CONTÉM SPOILERS!
Para quem disse que perdeu a fé em "Suits", não deve ter assistido essa última trilogia da série. O nosso drama jurídico favorito vem em uma leva de bons episódios, e "Gone"conseguiu consolidar esse bolo todo. Venho review atrás de review dizendo que tudo estava sendo amarrado tão bem, e aqui isso se prova. Toda a bomba que vinha sido armada explodiu, mas trazendo a chance de um recomeço... Mais um recomeço. E havia boatos de que "Suits" estava na pior...
A Pearson Specter, desde a season premiere, era alvo das investigações da SEC. Durante essa leva de episódios, Sean Cahill caiu em cima dos nossos advogados e começou a jogar tudo no ventilador. Uns erraram nesse caminho, e outros se enterraram cada vez mais. Entretanto, como sempre, tudo sobre para alguém, e o pobre da vez foi Louis.
Mas antes de chegarmos no boom do episódio, devo comentar a inutilidade de Mike e Rachel no plot. Tudo bem que o casal passou por poucas e boas, mas estamos enfrentando uma guerra com os nossos personagens, e enfrentar uma batalha amorosa de um triângulo amoroso (que já perdeu um de seus lados) insosso, é dar um tiro no pé. As séries sempre precisam de um escape amoroso, e "Suits" sempre conseguiu fazer isso, mas Mike e Rachel se perderam. A cena em que Mike prepara Rachel para a entrevista foi essencial, mas só mostrou a dor de corno de Sr. Ross que quis tirar tudo o que queria ouvir da boca de sua namorada. Encurralar pode ser eficaz, mas nunca é a melhor maneira. Felizmente, a culpa de Rachel era tamanha que isso não teve um efeito alarmante. Os fãs agradecem.
Enquanto algumas coisas são remendadas, outras são destruídas. A irmandade de Jessica e Harvey sempre foi gigantesca, e a preferência de Jessica pelo Sr. Specter nunca foi algo possível de ser escondido. Louis sempre soube, e por isso sempre trabalhou para chamar a atenção da chefia. Nunca funcionou, e nem funcionará. Ele errou, pisou na bola, mas para o bem da firma. O engraçado é que Jessica caiu em cima de um dos seus maiores aliados e se achou no direito de ter o maior ataque de todos. Entendo que ela esteja chateada e soltando esporros até mesmo em Donna que tentou amenizar a situação, mas Jessica esquece das vezes que ela mesma teve que empurrar a merda para de baixo do tapete.
As questões entre ela e Daniel Hardman nunca foram de simples resolução, e pelos vislumbres da história que tivemos nos episódios das temporadas anteriores, percebemos que nem sempre tudo foi muito limpo. Ainda, tivemos toda a questão entre Mike e a firma que não esteve dentro da legalidade. Será que Jessica esqueceu que teve que sujar a mão muitas vezes? Mas pimenta nos olhos dos outros é refresco. Enquanto ela puder atirar para os lados para fugir do contra-ataque, ela fará isso. A dor de Jessica já pôde ser sentida no momento em que a relação entre ela e Jeff se tornou foco da situação da SEC. Será que ela não tentou mesmo encobertar nada pessoal no momento em que trouxe Jeff de lá para cá? O que sabemos é a versão dele dos fatos, mas e ela, não tem nada a esconder?
O que não podemos criticar é a onipresença dela na firma, assim como a de Harvey, e especialmente a de Louis. Os três sempre trabalharam em conjunto, mesmo quando separados, para salvar a firma. Essa questão também envolve Donna e Mike, que sempre estiveram ali para segurar as pontas. Aqui, Harvey assume o papel de bad ass mais uma vez e põe o seu bromance com Mike em jogo para irem atrás da SEC.
Toda a questão com Eric Woodall e Forstman agindo juntos, era o curinga necessário para que o jogo fosse invertido. Pessoalmente, essa fórmula de inverter o baralho, parece saturada, mas quando bem executada (como o caso do episódio), se torna exemplar. Perceber que a justiça não é tão limpa assim, ainda mais nos moldes de alguém que trabalha na SEC, só faz crescer aquele pensamento crítico em nós. Se até mesmo os cabeças de uma organização de investigação enterram corpos vivos, o que os outros não podem fazer? Entretanto, a interrogação que surge aqui é: será que Sean Cahill deixará o foco na Pearson Specter de lado somente pelo fato de ter descoberto que Wodall está dormindo com o inimigo? Isso é o suficiente?
Para Louis é, afinal, ele lavou suas mãos. Se entregou, enfrentou Jessica e sem cuspir no prato em que comeu. Rick Hoffman merece todos os elogios possíveis pelo seu trabalho em "Gone". Toda a angústia de Louis durante os quarenta e dois minutos de episódios mostraram o poder do ator e do personagem. Louis, aqui, cansou de chover no molhado. De todas as coisas boas que ele fez, a ruim manchou toda a reputação que ele tinha. Reputação essa que nunca foi prestigiada por Jessica, e que agora dificilmente será. A carta que ele deixou foi o mero reflexo dos seus sentimentos, mesmo presente nas entrelinhas.
Louis pode sair da firma agora, mas sabemos que em "Suits", ninguém é demitido de fato. Isso já aconteceu com Donna e Mike, e acontecerá com Louis, eu espero, afinal, a série não será a mesma sem ele.

