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REVIEW | The Mindy Project: 3.11 "Christmas"

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"Merry Christmas, babe."
CONTÉM SPOILERS!

Os episódios de Natal sempre foram muito importantes pra TMP e o dessa temporada continua no caminho para fazer tudo ser lindo.

Na primeira temporada, é no episódio de Natal que a gente tem uma visão melhor do que os escritores planejam fazer com Mindy e Danny (obviamente eles iriam se tornar um casal, mas é o primeiro episódio que a gente vê os dois sendo ~amigos~, com Danny fazendo uma casinha para levar na festa dela e depois consolando Mindy quando ela descobre que estava sendo traída - eles até fazem um pacto de se matarem se ainda estiverem solteiros em alguns anos hahahah). 

Na segunda temporada, estava óbvio que a tensão romântica entre os dois estava nas alturas e tudo se confirma quando Danny dança para Mindy como presente de amigo oculto. Talvez tenha sido a primeira vez que a gente VIU que ela estava interessada nele. 

Por isso, eu fico muito feliz em reportar que o episódio da terceira temporada foi tão bom quanto os dois primeiros e a melhor parte é que agora eles são um casal!

Nós já sabemos desde o Pilot, que a Mindy quer se casar e ela está querendo saber quando é que Danny vai fazer o pedido. A gente já sabe (e o Danny também) que ela queria ser pedida em casamento no Natal, porque ela fala sobre no diário dela.

Mindy (que não sabe que ele leu o diário, mas está esperando algo grande, porque é Natal afinal de contas) começa a analisar faturas de cartão de crédito para ver se vai ser pedida em casamento e acaba achando uma, no valor de US$ 20.000,00 de uma loja chamada Forever Stones (Pedras pra sempre, em tradução literal), então ela tem certeza que sua hora está chegando.

Isso faz com que ela rejeite a ideia de Jean, sua chefe, para tentar uma bolsa em Stanford, onde ela ficaria por oito meses. A explicação dela é que ela acha que Danny pode pedí-la em casamento em breve e ela não pode arriscar algo assim, que deixaria ele indeciso sobre a situação dos dois.

Acontece que Danny anuncia pra ela, num jantar, que na verdade ele comprou um jazigo no cemitério. Mindy até tenta achar o lado positivo da história, afinal comprar jazigos conjuntos é romântico (se você olhar a coisa com a visão de mundo da Mindy), mas ele comprou um só, porque ele não sabe como a religião da Mindy lida com a morte hahahaha. É engraçado, mas às vezes eu fico: Danny, meu amigo, é tão difícil te amar!

Entretanto, isso faz com que a Mindy aceite a ideia de tentar a bolsa, já que, como ela explica pra Danny depois, não tem nada prendendo ela em Nova York e essa é uma boa época pra ela ir.
Isso levanta as suspeitas de Peter, que nós já estabelecemos como a pior pessoa para dar conselhos e ele afirma que o amigo entrou numa armadilha para fazer logo o pedido de casamento. 

É por isso que ele fala com o namorado da mãe, para quem Mindy pediu uma recomendação, que isso é bobagem da cabeça dela e ela vai desistir em breve e que ele não precisa se preocupar em escrever nada. Isso acaba quase ferrando tudo e não é até que Danny encontra Mindy chorando na sala dela porque ela não recebeu a carta de recomendação do Dr. Ladreau que ele percebe o tanto que ele estragou tudo.

Ele fala: "Mas você não queria mesmo ir, né?" e ela diz que queria tanto ir que estava disposta a passar todo esse tempo longe dele. Eu acho interessante que a série está mostrando mais esse lado da Mindy que a gente sempre soube que existiu (e eu super admiro), mas que a gente viu pouco. Nunca foi segredo pra ninguém que por mais que a sua vida pessoal estivesse louca, Mindy Lahiri é uma médica excelente no que faz. O fato que ela está realmente disposta a tentar um curso de oito meses do outro lado do país, mesmo estando em um relacionamento amoroso e saudável, me mostra várias coisas: desenvolvimento da personagem, confiança em si própria e confiança na sua relação. É só analisar o fato que ela largou toda sua vida em Nova York para ir para o Haiti ficar com o namorado que a gente percebe como dessa vez é diferente.


Eu vi muita gente falando que Mindy está desesperada para casar, mas isso não é uma novidade. Como eu disse, é algo que ela sempre quis. O fato é que agora ela está muito mais confiante em si mesma. Uma nota: as pessoas tratam casamento como o fim de algo especial e eu não acho que essa é a mensagem que TMP tenta passar de forma alguma. Casamento é legal se você está com a pessoa certa ou pelo menos foi o que me contaram. 

Eu acho super legal analisar as coisas assim e é interessante o tanto que sua amizade com Danny a ajudou a perceber que ela merece muitas coisas. Acontece que o Danny ainda tem que perceber o tanto que ELE merece e eu acho que por isso às vezes ele meio que se sabota, porque acha que não é caso e ai, quando ele se sabota, ele sabota a Mindy no meio. O Danny é imperfeito, egoísta às vezes, mas na minha opinião, a Mindy ajuda a melhorar o complexo de inferioridade que ele tem (muito por causa do relacionamento com o pai e com a Christina), mas no fim das contas, é algo que ele tem que trabalhar por conta própria. 

Mesmo depois de receber a notícia que teria que desistir de outro sonho profissional (os anteriores foram ser astronauta ou ser uma ditadora africana), ela quase que literalmente levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima, mostrando para todo mundo no escritório o seu presente de amigo oculto para Danny. Eu gostei da inversão de papéis, da Mindy fazendo o "grand gesture" dessa vez e ele não poderia ser melhor: um documentário baseado nos de Ken Burns, que Danny tanto aprecia, mas contando a vida dele. 




Danny Allan Castellano, a documentary: but not twelve hours long conta com a participação de Annette, Morgan, Peter, Mindy e até do seu ídolo mor, Ken Burns. Mas Danny não vê a última parte porque saiu correndo da clínica pra tentar resolver a cagada que fez. Ele escuta, no entanto, Mindy falando sobre como a relação deles passou de ódio completo para amizade até chegar em amor, enquanto ela lê uma carta que ele mandou pra ela no Haiti!

Obviamente ela fica chateada porque acha que ele odiou o presente, mas ele foi para a casa da mãe, para pedir o anel de noivado, porque, na cabeça dele, a única forma de consertar a situação é dar pra Mindy o que ela quer. Como Annette bem diz, o que ela quer, nesse caso, não é o casamento (bem, é, mas não exatamente) e sim a bolsa em Stanford. 

Então Danny agradece a mãe, escreve ele mesmo uma carta recomendando a namorada e entrega para Jean. Na carta ele lista as qualidades de Mindy e é tão fofa que dá vontade de chorar. De acordo com ele, o único defeito que ela tem é que às vezes ela não se dá conta de como ela é uma boa médica. Eu poderia dizer o mesmo pra ele, só que nesse caso, é mais o Danny não se dando conta de que ele merece ser feliz sim.

O "gesto" dele para a namorada mostra que ele está realmente se tornando alguém melhor, pensando mais nos outros (exclusivamente na Mindy, nesse caso), deixando as paredes que ele construiu por muitos e muitos anos irem embora e colocando em prática o que ele mesmo disse pra ela no avião, há quase um ano atrás: você sabe que é certo para alguém quando essa pessoa te força a ser a melhor versão de você mesmo.

O episódio termina com Mindy descobrindo que foi aceita e que ela vai começar a estudar em Stanford. O primeiro episódio do ano que vem já mostra ela mudando pra San Francisco. Eu estou bem empolgada para ver o que vai acontecer com os dois enfrentando uma relação de longa distância, mas confiante também que isso dê tempo e espaço para que o Danny perceba que ele faz a Mindy mais feliz e que ele merece coisas boas e legais!

Em outras partes do episódio: Morgan foi confudido com Peter e acabou arrumando uma nova namorada e parece que Lauren, a ex de Peter, que agora está com Jeremy, está quase mudando de ideia de novo! Eu gosto dela com o Peter, espero que dê certo.

Para finalizar, eu amo Danny e Mindy como um casal e 2014 foi um ano maravilhoso pra esses dois. Na minha opinião, são poucas as séries que conseguem passar bem para um casal que fica no vai-não-vai para um casal que é interessante e legal de acompanhar sem ficar com a dramática fase de "mas será que eles vão separar?". 

Não é um pensamento que passa pela minha cabeça enquanto eu vejo TMP, porque os dois estão bem firmes no relacionamento, o que é legal, já que eles são dois adultos e eu espero sim, que eles briguem, tenham conflitos, mas que lidem com a situação. Estão fazendo um bom trabalho até agora com as duas personagens separadas e a evolução das mesmas, mas sem deixar de ser engraçado que eles estejam juntos, ao mesmo tempo que nos mostram o tanto que os dois se amam e se importam um com o outro. Foi um enorme prazer assistir essa série (e escrever sobre ela - porque eu acho que escrever ajuda a gente a entender melhor?) durante o ano e eu espero que ano que vem continue assim.

P.S.: Eu sei que é uma review deveras ENORME para uma comédias, mas a escrita de TMP é muito boa, na minha opinião e me inspira a analisar mais do que eu deveria as coisas hahahaha.

Obrigada pra todo mundo que leu minhas reviews durante o ano e boas festas pra vocês!
Até o ano que vem!
*abraço de urso em todos*

REVISITING | Reign [Season 2]

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"You will be hanged for what you did for me. You will suffer and die and I will live! In a hundred years, as Queen I will be remembered and your name will be forgotten. I'll see that you are erased from history and may God have mercy on your soul."
Esta review contém spoilers.

Como não tivemos oportunidade de comentar juntos sobre qualquer outra série ainda, afinal sou meio nova por aqui, acho que comentar essa mid-season fantástica de Reign é um ótimo começo.

Admito que gostar tanto de Reign é uma novidade pra mim, porque não sou fã de séries sangrentas, que se passam na idade média e que tem mortes e coisas terríveis acontecendo por trás. Mas algo nessa série, algo inexplicável, ou um amor enorme pelos personagens principais me fez continuar até aqui.

Sendo bem sincera, tive que me forçar a assistir o meio da temporada passada. Em algum momento durante o possível romance Mash alguma coisa saiu dos trilhos para mim, não apenas por não sentir química nenhuma entre os dois, mas pelo enredo em si. Foi só no antepenúltimo episódio que a série voltou aos eixos e a coisa ficou realmente interessante para me fazer seguir para a segunda temporada. O último episódio da primeira temporada foi surrealmente bom!!! Tudo foi muito bem escrito e muito bem encenado. Eu nunca, em um milhão de anos, esperaria ver Francis matando o próprio pai (não que Henry não merecesse), nem que ele deixaria Mary no castelo para ir atrás do seu filho com a Lola. Acho que esse foi, sem dúvidas, o melhor episódio da temporada.

A segunda temporada não deixou por menos. Eu, que quase nunca dou média para séries no banco de séries, marquei pelo menos três episódios da temporada com 10 estrelas. Todos os personagens apresentados foram cruciais para a história e o enredo inteiro foi muito bem amarrado. A entrada de Nascisse como o inimigo de Francis foi sensacional, assim como seu eventual envolvimento com Lady Lola, que acabou se tornando uma idiota com o passar dos episódios. O casamento de Geer com Lorde Castelroy também não foi uma grande surpresa, apesar de meu coração ter morrido um pouquinho pelo Leith (espero que mandem um Leith pra minha vida um dia desses). Outro casal que me surpreendeu com a fofura e que agora já shippo de mais é Bash e Kenna. Apesar de ter sido a loucura do falecido rei Henry que os juntou, cada dia mais acho que eles foram feitos um para o outro. Graças a Deus os escritores parecem ter desistido de fazer Mash acontecer!

