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REVIEW | The Walking Dead: 3.10 "Home"

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Um grupo sem líder é como um corpo sem cabeça.
CONTÉM SPOILERS!

Depois de 40 minutos de lenta e sofrível evolução de personagens, "Home" finalmente chegou ao momento que aguardávamos ansiosamente, a ação. "The Walking Dead" acordou e voltou a ter ação e toda tensão de "ninguém está a salvo e qualquer um pode morrer" que só a série consegue criar.

Depois de "The Suicide King", que foi um episódio bem sem sal ação, todos aguardavam que a série fizesse um episódio corrido e agitado. O tempo foi passando e o episódio dessa semana encaminhava-se para o mesmo fim. Inclusive, abandonei a exibição ao vivo, devido a lentidão. Até que enquanto Axel estava falando - e eu com vontade de fazer ele se calar -, Governador chegou e me fez o favor. Pontos para Phillip Blake!

A prisão tornou-se um carfanaum e a desordem reinou enquanto Governador atacava a prisão que estava calma, chata e beirando o desinteressante. O que (na verdade, quem) salvou a prisão do tédio foi o que eu considero o personagem mais carismático da série: Glenn Rhee.

O sul-coreano (e não chinês) sempre foi o personagem mais carismático, desde quando salvou Rick, no começo da primeira temporada, até hoje. Ele nunca foi um personagem que chamou muita atenção, pelo menos não até esse começo de terceira temporada. Já havia comentado que ele teve uma grande evolução no episódio "When The Dead Come Knocking", quando ele passa por grandes dificuldades, mas mesmo assim se mostra durão. O resultado disso transforma o "drama" de Glenn o mais interessante entre os de todos os personagens.

Andrea e sua indecisão entre Woodbury e os antigos amigos não consegue tirar compaixão do público, Rick  esquizofrênico é interessante, mas Lori morreu e continua não-carismática, Maggie está MUITO chata com os traumas de seu "estupro" e o resto não tem tempo suficiente para ter uma trama para si mesmo. Glenn chamou a responsabilidade de líder para si, e fez isso com muita eficiência, resta saber se isso irá continuar.

Se nos dramas individuais "The Walking Dead" está mal, tudo compensa com os plots envolvendo duas pessoas. Daryl e Merle fizeram têm sido uma boa história. A ponte, que rendeu a outra dose de ação do episódio, foi um ótimo exemplo do que aconteceu nesse tempo em que ambos ficaram separados. Enquanto Merle pouco mudou, Daryl se tornou uma pessoa muito mais altruísta.

Ainda não tivemos um duelo cara-a-cara entre Rick e Governador, mas esse confronto já rendeu bons momentos, sempre que ambos chegaram perto um do outro, a série melhora. E o tão sonhado encontro entre os líderes ainda está para acontecer.

O próximo episódio tem um título sugestivo, "I Ain't a Judas" (Eu Não Sou Um Judas). Além de trabalhar com a atmosfera de confiança, já que o grupo cada vez menos tem gente confiável. Merle e Andrea são incógnitas. Não é possível saber as atitudes que eles tomarão. Tyreese e Michonne não representam perigo, mas ainda falta deixar isso claro ao grupo de Rick.

E parafraseando "Game Of Thrones" eu digo: "The war is coming"

The Writing Dead

1. Axel compartilhou o mesmo destino de sua contraparte nos quadrinhos, onde foi morto com um tiro na cabeça abruptamente enquanto falava.

2. Lógica de "The Walking Dead": Zumbis = Headshot. Humanos = Como uma arma mesmo?

E vocês, o que tem achado desse ritmo de "The Walking Dead"?

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