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REVIEW | Arrow: 1.11 "Trust But Verify"

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Será que confiamos nas pessoas certas?
CONTÉM SPOILERS!

Realmente. Nos dias atuais é muito difícil confiar em alguém e em fatos sem verificar alguns pontos. No nosso mundo seriador, isso não poderia ser diferente, principalmente em Starling City, uma conturbada cidade cheia de magnatas com o nome sujo em uma lista que está nas mãos certas de Oliver Queen.

O Grupo de Proteção Blackhaw, liderado por Ted Gaynor, antigo comandante de Diggles em sua primeira missão no Afeganistão, foi o responsável por assaltos a mão armadas de veículos que levavam muito dinheiro. Oliver, por seus meios convincentes, conseguiu descobrir o paradeiro da quadrilha, revelando a Digg quem encabeçava o negócio. Diggles, muito cabeça, logo lembrou dos tempos bons que teve com Ted e presumiu que o rapaz não teria a cara de pau para fazer algo assim.

Diggles desconfiou da lista de Oliver, e o desafiou, atrapalhando toda a missão do Arqueiro. Felizmente, tudo ocorreu como esperado, e Diggles logo se situou das atitudes de Ted e quis concertar tudo com suas mãos. Mas Ted era mais esperto e percebeu uma relação mais que familiar entre Digg e Carly, sua cunhada, usando-a como isca para que ele fizesse uma parte do plano. Ainda bem que temos Oliver e a confiança, verificada, de John Diggles em seu chefe vigilante, que logo veio para contornar a situação. Acho muito bom a série mostrar esse lado humano de seus personagens, principalmente um que está ligado diretamente ao nosso "herói", pois assim vemos que as pessoas ainda tem o poder de confiar uma nas outras, mesmo quando estas sejam ruins.

Em "Trust By Verify" tivemos o retorno Malcolm Merlyn, o pai muito esquisito de Tommy, que veio para atrapalhar tudo. Primeiramente ele coagiu Moira, esta que passava uma tarde com Thea em seu aniversário de 18 anos, para conversar sobre Carl, alguém que está presente em todos os planos e que não deve saber de mais nada. Neste momento tivemos a confirmação de que Moira ainda tem o rabo preso com Walter, uma vez que pensa que marido faleceu após saber de toda a situação em que ela esteve envolvida no passado.

Thea, obviamente, tem um acesso maior a sua mãe do que Oliver. Além disso, Thea é sorrateira e presunçosa, o que eu adoro na personagem. Assim, Thea presume que Moira está tendo um caso com Malcom, assim como teve com o mesmo na época do sumiço dos rapazes Queen. Por uma falsa suspeita, Thea já alegou a traição da mãe e caiu nas garras da maldade juvenil, usando e abusando das drogas que seus amigos lhe forneceram e acabando por destruir o conversível que tanto quis e sendo presa. Mal sabe ela que o buraco de Moira com Malcolm é mais em baixo...

"Você deve verificar os fatos antes de confiar". É isso que Moira quer com Malcolm. Não sei. Moira começou a série me deixando com o pé atrás, e conforme os episódios vão passando, seu papel de vítima vem a crescer cada vez mais. Talvez o medo que ela sinta sobre a história de Robert, o falecido marido, não envolva algo que ela fez por si só, mas por algo que presenciou ou esteve nos bastidores. Acredito que o pai de Tommy está por trás de toda essa confusão que vem tirando o sono de mamãe Queen que está perdendo os cabelos de aflição, assim como assustou Walter, agora sumido. Posso estar falando bobagem, já que não conheço o universo dos quadrinhos do Arqueiro, por isso, peço que alguém me corrija caso eu esteja fazendo falsas alegações.

Quem ainda não notou isso foi Tommy. É claro que ele tem seus problemas com o pai, e deve ser difícil questionar sobre a integridade de alguém tão importante, mas o Senhor Merlyn não é flor que se cheire que até cortou os fundos do filho e apenas o aproximou, assim como Laurel, para conseguir sua assinatura no documento que fecharia a clínica que sua falecida mãe havia criado. O egoísmo é parte do papai Merlyn, e isso começou a ficar claro para Tommy e Laurel, esta que vestiu a capa de femme fatale e ainda quis peitar o sogrinho do ano. Brinquem com essa moça! Infelizmente, o casal vinte ainda não mostrou para o que veio. Laurel era aquela destemida advogada dos primeiros episódios que começou a mostrar o seu coração para Tommy. Ambos estão apagados da trama sem terem alguma utilidade. Quem rouba a cena é o pai de Tommy que mostrará ser o vilão da temporada, como pudemos ver nas cenas finais deste episódios.

Nos flashbacks vimos Oliver tentando capturar o seu professor, invadindo a organização que o sequestrou. Infelizmente, sua ação não foi tão satisfatória assim, sendo pego pelo chefe do esquadrão. Mais uma vez pudemos fazer a ligação entre a ilha com as tramas atuais da série, uma vez que o mentor de Oliver naquele período nã oera nada confiável, que acabou jogando o rapaz nas garras das pessoas erradas.

"Arrow", mais uma vez, fez um bom episódio com uma ótima dinâmica. São quarenta e poucos minutos de uma história cheia de nós que nos deixam com pontos de interrogação sobre a cabeça. A renovação da série é quase certa e comemoro, desde que ela continue nos mesmo eixos e não se extravie assim como a sua semelhante "Smallville" fez.

P.S.: Gosto muito quando o Oliver decide procurar a ajuda de Felicity. Quem mais gostaria de ver um pequeno romance ali?
P.S.²: A relação de irmandade entre Oliver e Thea me agrada muito. Ver um apoiar o outro é que vem me surpreendendo na trama. Já que Robert faleceu, Oliver precisa fazer o papel de protetor, o que com certeza consegue.
P.S.³: As meninas que me desculpem mas acho que a série já está abusando de Stephen Amell. O mundo já entendeu que ele é todo malhado, mas não precisamos ver isso todo o episódio enquanto Katie Cassidy vive coberta de panos. Vamos balancear né produção?

E vocês, gostaram do episódio? Aguardo seus comentários.


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