Só que, como a gente bem sabe, nem tudo pode ser flores em uma série da CW. Que alias, vou dizer mais pra frente, ousou tanto que fez muita gente desistir da série pelos motivos errados.

Com Narcisse atrás do poder máximo e chantageando o rei por acusação de regicídio, Francis tem que abrir concessões que muitas vezes vão de frente com o que ele e sua rainha acreditam. Com isso, podemos ver que cada vez mais, em todos os episódios, Francis e Mary estão cada vez mais distantes uns dos outros. Não é de surpreender que Mary acabe se aproximando de Conde e criando com ele uma grande amizade. Quando Narcisse finalmente faz com quem Francis assine um mandado que acaba com a paz na França é que as coisas ficam realmente complicadas. Cristãos e protestantes passam a se ver como inimigos e ninguém está seguro. O país está dividido e não há mais em quem se confiar. E não é só com isso que a corte tem que se preocupar. Desde a peste negra os mortos estão de volta e isso ainda trará muita complicação.

Os últimos dois episódios em especial foram os mais especiais, os mais duros de assistir e os mais importantes, na minha opinião. Quando os protestantes revoltados com as mortes por sua fé e sem mais um pingo de esperança vão atrás da cabeça do rei, não é Francis quem sofre, mas Mary. A cena do estupro foi uma das mais chocantes que vi na minha vida, e algo que não vou esquecer nunca.

A cena em si não foi muito forte como sei que tal cena é retratada em outras séries, mas a Adelaide fez com que todos nós sentíssemos o que a rainha Mary estava vivendo. (Alias, Adelaide merecia uma indicação por sua atuação nessa temporada!) Ver como ela mudou, como cada coisa boa foi tirada dela, como a inocência já é uma coisa com a qual ela não pode mais contar e como mesmo assim ela continuou forte em seu posto de rainha apesar de ter acabado de passar por aquela situação horrível foi ao mesmo tempo encorajador, mas também de partir o coração. O papel de Catherine nesse episódio em especial foi super importante. Ver o quanto as duas se aproximaram por terem tido o mesmo destino, e ver o quanto Catherine deu forças para Mary continuar me fez gostar um pouquinho mais dela.

Acho que a CW foi muito corajosa em colocar uma cena dessas em uma de suas séries. Vi que muitas pessoas ficaram escandalizadas e pararam de assistir a série e sinceramente não entendo o porque. Eles tratam o estupro e toda a situação de uma forma boa, e fiquei muito feliz em saber que no final do episódio todos os canais de comunicação da série estavam passando mensagens da Adelaide pedindo para pessoas que sofreram o mesmo que a Mary entrassem em contato com instituições que pudessem ajuda-los a superar, junto com um número de telefone de contato.

Levei um mês inteiro, depois que soube do spoilerdo estupro, para conseguir criar coragem suficiente para ver o episódio e não me arrependo. Mas depois de assisti-lo acabei fazendo a promessa de que nunca mais vou ver esse episódio na minha vida. Foi devastador de mais. E então, por fim, temos a mid-season finale.

A primeira coisa que tenho a dizer sobre esse episódio é que ver o Narcisse apanhando do Francis foi a melhor coisa do universo! Me senti vingada. E espero que ele ainda tenha muito mais do que isso. Não posso dizer que gosto da pessoa que o Francis se tornou, mas também não posso dizer que não entendo. Na verdade, o que não entendo são as pessoas que pararam de gostar do Francis ao longo da temporada. Ele mudou, mas circunstâncias diversas o levaram até lá.

Além disso, ver Leith ajudando a Geer e Castelroy apesar de tudo foi lindo. Ainda sinto que eles vão acabar tendo um caso, Leith e Geer, e torço para que isso aconteça logo, porque posso gostar do Castelroy, mas meu coração sempre vai pertencer aos dois.

As melhores cenas do ep, na minha opinião, foram as que tiveram Mary envolvida. Primeiro quando ela finalmente descobre que Francis estava sendo chantageado e isso muda tudo. Quando ela conta às suas damas que foi estuprada e ver a reação de cada uma foi de partir o coração. Quando ela e Conde vão atrás dos homens que fizeram isso com ela, e quando ela os mata (MELHOR CENA DE TODAS!!!!) e finalmente quando ela diz pro Francis que é melhor eles viverem suas vidas separados. Essa foi a pior melhor cena de todas. Deus, eu to implorando pra não deixarem eles separados! Meu coração de shipper não aguenta!

Apesar disso, eu entendo a Mary e não posso dizer que não agiria da mesma forma, ou pior, mil vezes pior, se estivesse na mesma posição que ela. Acho que no fundo nós sabíamos que eles iam acabar se separando em algum ponto, mas nunca imaginávamos que fosse desse jeito. Espero que eles ainda tenham um futuro no final.

Últimas ressalvas sobre a temporada até aqui:
- Alguém sabe onde eles enfiaram o Nostradamus? Ele foi enviado para algum lugar que eu não lembro?
- O que foi o fantasma do Henry na cama com a Catherine nos últimos minutos do ep? Sinceramente, tenho cada vez mais medo disso.
- Será que a volta do espírito do Henry vai ser o causador da grande morte que a produtora revelou essa semana a uma fã no twitter?
- E o que Mary vai fazer agora que sabe do amor de Conde por ela?
- Eu juro que mato um se a Mary ficar grávida desse monstro. Sério.

E vocês, o que acharam? Me contem e vamos esperar, ansiosamente, até dia 19/01.

REVIEW | Criminal Minds: 10.10 "Amelia Porter"

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Novos começos.
Cuidado, spoilers!

Na mid-season finale de Criminal Minds não tivemos nenhum caso que envolveu a equipe, nenhum cliffhanger, mas "Amelia Porter" foi sem dúvida, um dos melhores episódios que a série já viu. Toda a trama do caso foi super bem bolada e super interessante. Numa vibe similar a "Cold Case", nossa série trouxe um caso antigo somado a um caso novo e o resultado não poderia ter sido melhor.

Em Salt Lake City, Benton Farland saiu da prisão estadual de Utah e está mais louco do que o normal. Benton, juntamente com Amelia Porter, sua namorada na época, foram acusados de estuprar e matar a irmã de Farland, Miriam. O sensacional pra mim foi ver a sociopatia de Benton em ação, porque a todo tempo, somos levados a acreditar que Amelia era a alfa da dupla, mas o twist vem quando é Benton que se revela o mandante e idealizador do crime.

Mas antes fosse só esse o problema da história de Farland. A questão é que ele deixou uma trilha de quatro corpos; incluindo um casal que vivia na casa antiga de Amelia, um segurança e seu pai; tudo para sequestrar seus sobrinhos: Andy e Rebecca. O menino tenta de tudo para ajudar o tio louco e salvar sua irmã, inclusive jogar um carro montanha abaixo. MAS GENTE! Benton era louco mesmo! Atirou no sobrinho e ainda matou uma mulher que parou pra ajudar os acidentados. E, obviamente, levou o carro dela, porque não basta matar a pessoa, ainda tem que assaltá-la post mortem.

Ai, e conforme o tempo ia passando, eu ia ficando agoniada. Porque depois que vi que Andy segurava uma chave, na minha cabeça, ele estava levando Rebecca para encontrar Amelia, e era óbvio que nada de bom aconteceria nisso. E não deu outra, não é que Benton queria reprisar o que fez com Miriam com a sobrinha só porque ela parecia muito com a mãe? Gente, tava nervosa já a essa altura do campeonato e já imaginando que Amelia ia acabar enfiando a faca em Benton, mas o timing da BAU é perfeito e eles conseguem intervir na situação - ainda bem! -. O resultado disso? Benton se mata - já foi tarde! -, Amelia vai presa por ser foragida da polícia - afinal, ela foi cúmplice de Benton no caso de Miriam -, e Andy e Rebecca acabam o episódio bem - bom, na medida do possível, né -.

Sobre o plot da equipe no episódio devo dizer que fiquei satisfeita com o término entre Hotch e Beth, achava ela tão ZzzZzz que não conseguia ver Hotch muito feliz assim. Sei lá, talvez seja trauma pós Hayley, ou frustração por Emily nunca ter ficado com ele, não sei, mas não gostava dos dois juntos. E juro que na hora que ele e Rossi estão conversando sobre a vida social de Aaron, eu só consegui pensar que essa pode ser uma brecha para Kate e Hotch, quem sabe? Não que eu torça pelo casal ou coisa do tipo, mas seria bom ver o papai de Jack feliz, né?

Agora o rei do episódio foi Rossi. Gente, quem não o adorou flertando com Celine, a cantora de jazz? Sério, super torci pelos dois, mesmo achando que ela não vai aparecer de novo. Na verdade, eu sempre torço pela vida amorosa dos agentes já que ela é quase inexistente, né. No fim, eu só quero que todos sejam felizes e consigam achar uma alma que os compreenda. Mas sério, adoro esse estilo do Rossi todo cupido e sedutor, e agora torço por mais momentos como esse.

P.S.: Audrey, o flerte de Hotch no bar era ninguém mais, ninguém menos que Lacey Hamilton de "Awkward".

E então, o que vocês acharam do episódio?

REVIEW | Mom: 2.06 "Crazy Eyes and a Wet Brad Pitt"

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"Sobriedade, tem um like!"
Cuidado, Spoilers!

Jill, te invejo e admiro, porque eu jamais conseguiria chegar no teu nível de "sobriedade" e que inveja dessa Rehab, queria ser "RYCAAA" e ir pra um lugar desses pra comer sushi todo dia. Afinal, vida de rico é sempre melhor, mesmo sendo doente e tudo mais, mesmo sabendo que vais morrer pode aproveitar o melhor da vida.

Abertura do programa é maravilhosa, sempre acompanhando o que acontece na história de Christy e sua trupe. Acho que nunca ri tanto de "coisas grandes, pretas e bonitas" e mais ainda da reação da Christy quando entendeu a referência,

Jill, tu és uma mulher muita afetada, não consigo parar de rir de ti e te amar.

Sofrendo pelo drama em não saber o que comer no jantar, cara, come LAGOSTA, CAVIAR, please, "BE RICH!"

Jill neurando porque ela não tem nem filhos nem emprego, não entendo esses abençoados que não tem essa desgraça na vida... Aproveita-a sua que foste valorizada quando nasceste. E a Christy? Querendo apelar pro macarrão e jantar em família para querer compensar sua vida? Quase acreditei! Melhor parte ela entrando toda renovada na reunião do AA e querendo ostentar.

Nunca, pararei de rir das caras e bocas de Christy quando fica confusa e/ou atrapalhada. E qual melhor presente para um recém-sóbria? Uma caixa de vinha, CLARO! Quero ser golpista como mamãe Bonnie!

REVISITING | The Newsroom [Season 3]

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O adeus do News Night.
 CONTÉM SPOILERS!

Infelizmente, tudo que é bom demais acaba cedo. E com The Newsroom não foi diferente, principalmente com os problemas criativos que o criador da série, Aaron Sorkin, informou. Depois de uma primeira temporada fortemente criticada pelos especialistas da televisão, Aaron não tinha mais ânimo de continuar e ainda assim fez uma segunda temporada com alto nível de qualidade, corrigindo alguns erros do primeiro ano e cometendo outros novos.

Aaron quis terminar a série e a HBO acatou a decisão do criador, pedindo que ele finalizasse a trama, mostrando ao público os caminhos seguidos por Will McVoy e Cia. E esses caminhos não poderiam ser mais dolorosos e ao mesmo tempo tão cheio de significado, demonstrando que a mensagem da série sempre foi uma só: Como são verdadeiros jornalistas?

Em uma época em que qualquer pessoa tem uma câmera ou conta em rede social pode “reportar”, a série coloca em questão a credibilidade dessas notícias, assim como a sua relevância, tudo muito bem situado nas principais notícias do mundo durante 2013.

