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REVIEW | The Magicians: 1.11 "Remedial Battle Magic”

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Às vezes o caminho mais curto certamente trará mais problemas!
CONTÉM SPOILERS!

Sabe quando você sabe que algo de ruim está para acontecer, mas você tenta viver em negação até que o último momento chegue? Pois bem, esse é o meu sentimento com The Magicians desde o momento em que a série começou, porque é aquela coisa: quando você já leu o livro, você sabe exatamente qual é o ponto onde as coisas ruins acontecem e que simplesmente não tem como impedi-las, pelo simples fato de que elas são relevantes demais para a história.

O que me deixa mais contente com a série é que, apesar de não estar seguindo os acontecimentos a risca da forma que eles acontecem nos livros, é super possível visualizar os elementos que estão sendo demonstrados ali e o resultado final acaba sendo o mesmo. Sempre gostei de Quentin e Alice como um casal, a estranheza dos dois se completa, transformando duas pessoas bem desajustadas em pessoas completas quando estão juntas, então como não amar?! Saber que chegaria o momento que Quentin jogaria isso fora, sem nem mesmo saber o que estava acontecendo, por causa do tanto de álcool que ele havia ingerido, não melhora em nada e nem torna a situação mais fácil de se observar. Mas como toda história tem um começo, meio e fim, acho que é necessário começarmos do lugar certo.

Quentin, Alice, Elliot, Margo e Penny não estão tendo um ano dos mais fáceis, ver que cada ação que você pode tomar, que cada situação que você se colocar, apenas vai levar a sua morte e daqueles que você ama, é algo pior ainda de se encarar. Então vamos lá a solução é simplesmente pular no desconhecido e torcer para o melhor. Penso eu que no caso deles faria a mesma coisa, se em 6 de sete ocasiões do feitiço de previsão eu terminei sendo assassinada por um Besta do mal, e em uma única delas eu não sei o que o futuro reserva, é lógico que investirei nela, principalmente porque há a chance de que eu não necessariamente morra escolhendo essa alternativa.

E é exatamente isso que Q. e companhia decidem fazer, se preparar para uma viagem para Fillory, com o intuito de lutar contra a Besta e se tudo der certo derrota-la. Só que lógico que antes de que eles consigam chegar lá,  eles tem que enfrentar os últimos conhecidos de Penny, no mundo entre mundos e para isso eles precisam aprender mágica de batalha, coisa que Brakebills não tem em seu currículo. Vai entender o porquê né?! Se você está em uma escola de mágica, onde tem uma Besta atrás de você, porque não ensinar os seus alunos a se defenderem e contra-atacar, mas ok, cada escola de mágica com a sua lista disciplinar estranha.

E é ai que a série mais uma vez surpreende, porque eles fizeram a junção, mesmo que temporária dos seus dois plots, ou pelo menos de um parte deles. E com isso Q. e companhia, menos o Penny, é claro, que estava lidando com problemas um tanto quanto mais complicados, mas já chego lá, decidem ir atrás da Kady, afinal a moça foi criada de uma forma um tanto quanto diferente e ela conhece mágica de batalha, a grande questão que Kady levanta, é que eles não tem tempo hábil para conseguir aprender tudo o que precisam, mas como tudo na vida existe um jeito de trapacear, a questão que fica é: Será que vale a pena?

Mais uma vez achei essa história de remover todas as suas emoções, para que assim eles conseguissem se concentrar na mágica algo extremamente interessante, principalmente por ser algo tão traiçoeiro, e apesar de ver que a coisa dá certo, os efeitos colaterais foram mais interessantes ainda, afinal imagina você absorver todas as emoções que você tem acumulada em seu ser de uma única vez. Boa coisa não pode sair dali, e não sei dizer qual deles me deixou mais surpresa com a reação pós poção. Quentin conseguiu aflorar ainda mais o que já conseguimos observar no dia a dia, de toda a sua estranheza e sua depressão a flor da pele, assim como toda a sua preocupação. Já  Alice decidiu colocar todas as emoções que ela vem guardando de uma vez só para fora e assim se declarar para Quentin. O momento poderia ter sido ótimo se a desgraça já não estivesse ali tão eminente aos nossos olhos.

