Quantcast
Channel: The Series Factor
Viewing all articles
Browse latest Browse all 3203

REVIEW | Gotham: 1.21 "The Anvil or the Hammer"

$
0
0

"I don't do romance."
Cuidado, spoilers!

A frase acima pertence a Christian Grey de "50 Shades of Grey", mas poderia facilmente ter sido dita por Jason Lennon. Milionário, bonito, atraente, sério, perigoso e que gosta de joguinhos. Sim, as semelhanças entre o protagonista polêmico da saga Young Adult e o vilão mais recente de Gotham são imensas. Mas a grande questão aqui é o que os diferencia. Jason Lennon é um sádico psicopata. E mesmo que eu nunca quisesse vê-lo na minha vida, não tenho como não dizer o quanto adorei o personagem.

Toda a sequência de cenas dele com Barbara me deixou intrigada e curiosa pra saber como tudo se desenvolveria. Já no "Beasts of Prey" eu havia comentado sobre o quanto o propósito de Lennon me lembrou o do assassino de Eye Candy e, aqui em "The Anvil or the Hammer", só tive a confirmação maior com todo o discurso explicativo de Ogre para Barbara. Ela, obviamente não soube agir friamente e, burramente tentou escapar do apartamento de um serial killer assumido correndo. Eu entendo que o desespero bate e coisa do tipo, mas minha, gente, ela não podia ter sido mais esperta e enganado ele desde o início? Já que tudo ali era um jogo, era só sentar à mesa e jogar com as mesmas cartas.

Bom, o jogo foi tomando um rumo bem inesperado na minha opinião. Na minha cabeça, Ogre gostaria de eliminar aquela possível ameaça que representava Jim Gordon, especialmente quando ele manda Barbara escolher alguém para morrer em seu lugar. Nunca imaginei que tudo isso nos levaria à casa dos Keane. Interessante foi ver o percurso até lá, com todas aquelas confissões de Jason para a amada - aliás, quem se apaixona e ama alguém tão rápido assim?! - e a cena a lá 50 Shades com Barbara pendurada por lá e apanhando quando falava o nome de Jim. Acho que mesmo com Cobblepot na série, Gotham conseguiu criar um vilão tão interessante e tão carismático, mesmo com sua personalidade sádica.

A investigação de Gordon e Bullock foi caminhando bem e eu gostei mesmo que o caso foi dividido em três episódios, porque afinal, deixa tudo um pouco mais real. Uma investigação longa é o que vilões épicos merecem, no mínimo. E como não adorar o Bullock no clube de BDSM?! O que eu gostei nisso foi que tudo foi muito bem construído e as pistas para um caso impossível começaram a caminhar bem para a resolução. Fora que: Quem não ama uma boa corrida contra o tempo? A cena clímax de Gordon e Ogre brigando e o combo de Bullock distraindo-o e Gordon finalizando-o com um belo headshot foi tudo o que a mocinha do clube havia pedido. Apesar de ter adorado tudo, fiquei realmente triste por saber que não veremos mais Milo Ventimiglia pela série...

E falando em vilões, Edward Nygma ascendeu de uma forma linda e macabra. Acho ótimo que agora o roteiro resolveu dar mais importância pra ele, afinal, qual é a graça de termos o Charada na série e ele não ser usado? Bom, acredito que agora o personagem só tende a ganhar mais destaque já que o primeiro passo para uma vida de crimes foi dado.

Aliás, como não amar as cenas no laboratório? Todo o mantra de "sem corpo, sem crime" e os pequenos surtos para fazer com o que crime tenha sido perfeito foram cenas importantes para o crescimento do personagem como vilão. E o que foi ele mandando uma carta criptografada para Mrs. Kringle com uma desculpa esfarrapada de sua vítima? Ah! E preciso dizer também o quanto gargalhei dele falando da motosserra! É exatamente esse tipo de humor sarcástico e irônico que eu amo em vilões e me faz ter uma queda por todos eles.

E por fim, temos nosso querido Pinguim. Honestamente não estava tão empolgada com esse plot todo de Falcone e Maroni de novo, porque afinal, nunca tinha sido lá muito fã dele. Mas devo dar o braço a torcer e dizer o quanto Oswald Cobblepot se mostrou eficiente e eficaz com uma ascensão lenta, mas genial. Provocar uma guerra entre os dois grandes mafiosos da cidade mas fazendo um acreditar que foi o outro que começou o ataque é de se bater palmas. E aliás, é tudo aquilo que ele falou no início da série: "Há uma guerra a caminho. Uma guerra terrível. Haverá caos, rios de sangue nas ruas. Eu sei, posso prevê-la!". Agora entendemos que ele poderia prevê-la porque é ele quem a está causando. Mas a minha pergunta aqui é: Será que desde o início ele tinha isso em mente da forma como está acontecendo? Eu sei que é uma pergunta bem babaca a se fazer e desimportante, mas a minha curiosidade atiçou nisso. E bom, no fim das contas o que importa agora é que estamos prestes a ver uma guerra civil em Gotham e eu mal posso esperar pra ver quem ganhará.

P.S.: Pela primeira vez na vida senti pena de Barbara e quis abracá-la quando ela perguntou pro Gordon se tudo tinha acabado já.
P.S.¹: Achei interessante a conversa de menino Bruce contando sobre a morte de Reggie para Alfred e tal. É mais um elemento que mostra a ótima relação de confiança mútua que Alfred e Bruce terão quando o Batman nascer.
P.S.²: Menino Bruce nas Empresas Wayne quase reinou. E acho ótimo que o fim da temporada já está guiando-o para o caminho de se tornar o Batman daqui uns anos.
P.S.³: Jim dizendo que ia quebrar as regras de interrogatório me fez aplaudir esse homem de uma forma como nunca tinha feito.

E vocês, o que acharam do episódio? Aprovaram o final de Ogre? E o que esperam da season finale?

Viewing all articles
Browse latest Browse all 3203

Trending Articles