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REVIEW | The Newsroom: 2.04 "Unintended Consequences"

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O efeito dominó.
CONTÉM SPOILERS!


Essa semana tivemos o retorno das entrevistas com a advogada da ACN e dessa vez a vítima da vez foi Maggie. Desde o retorno da série nos perguntamos o que aconteceu na África para deixar a ex de Don naquele estado de quase (?) loucura.

Assim, tivemos nossas respostas nesta entrevista que também esclareceu a razão de Maggie ser importante para o caso Gênova; Ela estava junto com Jerry Datena quando entrevistaram a principal fonte da matéria.
No passado, continuamos acompanhando a cobertura de Neal pelo Occupy, enquanto Maggie e Gary viajam para África. Shelly Wexler, a garota do movimento Occuppy que virou uma espécie de informante de Neal, é entrevista por Will.

Na verdade, a garota foi massacrada pelo nosso apresentador favorito, visto que não tinha preparo para responder as perguntas mais básicas de um movimento; Para quê serve? Quem é o responsável para negociar os termos? O protesto termina com as solicitações atendidas? Mais uma vez, é impossível não relacionar esse movimento americano com os protestos recentes aqui no Brasil.

Não é por amar o Will, mas concordo com tudo o que ele disse pra ela. Em um país altamente capitalista, você deve ter propostas e objetivos claros, se não vai ser confundido com um socialista. E todos sabem que a pior coisa que você pode ser para um americano é terrorista e/ou socialista =P

Assim, quando Jerry pensa que tudo estava acabando por não encontrar o responsável pelos tweets que descreviam o Projeto Gênova, Shelly aparece com uma fonte que fez um relatório sobre o ocorrido. Mas como Will humilhou o movimento e a garota, Shelley não pensa duas vezes e desiste de ajudar Neal com o informante. A não ser é claro que Will peça desculpas! (HAHAHA – Imaginem a risada de Mackenzie aqui|!)

Enquanto a produção do News Night faz de tudo para se desculpar com Shelly por Will, incluindo duas pessoas que não tem sensibilidade para tal, como Sloan e Don (AMEI TODAS FALAS DA SLOAN =D), Maggie percebia a dura realidade da África.

Maggie e Gary foram para o orfanato para fazer a matéria do exército e a jornalista logo se encanta por Daniel, o único garoto que preferiu proteger seu livro a si mesmo quando viu a câmera e pensou que era uma arma. Assim, Maggie se aproxima de Daniel e ela logo vira sua nova obsessão, além do livro. Tudo em Maggie o encanta, principalmente seus lindos cabelos loiros, algo nunca visto por ele antes.

Maggie e Gary são obrigados a dormir no orfanato, pois seu motorista não viaja a noite devido ao perigo dos assaltantes de gado. Infelizmente, isso não os deixa mais seguros, sendo o orfanato atacado no meio da noite. Todos conseguem fugir par ao ônibus, mas Maggie percebe que está faltando Daniel.

Ele estava escondido debaixo da cama dela. Na verdade, ele estava meio preso, devido ao pouco espaço. Com Gary auxiliando para tirar a beliche que estava parafusada ao chão, Maggie consegue pegar Daniel, fugindo também para o ônibus. Em um país com tantas línguas, ninguém tinha entendido que os bandidos pediam a câmera e por não obtê-la atiraram, mirando em Maggie, mas acertando em Daniel, que estava nas costas de Maggie.

Portanto, o efeito dominó se instala. Maggie se culpa pela morte de Daniel, já que o tiro era para ela, não para a criança que apenas estava brincando de “macaquinho” nas suas costas. Se não bastasse o trauma que passou, Maggie, não aceitar qualquer tipo de tratamento. Pelo contrário, sua forma de lidar com o sentimento de culpa é destruir suas belas mechas loiras, como se eles fossem o mal de tudo.

Após o ataque, Maggie e Gary voltam aos EUA, não terminando a jornada sonhada, pela agora, ex loira de conseguir uma reportagem interessante para o News Night. Mas como ela iria se preocupar com isso agora? Depois de tudo o que aconteceu com Daniel.

Com a confissão de Maggie sobre o que realmente aconteceu na África, assim como sua negação da sua doença, a advogada percebe que a produção do News Night está ferrada. Uma testemunha como Maggie é justamente com o outro lado precisa para ganhar o processo.

Além do retorno de Maggie, Jim também está de volta, mas não por que quer. Depois de ser expulso do ônibus, Jim enfrenta a realidade do que ser a mídia ignorada. Com isso, Hallie sofre com seu chefe, já que não tem mais informações sobre a campanha. Mackenzie também reclama com Jim sobre o atraso de informações e o mandar tentar mais e assim o produtor sênior do News Night faz.

Jim consegue tirar Taylor do sério, a representante da campanha, e com isso consegue a tão sonhada entrevista com Mitt Romney. Mas Jim sendo o bom moço que é pede que Taylor dê a entrevista para Hallie, ajudando-a com o chefe. Mackenzie fica sabendo da boa ação do funcionário por Taylor, que estava apenas se vingando da forma como perdeu nos jogos de palavras para Jim. Com isso, Jim é mandado voltar para o News Nights, mas com a lembrança dos beijos de Hallie.

Por fim, temos Will se desculpando com Shelly, mesmo que não precisasse mais, visto que Mackenzie e Jerry tinham conseguido o nome do informante e até seu relatório, reforçando a história de Gênova. Will mostra seu lado humano para Shelly e ela o faz entender que talvez toda sua provocação não era destinada a ela, mas sim a Mackenzie. Com essa, eu tenho que concordar com Shelly.

Assim, mais um excelente episódio que só faz aumentar a minha torcida pela série no Emmy.

P.S.: Juro que eu não sei do que eu ria mais esse episódio: De Neal levando um soco, de Sloan chorando por Jack Dawson e perguntando se Shelly a achava uma estrela ou Will e suas provocações com Mackenzie.
P.S.²: HBO é sinal de qualidade, mas ficou mto óbvio a peruca da Maggie quando ela ta cortando o cabelo. #Fail
P.S.³: Não sei se é por causa do problema que o projeto Gênova gerou, mas não gosto do Jerry Datena. Será que com o retorno do Jim, ele some?

#Thatsmyopinion || @NicoleChaves

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