim.

Traição é algo que magoa e machuca profundamente, independente dos erros que a Karma cometeu ao longo da primeira temporada. Mesmo que tenha ficado absurdamente claro pra mim que as coisas vão demorar um pouco pra voltar ao normal entre as duas, Karma perdoou a amiga mas isso não quer dizer que as duas voltarão a ser super bff's tão rápido.

Toda a sequência na cadeia foi algo incrível, adorei todo o discurso da Amy e eu realmente fico feliz por vê-las voltando a se entender mesmo que eu não aprove o que ela fez com a melhor amiga, é bom ver como a amizade verdadeira pode ser forte. Outra coisa que eu amo, são os pais da Karma! Acho que eles normalmente dão um toque cômico muito bacana nos dramas das duas amigas. 

E os pais da Karma foram imensamente importantes para o desfecho de outro plot: o de Theo. Desde o começo da temporada um mistério rondava o rapaz e toda vez que ele decidia contar pra Lauren, alguém atrapalhava tipo quando o Chaves iria contar qual era o nome verdadeiro dele e ninguém deixava. Eu apostava em várias coisas, menos que ele seria um policial da narcóticos. 

Sim meus amigos! Theo, ou melhor Anthony, é um policial e como era de se esperar, descobrir isso quebrou o coração da Lauren. E não era pra menos, já que ela dificilmente se entrega à algo ou à alguém e justamente quando ela decide fazer isso, o cara não era exatamente quem ela pensava ser. Mesmo com toda essa confusão e odiando ver Laurenzinha sofrer, eu torço muito pra que ele volte na segunda parte dessa temporada, acho que as coisas ficaram meio reticentes entre eles..

Mas o ponto alto e mais importante do episódio na minha humilde opinião, foi o Liam. Vamos concordar que desde o início muitos fãs da série sempre tiveram problemas em aceitar o personagem, digo por mim mesma, já que eu sempre vi ele como a cota de caras bonitos que a maioria das séries têm e só. Ao longo da primeira temporada eu comecei a vê-lo com outros olhos e eu não poderia estar mais feliz agora, ao ver todo crescimento do personagem. O fato de ele abdicar de seu sonho pra ajudar as meninas a saírem da cadeia foi incrível, sem contar que toda sua atitude no decorrer desse episódio foi completamente bacana já que ele preferiu levar a situação sem dramas, mesmo que ele estivesse triste. 

E se teve perdão pra Amy, também teve para ele, vide sexo no sofá da sala de artes. Tenho certeza que da mesma forma que o perdão concedido à Amy não significa que as coisas entre Karmy estavam as mil maravilhas novamente, isso não também não significará para Kiam, é óbvio o quanto a Karma gosta dos dois, mas as coisas ainda estão longes de voltarem ao normal.

Notas finais: 
  1. Eu sou louca no Shane mas se tem algo que ele tem conseguido ultimamente é me irritar. Por favor, deem um plot decente à ele logo!
  2. O sonho nos minutos finais desse episódio foram excepcionais! Além de me deixarem absurdamente ansiosa pelos próximos episódios, me senti trollada pela série.
  3. É óbvio que Karma sente algo por Amy.
  4. E é mais óbvio ainda que os sentimentos de Amy ainda não estão 100% com Reagan. 
  5. Sobre Reagan, vimos tão pouquinho dela.
  6. Os pais da Karma vendendo maconha medicinal na escola, HAHAHAHA.
E vocês, o que acharam do episódio? Voltamos em 2015, guys!

REVIEW | Hawaii Five-0: 5.09 "Ke Koho Mamao Aku (Longshot)"

$
0
0

O natal mais ZzzZz da história!
CONTÉM SPOILERS!

Eu acredito que sou uma pessoa muito justa, principalmente quando se trata das minhas séries, ainda mais quando é da minha preferida entre todas elas, e é por isso que sei vir aqui e assumir que: Meu Deus, que episódio mais insuportável foi o dessa semana. Eu sempre sou a primeira a defender a série quando alguém fala mal ou qualquer coisa assim, mas o caso dessa semana foi tão insuportavelmente chato que eu não conseguia manter a minha atenção a televisão. Sei que fiz de tudo durante o episódio e mesmo assim ele não acabava, resumindo um tormento.