Mas antes de chegarmos no boom do episódio, devo comentar a inutilidade de Mike e Rachel no plot. Tudo bem que o casal passou por poucas e boas, mas estamos enfrentando uma guerra com os nossos personagens, e enfrentar uma batalha amorosa de um triângulo amoroso (que já perdeu um de seus lados) insosso, é dar um tiro no pé. As séries sempre precisam de um escape amoroso, e "Suits" sempre conseguiu fazer isso, mas Mike e Rachel se perderam. A cena em que Mike prepara Rachel para a entrevista foi essencial, mas só mostrou a dor de corno de Sr. Ross que quis tirar tudo o que queria ouvir da boca de sua namorada. Encurralar pode ser eficaz, mas nunca é a melhor maneira. Felizmente, a culpa de Rachel era tamanha que isso não teve um efeito alarmante. Os fãs agradecem.

As questões entre ela e Daniel Hardman nunca foram de simples resolução, e pelos vislumbres da história que tivemos nos episódios das temporadas anteriores, percebemos que nem sempre tudo foi muito limpo. Ainda, tivemos toda a questão entre Mike e a firma que não esteve dentro da legalidade. Será que Jessica esqueceu que teve que sujar a mão muitas vezes? Mas pimenta nos olhos dos outros é refresco. Enquanto ela puder atirar para os lados para fugir do contra-ataque, ela fará isso. A dor de Jessica já pôde ser sentida no momento em que a relação entre ela e Jeff se tornou foco da situação da SEC. Será que ela não tentou mesmo encobertar nada pessoal no momento em que trouxe Jeff de lá para cá? O que sabemos é a versão dele dos fatos, mas e ela, não tem nada a esconder?

Toda a questão com Eric Woodall e Forstman agindo juntos, era o curinga necessário para que o jogo fosse invertido. Pessoalmente, essa fórmula de inverter o baralho, parece saturada, mas quando bem executada (como o caso do episódio), se torna exemplar. Perceber que a justiça não é tão limpa assim, ainda mais nos moldes de alguém que trabalha na SEC, só faz crescer aquele pensamento crítico em nós. Se até mesmo os cabeças de uma organização de investigação enterram corpos vivos, o que os outros não podem fazer? Entretanto, a interrogação que surge aqui é: será que Sean Cahill deixará o foco na Pearson Specter de lado somente pelo fato de ter descoberto que Wodall está dormindo com o inimigo? Isso é o suficiente?

Louis pode sair da firma agora, mas sabemos que em "Suits", ninguém é demitido de fato. Isso já aconteceu com Donna e Mike, e acontecerá com Louis, eu espero, afinal, a série não será a mesma sem ele.
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P.S.: Não tem jeito. A soundtrack de "Suits" sempre capricha. Hoje destaco "Bloodline"do BARBAROSSA que serviu de fundo para a cena final do episódio (que quase me tirou lágrimas, confesso). Com certeza é uma cena que ficará na memória dos fãs da série.
E vocês, o que acharam do episódio?