Toda a trama girou em fortalecer Will e sua turma como verdadeiros jornalistas, que se baseiam em fatos, que criticam e são capazes de ir a cadeia pela sua moral. Aliás, quem diria que Aaron fosse ousar tanto? A série sempre se mostrou muito mais baseada no diálogo do que em ações e foi muito interessante ver os personagens saindo de sua zona de conforto e lutando pelo o que acreditam.

Com isso, perdermos ACN para um bilionário da tecnologia egocêntrico, Neal para a Venezuela, Will para a cadeia e Charlie para a morte. Tantas coisas em apenas seis episódios que foi uma maratona emocional para todos os fãs, que assim como eu, amavam a série e esperavam ansiosamente pelo retorno e encerramento.

A principal trama dessa temporada foi o crime de Neal, que indicou a uma hacker do governo as informações necessárias para a publicação da denúncia de mortes de pessoas inocentes. Depois da confusão de Genoma, Will ainda tinha reticências em relação a divulgação da matéria e sua única preocupação era salvar seu protegido.

Aaron conseguiu passar bem a transição de Will, mostrando em uma series finale nostálgico, o que o apresentador era e sua evolução ao estar ao lado de Mac e Charlie. Charlie foi o articulador para que as coisas no News Night tomassem forma, mas ele só conseguiu realizar isso com a chegada de Mac.

Todas as atitudes do Will do presente honraram a história que inspirou a todos os personagens da série, “Dom Quixote”.  Mais uma vez, Aaron usou e abusou das referências ao livro para mostrar que as loucuras da equipe da CNA valeram a pena no final das contas.

Tudo foi feito bem ao estilo da série, inclusive o grande acontecimento da série: O casamento de Will e Mac. Adorei a forma como eles foram trabalhados como casal, assim como Don e Sloan, que continuaram sendo o alivio cômico em meio a tantas situações complicadas e angustiantes.

A minha ressalva fica pelo casal Maggie e Jim. Torci demais por eles na primeira temporada e desesperada pela forma como Aaron lidou com para separar seu “casal principal”. Foi forçado em tantas maneiras que pensei que ele teria aprendido a lição nessa temporada, mas não foi o caso. Sim, eu gostei deles finalmente terem ficado juntos, só não da forma como ocorreu.

Portanto, a série cometeu sim alguns vícios que são vistos desde o seu início. Entretanto, a trama foi encerrada de modo espetacular, especialmente seu series finale, fechando o ciclo dos personagens iniciado no piloto e nos dando o “final feliz” mais próximo da realidade que a série poderia chegar.

Apesar de tristeza em não ter mais novos episódios, só tenho que agradecer a Aaron Sorkin pela incrível história e todos os atores por darem vida a ela. É uma série que vai fazer muita falta na minha watchlist e sempre estará nas minhas maratonas como uma forma de matar as saudades do News Night.

P.S.: O quão inteligente será um bebê de Will e Mac? E teimoso também? Adoreiiii a trama, mesmo que tenha sido bem estilo novela global.
P.S.2: E não é que Aaron escutou as nossas preces e nos deu uma cena musical no último episódio? Uma das minhas cenas preferidas da primeira é da cena da festa na casa de Will. E já estou viciada em “That’s How I Got To Memphis”.
P.S.3: Só algo a reclamar sobre Don/Sloan: Cadê os beijos??? Um casal com tanta química merecia mais do que um falso “I love you”.
P.S.4: Neal voltou e nem foi recepcionado pelo pessoal... Acho que foi falta de tempo, né?
P.S.5: Como assim o Jim se declara e a Maggie manda ele mudar de assento? E depois vai lá, traz ele de volta e dá um beijo mais sem graça do mundo? Sinceramente, passar três anos esperando por isso é frustrante!!!
P.S.6: Adorei a alucinação do Will com o pai dele na cadeia. Deu para a gente entender um pouco melhor a reação dele no episódio da segunda temporada que ele recebe a noticia da morte dele.
P.S.7: Ainda sofrendo pela morte do Charlie e a venda da CNA.

#Thatsmyopinion || @NicoleChaves

SOUNDTRACK | Stalker

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Stalker pode não ser a preferida da crítica que ódio de vocês!, mas com certeza, ela conseguiu conquistar um espaço especial com o público já que vem mostrando bons índices na audiência nas quartas da CBS. Pois bem, um dos motivos do sucesso da série é sua soundtrack invejável e por isso, nossa equipe decidiu dedicar a coluna musical do TSF a essa série que apresenta, em sua maioria, covers de clássicos dos anos 80/90. Prontos para aumentar o volume e seguir com a gente nessa viagem? Mas cuidado, o post pode conter alguns spoilers.

1.01 "Pilot"
Música:"Creep"
Artista: Michelle Branch
Por Gerson Borges

Foi no piloto maravilhoso de Stalker que fomos introduzidos à ótima ideia de terminar cada episódio com um cover mais adocicado de clássicos dos anos 80 e 90. Nenhuma música consegue expressar melhor o tema da série do que "Creep", hit do Radiohead que estourou em 1993 e que até hoje é considerada por muitos o hino dos stalkers. A música toca enquanto descobrimos que Jack é stalker de sua ex-esposa Amanda e Perry, um dos investigados no episódio, se torna obcecado por Beth.

1.02 "Whatever Happened to Baby James?"
Música:"Be My Baby"
Artista: Snowhill
Por Camilla Fernandes

Stalker, com "Be My Baby", entra no hall de minhas queridinhas procedurais com trilha sonora boa. A música toca duas vezes no episódio e nos dá a ideia de conclusão do caso do menino Thomas e a agonia de Jack ao ter que tomar a decisão de sair de Los Angeles ou ter seu segredo revelado. Acho que os dois momentos não poderiam ser melhor representados do que com o drama complementar que a música traz às cenas.

1.03 "Manhunt"
Música:"Don't you (forget about me)"
Artista: Leelou
Por Talitha Drumond

Essa série merece palmas a cada novo episódio, primeiro porque as versões de clássicos com essa roupa totalmente diferente funciona e muito bem para a série e depois porque elas são sempre colocadas de forma tão perfeita nas cenas, como não ficar sensibilizado com Jack espiando a vida de seu filho pela janela não podendo nem ter a chance de conhece-lo ou de expressar como se sente. 

1.04 "Phobia"
Música:"Every Breath You Take"
Artista: Denmark & Winter
Por Anne Figueiredo

O grande sucesso da banda “The Police”, aqui regravado por Denmark & Winter, (e preciso dizer: que versão maravilhosa!) além de embalar uma das melhores cenas entre Jack e Janice, foi a escolha certa para marcar o momento em que confirmamos a obsessão de Perry por Beth. Os desenhos que vimos no final do episódio combinam perfeitamente com a letra da música: “every step you take I'll be watching you”. Não tenho dúvidas que “Every Breath You Take, é simplesmente a cara de Stalker.

1.05 "The Haunting"
Música: "One Way Or Another"
Artista: Until The Ribbon Breaks 
Por Talitha Drumond

Eu sempre gostei dessa música, desde os tempos de "Coyote Ugly" e nunca tinha pensado nela nessa forma de perseguição, mas essa versão mais lenta fez a música ficar extremamente creepy e a cara da série. Ainda mais depois de um episódio como esse, como sempre Stalker soube finalizar muito bem o seu episódio e a sobreposição das imagens finais do caso e dos demônios dos personagens principais, encaixou perfeitamente com essa trilha sonora.

1.06 "Love Is a Battlefield"
Música:"Love Is a Battlefield"
Artista: Wrongchilde feat. White Sea
Por Talitha Drumond

"Love is a Battlefield" não poderia ter sido utilizada em um melhor episódio, primeiro porque ela teve tudo haver com o caso da semana em si e o quanto as pessoas fazem loucuras por amor e encaram ele de forma diferente do que pode ser necessário. E depois ainda temos a cena onde a música foi tocada com Jack implorando para poder ficar na cidade mesmo que ele não possa interagir com o seu filho mas apenas observar de longe, ela serviu apenas para reforçar ainda mais o quanto Jack e Amanda estão de lados opostos da mesma guerra. 

1.07 "Fanatic"
Música:"I Want You to Want Me"
Artista: Gary Jules
Por Camilla Fernandes

"Fanatic" foi um episódio que realmente chamou minha atenção pela sua história. Quantas e quantas vezes não vemos por aí casos de fãs que passaram dos limites com relação a seus ídolos? Pois bem, o episódio soube como retratar isso de maneira exemplar e a solução do caso da atriz foi embalada pelo cover de "I Want You To Want Me", música pela qual sou apaixonada desde que assisti meu filme preferido pela primeira vez - sim, eu sou alucinada por "10 Coisas que eu odeio em você".

1.08 "Skin"
Música:"Hungry Like The Wolf"
Artista: Snow Hill
Por Ana Carla Turci

Nesse episódio, Stalker trouxe mais um ótimo episódio, abordando assuntos inovadores e tão polêmicos. A vítima, Mark é um ex-skinhead que, mesmo tendo deixado essa vida para trás, ainda sofre com o preconceito e o ódio das pessoas. Além do caso, foi muito bom ver Jack trabalhando com o atual namorado da sua ex, Amanda, e ganhando um pouco da confiança dela de volta. Por outro lado, Perry está assombrando Beth, trazendo o passado dela a tona e mostrando que alguém sabe mais do que deveria. O episódio finaliza com um ótimo cover do sucesso de Duran Duran, "Hungry Like The Wolf’". Da música original que é um clássico animado somos apresentados a um cover super creepy feito por Snow Hill.

1.09 "Crazy for You"
Música:"Constant Craving"
Artista: J2 (Feat. Lesley Roy)
Por Anne Figueiredo

Por mais que você tente esconder, a verdade sempre vem à tona. E quando se trata de Beth Davis, ela costuma aparecer mais rápido do que você espera. Só que a nossa querida detetive não contava com uma coisa: que dessa vez a verdade seria um pesadelo para ela. E o pior, um pesadelo pelo qual ela já tinha passado uma vez. É nesse clima apreensivo que Beth descobre quem é o seu mais novo stalker e nada melhor do que “Constant Craving” para marcar esse momento. Com essa música, a cena em que Beth vê todos aqueles desenhos na parede de parede de Perry ganhou o toque tenso e revelador que precisava.

1.10 "A Cry for Help"
Música:"Always Something There To Remind Me"
Artista: Hollie Stephenson
Por Gerson Borges

Depois que saiu do seu escritório, no estacionamento do Departamento de Polícia, Beth encontra com Perry, que revela coisas sobre o passado dela que ainda não conhecíamos. Ali descobrimos que a Beth perdeu toda a sua família em um crime brutal e ainda teve de mudar de nome pra conseguir seguir em frente. Mas é impossível deixar uma vida toda pra trás. Perry é a coisa que está sempre lá pra relembrar a Beth de tudo, como diz o título da música “Something There to Remind Me”.

1.11 "Tell All"
Música:"Enjoy the silence"
Artista: Denmark & Winter
Por Gerson Borges

A winter finale de Stalker prendeu algumas pontas soltas. Ao som de “Enjoy the Silence”, o Jack finalmente se reuniu com seu filho enquanto as letras da músicas diziam “All I ever wanted is here in my arms”. Enquanto isso, a Beth viu o Perry ser preso e sentiu um alívio, que não precisou de palavras pra ser descrito, como dizia a música “Words are heavy, unnecessary. They can only do harm”.


Bom, se vocês não assistiram a série ainda, corram nesse hiatus de fim de ano e se deem esse presente de Natal, porque nossa recomendação é máxima! A começar pela soundtrack, passando pelo elenco que é amor demais, e o roteiro que é incrível.

