E com o poder, as responsabilidades aparecem.
Na primeira temporada de Reign acho que ficou bem claro pra vocês o quanto eu tinha medo que a The CW desse um jeito de estragar a série, todo mundo bem sabe que isso não é uma coisa impossível, não é? Fiquem calmos, eu também já assumi o quão putinha da emissora eu sou, mas era impossível que eu não sentisse medo. A série é baseada em uma história real, então qualquer passo em falso que o roteiro desse, com o perdão da palavra, cagaria tudo.
Se tem uma coisa que eu tenho certeza depois de ver uma temporada inteira é que NÃO CABEM coisas sobrenaturais em Reign e eu queria muito que o roteiro entendesse isso, já temos Supernatural na emissora e lá vemos todos os tipos de criaturas sobrenaturais possíveis (e impossíveis também).

Indo para o episódio, vimos que as atitudes que Mary tomou no episódio anterior trouxeram problemas para o reino. Era óbvio que o pai do moço iria querer saber o que realmente aconteceu e devo dizer que dessa vez, Mary trabalhou mal e seu plano acabou não saindo como o esperado. Acabou sobrando para o pobre Nostradamus e pros soldados, gente que morte horrível seria aquela? Quase tapei os olhos pensando que iam matar o ex amigo de Catherine.
Mas é aqui que Mary e Francis entram e gente, como eu adorei vê-los trabalhando juntos! O plano dos dois foi bem inteligente, muito bem planejado e funcionou do jeito que eles queriam que funcionasse já que Narcisse acreditou mesmo que o Lorde morto tinha escrito aquelas cartas para o Vaticano contando tudo que eles tinham feito. E antes de ficar aliviada meio que surtei ao ver o Francis sendo completamente estúpido com Mary, mas depois percebi que aquilo era parte de um teatrinho.
Falei mal da questão sobrenatural mas foi impossível não gritar quando Henry possuiu o corpo daquela empregada e por uma momento eu cheguei a acreditar que ela fosse mãe do Francis. A cara que ele fez quando a mulher começou a falar, definiu muito bem a cara que eu fiz e é válido dizer que Henry dá um jeito de sambar até morto.
Não consigo lidar com o fato da Mary aceitar tão bem a traição, o bebê e a Lola mas eu também estou tentando entender o lado da rainha, afinal ela não quer que a criança tenha a mesma vida que Bash teve e consequentemente não quer ter a mesma vida de Catherine, mas eu sinto que essa história ainda trará muita dor de cabeça pra ela. E nem é pelo bebê e sim pela Lola, não vou com a cara de sonsa dela e acho que sim, ela pode tumultuar as coisas pelo reino já que é a mãe do único herdeiro de Francis.
Notas finais:
- Somem com Nostradamus falando no início do episódio, somem com a abertura da série, somem como a barba do Nostradamus e como se isso tudo não fosse suficiente, ainda somem com o pobre homem.
- Greer me fazendo sentir raiva dela. Ela abandona o Leith pra ficar com o Lorde das pimentas pela segurança que dinheiro dele trás, aí o moço arruma outra e ela fica de recalque. Bitch, please!
- Só pra reforçar meu ódio: Lola tá demorando muito pra morrer.
- Em pensar que no início eu detestava a Kenna e hoje ela é a melhor dentre as damas de companhia da Mary..
- Vamos glorificar de pé porque até que enfim decidiram dar alguma coisa pro Bash fazer nessa corte. Aliás, ele e Kenna precisam de um plot logo, os dois estão muito apagados.
- Torcendo pela volta de Clarissa. Aliás, sdds.
