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REVIEW | Revolution: 1.15 "Home"

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Chamem o Gugu porque Monroe voltou à sua terra, ou melhor, o lugar de onde nunca deveria ter saído.
CONTÉM SPOILERS!

Sem envolver muitos acontecimentos e focando no lado sentimental de seus personagens, o episódio mostra a verdadeira face de Bass. Sebastian Monroe nunca me chamou a atenção, para falar a verdade sempre achei a sua presença um pouco dispensável, uma vez que a sua pose de todo poderoso nunca foi exibida totalmente ao público, diferentemente de Tom Neville. Fato é que Bass após o hiatus vem mostrando as suas reais habilidades e maldades. Em "Home" o personagem retornou à sua cidade natal, acordando fantasmas do seu presente e nos fornecendo respostas.

Sempre imaginei que Monroe sentia inveja de seu amigo Miles, e o fato preponderante deste sentimento não poderia ser outro. Era de se esperar a presença de uma mulher nesse angú. Todos sabemos que um ménage à la Peter, Paul & Mary nunca funciona como o esperado, e sempre temos um terceiro elemento. Dito e feito. Eis que surge Emma, a verdadeira semente da discórdia. Mesmo se passando por uma boa samaritana que sentia falta dos "amigos" e visitava as lápides dos sogrinhos, Emma não engana. Sempre quando há alguém envolvido em um triângulo, consegue ser o desencadeador de tudo, e o foi o que aconteceu. Desde a adolescência, Monroe sentia ciúmes da relação de Miles com Emma, fez a moça trair o namorado e de quebra a engravidou, o que até então ele não sabia. Foi necessário um chá de corno e diversos discursos de poder para que Emma soltasse a bomba que mudaria a vida do nosso Hitler moderninho.

Entretanto, penso que o coração de Bass não tenha sido quebrado por Emma, mesmo com ela caindo morta em seus braços e ele sem poder fazer nada, tendo que fugir para não ser morto. Os sentimentos do vilão foram pisoteados por Miles, este que fez questão de provar a sua bondade resgatando os reféns da milícia. Mas não adiantou. Por mais que Miles seja a sobra do trio, quem saiu perdendo foi Bass. Ele não conseguiu a vingança, não conseguiu matar Miles, mesmo com toda aquela arapuca formada. A rebeldia sem causa de Bass ficou explícita em "Home", pois pudemos ver que ele é e sempre será o rapaz que precisa ter tudo o que quer, mesmo tendo que passar por cima dos outros para conseguir. Miles, pelo menos, tem família e amigos que lhe deram apoio na batalha entre os rebeldes e militantes.

Agora, o que me intrigou foi a "Presidenta" caindo na cilada ou não de Tom Neville. Ele é o personagem mais desafiador da história, e isso ficou ainda mais claro no episódio, onde ele é o novo contratado da Presidenta para trabalhar junto com Miles, uma vez que forneceu informações sigilosas do governo vigente, colocando o nariz de Miles na reta. O que nos resta é aguardar o desenvolver desse ato, se configura golpe ou não.

Alguns quilômetros à frente temos a expedição de Rachel e Aaron que desta vez focou neste. Aaron poderia ser um dos personagens mais bem trabalhados da série, mas a sua lentidão consegue me irritar profundamente. Ele não convence, não adianta. Mesmo com o plot da Priscilla, a Rainha do Deserto, ele não empolga. Foi interessante ver que ele conseguiu se situar e passou por poucas e boas, achando a sua mulher no meio das cidades e pensando que ela estava casada com o pai do Chuck de "One Tree Hill". Isto serviu para que ele levasse uns bons tapas na cara e ouvisse da própria (ex?) mulher que ele não fez o bem ao abandoná-la. Espero que assim ele siga em frente e aprenda a não fazer burradas. Porque ele não é igual sua parceira Rachel? Ela sim é sensata!

No mesmo ritmo de seus antecessores, "Revolution" nos apresenta "Home", um episódio que segue a linha crescente, cheia de cenas de ação, momentos significativos e histórias bem fundamentadas. Com apenas cinco episódios para o encerramento de seu primeiro ano, a série pisa em ovos, mas consegue cumprir o seu papel, porém a questão permanece: por quanto tempo teremos esse crescimento?

P.S.: A NBC renovou "Revolution" para um segunda temporada. Chora haters!
P.S.²: Mesmo com uma renovação, os índices de audiência preocupam. A série teve o lead in do "The Voice" e ainda conseguiu ter uma audiência fraca. Será que os próximos episódios emplacam? 

E vocês, o que acharam do episódio?

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