Hoje completa um ano que o último episódio de Fringe foi ao ar e parece que foi ontem que nossos corações bateram pela primeira vez por esse que parecia apenas mais um procedural da TV aberta, mas se mostrou superior e conquistou universos.
Pra homenagear os fãs e todo o pessoal que acompanhou Fringe durante os cinco anos que a série estava no ar, decidimos fazer um TOP12 com os doze melhores episódios da série.
12. Ability
(1.14)
Por Nicole Chaves
A série seguiu um ritmo lento no desenvolvimento de sua mitologia, o que causou algumas críticas por parte dos fãs. Então, com esse episódio, o público pode perceber que a genialidade da série não se limitava apenas na criação de casos semanais bizarros e inovadores. Com Olivia enfrentando o grande vilão da temporada, Jones, e descobrindo que é muito mais do que apenas uma agente do FBI. Detalhe para o crescimento também na relação entre Olivia e Peter. O filho de Walter ficou ao lado da futura esposa mesmo com medo da morte. Um episódio revelador e que iniciou as nossas descobertas pela mitologia de Fringe.
11. Pilot
(1.01)
Por Nicole Chaves
O primeiro desafio para qualquer série é conseguir fazer um piloto que introduza sua trama de forma competente e interessante para o telespectador. Fringe é uma das poucas séries que atingiu o objetivo com perfeição, entregando um primeiro episódio maior do que o normal, mas que prende a nossa atenção do início ao fim. A história de Olivia Dunham e sua busca em salvar o seu namorado, John, faz com que ela conheça os Walter e Peter, iniciando uma das melhores jornadas da televisão americana. O piloto apresenta de tudo, mistério, ação, drama e até comédia. Com uma estreia excelente como essa, a série já prometia ser inesquecível.
10. And Those We've Left Behind
(4.06)
Por Gerson Borges
Esse episódio não é um dos melhores da série, mas é o que mais explica o incrível clima da primeira parte da quarta temporada. Stephen Root é um engenheiro que está sofrendo com a perda de sua mulher, vítima avançada de Alzheimer. Ele tenta usar a pesquisa teórica dela para fazer com que a casa deles se torne uma “bolha no tempo” que torne permanente o período em que ela estava bem. Tudo isso provoca uma confusão fazendo que outras pessoas e lugares sejam deslocados. Até então, mais um grande episódio de Fringe, com teor científico consolidado. Quem acompanhou a série semanalmente, deve se lembrar que esse foi um episódio difícil e doloroso. Olivia estava tendo sonhos com Peter, mas ainda não conseguia se conectar com ele. Walter não via o filho como filho e sim como uma matéria. Além disso, foi difícil pra muitos fãs aceitar o que a quarta temporada trouxe. Uma nova realidade. E o sentimento de Root de deixar as coisas como eram foi absorvido pelos fãs, causando muita dor.
9. Over There
(2.22-23)
Por Gerson Borges
O episódio final duplo da segunda temporada mostrou todo o potencial da série. Tudo que foi introduzido nos 41 episódios anteriores foi colocado em ação nesta finale. Olivia lidera um grupo de humanos super-poderosos, todos com doses de Cortexiphan no corpo. Esses super humanos foram os vilões das semanas anteriores, oq eu torna tudo muito mais interessante. A intenção é avisar Peter que seu verdadeiro pai, o Walternativo, planeja destruir o universo onde Peter mora, o universo de Olivia, Walter, Astrid e toda a Fringe Division. O Peter retorna a sua “casa” onde ele não encontra o que esperava. Sua mãe está viva, os avanços tecnológicos são consideravelmente maiores e a Fringe Division do universo alternativo é bem mais divertida. O episódio é compacto, engraçado, doce, difícil (porque quase todos os atores tiveram dois papéis) e tem um final incrível, iniciando a terceira temporada, considerada por muitos como a melhor de Fringe.
