E a série inicia mais uma temporada com um bom episódio, que nos faz lembrar do que aconteceu na passada e introduz as novas tramas a serem exploradas. O tom desse episódio foi interessante, mostrando que muitas vezes as pessoas que estão aparentemente bem, são as mais desesperadas, se afogando em ruins sentimentos e sem pedir ajuda.
Essa foi a mensagem principal, que pudemos observar tanto nas crianças como nos adultos. A começar por Kathryn, sempre a boa mãe e esposa, que nunca impõe seus desejos e necessidades. Ela está em depressão, indo até um psiquiatra procurando por ajuda, sem comentar com ninguém da família, nem o próprio marido.
Em uma crítica social, a criadora da série, Lizzie Weiss, demonstra como atualmente até os médicos querem apenas atender os pacientes e facilmente se livrar deles. Essa observação é feita pela própria Kathryn, que acha tudo muito rápido e fácil.
No entanto, o remédio para a matriarca Kennish acaba sendo a dança e um novo amigo gay, Lorenzo. As novas escolhas de Kathryn já afetam sua “vida perfeita”, pois ela mente para John e foge de um compromisso social que não quer. Ou seja, previsão de problemas futuros para o casal Kennish.
Por falar em John, ele continua sendo a pessoa crítica de sempre e ainda não perdoou Daphne pelo crime que cometeu. Só o sonho de Daphne já demonstra seu sentimento de medo do pai. Ela não foi condenada a prisão juvenil, mas precisa fazer serviço comunitário obrigatório em uma clinica.

Mas não foi apenas Daphne que conheceu novas pessoas e um novo universo. Bay ainda sofre pela falsa traição de Ty, buscando se curar na arte. Mas o Carlton agora está mais parecido como uma escola de gangues e não tem esse tipo de aula. Melody é que aconselha Bay a utilizar a oportunidade de fazer uma matéria na faculdade, transportando a garota para um local desconhecido e até perigoso.

Adoro #Bemmett, mas esse episódio deu a impressão que o casal não voltará tão cedo. Bay ainda tem um baita dor de cotovelo para curtir antes de seguir em frente. E provavelmente não voltará para um cara que a traiu, depois de sofrer tanto por outro que também a “traiu”. Enfim, se bem desenvolvida, a relação de Bay e Tank poderá ser interessante.
Além das meninas, Toby também não está bem (Depressão em toda família, né? Hihi). Ele não se arrepende de ter se casado com Nikki, mas o casamento a distância e a falta de estudar o faz não ter função. Claro que ele já era assim durante toda a série, mas agora ele próprio confessa e tenta agir contra isso. Então, tenta auxiliar Daphne a se reaproximar de John através de esporte. Sinceramente, quero muito que os roteiristas consigam ter sucesso em inclui Toby em uma trama atraente e significativa, pois é um desperdício continuar com um personagem sem uma real adição a trama.
Por fim, temos Regina e Angelo em plena lua-de-mel tendo que lidar com dinheiro. Os pais de Bay têm muita química, mas não sei se isso será suficiente. Quando a patroa de Regina informa que vai vender a loja e ir morar em Londres (Inveja dela!), Bay aconselha a mãe a comprar o negócio, pois ela tem a capacidade e talento para isso.

Mas ninguém dúvida que seja apenas questão de tempo para que as coisas realmente explodam na família de fachada. Com tantas emoções e palavras não ditas, o último ano das “trocadas” no ensino médio promete fortes emoções. E mal posso esperar para ver!
#Thatsmyopinion
P.S.: Além de Toby, roteiristas precisam incluir Emmett nas tramas interessantes também! Um personagem que tem muito potencial e foi sendo esquecido depois do término com Bay...
P.S. 2: Medo do Carlton! Estou até vendo como dessa vez não será uma revolução, mas sim guerra que ocorrerá naquela escola.
@NicoleChaves