Por outro lado pouco vimos de Penny, mas o que se deu a entender, foi que toda a loucura que o moço vem enfrentando por ter um canal direto de comunicação com a Besta, e as ameças feita pela mesma, só o levaram mais uma vez a beira do precipício, o lado bom é que Alice o salvou no momento em que ele mais precisava, o que apenas deixou o moço com mais vontade ainda de lutar contra a Besta, coisa que eu acredito que tenha sido um dos motivos para ele não querer ter usado a poção novamente e sim se concentrado em chegar no resultado da maneira mais difícil. E aqui não posso deixar de elogiar mais uma vez a atuação de Arjun Gupta.

E se aos poucos ao longo desses últimos episódios pudemos observar a união do Elliot e da Margo se diluir, aqui conseguimos ver um pouco mais das emoções de cada um deles. Afinal Margo finalmente expressou que estava preocupada com o amigo e com o relacionamentos dos dois, enquanto Elliot se mostrou que apesar de estar consumindo os seus sentimentos com álcool e drogas ele meio que perdeu uma parte de si mesmo quando matou Mike e está se sentindo um tanto quanto indiferente a qualquer tipo de sentir.

Lógico que o fato dos três terem usado a poção por uma segunda vez, até pode ter feito com que eles executassem ótimos feitiços de batalha, mas o problema em ter uma grande overdose de sentimentos, é que você procura uma maneira de deixa-los entorpecidos, e que melhor forma do que beber até não conseguir mais raciocinar?

Lógico que essa ideia nunca trás bons resultados e a mera preocupação da Margo e Quentin com Elliot acaba transformando a noite em um grande ménade da parte dos três, lógico que não temos todos os detalhes sórdidos do que aconteceu ali, mas ficou mais do que claro que Q. não ficou nem um pouco feliz com os seus próprios atos, e nem precisamos dizer sobre o que Alice achou sobre o assunto, afinal a cara da moça estava um tanto quanto ameaçadora. Bom certeza que veremos as consequências dessas ações no próximo episódio, e apenas podemos esperar.

Se por um lado a busca de Q. e companhia levaram eles a aprender(razoavelmente) como se defender, e que existe uma arma em Fillory que pode matar a Besta, Julia e companhia decidiram investir de vez na busca por um Deus que possa resolver os problemas e transformar o mundo em um lugar melhor. E ai The Magicians decidiu nos contar que não apenas a mágica é real, mas como também existem outros seres do mundo sobrenatural, vagando pelo mundo, como vampiros, demônios, lobisomens e coisas do gênero. Particularmente algo que eu não esperava vindo da série, mas foi algo bem interessante de se ver, apesar de que todas as pistas terem levado a lugar algum, foi bem interessante ver Kady e Julia conversando com um demônio (?) que poderia ser visto como a falecida mãe da Kady, e vamos lá, ela até teve algumas coisas bem interessantes para acrescentar como o que elas realmente desejavam e que não havia mais nenhum Deus no mundo.

E ai conseguimos dar mais um passo no futuro da Julia, com ela não apenas descobrindo que ser tocada por um Deus não é algo que acontece todo dia, mas que ela também tem uma ligação especial com uma determinada Deusa, e que ela indicou um caminho que finalmente pode levar eles a algum lugar real com toda essa história. Sei que apesar de não termos nos aprofundado muito em toda essa coisa de Deuses e o que eles podem fazer, estou achando o plot extremamente interessante e não vejo a hora de ver mais.

Com apenas mais dois episódios para o primeiro ano de The Magicians acabar, só sei que é impossível não ficar grudada na tela, querendo saber o que irá acontecer com os protagonistas, que cada vez parecem se enfiar em uma encrenca maior. Sem contar que a cada episódio fico mais preocupada com o cliffhanger que teremos, porque estamos chegando em uma parte bem obscura do livro de Lev Grossman.

Magical Notes: 

1.: Adorei ver Q. perguntando sobre Julia para a Kady e ela perguntando sobre Penny, queria muito todo esse povo junto!
2.: Adorei toda aquela história de feitiço premonitivo, contando o que poderia acontecer com eles, e como não ficar mais do que preocupada com a crueldade da Besta.
3.: Penny deve ser o último traveler que existe na face da Terra né?! Porque todo mundo começou a se matar só para fugir da voz incansável da Besta.
4.: Elliot agindo com a maior naturalidade sobre ter quebrado o pescoço de Mike.
5.: Impossível não ver o desenvolvimento de Penny e Alice, com toda essa preocupação por parte dela com ele.

E vocês o que acharam do episódio?

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