Desabafos a parte, posso dizer que até gostei de ver Max brigando com um antigo colega que, por causa de um item colecionável virou seu maior inimigo e ainda por cima fez o homem perder todos os seus antigos amigos e foi bem espirito natalino ver eles se acertando no fim das contas, mas mesmo isso não serviu para manter a minha atenção, as contantes implicâncias entre um e outro que poderiam ter o tom de comédia, serviram para fazer com que eu divagasse mais ainda.

Até o plot do Danny e Steve com sua árvore de natal não foi tudo isso. Sinceramente esperava mais, talvez eu esteja mal acostumada pois a série tem o costume de sempre apresentar episódios excelentes de natal então eu já estava esperando mais. Mas achei bem divertido Steve e Danny roubando a árvore de natal (super bom exemplo esses dois), mas gostei que, mais uma vez no final, eles estavam ali todos juntos e até o policial acabou participando da história, tudo isso para ele não levar a árvore embora.

Quanto ao caso da semana, é ai que minha atenção foi para o espaço, e falando em espaço, tenho que dizer que achei muito bizarro aquele começo de como se eles estivessem em outro planeta e ai aparece o moço vestido de cowboy e tem um colapso no meio de tudo. Sei que foi muito vai e vem, confusão de mais e tudo isso porque o moço de roubado o cavalo de outro e ai a vitima que morreu envenenada descobriu e quando ia contar a verdade acabou se ferrando por tabela, mas como a equipe é sempre muito competente eles conseguiram salvar o cavalo e prender o culpado.

Esses episódios que não prendem a minha atenção nem um pouco acabam me preocupando afinal a série é excelente e tem tudo para continuar viva por muitos e muitos anos, porém com casos assim a audiência acaba não resistindo.

P.S.: Senti falta de mais cenas entre o Danny e o Steve, porque pelo menos quando nada esta bem temos os dois juntos para nos distrair coisa que não aconteceu aqui.
P.S.2: Achei fofo de mais Danny falando com a Kono sobre a menina robô não acreditar mais em papai noel! 

E vocês, o que acharam do episódio?

REVIEW | The Mentalist: 7.01 "Nothing blue but skies" e 7.02 "The Graybar Hotel"

$
0
0

O início do fim.
CONTÉM SPOILERS!

E para alegria de quem torcia por esse romance durante a série inteira, finalmente Jane e Lisbon ficam juntos e podem ser considerados, agora, de vez, Jisbon!!

Depois da relação de Jane com RJ, a série deu uma amornada, perdeu alguns personagens como Rigsby e Van Pelt e mudou bastante seu cenário. Única coisa que não muda é o Modus Operandi de Jane, pois, esse sempre foi e sempre será assim.

O primeiro episódio dessa temporada que parece ser a final, nos introduz uma nova personagem, Michelle Vega, que chega ao escritório do FBI achando tudo bem diferente e Jane bem peculiar.

A essa altura do campeonato não sei ao certo o que quiseram ao colocar mais um personagem na trama, é muito pouco tempo para que possamos ser cativados por ela e de forma nenhuma substitui aqueles que não mais fazem parte do elenco.

O caso de um agente do FBI que trabalhava infiltrado e é assassinado é agora de competência do ex time do CBI que usa toda sua experiência para desvendar a identidade do assassino. Para Jane, tudo é muito óbvio e as peças do quebra cabeça vão se encaixando perfeitamente. Com métodos um pouco grosseiro Jane ajuda o FBI a descobrir quem foi o responsável pelo assassinato.

Apesar do romance dos dois, Jisbon prefere manter o relacionamento fora dos holofotes, pelo menos por um tempo, então assim se inicia mais uma etapa da vida deles, tentando esconder o óbvio de todos, o que claro é praticamente impossível porque não tem uma viva alma que não saiba o que rola entre os dois.

