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REVIEW | Finding Carter: 2.02 "Shut Up And Drive"

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2 HOURS

Quando os fantasmas do passado voltam a atormentar...
Cuidado, spoilers!


Após um agitado episódio de retorno, Finding Carter se encontrou em Shut Up and Drive tentando recolher os caquinhos que sobraram de tantos acontecimentos trágicos, emocionantes e irreais. A carga dramática aqui foi enorme, e ver como cada um dos personagens reagiu a experiências traumáticas foi interessante, pela maneira como conduziram as coisas.

Primeiramente, Taylor e Max já se encontram em um lugar esquisito. O namoro deles, tão simples e fofo no começo, agora ganhou um fardo esquisito, o elefante na sala que ninguém sabe como lidar. Pra piorar a situação, temos a volta do nosso trouble, Crash, que tenta conquistar o perdão de Max. Confesso que não sei aonde vão querer ir com essa história do Crash, não o quero com a Carter de novo porque os dois juntos é igual a tragédia e, além disso, em minha perspectiva eu não seria tão boa como Max é, tentando ao menos perdoá-lo.

Foi triste ver um dos casais mais fofinhos aos pedaços e cheio de problemas, mas assim como Ofe sabiamente disse, ambos estão em lugares diferentes e insistir nisso só causaria mais danos. Aliás, adorei a forte presença do Ofe nesses quarenta minutos, é um dos personagens que eu mais curto (dos amigos dela, certamente é o meu favorito). Não sei se eles vão de fato dar mais algum espaço nessa temporada, mas por mim, seria super bem-vindo! hehehe

Carter também já passou por muito, obviamente, e é muito complicado estar em sua pele. A vida dela é uma montanha-russa, já aconteceu de tudo e parece que, apesar de sempre bater na mesma tecla, ela nunca consegue ativar a função "seguir em frente", tão presente nesse episódio. O bom de ela ser curiosa assim é que conseguimos aprender várias coisas sobre David e Elizabeth do passado, seus problemas, seus casos e, claro, seu relacionamento de fato com Lori.

Não me surpreendi de verdade ao saber que Lori e David tiveram um caso, esse cara é um quase completo cafajeste (falo isso porque de vez em quando o ator faz umas expressões que quase me convencem que ele não é tão babaca) e era uma questão de tempo de termos a certeza de que ele conhecia bem melhor Lori do que deixava entender. Mesmo assim, fiquei com a pulga atrás da orelha com esse casinho deles! Me digam, sou só eu ou não é muita coincidência que ele conheceu justamente a doadora de óvulos de suas filhas quando havia tantas outras mulheres? Não sei se isso é uma coisa que já está claro, mas eu tenho certeza que no momento em que Lori o viu no parque, já sabia quem ele era e, mais importante, que ela era a mãe biológica das crianças.

E é aqui que eu entro num ponto importante da série: o desenvolvimento dos personagens. É incrível notar como Elizabeth, uma personagem que no começo da primeira temporada era intragável, severa e parecia ter um coração de pedra, se tornou uma personagem quase querida por mim, com quem eu tenho uma simpatia? Não sei vocês, mas acho que não notamos a dimensão das coisas que já aconteceram com ela: primeiro, não conseguiu engravidar, depois, perde uma filha, depois descobre que o marido já teve casos... Não retiro toda a culpa que ela também tem no cartório (GRANT. GRANT. Por que os pais dele agem do jeito que agem? Nem Globo Repórter explica), mas é uma personagem que justamente por não ser "branco e preto" se torna mais real.

O final foi muito bem editado, com David e Lori contando ao mesmo tempo sobre o caso deles, tanto para Carter quanto para Elizabeth. É notável que pelo menos um deles está mentindo e pelo mínimo que conhecemos, pode ser até que sejam ambos... Enfim, com um gancho pro terceiro episódio e muito pano pra manga, esse foi Shut Up and Drive (ainda não entendi o título, mas ok).

Pra terminar bonito, um quote do Max que me deixou pensando:

E vocês? O que acharam do episódio?

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