Olha eu aqui! Nem é minha primeira review no site, mas esse é o meu começo oficial, com uma série que definitivamente é minha. E é cheia de orgulho que eu apresento a vocês a 3ª temporada de "Body of Proof".
CONTÉM SPOILERS!
CONTÉM SPOILERS!
Série médica na ABC. Meio clichê. Todos lembram da veterana "Grey’s Anatomy" e da finada "Private Practice", ambas da odiada amada Shonda Rhimes. Mas "Body of Proof" é diferente delas por ser uma série de investigação. A maioria das séries do gênero tem algo do seu elenco que faz o seu trabalho de forma um pouco não convencional. Mas essa é super convencional, mostrando que os fodões nas investigações são os legistas (no caso ‘A Legista’), e que os policiais sem ela não seriam ninguém.
Alguns personagens na série morreram nos últimos episódios da temporada passada que, diga-se de passagem, foram maravilhosos (mentira, foram só dois, mas um era super importante e a outra metade do nosso shipper). Outros personagens deixaram para cuidar de coisas mais legais, tipo filhos. Um novo detetive irá trabalhar com Megan. E de ‘novo’, quero dizer para nós, por que ele é amigo dela de longas datas. Longas mesmo, de antes de Lacey.
Corpos foram encontrados em um armazém abandonado. Todos tinham uma particularidade: seus baços foram removidos. Comassim? Pra quem não sabe (ou não lembra) o baço é um órgão importante, mas não a ponto de alguém morrer se ele for retirado, então não tinha razão de isso for pra tráfico de órgãos, por exemplo. Um outro motivo deve ter. No laboratório, Megan percebe que eles tem a mesma estrutura física e seu novo amigo detetive descobre que são todos veteranos de guerra. Megan também percebe algo na sutura, que faz parte de um MO de um cirurgião plástico da cidade, único médico que usa aquele tipo de sutura em suas cirurgias.

Kate, que está meio envolvida com política, decide fazer uma coletiva de imprensa para falar que a policia encontrou o assassino serial responsável por matar todos aqueles veteranos, porém Megan avisa a ela que isso ainda não terminou, mas desde quando patrão ouve empregado? Nunca! O problema é que quem está correndo risco agora é a Lacey.
Eu já disse que adoro aquela guria? Desde o episódio que ela grava um vídeo sobre o trabalho da mãe dela, uma médica legista. Dá um novo conceito aqueles que não acham a profissão tão atraente assim.

O cirurgião plástico aceitou ser cúmplice daquilo por que os responsáveis estavam com sua filha. Para provar a Megan que não estavam brincando, depois que o cirurgião morre, eles matam a filha dele. E o coração de Megan vai até a boca quando ele pensa que aquela menina jogada no parque era sua filha. Podemos ficar felizes que não era Lacey, mas ela certamente era filha de alguém.
Eu gostei desses dois episódios iniciais por conta do desfecho. Tudo era um experimento, um teste, para que o veterano que foi encontrado ainda vivo usasse a bomba dentro de si e fazer papel de homem bombe e explodir um avião americano, tudo com o intuito de chamar atenção dos americanos para os veteranos, aquelas pessoas que trocaram suas vidas para defender o seu país, mas não recebem um merecido ‘obrigado’. Muitos acabam morrendo sozinhos.
Megan pôs a bomba nele, mas o plano não deu certo, pois Tommy consegue acha-los. O veterano prefere explodir a bomba a ser levado pela policia. Mesmo assim, de alguma forma ele conseguiu chamar atenção.
Também amei o momento mãe e filha da Megan e da Lacey. A garota estava sem insulina, e Megan estava em desespero pois, quando os sequestradores pegaram ela, jogara a insulina fora. Deve ser horrível você ver que depende de algo para ficar bem e esse algo está fora de alcance. E horrível para Megan que vê a filha sofre e não pode fazer nada.
Voltando ao assunto dos veteranos, parece que está na moda fazerem episódios sobre o assunto nas séries americanas. Eles são muito patriotas, mas eles tem esse defeito, não cuidam daqueles que lutaram para que os cidadãos civis tivessem a vida que tem, sem se preocupar com guerras. A verdade é que eu nem sei o que pensar sobre isso, odeio guerras.
Desculpem se eu acabei narrando o episódio, mas eles foram tão bons que foi impossível não falar de cada segundo. Consegui diminuir um pouco a narração do final. Particularmente, acho um desperdício uma série tão boa não ter uma audiência maior. Parece que esses americanos não tem um bom gosto quanto nós.