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REVIEW | Grimm: 3.15 "Once We Were Gods" e 3.16 "The Show Must Go On"

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O show tem que continuar.
CONTÉM SPOILERS!

Apesar de continuar atiçando decolar e logo em seguida fazer o público engolir um filler, Grimm continua mantendo a telespectador interessado na história suficientemente para aguardarmos bons momentos para a reta final de uma temporada que começou irregular e quando finalmente alcançou a estabilidade não foi exatamente em um dos melhores momentos da série.

A decisão da série em prolongar a vida da história principal por toda temporada através de pequenos teasers durante os episódios não acabou sendo exatamente feliz. Dividir os núcleos através de histórias fez com que o núcleo de Portland mostrasse mais do mesmo, inovando apenas nos monstros da semana, sempre procurando mostrar interações com histórias "reais" e o mundo wesen. O maior problema disso foi que a série, por muitas vezes, acaba por deixando de lado importante detalhes que poderia melhorar na evolução dos personagens e o núcleo saísse da mesmice.

Com exceção de Monroe e Rosalee, que sempre são excelentes, apenas Rosalee conseguiu se destacar durante a temporada. A importância que ela teve no começo, sempre ajudando nos casos da semana e depois até contatando a mãe de Nick a transformou em parte fundamental do núcleo de Portland. E, mesmo que não viesse tão bem nos últimos episódios, a participação direta dela com Wu foi essencial  para a história.

E, por falar em Wu, a resolução de seu primeiro encontro direto com Wesen não foi das melhores. A solução para o caso ficou num limbo entre objetiva e preguiçosa. Felizmente, a história foi resolvida sem muito drama e não foi esticada por mais tempo que deveria, mas, infelizmente, não significa que tenha sido agradável, já que, por enquanto, o encontro com a criatura foi tão dispensável quanto a Zuri, namorada do Hank, que, depois de Eyes Of The Beholder, nem ao menos foi mencionada.

Defeitos a parte, a série ainda mantém o telespectador satisfeito com o que a história de Viena tem produzido e com a tão prometida guerra entre a resistência e a família real. Tudo se torna mais interessante ainda quando sabemos que, em breve, muito em breve, teremos finalmente a ligação entre Portland e Viena através de Nick que, de uma vez por todas, deve entrar nessa guerra. E também haverá a volta da mãe de Nick, uma das melhores personagens recorrentes da série.

O diferencial, tanto de Once We Were Gods quanto de The Show Must Go On é que os episódios foram extremamente focados nas tradições wesen. Transformar os deuses egípcios em wesen foi uma ótima sacada da série, assim como em The Show Must Go On em introduzir os circos. Todos esses pequenos detalhes sobre o mundo wesen são importantes pois mesmo depois de 50 episódios é um mundo, em relação a suas tradições, pouco explorado. Entretanto, o principal fator para que eu gostasse de The Show Must Go On foi Sam Witwer participando do episódio. Junto de Mark Pellegrino, que também já participou da série, ele é o meu ator televisivo favorito. Curiosamente, ambos estrelam o remake estadunidense de Being Human.

O fim da temporada se aproxima e a política do mundo wesen vai, cada vez mais, ganhando importância em como a série vai se desenvolvendo. Esses novos aspectos que a série pode trazer com a guerra pode dar um tom muito interessante ao começo da próxima temporada, já que as consequências dos finais de temporada geralmente tem grandes impactos na série.

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