E vocês, gostaram das músicas? Acompanham a série? Comentem conosco!

REVIEW | The Fosters: 2.11 ''Christmas Past''

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''Somos uma família, e isso é tudo o que eu poderia pedir.''
CONTÉM SPOILERS!

O natal é semana que vem e nada melhor que esses episódios temáticos para entrar no clima. The Fosters nunca decepciona. Pelo contrário, todo episódio cai uma lágrima do meu olho ou quando eu vejo estou sorrindo sem perceber. Nesse episódio pudemos ver o real sentido do natal, que é a união da família.


Após Callie beijar Brandon, ele esquiva e se diz confuso. E tenho que dizer, finalmente ele tomou uma atitude né? Eles se amam, todos nós sabemos. Mas ele viu que é uma relação que já causou muitos problemas na vida dele e, independente dela não ter sido adotada ainda, ela continua sendo irmã dele. Espero que quando volte em janeiro não fique com esse mimimi Brallie.

Stef passa o episódio inteiro chateada por seu pai deixar 150 mil dólares para sua mãe, sem deixar nada pra faculdade dos meninos e acaba descontando em Lena plena ceia de natal. Mas como toda família que se ama, acabam se entendendo. E, by the way, a mãe da Stef dá de presente de natal um bom dinheiro para todos os meninos para guardar pra faculdade e Stef se sente culpada por ter brigado atoa.

Jesus e Mariana como sempre só enfeitando o episódio e Jude muito fofo. Ele saiu com Callie no amigo oculto e, após ela dizer que gostou de uma pulseira, ele decide furtá-la, pois custava 100 dólares e ele tinha apenas 40. Ao conversar com Lena sobre família, ele percebe que não tinha necessidade disso e decide devolver. Pela cara da vendedora, pensei que ela fosse dar uma bronca nele, mas ela  vende a pulseira pelo preço que ele pode pagar. Achei muito fofo!

E, pelo final do episódio, a pirralha irmã da Callie fez merda mesmo em? Mas especificamente o que ela fez só iremos descobrir em janeiro. Eu aposto que ou ela tomou um tanto de remédio junto ou se cortou.

P.S.: Que saudades eu estava dessa abertura linda!
P.S.²: Fiquei com pena da Daphne longe da filha.
P.S.³: Mãe da Stef melhor pessoa!

E vocês? O que acharam desse especial de natal?

FELIZ NATAL A TODOS!!

REVIEW | White Collar: 6.06 "Au Revoir" [Series Finale]

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Os dois últimos golpes
Spoilers abaixo!



Fazer review é uma coisa que varia de bem simples a uma coisa muito difícil. É simples quando o episódio foi bom e o texto flui bem, parecendo se escrever sozinho. E é muito difícil quando chega em momentos como esse, uma series finale de uma série que você ama. Fazer a review de uma series finale é a hora que o sentimento de "fim" finalmente me pega.

White Collar é uma das minhas séries preferidas, foi graças a ela que eu comecei a baixar séries e me tornei o viciado em séries que sou hoje. Foi graças ao cliffhanger do Mozzie levando o tiro que tudo começou. Eu não conseguiria esperar a FOX passar na semana seguinte a continuação, eu tinha que arranjar um jeito de ver agora e foi assim que eu descobri o download de séries em RMVB (não sinto falta desse tempo).

Começando a falar da finale, eu me surpreendi com o plano do Neal. Sim, eu realmente achava que ele não ia usar o Mozzie e isso ia acabar fazendo o nosso amigo careca fazer alguma coisa que colocasse todo o plano em risco, mas não, ele usou e ainda usou pra faturar aproximadamente 23 milhões.

E o plano foi o mais simples possível: interceptar parte do dinheiro no meio do caminho. Woodford não desconfiou deles e mesmo perdendo 23 milhões, saiu carregando tanto dinheiro que nem se importou com essa perda. Bom, na verdade ele não saiu carregando nada porque o FBI já chegou prendendo todo mundo.

Ok, o FBI não prendeu todo mundo porque o Keller e o Neal fogem. Como próprio Mozzie chamou atenção no início do episódio, era óbvio que Keller aprontaria alguma e tentaria passar a perna em todos eles. O que eu não esperava é que no meio dessa passada de perna Neal seria baleado e que Keller levaria um tiro bem no meio da testa. Meu queixo foi até o chão e voltou.

O que falar de Neal entrando na ambulância e dizendo que Peter era seu melhor amigo? Chorei horrores, mas é óbvio que não esperava que ele fosse morrer né, afinal é do Neal que estamos falando. A minha certeza que ele não morreria foi mais certeira quando mostraram o corpo dele no IML. Quando eu vi o corpo eu comecei a sorrir, Neal estava vivo.

Uma pessoa que me fez chorar foi o Mozzie. A reação dele de não querer ver o corpo e ao mesmo tempo começar a citar teorias de conspiração foi tão triste que eu só queria ir abraça-lo e dizer que o Neal estava vivo, que não era para ele acreditar naquilo.

Um ano se passou e a coisa que eu mais queria ver se realizou: BABY BURKE!! E ele ainda se chama Neal, uma homenagem ao não tão finado amigo. Uma lindeza, pena que Neal não vai poder estar perto dele para ensinar como roubar a carteira do Peter sem que o mesmo perceba.

No final nosso vigarista conseguiu tudo o que sempre quis, sua liberdade. Pelas ruas de Paris ele está livre, ele é apenas mais um turista que faz da Cidade Luz a sua casa, podendo andar livremente e até comprar uma cerveja sem ter medo de ser preso, afinal Neal Caffrey morreu.

Acabou, mas o final foi perfeito. Eu não mudaria nada, nem mesmo essa temporada de somente 6 episódios. Tudo valeu a pena, todos os 6 anos com esses personagens, todos os casos da semana, todas as mulheres que passaram pela vida do Neal, todos os vilões. Adeus, White Collar!

PS: Plano do Neal foi fantástico! Até levar um tiro o cara levou. Isso sim é dedicação.

E vocês, curtiram o episódio?


REVIEW | NCIS: Los Angeles: 6.09 "Traitor" - 6.11 "Humbug"

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NCIS: Los Angeles na sua melhor forma!
CONTÉM SPOILERS!

NCIS: Los Angeles decidiu fechar 2014 com uma ótima leva de episódios. "Traitor" e "Humbug" foram uns dos melhores episódios dessa sexta temporada e "Reign Fall" não ficou muito atrás.

6.09 "Traitor"

É interessante ver que mesmo NCIS Los Angeles estando em sua sexta temporada, e eles estarem trabalhando com investigações, informações importantes e segredos, até esse momento a série não havia tido nenhum problema dessa magnitude dentro de sua própria casa. E isso é uma grande inovação para a série que soube nos apresentar um episódio excelente com "Traitor".

Adorei o fato de eles escolheram um personagem que era insuportável e que com o passar do tempo foi sendo humanizado até o ponto de que quando ele é atacado e envenenado ficamos com dó dele e torcendo pela sua recuperação. Gostei de como tudo foi sendo criado até chegar ao ponto de descobrirmos que alguém de dentro da equipe era culpado por isso. A sequencia de cenas de todos eles presos dentro do escritório tentando descobrir quem era o culpado foi excelente.

Primeiro porque o verdadeiro culpado fez questão de colocar Eric na berlinda e depois ainda fazer ele de refém, acredito que em termos de desenvolvimento de história esse tenha sido um dos meus episódios favoritos, porque não bastava ele ter envenenado Granger, ele matou uma colega de trabalho que sabia demais, culpou a história nela, e fez Kensi e Deeks como reféns na tentativa de escapar do complexo. Mas gosto que a equipe é sensacional e mega inteligente e com a ajuda de todos inclusive do Eric eles conseguiram capturar o moço que fez tudo isso pelo simples fato de que ele era totalmente louco, não vejo outra explicação.

Kensi e Deeks por sinal estavam implacáveis nesse episódio, o conhecimento dele sobre ela chega a ser creepy de um jeito fofo lógico e preciso dizer que ri demais deles simulando o assassinato e ele parando para cheirar o cabelo dela. Nell e Eric estão cada vez mais fofos e não vejo a hora de eles assumirem esse relacionamento, ela toda preocupada com ele foi lindo, sem contar a senha dele sendo o nome dos dois (meio terceira série) mais fofo do mesmo jeito, e ela cuidando dele depois de tudo então nem se fala.

6.10 "Reign Fall"

Tenho que dizer que adoro esses casos loucos que NCIS Los Angeles nos apresenta, esse era um episódio que tinha tudo para ser chato ou irritante, mas não ele acabou se transformando em um episódio muito bom.  Com um caso extremamente interessante.

Que as séries dos dias de hoje estão cansadas de nos provar que a forma como as crianças são educadas interferem e muito no tipo de pessoas que elas serão quando adultas já estamos cansados de saber, mas em "Reign Fall" fomos levados a um patamar um pouco mais complicado dessa situação, afinal dois irmãos após serem criados de maneira muito dura por seu padrasto que era militar decidem tomar atitudes pelas próprias mãos para que isso não volte a acontecer com outras crianças e com isso eles saem matando pais que tratavam os seus filhos de maneira extremamente rígida, coisa que descobrimos que foi a forma como Sam foi criado.

Achei muito interessante ver a forma que o pai foi atacado mas por não estar na casa no momento acabou sendo salvo (e outra pessoa morreu no lugar, lógico) criava o seu filho, é algo tão fora da nossa realidade que chega a espantar e para eles ali era algo completamente normal, mas acho muito estranho ver essa diferença em você tratar um filho demonstrando o amor e outra tratando-o apenas como um soldado, só sei que é diferente demais para a nossa realidade e que não gostei da forma fria como as coisas eram lidadas, apesar de que mesmo com esse tratamento diferenciado ficava claro tanto o amor que o pai sentia como também o filho. 

Eu acho muito complexo esses casos onde as pessoas só fazem o que fazem por ter sido tão maltratadas no passado que levou elas e esse comportamento, ok os irmãos não tinham o direito nenhum de sair matando pais alheios só por causa do que o padrasto fez com eles, mas ao mesmo tempo se tivesse alguém ali para impedir a situação enquanto eles cresciam isso não teria acontecido, O que achei mais interessante ainda, foi ver quando Sam e Callen capturam ele até que ponto ele esta disposto a ir, chegando a tentar cometer suicídio apenas para matar eles também e não deixarem eles salvarem o último pai da listinha dele. 

Falando nisso adorei que a equipe conseguiu salvar tanto o pai quanto o filho que estava bem próximo de ser explodido pela armadilha. Sam e Callen como sempre com as melhores piadinhas possíveis, nem preciso dizer que ri muito com esses dois, e lógico que Deeks acusando o melhor amigo logo no começo também foi ótimo, adoro que a série sabe contrabalancear muito bem seus momentos de descontração com a coisa série. 

6.11 "Humbug"

Amo o poder que NCIS: Los Angeles tem em me fazer ficar cada vez mais apaixonada por essa série, sim eu sei fazem 6 anos mais ainda consigo gostar mais e mais dela. Primeiro porque acho os casos dela na grande maioria das vezes sensacionais e depois porque sei que já falei isso um trilhão de vezes mais a série aborda tão pouco a vida pessoal dos personagens que quando isso acontece com todos os personagens em um único episódio temos que dar cambalhotas de felicidade (porque sim, pulos são poucos).

O caso da semana acabou sendo muito bom principalmente porque acabou envolvendo a vida pessoal de Callen quando sua namorada acaba sendo feita refém durante um roubo de um vírus que poderia acabar com a energia do pais inteiro, adoro que os problemas que a equipe enfrenta nunca são coisas simples e pequenas. Gostei ainda mais que Callen acabou tendo que se revelar para ela, para assim manter ela segura.

