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REVIEW | Criminal Minds: 10.09 "Fate"

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Quando o destino bate à sua porta, abra-se para ele.
Cuidado, spoilers!

Eu adoro quando Criminal Minds me deixa pensando no caso semanal e quando eu me compadeço do unsub. No caso dessa semana, a suspeita sofria de Transtorno Explosivo Intermitente, que na verdade vem originado de um evento traumático que leva o paciente a ter um comportamento agressivo e repetir uma ação muitas vezes.

A explicação psicológica é bem prática, na verdade. Resumido a uma disfunção no lobo frontal do cérebro, o TEI nesse caso ficou longe de resumir-se a essa explicação e passar por nós de forma apática. A história de Ellen Connell é simplesmente muito triste porque o roteiro nos fez acompanhar a moça em toda a sua jornada de matança. O remorso sentido por ela era demonstrado quando, após matar suas vítimas, ela limpava os corpos e trocava suas roupas. Sério, ao ver o desespero na cara de Ellen após cada morte, fiquei desesperada por ela. É isso o que sempre elogio na série: O fato de ela conseguir me fazer sentir empatia pelo unsub. Já comentei isso antes e aqui não poderia ser diferente.

Além do remorso para com as vítimas, Ellen apresentava o caso de tricotilomania, ou seja, ela ficava arrancando seu próprio cabelo como forma de aliviar o estresse que as mortes lhe causavam. Acontece que o evento traumático dela foi um acidente de carro no qual ela acabou matando uma menina e deixando outra na cadeira de rodas. Mas ao contrário do que de fato aconteceu, Ellen acreditava que a menina era a culpada pelo acidente, e logo depois de matar seu marido, ela leva a filha como refém para encerrar sua saga. Entretanto, eficientemente como sempre, a BAU consegue ter um timing perfeito e impede que ela cometa mais um assassinato, o de sua filha agora, e consegue resolver a situação da melhor forma possível.

Já a situação da equipe nessa semana é algo bem familiar também. Rossi está sendo stalkeado e eu já estava até com medo da tal menina repórter/ escritora. E não é que ela acabou se revelando filha de Dave?! Gente, eu levei um susto nessa cena dela contando a verdade pra ele, que vocês não tem noção. Acontece que Joy era filha de Hayden Montgomery, uma diplomata que Rossi conheceu na Europa, se apaixonou e casou.

Pelos flashbacks do casal, deu pra ver o quanto Rossi gostava da moça, mas que, por ter aquela personalidade ainda de quando o conhecemos lá pela terceira temporada, ele ainda buscava alimentar seu ego e queria reconhecimento da sua carreira no FBI. Mas tudo culminou na cena em que ele foi atrás da filha no aeroporto, todo emocionado, abrindo o coração. Quem diria que o mesmo Rossi que não causou uma primeira boa impressão ao chegar na série me faria chorar por uma cena tão simples mas tão cheia de significado... Achei a sequência de muito bom gosto e fiquei super feliz de ela ter aceitado que Dave viajasse com ela para conhecer seu neto e seu genro. Ai, super queria ver essa reunião de David Rossi vovô, minha gente, imaginem essa cena! Vamos torcer para que a sua nova família possa aparecer mais.

P.S.: Fiquei com muito dó da filha de Ellen, pensando em tudo o que ela e o irmão deverão passar agora, mas achei tão fofinha a cena dela com a JJ. Esse menina é sempre uma fofa.
P.S.²: A filha de David, Joy, é interpretada pela atriz Amber Stevens, que pode ser uma velha conhecida dos seriadores por uma série que estou fazendo maratona no momento, "Greek".

E então, o que vocês acharam do episódio?

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