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REVIEW | Criminal Minds: 10.20 "A Place at the Table"

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Confiando no seu instinto.
Cuidado, spoilers!

Se tem uma coisa que profilers sabem fazer de bom é confiar em seu próprio instinto. Mesmo quando tudo aparentemente na cena do crime te leva a crer que aconteceu de uma forma, às vezes algo lá no fundo te diz que as coisas não aconteceram da forma em que se apresentam. "A Place at the Table" nos mostrou o quanto o instinto dos profilers está bem aguçado e geralmente tem razão. O engraçado nisso tudo é perceber que, em dez anos de série, até nós mesmos que acompanhamos a história de ficção conseguimos desenvolver um pouquinho desse instinto de que eu tanto falo.

Logo que vi a cena do crime na casa dos Kingman notei que algo não estava certo. E eu preciso dizer o quanto sempre adoro o processo de investigação e análise deles. Toda a questão da música de natal tocando no final de um jantar que seria de aniversário, com a mesa posta e todos reunidos à mesa (mortos, ok), além da cena forçada de briga na sala foi me deixando mais encucada com o assassinato da família. Especialmente quando o namorado do filho mais novo é encontrado cheio de sangue imobilizado pelos policiais. Quem não ficou curioso pra entender tudo que atire a primeira pedra.

Até porque com o corpo do pai desaparecido e a ausência do filho mais velho na cena que remontaria uma ceia em família e os interrogatórios tanto do namorado da filha quanto o do filho mais novo, tudo a cada momento parecia mais esquisito. E justamente aquele feeling de ter algo errado que ocorreu em Reid na sala da família, ocorreu em Rossi enquanto ouvia os depoimentos. Claro que algo estava mal explicado na história e eu preciso sim elogiar a solução com plot twist do caso. Todo mundo adora uma história de vingança e segredos e tal - nota-se pelo que dá audiência hoje em dia, né - e ver que no fim das contas, o tal namorado da menina era filho do patriarca Kingman foi sensacional. O caso pode ter dado algumas voltas, mas definitivamente deu uma boa motivação pra tudo e uma solução ainda melhor, já que no fim, eles ainda conseguiram salvar a mãe do rapaz.

E se aquela família tinha problemas, o backdoor do episódio foi a família de Hotch. Provavelmente já comentei aqui que meu episódio favorito da série toda é o "100", apesar do quão dolorido eu o considero. E todas as vezes que o caso de George Foyet é trazido à tona, especialmente na vida de Hotch, eu fico emocionada. Aqui o roteiro deu um jeitinho de trazer a dolorosa lembrança da morte de Hayley através de seu pai que foi diagnosticado com Alzheimer e um assunto bem interessante é levantado pela série: Como lidar com uma situação dessas? Jessica, a irmã de Hayley não sabe o que fazer, já que mora em um apartamento pequeno e não tem condições de ficar com o pai, Roy não se dá bem com Hotch porque o culpa pela morte de sua filha. Então a solução seria colocar o pai numa casa de repouso. A questão aqui é até onde isso é o melhor para Roy, e se de fato isso é o melhor para ele ou para a família.

O que eu realmente amei nisso tudo foi que o querido chefe da equipe da BAU acabou se acertando com o sogro de alguma forma, porque afinal, ele ajudou como pode. Mas ainda assim, imagino o quão difícil deva ser pra ele ouvir de Roy sobre ele ser culpado pela morte da esposa e todos nós sabemos o quanto Hotch ficou abalado após todo o plot e conhecendo-o bem como nós conhecemos, todos sabemos que ele não precisa de ninguém o lembrando de uma culpa que ele sente por si só. Enfim, só mais uma prova do quanto essa série consegue mexer comigo de uma forma inexplicável e com os detalhes mais simples.

P.S.: Reid levando o lanchinho pra Garcia foi tão fofo.
P.S.²: A barriga da Jennifer Love-Hewitt já tá tão grande que ela não apareceu em nenhuma cena em pé. E notaram como ela tá linda?

E vocês, o que acharam do episódio?

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