Acredito que seja uma situação muito complicada tanto para ela quanto para ele. Para ela porque querendo ou não seu relacionamento começou a partir de uma mentira e por mais que a mentira tenha sido por uma boa causa isso acaba com a segurança, pois se ele mentiu sobre isso pode mentir sobre outras coisas também. Mas ai temos o lado dele que ele apenas mentiu porque era necessário por causa de seu trabalho e também para manter ela segura.

Agora temos que aguardar e rezar para que ela consiga aceitar quem ele é por completo e também aceitar a sua família postiça, mas tenho que dizer que ri muito, porque afinal não tinha uma pergunta melhor para ela começar do que qual era  o primeiro nome dele?! O bom é que com ele tendo que salvar ela o restante do caso se resolveu de forma simples, eles capturaram todos inclusive a vitima que mais uma vez fazia parte da bagunça e não era tão vitima assim.

E o sentimento de felicidade não parou por ai não, porque além de termos Callen relativamente feliz, não teve como não achar a coisa mais fofa do mundo a esposa do Sam trazendo o filho (que eu nem sabia que existia) para passar o natal com o Sam, ou então Nell levando Eric para passar as festas com a família dela e falando em apresentar ele como seu namorado. Mas não pensem que esqueci do principal que foi sim, finalmente tivemos mais um beijo Kensi e Deeks nossa essa série quer me matar de amores antes do Natal achei isso fantástico, ainda mais porque com a conversa deles eu estava achando que ia ter que ir matar algum roteirista com aquela coisa de eles serem o que era seguro um para o outro,mas meu coração se encheu de alegria com ela falando que queria apostar mais que queria apostar com ele, por favor precisamos de mais momentos desses e quero ver como será a dinâmica agora que eles são finalmente um casal assumidos.

E vocês, o que acharam dos episódios?

REVIEW | New Girl: 4.10 "Girl Fight" e 4.11 "LAXmas"

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"Você não é o melhor amigo dele."
CONTÉM SPOILERS!


No 4.10, Nick vai ter um encontro com a neta do "melhor amigo" dele (quantos melhores amigos o Nick tem mesmo?), o japinha da praça. Detalhe que a recíproca não é verdadeira, mas o plot foi direcionado ao casal em si.

Deram super certo, mas quando o Nick suspeita que ela é uma sem-teto resolve investigar indo até a casa dela. Achei bem legal a cena que ele descobre que na verdade ela é rica, e depois ela o tratando como prostituto.

Também ri bastante do Coach falando o tempo todo das irmãs, adoro flashbacks. Mas o destaque do episódio foi pra Cece e Jess, que no início do episódio revelam que nunca tiveram uma briga. Segundo Schmidt e Coach as duas são passivo-agressivas, mas isso muda quando a Cece descobre sobre a bolsa que Jess comprou.

No chá de bebê, a parte mais enraçada foi com a amiga da Cece. Enquanto as duas brigavam ela conseguia me fazer rolar de rir, e no fim as duas provaram porque são amigas há tanto tempo.

Já o episódio de natal começa com uma apresentação na escola da Jess, que meninos estranhos. O namorado (?) dela a convida pra passar as festas com a família dele em Londres, e eu achei a coisa mais fofa do mundo.

A Jess treinando o sotaque: "Olá, governador" me fez rir, mas as melhores partes foram mesmo no aeroporto com todos os amigos indo viajar. Aquela velhinha malvada me deu medo, mais do que o atendente mau-humorado. Como os vôos estavam todos atrasados, passaram o tempo cada um a seu jeito.

A Jess vendo fotos da casinha humilde do namorado (haha), Schmidt querendo impressionar Cece como sempre. O final foi muito fofo, com os amigos ajudando ela. Coach com a sobrinha também foi muito meigo, e o finzinho com o desencontro foi hilário haha.

REVIEW | The Affair: 1.09 "9"

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Minutos derrubados!
Contém spoilers!

The Affair é excepcional quando lida com intimidade. Cena após cena colide com a vida, as pequenas observações da feiura existente na borda de uma traição fazem a diferença, cenas de sexo estão cheias de intenções deliberadas das personagens, e mais importante, a forma como a percepção pessoal através das experiências vividas contrastam. Onde The Affair não mais está tão forte é na dinâmica da história. Isso não era um problema nos primeiros episódios, mas foi o que geral a bagunça vista nesse episódio. Muitas cenas foram confusas, esquisitas e difíceis de relacionar.

Quando a série começou, parecia que os eventos aconteciam em uma espécie de sonho. A série era guiada por impulsos, com todos os progressos da história sendo vistos como uma grande interrogação. Conforme o cenário mudou e as cenas deixaram de ser um sonho em Montauk pra se tornar a brutal realidade das vidas deles, a série pareceu sofrer com o peso de tudo isso. Olhando apenas pro episódio, parece um fracasso bizarro, porém olhando pra toda a temporada, é um ângulo muito mais convincente.

Vamos ao que não funcionou no episódio, porque infelizmente foram várias coisas. Quando vimos o Noah e a Alison haviam se passado quatro meses. Enquanto o Noah parecia estar confuso se a Alison significou ou não algo pra ele, a Alison ainda parecia muito ligada a ele. O episódio acabou com eles se declarando, mas por ser na perspectiva da Alison, é difícil saber se foi real ou apenas um desejo. O episódio se apresenta como se essa incerteza nunca existisse, com a perspectiva da Alison mostrando os dois se encontrando no Brooklyn para uma “rapidinha”. Foi o mais feliz e amáveis um com o outro que havíamos os visto desde que eles estavam juntos na casa da amiga da Alison, propositalmente: isso não só traz de volta o affair, como também o eleva de um simples caso de verão para o patamar de algo que realmente tenha significado e que ambos querem explorar. Existem conversas sobre deixar seus cônjuges e procurar por apartamentos juntos. Pareceu um relacionamento pela primeira vez.

O que funcionou bem nessa sequência – em ambas as perspectivas – é o que sempre funciona na série: os momentos íntimos, especialmente os mais delicados. A Alison usando o shampoo da Helen, a pausa que ela dá quando vê o Noah mudando os lençóis e sua incredulidade ao ver que o Noah quer colocar ela em um quitinete. Para  o Noah é a cena de sexo (onde Alison promete ser dele, preenchendo as lacunas que a Helen não preenche) e a cena dele com o Max (quando ele finalmente expressa seus sentimentos pela Alison enquanto o Max joga praticidade nele). Esses momentos fazem o affair parecer uma personagem e não apenas um plot que leva a história ao caos.

Menos suscetível é o que acontece na vida da Alison e do Noah, simplesmente porque parece que tudo está girando. O vômito da Whitney no episódio passado quis dizer que ela está grávida - e não anoréxica- e o Noah suspeita que o Scotty seja o pai. A estranheza da Cherry em vender o rancho é na verdade uma tentativa de adiar ter de contar aos filhos que o rancho está hipotecado. A Alison corre pro Oscar em um momento vulnerável e eles transam afinal isso faz todo sentido. O Noah vê alguém cometer suicídio, o que o convence a pedir a separação pra Helen. Enquanto isso acontece, a Alison conta ao Cole que precisa deixar Montauk e acidentalmente ela, o Cole e o Noah estão juntos na estação de trem. Ah, e de volta pro detetive, ele tem umas perguntas muito específicas pro Noah.

É um plot mal feito, coisa de novela, com histórias manipuladas, coisas demais e rápidas demais pra um único episódio se sustentar sem quebrar as pernas. É como se todos fossem fantasmas nos primeiros episódios e agora estivessem engolidos pela necessidade de deixar tudo em ordem.

Pra ser justo, apesar do sobrepeso, do excesso de novelismo, momentos de brilho existiram. A cena do Noah contando a Helen que ele quer o divórcio trouxe uma excelente atuação da Maura Tierney, que continua tendo de se encher sua personagem de problemas pra que o público consiga ao menos se importar com o Noah. As cenas da Alison com seu médico onde ela se culpa da morte do Gabriel são pesadas e emocionantes. E tudo está ligado em um quebra-cabeça enorme, onde toda a confusão se junta a cenas fortes e cria esse caos de episódio.

Observações:
  • Alison está transando com o Cole, o Noah e o Oscar?
  • Não consigo acreditar que a Alison realmente tenha dormido com o Oscar. Isso é coisa da cabeça dela!
  • O plano da Alison era esperar o Cole conseguir o dinheiro do rancho e depois pedir o divórcio e ficar com a metade?
  • O Noah realmente tenta ser o bom moço da história, não consigo mais.
  • Pode importar no futuro: Scotty foi encontrar a Whitney na consulta médica, mas quando confrontado, insistiu que eles são apenas amigos; o detetive está pedindo sobre o carro do Noah; o Noah percebeu que o detetive mentiu sobre a família dele.
Audiência: Voltou a subir, chegando aos 853 mil viewers e 0.23 na demo.

O que achou da review?

REVIEW | Homeland: 4.12 "Long Time Coming" [Season Finale]

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Por que você não descobre por conta?
Spoilersabaixo!

É seguro dizer que esse episódio não foi o que ninguém esperava, independente de quais suas expectativas fossem. É quase um episódio desconexo da temporada. Mas nada disso quer dizer que não tenha sido um episódio bom.

É um episódio com arritmia e peso em muitos momentos, móvel e bem observado em outros, mas mais do que tudo é uma nota confusa pro final de uma temporada deveras energizante. Nenhuma cena teve movimentos desesperados ou não pensados.

Homeland decidiu se reinventar e planejar o futuro. Trouxe um episódio que conseguiu concluir a temporada, iniciou um novo plot e ainda deixou com que as perguntas não respondidas sobre o que aconteceu em Islamabad  pudessem ser discutidas em Leppo, na temporada que vem.

“Long Time Coming” hospeda cenas estratégicas e emocionais, focando em uma ideia sólida: as personagens estão aprendendo com seus erros e se tornando ainda mais eficientes em lidar com o que a vida lhes largou.

A Carrie e o Quinn, o romance que ninguém queria é um reflexo dos efeitos da conturbadíssima quarta temporada de Homeland. A série conseguiu, em meio ao caos, criar argumentos pra que entendêssemos o romance dos dois. E funcionou.  A Carrie, depois do beijo percebendo que aquilo não funcionaria e depois ela caindo na real, quando já era tarde demais foi genial. Abriu plot pro romance dos dois se tornar quase tão importante quanto o dela com o do Brody nas futuras temporadas.

Agora o caso do Dar Adal, algo mais interessante. A melhor cena do episódio é do Dar e do Saul em uma mesa de restaurante, com o Dar mostrando uma gravação do Haqqani pra convencer o Saul a ocupar a vaga que o Lockhart desocupará. A segunda melhor cena é o confronto da Carrie com o Dar depois de perceber que o Quinn está indo pra Síria. Então a Carrie percebe que o Saul está ciente de tudo e o chão dela se desmorona. Não dá pra saber se o Saul está ‘dentro’ só pra tentar encontrar uma forma de perseguir o Haqqani, mas acaba sendo um bom cliffhanger.

O resto do episódio trata da família da Carrie. Não sei se a aparição da mãe da Carrie é algo bom, mas trouxe novas cenas da Carrie saindo do controle, pelo bem ou mal da personagem. Existe uma razão pra trazer a mãe da Carrie pra série e certamente não foi pra convencer a Carrie de que ela deve tentar um relacionamento com o Quinn.

Um efeito positivo na história é a Carrie tendo interesse em ser mãe da Frannie (que é um bebê lindo – e eu não costumo achar muitos bebês lindos). Não sei ver a Carrie tendo uma criança em sua vida e não sabemos como a relação da Carrie com o Saul ficará, mas essa é a intenção do episódio: intrigar quem assiste a pensar em que rumos a série pode tomar.

