REVIEW | The Good Wife: 7.01 "Bond" e 7.02 "Innocents"

Algumas séries mantém o ritmo ao longo das temporadas, outras optam por manter todos os personagens ou até mesmo realizando poucas alterações. Parando para pensar, algumas ainda que mudem seu elenco, mantém a mesma base e assim se diferenciam. Claro que não é possível julgar apenas pelo que acontece, não existe uma fórmula e cada uma se dá bem do jeito que entende ser melhor cativando os telespectadores.

Ao longo de sete anos de existência e da volta da boa esposa para sua labuta diária, acompanhamos diversas mudanças, tanto em seu elenco como também na própria trama da história. Alguns personagens que não mais existem na série, mas ficam em nossas memórias e corações, às vezes insistem em voltar na forma de outros, mas que são insubstituíveis e por isso muitas vezes parece não casar uma coisa com a outra.

A vida de Alicia deu tantas reviravoltas que aposto que até ela está perdida. Após o escândalo de sua eleição, Alicia conta com a sorte e com sua competência para continuar de pé on business. Para que isso seja possível, torna-se advogada da Ordem e já começa a enfrentar dificuldades ali mesmo diante do juiz. Como se não bastasse parar por aí, após conseguir alguns casinhos ainda continua levando paulada atrás de paulada, mas resistindo firme e forte com uma promissora amizade/parceria pela frente.

É claro que ela poderia estar melhor colocado caso aceitasse o trabalho com Canning certo? COM ele ou PARA ele? Paira a dúvida e a incerteza sobre isso, mas não me espantaria caso concordasse com a proposta. Apesar de todo o passado dos dois, a dinâmica do trabalho em equipe pode ser um algo a mais para a série. Mas também, só de assistir esses dois primeiros episódios vemos ainda que há uma porção de outras possibilidades para se investir.

Enquanto Alicia tenta entrar nos trilhos de novo de sua vida profissional, ainda tem sempre que estar de backup para Peter, que agora "deu a louca" e resolver despedir Eli. Inadmissível isso, vocês não acham? Mas é claro que isso não será algo fácil de se fazer. Imaginem o que pode surgir de um conluio entre Alicia e Eli? Ansiosa para ver.

E também, como é de praxe, tem-se os dois casos da semana em que representou seus clientes perante o Tribunal. Entre idas e vindas entre os tribunais da ordem e de seus casos, Alicia continua com uma taxa de sucesso impressionante mesmo quando litiga contra sua ex firma.

Não há muitas peculiaridades no primeiro caso onde se trata de uma partilha nada amigável entre dois irmãos. Aliás, perdoem-me, há muitas peculiaridades, visto que profissionais de áreas das quais nem mesmo a juíza que presidia sessão estava ciente que existia participaram da resolução do caso. O que chama atenção deste caso no primeiro episódio desta temporada é a insistência de Canning para Alicia trabalhar com/para ele.

Já o segundo caso mostra uma outra possibilidade de parceria com sua nova amiga advogada da Ordem também, onde consegue o cliente justamente através de uma de suas defesas. Ou seja, dá pra perceber que onde essa boa esposa se meter, ele consegue fazer e acontecer! Estamos no aguardo.

Ainda, pelo que podemos notar, tanto Alicia quanto sua ex firma disputam o mesmo investigador como um substituto de Kalinda. Parece que ele veio para ficar devido ao fato de como conseguiu ser contratado, por isso merece ser lembrado aqui também.

E com tudo isso acontecendo, o escritório mais promissor de Advocacia parece estar taxado de antiquado e Cary começa a se preocupar com isso, mas parece que vai encontrar muitos obstáculos pela frente. Espero que venham!