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REVIEW | Parenthood: 6.08 "Aaron Brownstein Must Be Stopped"

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Quando os limites são cruzados.
CONTÉM SPOILERS!

Kristina, querida, quando você abriu uma escola SEM qualificação alguma ou experiência na área da educação, já foi difícil engolir. Quando você abriu a escola sem muitos problemas e fez tudo funcionar facilmente, sem que um único professor seja visto por lá, começou a ficar feio. Mas a situação do Max com a Dylan é demais. Cruzou o limite do aceitável.

A gente sabe que é difícil separar o ser mãe do ser diretora, principalmente quando o Max tem pela primeira vez sentimentos por uma garota. É difícil ver seu filho sendo rejeitado sem poder fazer nada, e deve ser difícil ver que ele não consegue entender o que se passa na cabeça – e no coração – dos outros. A gente entende.

Mas a Dylan é estudante também; bem como o menino que ela gosta, o Aaron Brownstein; bem como todos os outros alunos da escola que presenciaram os surtos do Max enquanto ele tentava conquistar a Dylan. Permitir que o Max distribuísse panfletos detalhando por que o Aaron deveria ser expulso e permitir que o Max incitasse uma briga com ele deveria ser mais do que motivo pra uma expulsão. Não responsabilizar o Max por seu comportamento inadequado não é legal. Não proteger a Dylan não é legal. Deixar as coisas fora de controle a ponto de o Max sair correndo rua a fora não é legal. Dizer pro Max que ele foi corajoso NÃO É LEGAL. Ele praticamente assediou a Dylan e ninguém falou NADA.

Se fosse o contrário, e o Max tivesse sido assediado por uma menina com Aspergers, tenho certeza que a situação seria diferente. Todo mundo já viu o que a Kristina é capaz de fazer por seus filhos, então ela, mais que todos nós, deveria entender a situação. Sentir a dor do Max é importante, mas mais importante é ensinar a ele por que seu comportamento está errado e é inaceitável. Como mãe e diretora, são papéis dela fazer isso, bem como do Adam em casa. Ensinar a ele coisas que ele não entende pra que ele compreenda melhor as situações quando precisar enfrenta-las é o mínimo.

O correto era a Kristina e o Adam contratarem uma boa equipe com experiência na educação de crianças – e de crianças especiais. O correto era que eles fizessem cursos na área antes de abrir uma escola.

A combinação de personagens e histórias não foi muito boa, tornando esse um dos episódios mais chatos da temporada. A relação do Hank e da Ruby, mesmo que bem atuada, não é interessante e relevante pra série. Só é interessante se a Sarah faz parte da história.


A história do Crosby e o foco em seus medos de não conseguir prover pra família, junto às preocupações do Drew em se formar em algo que lhe faça ter uma vida financeiramente estável depois da faculdade, são um bom choque de realidade na série. Mostram que, da mesma forma que os Bravermans sofrem com problemas familiares, problemas de saúde e problemas nos relacionamentos, dinheiro também é um problema. Quando a Jasmine começa a trabalhar pra ajudar a pagar as contas, parece que isso fere os sentimentos do Crosby, porque ele não pode ser um “homem”. Tudo acaba se tornando algo maior. Não é mais sobre o orgulho dele e sim sobre a estabilidade da família. 

Audiência: conseguiu 1.0 de rating, 3,61 milhões de espectadores e 3% no share. Caiu um décimo em relação a semana anterior.

E você, o que achou do episódio?

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