Observações:
  • O Quinn escreveu uma carta pra Carrie, caso algo aconteça.
  • Carrie vai ou não pra Síria?
  • A Tasneem não teve serventia alguma pra série? Eles precisam voltar ao Paquistão!

REVIEW | The Affair: 1.10 "10" [Season Finale]

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Um episódio que entretêm, frustra, desafia e bagunça.
Contém spoilers!

Uma season finale pode ser totalmente frustrante, completamente desapontar todo o percurso do resto da temporada, e de alguma forma ainda conseguir ser imensamente interessante apesar dos problemas? The Affair conseguiu esse feito. É uma bagunça frustrante, novelista, convincente, ocasionalmente hilária e muito interessante. Eu igualmente odiei e amei o episódio ao mesmo tempo.

Uma coisa está clara: não é a mesma série do começo da temporada. A série deixou de ser o drama que estuda a perspectiva de cada personagem e se tornou algo totalmente diferente. O que antes fascinava, agora virou um jogo dos sete erros, algo confuso demais pra ser analisado. Talvez isso seja um reflexo cru de relacionamentos extraconjugais.

A cena onde essa mudança ficou mais evidente é a do Noah e a da Helen indo buscar a Whitney no rancho dos Lockhart. Na visão do Noah, ele é o herói que bate no cara que engravidou a filha dele e a arma do Cole está apontada apenas pra ele enquanto ele está cercado pelas três mulheres da vida dele. Já na visão da Alison, o Cole está completamente descontrolado, ameaçando atirar em todos, inclusive em si mesmo. Fica meio difícil imaginar tamanha diferença como apenas como recordações mudam com o tempo. Minha análise vai toda por água a baixo se considerarmos que um dos dois problemas tem problemas de bipolaridade e depressão.

É interessante que mesmo sendo uma mudança radical na forma como a série é conduzida, continua entretendo demais. Enquanto a vida de solteiro do Noah é chata demais pra ser assistida, as cenas dele com a Helen são fantásticas. Parte disso é a atuação da Maura Tierney, quase uma força da natureza. A cena onde a Helen pede pra ele voltar pra casa é muito complexa, bem escrita e absolutamente  devastadora. Merece um Emmy!

Similarmente, a Alison também tem cenas bem interessantes em meio à loucura. Seus quatro meses foram gastos em uma comunidade de yoga com sua mãe. Ela sai de lá muito mais em paz do que já esteve desde a morte do Gabriel. Ela está, na verdade, ironicamente parecida com a Alison que o Noah descrevia nos episódios iniciais. Ela também sabe o que quer em seu casamento: o divórcio.  A cena em que ela conta isso ao Cole é devastadora e também muito bem interpretada e escrita.

Algo que certamente está incomodando é o mistério do assassinato do Scotty. O Scotty não é um personagem importante o suficiente pra que possamos nos importar então quem o matou é tão desinteressante quanto ele. Acontece que na verdade a investigação pouco era sobre o assassinato do Scotty e sim sobre a relação do Noah com a Alison. O Noah vendeu seu extraordinário livro por 500 mil dólares, comprou uma casa bonita em Nova York e agora está com a Alison. O Noah também tem coisas pra esconder, senão não pagaria o moço da seguradora pra ficar quieto e não contar nada pro detetive, o que levou à sua prisão. Finalmente, ainda soubemos que a Alison está de alguma forma envolvida nisso e isso é algo grande. Sério?

Resumindo, a temporada não resolveu o mistério de quem matou o Scotty. A temporada inteira nos introduziu a essa linha do tempo onde o Noah e a Alison deixaram seus cônjuges pra construir uma vida juntos, mas não mostrou nada disso. Então o que a segunda temporada vai abordar? É uma cópia da primeira com mais perspectivas e linhas do tempo pra que possamos descobrir quem matou o Scotty? Se sim, será que nos importamos o suficiente pra querer saber quem matou ele?

Ou a série se perde na próxima temporada ou alcançará um nível extremo de brilhantismo que nenhum de nós já consegue ver.

Observações:
  • Então o detetive é gay e mentiu sobre sua família pro Noah e pra Alison?
  • A Whitney tá ótima nesse episódio. Julia Goldani Telles que é americana e brasileira é maravilhosa em soltar frases dramáticas com uma pitada de ironia cômica no ar.
  • O Oscar é insignificante pra série? Só serviu pra fazer o plot dos principais fluir?
  • Então, você tá mesmo transando com meu pai? Por quê? Ele é tão velho e seu marido é tão gostoso”. Whitney, falando a verdade.
Audiência: Conseguiu a maior audiência da série até agora. 951 mil espectadores e 0.25 na demo. A segunda temporada deve voltar no mesmo horário em setembro ou outubro de 2015.

REVIEW | Bones: 10.10 "The 200th In The 10th"

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We haven't kissed yet. That doesn't seem like justice to me. - Booth
CONTÉM SPOILERS! 

O que dizer dizer de um episódio desse, Evaristo? É brincar com nossos sentimentos, estamos todos desmaiados.Como comemoração do ducentésimo episódio da série, temos um especial com os atores da trama. Na verdade os personagens são os mesmos, mas como estão numa década diferente os contextos também mudam.

Pra começar, a Bones é uma policial e o Booth um ladrão. Adorei isso, e adorei a primeira cena em que o episódio nos é apresentado como um filme e a Emily e o David são atores badaladíssimos de Hollywood. Na trama, uma mulher é assassinada e o principal suspeito é o Booth, e como a Bones perdeu o distintivo decide resolver o caso por conta própria e com a ajuda do suposto assassino. Achei muito boa a ideia do Hodgins ser um paleontólogo, ele comparando o corpo a um dinossauro de milhões de anos atrás foi meio estranho mas eles não tinham tido contato com nada do tipo antes. Achei os figurinos divinos, e toda a cenografia também. E o Booth e a Bones naqueles carros antigos? Ele chamando a policial de "darling"<3 

A participação dos estagiários também foi muito boa, meus preferidos foram a cantora e o cubano safadinho. O Vaziri todo cheio de pompa também me impressionou, aliás acho que o mais legal foi justamente o fato de que os personagens desse episódio pouco tinham a ver com os personagens da série. Tirando o fato de que o Hodgins fica a fim da Angela, haha. Acho que a participação do Pelant foi a mais polêmica entre os fãs, mas eu adorei a aparição dele e a cara que a Bones faz. A questão toda foi: por que não trouxeram personagens mais marcantes, como o Zac? Sinceramente? O Zac não me faz falta nenhuma, o único que realmente achei que faltou ali foi o Sweets. Queria o Vincent também, mas não choraminguei nem nada. Mas acho um saco isso da galera ficar reclamando que faltou isso e aquilo (desabafo aqui), quando na verdade os produtores - Emily e David incluídos - se esforçaram tanto pra fazer algo especial pra nós fãs. Dez anos não são dez dias.

Eu achei o episódio perfeito, e não mudaria nada. Fiquei com gostinho de quero mais e inclusive acho que toda série devia ter uma "fugida" do comum como Bones. Boa sorte a eles pra fazer uma series finale melhor que esse episódio.

REVIEW | Doctor Who: "Last Christmas" (2014 Christmas Special)

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Do you know what´s rare? Second chances. I never get a second chance, so what happened this time? Don´t even know who to thank. - Doctor
CONTÉM SPOILERS!

Mais uma vez chegamos ao tão esperando especial de Natal de Doctor Who e mais uma vez preciso dizer que não me decepcionei nem um pouco com esse ótimo episódio que Mofat trouxe para nós. Como já é de costume, não preciso nem dizer que me debulhei em lágrimas nesse episódio e que o meu nível de desespero estava bem alto viu.

Tenho que dizer que eu estava até que bem incomodada no começo do episódio com toda aquela história de "mãos" alienígenas que estavam ali para dominar a Terra. Ok, entendo que Doctor Whoé uma série que aborda e muito esse assunto, mas me senti incomodada em termos essa situação acontecendo, mas com o decorrer do episódio acabei mudando de opinião e passei a ficar mais e mais aflita com ele e amando cada um dos seus 59 minutos. Uma coisa que me faz ter muito orgulho em dizer que amo essa série é o cuidado e o respeito que ela tem com os seus fãs, principalmente quando é o Mofat que está por trás de um brilhante episódio como esse.

O mais importante de "Last Christmas" para mim foi trazer de volta a esperança e, como o Doctor disse, deu a ele o direito de uma segunda chance, então vamos aproveitá-la. Eu era uma pessoa que estava mais do que certa de que esse seria o ultimo episodio da Clara, e conforme os minutos foram passando essa história só se confirmava e meu desespero aumentava, mas gostei de que quebrei a cara e de que teremos Doctor e Clara aprontando muitas ainda (pelo menos por mais um ano de acordo com a Jenna Coleman). Gostei mais ainda de que eles trouxeram o Danny de volta e que ele pode ter uma despedida decente com ela, por mais que tenha sido bem doloroso ver ela toda triste e mesmo sabendo que não passava de um sonho ela querendo ficar ali onde era feliz. Melhor ainda foi ver ele falando que não salvou o mundo pelo mundo e sim por ela, é tão amor isso.

Na verdade, não foi só isso que gostei dessa parte do episódio. Fiquei feliz que mesmo estando em um sonho a Clara e o Doctor tiveram a decência de finalmente falar a verdade sobre a morte do Danny e ele de não ter encontrado Gallifrey, afinal era apenas a preocupação da felicidade de um com o outro que estava tornando-os mais miseráveis ainda. Fiquei feliz também, que mesmo sendo um sonho dentro de milhares outros o Doctor soube chegar até ela e que a preocupação do Danny com ela pode tira-la dali, tudo bem que não adiantou de muita coisa e eles ainda tiveram várias camadas de sonho para ultrapassar.  

Preciso dizer que não aguentava mais um sonho dentro do outro, dentro do outro, foram tantos que eu já estava ficando até perdida. Adoro ver Doctor Who,  porque a série além de ser extremamente reflexiva ela testa o nosso cérebro e gosto de ver que algumas coisas o meu cérebro consegue pegar com uma grande facilidade e outras nem tanto ok, em nenhum momento achei que eu era um gênio, então esta valendo (rs). Falei tudo isso, porque ou sincera em dizer que demorei para me tocar de que as "pessoas" que estavam atacando eles eram as mesmas pessoas que estavam ali na frente do Doctor e da Clara falando sobre os monstros, não gostei muito de nenhum desses avulsos que trouxeram para o episódio, mas fiquei feliz que no fim a grande maioria conseguiu acordar sã e salva em suas residências e com um resquício da memória do que aconteceu com eles.  

Tenho que dizer que achei bem genial a história de como eles colocaram o Papai Noel nessa bagunça toda, afinal o episódio poderia ter sido utilizado como um episódio normal da temporada se não fosse pela presença dele. O mais legal ainda é a dica que fica no final de que realmente foi  Santa que deu essa segunda chance para eles. E preciso dizer que adorei o Santa e seus elfos, sem contar que Rudolph foi mais do que sensacional, e todas as tiradas entre o Santa e o Doctor para varias foram incríveis, adoro quando o Doctor bate de frente com pessoas importantes e tão inteligentes quanto ele.

Agora não tenho nem palavras para descrever aquela cena do Doctor salvando a Clara e ela ali velinha nessa hora eu já estava me afogando de tanto chorar, todo aquele diálogo, a coroa, a bolacha natalina, foram tantas menções a história dela com o décimo primeiro Doctor que não poderia ter sido mais especial. Se ela realmente fosse deixar a série esse seria um final lindo para uma das companions mais importantes do Doctor, mas graças ao bom Mofat acordamos de mais um pesadelo junto com a Clara e o Doctor e eles poderão continuar se metendo em todo o tipo de encrenca possível juntos.