Como o caso do segundo episódio exige que Teresa se infiltre em uma prisão para coletar informações sobre a localização de um ladrão de veículos de luxo, Jane morre de preocupações e, apesar de ser ele quem a coloca lá dentro é ele também quem bola o plano de fuga. No entanto, mesmo fora da prisão Teresa ainda corre riscos, aliás, mais ainda do que dentro dela.

Jane, acompanhado de Michelle começam a investigar as cenas que envolvem os ladrões que agora possuem Lisbon. Fazendo uma releitura e reinterpretação do conto infantil João e Maria, Jane vai atrás de Lisbon mas deixa pistas para que possam segui-lo. E de fato é o que acontece.

Mais do que torcer pelo romance dos dois, torcia por Jane e acho ótimo que ela tenha se curado com ajuda de Teresa e esteja aberto a um novo relacionamento e a uma nova vida juntos.

REVIEW | Person Of Interest: 4.08 "Point of Origin" e 4.09 "The Devil You Know"

$
0
0

"O Jogo dentro do Jogo."
CONTÉM SPOILERS!

Mantendo a estrutura da temporada passada, Person Of Interest manteve a primeira parte da temporada focada no seu lado urbano. Se ano passado a HR foi a grande inimiga da temporada, nessa é a Irmandade e o crescimento de Dominic. E, assim como no ano passado, uma trilogia de episódios marcará a transição de uma metade da temporada para a outra. Mesmo tendo sido um dos melhores plots da série (principalmente pela trilogia "Endgame", "The Crossing" e "The Devil's Share"), a história da HR vai sendo ultrapassada pela profundidade maior que a disputa Elias x Dominic oferece. Episódios como "Point of Origin" são raros, já "The Devil You Know" são praticamente impossíveis de se encontrar.

O oitava episódio da temporada se destaca pelos vários plots twists dentro do próprio episódio. E não o suficiente, o episódio alavancou a guerra entre Elias e Dominic a um outro nível. A guerra entre os dois é bem mais interessante que o embate entre Elias e os Dons lá no começo da série justamente pelo jogo de xadrez intenso que a disputa tem sido. "Point of Origin" seguiu o modelo da série de caso da semana ligado aos plots principais. E, em um certo nível, lembrou muito "Death Benefit" do fim da temporada passada por tratar de uma questão que virá a ser importante. Assim como "Death Benefit" levou ao desenrolar dos episódios da reta final da temporada, "Point of Origin" foi quase um prelúdio para o seu sucessor.

O episódio também começou a caça da Samaritan aos membros do Team Machine. O cerco começou a se fechar por todos os lados para Finch & cia. De um lado, Dominic e a Irmandade, do outro, Greer e Samaritan. A série  sabe dividir bem a atenção entre as histórias, criando muito bem a tensão em cada cena. Principalmente por elevar os riscos ao matar uma personagem querida. Toda cena de ação que os personagens ficam em perigo, os personagem realmente correm perigo. A série só tem a ganhar com esse tipo de tensão.

Já "The Devil You Know" proporcionou aquele tipo de episódio claustrofóbico como "Prisioner's Dilemma" Assim como no episódio anterior, Richard J. Lewis fez um episódio praticamente impecável quanto a direção. As cenas no prédio, especialmente as do cofre, foram ótima. Já o roteiro de Erik Mountain, quanto a história, foi inferior ao de Tony Camerino em "Point of Origin", entretanto a construção do episódio até seu clímax, e a proposta que o mesmo apresentou foram superiores.

A humanização de Elias já é algo recorrente na série, vide momentos como o fim de "The Devil's Share", mas a surpresa do episódio foi a grande presença de tela do Scarface. Além da ótima backstory no Elias e em Scarface, fomos apresentados a um novo colaborador de Elias. O plano aberto ao final do episódio com Elias caminhando ao sol lembrou muito o fim de "Witness", entretanto, dessa vez sozinho, simbolizando a solidão do personagem ao perder Scarface.