8. Subject 13
(3.15)
Por Nicole Chaves
Depois de tanto episódios bons em uma terceira temporada eletrizante, esse episódio veio como um presente para os fãs do casal Polivia e ainda responder a algumas perguntas. Afinal, qual a razão da mãe de Peter se matar se ela tinha conseguindo o "filho" de volta? E por que Walter usaria Olivia em suas experiências? Voltamos ao passado novamente, com Peter sem entender sua nova vida, com seus "novos" pais e conhecendo a pequena Olivia Uma trama simples, mas super emocionante que apenas comprovou o que já sabia desde o piloto; Polivia sempre foi "meant to be".
7. The Bullet That Saved The World
(5.04)
Por Nicole Chaves
Um misto de felicidade pura e tristeza infinita era o que predominava entre os fãs na quinta e última temporada da série. A felicidade por saber que teriamos um final decente e não apenas um cancelamento precipitado, mas que vinha com a tristeza de saber que não mais acompanhariamos a família Bishop em ação. Depois do excelente Letters of Transit ,que no situou em futuro aterrorizante, com os Observadores tomando conta da Terra, esse episódio veio para destruir os corações dos fãs. O tão esperado reencontro entre Peter, Olivia e Etta tinha acontecido, mas logo nos despedimos da neta de Walter. A morte de Etta foi necessária para que tanto Peter, Olivia, e Walter quanto os fãs entendessem que guerra era real e os Observadores precisavam ser derrotados a qualquer custo. Assim, o lema de Etta foi repassado através de vários cartazes na cidade; RESIST!
6. Marionette
(3.09)
Por Gerson Borges
Fringe foi desde o começo uma série com criaturas bizarras e horripilantes. Marionette foi com toda certeza a hora mais horripilante – e sofrível – da série. Fala a história de um homem que pega de volta os órgãos que a mulher que ele ama doou quando se matou e tenta usá-los pra reconstruí-la e reanima-la. E o psicopata ainda faz com que nós gostássemos dele. É um dos vilões mais simpáticos da série. Mas com toda certeza o que mais doeu nesse episódio foi a terrível e dolorosa briga de Peter e Olivia. O ship mais amado dos universos passou por péssimos momentos. As palavras de Olivia disseram tudo que todos os fãs pensavam e sentiam: “She’s taken everything” (ela levou tudo). Como foi difícil ver o Peter com a AltLivia todos sabemos, mas muito mais difícil foi ver nossa Olivia sendo trocada sem que o Peter percebesse. Como ele não pode perceber? Felizmente nosso ship viveu feliz pra sempre, no final das contas.
5. Peter
(2.16)
Por Gerson Borges
Apesar de que esse episódio tenha ido ao ar só na segunda metade da segunda temporada e que Fringe já possuía uma mitologia muito bem estruturada nessa época, é só nesse episódio que a história principal da série realmente começa. Em um flashback até 1985 e um olhar pro que aconteceu depois do Walter ter roubado o Peter do universo alternativo. É um episódio incrível e muito emocionante, que tem uns detalhes futuristas muito legais. Mas o que o torna tão especial é a perspectiva que temos de Walter. Vimos em “Peter” um Walter nos anos 80 muito arrogante, possessivo e muito longe do doce e até ingênuo Walter que estamos acostumados (falando nisso, tô esperando até hoje os Emmys do John Noble). Mas mesmo naquela época, Walter tinha um coração, afinal, foi isso que o fez sequestrar o Peter do universo alternativo. Esse episódio dividiu Fringe. A série saiu do patamar de apenas mais um procedural ou uma versão mais recente de The X Files e ganhou o coração de todos.
4. Olivia
(3.01)
Por Gerson Borges
Olivia foi o episódio mais triste da série toda, com certeza. A Olivia ali, presa no outro universo, sem que ninguém do nosso universo sentisse falta dela, foi demais pra todos nós. A fuga no táxi, a personagem que sempre foi forte, chorando naquele banheiro do posto de gasolina, porque tinha alcançado seu limite. Foi tudo pesado demais pra nossa Olivia. Depois, as “lembranças” implantadas nela, corroendo a personalidade dela. Fazendo dela alguém que ela não era, que ela não conhecia. A angústia dela com toda essa situação. A fragilidade passada a quem assistiu. O desfecho de tudo estando muito longe. Tudo isso contribuiu pra um episódio com cenas de cortar o coração.