Tenho uma pergunta que está na minha mente faz um bom tempo e preciso colocá-la para vocês, para ver se mais alguém pensou na mesma coisa que eu. Quando a Clara encontra com o astronauta do futuro que é a cara do Danny e ele tem o soldado que ela da para ele em "Listen" (se eu não me engano) ele fala que é algo de família e acha ela um tanto quanto familiar, agora se o Danny esta morto, como a linhagem dele pode ter continuado? Se ele não tem família? Será que teremos mais disso pela frente?

E outra coisa que fiquei pensando, nesse episódio ele não vê nenhuma semelhança entre o Danny do presente e o astronauta do futuro, além disso quando ele conhece o Danny ele fala que ele e a Clara tem a aparência de pessoas com a mesma idade e agora em "Last Christmas"ele não consegue ver a diferença de ela ter envelhecido ou não, será que tudo isso pode ser algo relacionado com a face dele ter sido "reaproveitada" que Mofat ainda não fez a gentileza de nos explicar?

P.S,: Adorei a abertura com a neve!
P.S.2: Porque os aliens sempre tem que ser tão nojentos.
P.S.3: Meu coração foi o único que se encheu de alegria com o Doctor dirigindo o trenó, ou então com a Clara abraçando ele?
P.S.4: Como não amar o Doctor pedindo uma página e ela falando 12?!

E vocês o que acharam de "Last Christmas"? Vejo vocês daqui a uma eternidade de tempo na próxima temporada. 

REVIEW | Lost Girl: 5.02 "Like Hell: Part 2" e 5.03 "Big in Japan"

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O que fazer quando você acredita que já perdeu tudo!?
CONTÉM SPOILERS!

Lost Girl mostrou que nessa sua última temporada veio com tudo, mesmo episódios onde a premissa central do problema não é abordada temos detalhes realmente importantes para a história, e apesar de não terem sido dois episódios perfeitos, eles foram muito bons.

5.02 "Like Hell: Part 2"

Tenho que ser sincera em dizer que acreditava que a visita da Bo ao inferno seria muito mais produtiva do que realmente foi, não que eu tenha achado o episódio ruim nem nada assim, mas as expectativas estão tão grandes para esse encontro entre Bo e o pai que esperava que tivéssemos pelo menos um gostinho, mas tudo bem pois conhecemos a madrasta e preciso dizer que não poderia ter ficado mais chocada em saber que Bo é filha de Hades e que tem Perséfone como madrasta, se a família já era disfuncional antes imagina depois.

Tudo bem que Bo estava no inferno e tudo mais, mas a história toda tinha que ser tão misteriosa? Todos aqueles cômodos escuros e milhares de portas? Tudo isso para dificultar a saída de Bo dali, só sei que esse quase encontro com papai querido só serviu para atiçar ainda mais  a minha curiosidade sobre ele.  Mas amei todo o discurso e o quanto ele ficou irritado, agora temos que esperar para ver como será o grande embate entre os dois. Só fiquei meio confusa com toda a história da vela que deveria salvar a Perséfone, mas que quando a Bo acendeu para mandar a mensagem para a família dela, só mostrou a mulher dentro do elevador segurando a vela, ficou mais parecendo como se ela tivesse sido ativada e não mandando uma mensagem.

Muito bom que as pessoas foram rápidas e inteligentes e logo tiraram Kenzi de dentro do caixão, porque afinal nada mais bizarro do que estar enterrada viva ainda mais no vestido de noiva que você iria casar com o amor da sua vida no pós morte. Mas tenho que dizer que achei bem ruim todo o plot dela com a Lauren ainda mais se formos levar em consideração que esse é provavelmente o ultimo caso que ela participa, porque tenho que ser sincera e dizer que caso ela volte deve ser para a series finale só. Então participar de uma invocação a um fantasma que elas acreditavam que era a Bo, só porque ficava assediando sexualmente a Lauren, não quer dizer nada. Mas ok ela fez o que precisou fazer e no fim salvou ela de ter sua cabeça comida por um fantasma para lá de esquisito.

Não preciso nem dizer que tive lágrimas com aquele adeus entre ela e a Bo, mas pensando por um lado é super entendível ela não querer fazer parte desse mundo mais, ainda mais por tudo que ela perdeu por causa dele, por mais que se formos bem realistas ela ganhou muita coisa também né. Só fico triste pelo fato de Ksenia Solo não ser aproveitada nessa temporada final da série, afinal como já disse aqui inúmeras vezes ela é alma da série. O que nos resta apenas é rezar para ela dar o ar da graça pelo menos nos momentos finais da série.

Enquanto Tamsin é uma Valquiria que aprendemos a amar Stacey merece morrer profundamente ela é extremamente irritante, o bom é que junto com isso ela foi dominada pela burrice e deixou ser enganada pelo belo rosto do nosso lobinho preferido Dyson (ok tenho que dizer que até eu seria super enganada por esse homem), mas o bom é que Tamsin mostrou que realmente esta do lado da Bo e colocou ela para correr.

P.S,: Bo não perdoa nem a madrasta viu.    
P.S.2: Era óbvio que o jantar familiar não poderia passar sem interrupções, mais que foi fofo todos juntos ali foi!


5.03 "Big in Japan"

Adoro esses episódios em Lost Girl que são totalmente fillers mais que acabam tendo uma importância para o tema central da série enorme e "Big in Japan" representou exatamente isso, enquanto a equipe lidava com um caso que não tinha nada relacionado com a bagunça onde eles se encontram o episódio acabou tendo um significado ainda maior para Bo.

Não sei se já disse isso aqui mais acho Bo diva, ela é destemida, não foge dos problemas e sempre esta disposta a fazer tudo o que for possível pelos seus amigos, resumindo queria ser ela quando crescer (rs) e achei bem interessante eles mostrarem esse outro lado da nossa súcubo preferida, um lado frágil que até ela acaba aceitando que não há problema em mostrar para aqueles que te amam quando o momento chega.

O que acabei achando mais interessante nisso tudo foi ver a diferença nas atitudes do "escolhido" quando elas são colocadas em contraposição com as da Bo, logo de cara conseguimos observar que ele não era assim tão poderoso quanto a lenda contava pois em todos momentos em que a vida dele foi ameaçada ele simplesmente ficou lá olhando e não se moveu para entrar na luta de forma alguma. É engraçado de uma forma mórbida é claro, ver o que as pessoas se sujeitam a fazer em troca de poder, primeiro ele assumiu uma glória que não era dele, mas por ser conveniente ele gostou da situação e deixou o mal entendido continuar, ai como se isso não fosse o suficiente, quando sua irmã (a verdadeira escolhida) contrata alguém para assusta-lo para que ele não participasse da cerimonia que tecnicamente o transformaria em um deus porém graças a todas as mentiras dele, se ele participasse da história toda iria acabar se transformando em um monstro para lá de nojento ele fica todo revoltado e acaba brigando com a Bo e a Tamsin.

E óbvio que como se isso não fosse o suficiente ele decide ir atrás de Bo para se vingar pois ela roubou toda a glória que seria dele o desmascarando. Ok se pararmos para pensar problema nenhum na Bo levar uma facada, afinal é só ela se alimentar que esta tudo certo e ela ia se curar, o problema é, ela esta tão cansada de perder as pessoas, de sentir que tudo o que acontece com seus amigos é culpa dela, que de forma alguma ela quer lutar pela própria vida, o que acaba gerando toda uma confusão. E é nesse ponto que pela primeira vez em muito tempo concordo 100% com a Lauren, quando ela diz para a Tamsin que apesar de todo esse jeito "grosso" dela e de ela sempre falar as coisas não importa o quanto doa , isso é exatamente o que precisamos ouvir as vezes. Não preciso nem dizer que dei pulos de alegria quando Bo escolheu Dyson para se alimentar afinal eles são o casal perfeito para mim.

Lauren até que esta ficando mais interessante com toda a história de pessoas ameaçando ela por causa do que ela fez com a Morigan e tenho que dizer que a cada dia gosto mais do relacionamento esquisito que ela tem com o Dyson, mas como assim mulher você me pede para o lobinho colocar a camisa de volta, ok ele estava mais do que lindo com a regata também, mas por favor sei que você só tem olhos para a Bo mais saiba aproveitar as coisas boas da vida também, brincadeiras a parte o importante foi que ela apreendeu pelo menos a primeira estancia o que era necessário para se defender quando o momento chegasse coisa que veio mais rápido do que eu esperava.

Já sabíamos que o plot central dessa última temporada é todo o embate entre Bo e seu pai que como descobrimos é ninguém menos que Hades (tenho que dizer que amo essa mistura com mitologia grega na história), mas por mais que Perséfone acabou ajudando a Bo a sair do buraco em que ela se meteu no episódio passado não imaginei que a história ainda pudesse render, mas tenho que dizer que fiquei bem curiosa em saber o que a maldita vela fez com a mulher que depois de morrer, voltou a vida do nada e que pelo visto irá trazer problemas para a Bo.

Cena mais fofa ever todo mundo sentado no sofá para assistir um filme, mas tenho que dizer que é impossível não sentir falta da Kenzi. E falando nela não gostei do Dyson falando que a Tamsin deveria assumir o negócio de investigação junto com a Bo.

E vocês, o que acharam dos episódios?

REVIEW | The Librarians: 1.03 "And the Horns of a Dilemma" e 1.04 "And the Santa´s Midnight Run"

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Minotauro e Papai Noel, que forma mais convencional de pegarmos o jeito de The Librarians
CONTÉM SPOILERS!

Agora que a empolgação com a estreia da série já passou, tenho que dizer que estou divida em relação aos meus sentimentos para com ela, não sei se é o fato de não termos tido a presença do ilustre Noah Wyle nesses dois episódios mas senti falta de algo que não sei explicar, o ruim de termo uma temporada tão pequena com apenas dez episódios é que a metade da história já chegou e ainda não decidi em que categoria colocarei a série.

1.03 "And the Horns of a Dilemma"

Tenho que dizer que fiquei bem conflituosa com esse episódio, achei o tema excelente e a história por trás dele também, mas não sei porque algo me deixou com o sentimento que algo ficou faltando, não sei se for por não termos tido o Noah ou se é porque esse foi o primeiro episódio mostrando como será em si essa temporada. Mas como disse achei a história bem interessante então vamos falar sobre ela.

A ideia de uma empresa que faz sacrifícios com os seus estagiários para o minotauro para que a empresa possa continuar prosperando nos negócios é algo totalmente possível mas nem um pouco aceitável, sem contar que leva aquela coisa de abusar dos estagiários a um nível totalmente novo. A diretora da empresa exalava maldade, mas tenho que dizer que ela brigando com a Cassandra e o Ezekiel foi uma coisa sensacional de se ver, ainda mais porque a Cassandra soube se destacar em algo que ela ainda não havia feito, em uma luta principalmente que foi para salvar o Ezekiel e ele também pela primeira vez mostrou que não é mais aquele ladrão egoísta de antes e bolou um plano que acabou salvando ela quando ela mais precisou.

Gostei que eles não decidiram colocar todos eles em um relacionamento já pronto com todo mundo se amando e se entendo perfeitamente, eles estão sabendo mostrar essa evolução de forma bem gradativa, prova disso é a discussão entre a Cassandra e o Jake, com todo o problema em ele poder confiar nela mesmo quando foi extremamente necessário, afinal o que ela fez foi grave e quase resultou na morte do Flynn, mas a passos lentos ela esta se redimindo e acredito que ela esteja no caminho certo.

Toda a história do labirinto e do Minotauro em si eu achei maravilhosa, eles dando voltas e mais voltas com o bicho seguindo eles e depois quando supostamente eles conseguem fugir do labirinto ai o monstro se torna um homem beemm grande que persegue o Jake e a Eve, o bom é que esse episódio foi a prova de que eles só conseguem seguir nas missões e salvar pessoas inocentes se eles trabalharem em equipe e foi exatamente isso que eles aprenderam a fazer em "And the Horns of a Dilemma".