A caça a Shaw é um ponto importante também, entretanto, creio que acabou perdendo espaço se levado em comparação ao plot do Elias e Scarface. Ver John e Finch protegendo Elias novamente foi maravilhoso. A série constantemente vai colocando os personagens em posições moralmente ambíguas, o que desenvolve os personagens de uma ótima maneira. A trilogia que começa com "Cold War" e que será encerrada por "Control Alt Delete" promete ser tão game-changer quanto a da temporada passada, dessa vez fugindo do lado urbano e caindo de cabeça nas conspirações da Samaritan.

REVIEW | Nashville: 3.10 "First to Have a Second Chance"

$
0
0


Nashville fez season finale e não contou para a gente né?
Spoilers abaixo!


Sério, que episódio incrível para se passar antes de um hiatus! Muita coisa acontece. Plots terminaram e outros estão apenas começando e até morte (talvez né) teve. Não estava esperando isso tudo acontecer, mas como valeu a pena. Foi incrível.

Não posso começar por outro lugar que não seja Javery e seu C-A-S-A-M-E-N-T-O. Brasil, como assim? Em uma cena Juliett o chama para morar no quarto de hóspedes enquanto o bebê é recém nascido, na outra ele está conversando com a mãe e depois entra na casa de Ju dizendo que não dá para serem amigos e PROPÕE CASAMENTO! Nesse momento eu surtei. Juro que até um gritinho soltei pois não deu pra segurar. Foi do nada, mas foi lindo. Já quero uma lua de mel maravilhosa em Nashville, porque viajar não vai dá com essa barriga gigante da Hayden.

Fazendo uma transição super homogênea, vamos falar de Sadie. A menina chegou, ficou fazendo nada por uns 3 episódios, ai começou a ganhar destaque, cantou, ganhou CMA e agora até plot de marido agressor ganhou. Estou com uma pena dela, porque eu amo essa atriz. Tomara que ela sambe na cara desse ridículo que já odeio.

Layla e Will estão numa situação nada confortável. Ele tem que mostrar pro mundo que é hétero afim de desmentir alguns rumores e quer fazer isso usando a Layla, que estava começando a ter um caso com o Jeff. Não que o Jeff fosse um cara legal, ele é um ridículo, mas a Layla estava gostando dele, então ele dispensa-la daquele jeito e depois ela pegar uma who na cama do Will foi demais para ela e ela engoliu uns 50 comprimidos. Eu acho que ela morreu, mas se tratando de Nashville é bom esperarmos. #PrayForLayla.

Outro que passou mal foi Deacon, mas não teve nada haver com comprimidos e sim com cachaça. Sim, mesmo estando numa fase sóbria, Deacon está com cirrose, resultado de seus anos de bebedeira descontrolada. Só espero que não seja câncer, eu gosto do Deacon e não quero que ele fique mal.

Por falar em ficar mal, Gunnar está mal. Eu sempre achei esse plot do filho horrível e rezei para que o menino não fosse filho dele. Acontece que meus desejos foram atendidos e ele não é filho, mas é sobrinho. Sim, ele é filho do finado Jason. Que barra pro Gunnar segurar, mas acho que a Scarlett vai ficar do lado dele.

Para encerrar esse episódio divino tivemos Rayna sendo diva e cancelando o casamento no dia que ele deveria acontecer. Eu estava esperando ela fazer isso por muito tempo, mas ela nunca fez, então já estava achando que ela ia casar e depois ia acontecer alguma coisa que os ia separar, mas nunca eu imaginei que ela iria fazer isso. Muita falta de sacanagem com o moço Luke. 

Com mortes (ou não), casamentos cancelados, casamentos realizados, doenças e filhos virando sobrinhos que Nashville chega ao final de sua primeira parte da terceira temporada e nos deixa com um gostinho de querendo mais que só será saciado em fevereiro! Foi ótimo cobrir a série nessa primeira parte, mas em fevereiro as reviews voltam pro dono delas, o Mikael.

E vocês, curtiram o episódio?
Viewing all 3203 articles
Browse latest View live




Latest Images