3. White Tulip
(2.18)
Por Gerson Borges
Se alguém que não acompanha a série queria assistir a um episódio singular que não requer explicações elaboradas, “White Tulip” é o ideal. Pra muitos, o melhor episódio de Fringe. Peter Weller faz o papel de um astrofísico em luto que vem fazendo pequenos saltos de volta no tempo enquanto faz cálculos matemáticos e físicos para chegar ao dia em que sua noiva morreu em um acidente de carro. A Divisão Fringe tem problemas em unir as peças desse caso, já que o suspeito volta no tempo seguidas vezes, mudando o futuro. Em uma conversa de cientista maluco pra cientista maluco, Walter o explica dos perigos de querer ser “Deus”. O episódio acaba de forma forte e muito poética, com um momento que expõe toda a fragilidade e arrependimento do Walter. Muitas lágrimas rolaram no fandom nesse dia! A tulipa branca que Walter ganhou acabou se tornando o símbolo de Fringe entre a comunidade de fãs.
2. The Day We Died
(3.22)
Por Nicole Chaves
A melhor season finale da série, sem dúvidas. Quem teve o prazer, assim como eu, de acompanhar a transmissão da terceira temporada junto com os EUA, sabe bem o que foi a expectativa dos fãs para esse episódio. A temporada excelente, ainda a melhor de Fringe na minha humilde opinião, e o receio pelo o que aconteceria com Olivia, Peter e Walter era enorme. O título do episódio e as promos não ajudaram a diminuir essa ansiedade, que foi muito recompensada com um dos finais de temporada mais chocante de todos os tempos. A luta entre lado A e B ganham proporções catastróficas quando visitamos o futuro junto com Peter na máquina de Walternativo. Os fãs realmente morreram depois desse episódio, só voltando a vida para descobrir a resposta que atormentou a todos durantes meses; Where's Peter Bishop?
1. An Enemy of Fate
(5.13)
Por Nicole Chaves
Quando Fringe estreou, os criadores falaram que mesmo sendo do estilo sci-fi, o principal tema da série era o amor. Muitas pessoas, não atentas aos pequenos detalhes do piloto, não acreditaram e demorou alguns episódios e/ou temporadas para que eles finamente entendessem. A perfeição de Fringe está em justamente utilizar vários elementos interessantes, como ciência, mistério, tecnologia, entre outros, para contar a história do amor de um pai para filho. A série abordou outros tipos de amor também, como o amor que une casais, com Polivia, e o amor entre amigos, com Walter e Astrid. Mas a base de Fringe sempre foi o amor de Walter por Peter. Um amor egoista, que não foi capaz de aceitar a perda, fazendo o cientista quebrar leis da física para ter de volta aquilo que a morte tinha levado. Um amor estranho, que não soube aproveitar a oportunidade de ter o filho de "volta". Porém, ao final da jornada, o sentimento se transformou em amor sublime. Aquele capaz de mover mundos para que faça com que a pessoa que você ama, seja feliz. E com esse aprendizado, Fringe termina com maestria, grandiosidade e perfeição a saga do amor de pai para filho. Walter aprendeu sua lição e se sacrifica para que Peter tenha a felicidade que ele teve ao lado de Etta, não mais enganando o destino para ter o filho ao seu lado.
E assim terminamos nossa homenagem à Fringe. Uma série fantástica, que uniu perfeitamente a ficção com o drama. Nós, Gerson e Nicole, choramos muito enquanto escrevíamos esse especial. A série se foi, mas vai ficar pra sempre nos nossos corações! Fica abaixo um vídeo lindo que representa todo o amor que sentimos por Fringe e o quão especial essa série é para nós!
Fringe, you are my very favorite thing!
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