P.S.: Adorei todos eles se ferrando no treinamento por não saber trabalhar em grupo.
P.S.2: Superútil a porta que leva eles para os lugares necessários, queria eu uma dessa!

1.04 "And the Santa´s Midnight Run"

Apesar desse episódio ter me agradado um pouco mais por alguns motivos, alguns outros ainda continuam me irritando muito. Começando pela parte que gostei, tenho que dizer que achei sensacional a história por trás do Papai Noel, o fato de ele sair durante todo o ano acumulando a energia das boas ações que as pessoas espalhadas pelo mundo fazem, para chegar na noite de Natal e devolver tudo isso para o mundo em forma de esperança, tenho que dizer que isso foi muito bonito e chegou a me emocionar.

Gostei ainda também do fato de que o Natal só ter sido salvo por causa da Eve que além de ter nascido na véspera de Natal , ela tem o seu nome em homenagem ao feriado, o problema é que por causa da profissão dela e de só ver o lado negativo das pessoas principalmente nessa época do ano ela odeia a data, mas foi interessante ele precisar dela para poder dar esperança ao mundo e com isso ele acabou dando esperança a ela mesma.

Ao mesmo tempo que adorei  Jake tentando mais uma vez acionar a bola que mostra o mundo e os lugares onde há magia, e também ele "brincando" com os artefatos extra caros enquanto estavam na sede da Irmandade eu acabo achando as atitudes do pessoal da Irmandade muito aquela coisa de filme pastelão de aventura, e isso acaba me irritando um pouco, exemplo perfeito disso é todo o embate que eles tem com Dulaque na hora que eles estão no avião, foi muito tosco, principalmente ele se jogando do avião. Mas ok acho que não posso reclamar disso porque os filmes são exatamente assim e é esse ar brincalhão que me fez gostar da coisa a primeira instancia.

Tenho que dizer que achei bem legal toda a história do desejo de Natal de cada um deles, tendo sido realizado,mas principalmente pelo fato do Ezekiel ter virado o bom moço, ri muito com ele fazendo todas as boas ações graças ao chapéu do Papai Noel. Sem contar que achei muito interessante termos visto as diferentes personalidades do Papai Noel como o Nick que era o brincalhão ou mesmo o Odin são coisas que você nunca espera ver juntas, mas que quando você vê só sente amores por elas.

P.S.: No próximo episódio temos Flynn de volta, mais do que ansiosa para isso.

E vocês, o que acharam dos episódios?

REVIEW | The Librarians: 1.05 "And the Apple of Disord"

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Nada melhor do que algumas verdades para animar o dia.
CONTÉM SPOILERS!

Eu li várias pessoas reclamando desse episódio que ele não foi bom ou qualquer outras coisa, mais eu preciso dizer que adorei o episódio, e não simplesmente porque tivemos a volta de Flynn, mas porque adorei toda a história da maça da discórdia e do conclave. Achei tudo muito interessante. Mas vamos por partes.

Eu estava aqui ansiosa com o retorne de Flynn porque como disse na review passada ainda não superei o fato de que ele não esta presente em todos os episódios, principalmente se ele é o bibliotecário original, ai por causa disso estava aqui pensando em qual poderia ser a ideia da série, se Flynn não aparece na série pois esta tentando recuperar a biblioteca, eles podem fazer duas coisas no futuro, recuperar a mesma na season finale para que no caso da mesma ser renovada eles possam trazer ele em tempo integral para a série, principalmente porque Noah Wyle estará livre uma vez que a temporada que irá estrear é a última de "Falling Skies" ou então eles podem continuar com essa desculpa e ele continuar produzindo a série e aparecendo apenas de vez em quando, sei que eu queria ele em tempo integral mas vou aceitar o que vier.

O que eu acabei gostando muito nesse episódio é que por causa de um erro do Ezekiel, Flynn acaba saindo em missão com o resto da equipe para recuperar um ovo de dragão que supostamente havia sido roubado e estava prestes a causar uma guerra entre as duas especies de dragões diferentes e que se isso acontecesse uma grande parte do planeta poderia ser destruída. E é ai que vem a parte legal da história, já falei que adoro as artimanhas, armadilhas dessa série então não preciso nem dizer que adorei ver a cena deles entrando na câmera onde o ovo estava, e é ai que começa a parte interessante do episódio para mim.


Adorei ver o efeito que a maça teve em cada um deles, afinal a maça libera a pior versão que cada um pode ser e como eles ali são a melhor versão deles, é engraçado ver a atitude de cada um e tudo que incomoda no dia a dia mais que eles acabam relevando para um bem melhor. Para mim as melhores versões foram a da Cassandra afinal ela é sempre tão doce e ver ela causando o caos usando somente o super cérebro dela foi muito genial. E achei muito interessante vermos a pior versão do Flynn afinal ele esta sempre abdicando do que quer por causa da biblioteca e dessa vez ele pode chegar de paraquedas no conclave e falar tudo que estava incomodando ele, principalmente o fato de ter que carregar todo esse peso do mundo nas costas dele e ser sempre o bom moço.


E falando no conclave foi interessante ver esse outro lado do mundo no qual The Librarians esta inserido e os problemas do cotidiano que eles tem que lidar além do básico de salvar o mundo a todo momento. Melhor ainda foi ver Ezekiel de dupla com o Jenkins, ele para mim ainda é um personagem meio who mais que nesse episódio conseguiu despertar a minha curiosidade primeiro porque ele e o Dulaque pelo visto vivem a milhares de anos então quero saber como raios isso é possível e depois porque pelo visto a muita história ali entre eles então com certeza quero detalhes ainda mais porque o confronto com o Dulaque fez ele querer desistir de tudo e se afastar da biblioteca, pelo simples fato de não aguentar mais estar em uma batalha entre o bem e o mal.

Gostei de ver que mais uma vez o dia foi salvo, não só uma vez mais duas pelo Ezekiel, se pararmos para pensar ele tem tudo para ser o personagem mais mal aproveitado da série, afinal Jake esta ali para ser a figura masculina e o líder entre os três prospectos de librarians, Cassandra devido ao seu super cérebro é sempre bem utilizada já que ela que sempre tem que fazer os cálculos e tudo mais e Eve que além de ser a cola entre os três esta ali para ser a figura que diz o que todos devem fazer e proteger eles, então sobra o Ezequiel que é apenas o ladrão da equipe, então é bem interessante ver que mesmo ele não sendo o todo poderoso que nem os outros ele esta sendo muito bem aproveitado e é ai que temos todo o discurso dele para o Jenkins quando ele quer desistir, ainda mais quando a Biblioteca esta em perigo com Dulaque querendo roubar ela e depois quando ele rouba a maça da discórdia do Flynn exatamente na hora necessária para que ele consiga corrigir o seu discurso e com isso não perder a Biblioteca.

O legal foi ver que o Ezekiel não foi afetado pelo simples fato de já ser a pior versão dele mesmo e é ai que paramos para pensar que mesmo ele sendo a sua pior versão ele já faz muitas coisas boas, imagina se ele fosse a melhor versão?! É bem interessante pensar no que poderia resultar disso.

P.S.: Cada vez gostando mais do Flynn com a Eve
P.S.2:É errado dizer que adoro como o Jake consegue ajudar a Cassandra mesmo eles tendo os problemas de confiança?
P.S.3: Ri muito com a Eve pedindo para o Flynn não matar a Lamia! Como assim? Eles são inimigos kkk 

Chegamos ao meio da temporada e vemos que The Librarians esta apresentando episódios coerentes, com a quantidade exata de maluquices, ação e histórias. E vocês o que acharam do episódio? 

REVIEW | Hawaii Five-0: 5.10 "Wawahi moe´uhane (Broken Dreams)"

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Um episódio excelente, com um "quê"diferenciado.  
CONTÉM SPOILERS!

Depois do episódio mais insuportável possível da história dos natais, tenho que dizer que estava um pouco preocupada com que tipo de episódio Hawaii Five-0 iria nos apresentar no seu retorno, mas tenho a grande felicidade de dizer que antes da abertura eu já estava amando tudo e ficando mais do que empolgada. Sei que já disse isso aqui, mas eu amo quando a série decide inovar e apresentar os casos de forma diferente e foi exatamente o que "Broken Dreams" fez: nos introduziu o caso de uma forma inovadora. Resumindo: amei a história do de trás para frente e a narração que me lembrou algo que ainda não consegui descobrir o que é exatamente,  mas que foi muito bom de se ver.

Fiquei com muita dó da nossa vitima original, afinal ela somente morreu porque estava no lugar errado, na hora errada, e tudo isso porque ela foi atrás dos sonhos dela. É triste e achei bem interessante que por causa de ser uma vitima bem jovem eles já fizeram uma pequena introdução a vida da Dra. Shaw. Achei bem interessante a conversa dela com o Danny e a história da amiga dela que ele contou, espero que em futuro possamos ver a Five-0 dando uma olhada nesse caso. Preciso dizer que achei bem ridículo o motivo que o moço decidiu para matar o noivo da filha. Ok, ele não era a pessoa mais correta do mundo, mas ele também não era se não descobriria que ele estava usando o mesmo serviço que ele, mas ai a ponto de matar ele, foi um pouco demais para a minha pessoa, mas como dizem: em casos passionais qualquer coisa pode "acordar" o lado de uma pessoa que já não é muito boa.

Gostei muito que o detetive aposentado lá foi essencial para que eles conseguissem desvendar todo o caso e gostei muito da participação dele, super gostaria de ver ele em algum episódio futuro. A única coisa ruim na participação dele, é que sempre que alguém aparece para ajudar no caso acabamos tendo cenas reduzidas entre o Danny e o Steve, mas ok estou acostumada com isso. Outro ponto interessante foi o fato da dona do serviço ter sido presa por ajudar ele a cometer os assassinatos e que isso acaba influenciando no caso que a policia tinha contra ela.

Outra coisa que gostei muito no episódio é que mesmo com pequenas cenas, eles souberam andar com a história de vários dos protagonistas e isso é sempre bom demais. Primeiro, como não desejar um namorado igual ao Adam? Acordar com uma baita surpresa daquela simplesmente porque ele teve que sair mais cedo para uma reunião, muita fofura em uma pessoa só. Depois temos Jerry à procura de um emprego, o que como sempre, foi muito engraçado. A cena dele com o garotinho foi ótima e depois ele indo trabalhar agitando plaquinha para o Kamekona foi melhor ainda, ainda mais que isso faz com que Chin corra o risco de ter Jerry como colega de quarto para sempre. E por fim, temos Steve com a Ellie. Ela continua não sendo o meu personagem favorito, mas o fato de ela estar tentando ajudar o Steve a marcar um encontro que não seja com ela mesma, fez ela ganhar alguns pontinhos comigo viu, é bom que ele tenha uma amiga para conversar que não seja o Danny, e eu fico triste com toda a situação dele, pois ele ama a Cath ainda e acho que eles são perfeitos um para o outro, mas graças aos fãs problemáticos da série eles tiveram que estragar o shipp perfeito. 

Como disse, eu adorei o episódio e o final dele foi ótimo também. Mais uma vez a série soube fazer muito bem suas cenas finais com uma trilha sonora que combinou perfeitamente com o pensamento das pessoas que estavam ali, Shaw na praia aceitando a dica do Danny foi ótimo. 

E vocês, o que acharam do episódio?

REVIEW | Lost Girl: 5.04 "When God Opens a Window"

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Porque nada pode ser simples 100% do tempo.
CONTÉM SPOILERS!

Foram tantos acontecimentos em "When God Opens a Window" que eu tenho que dizer que estou meio perdida, como de costume não preciso nem dizer que amei o episódio e preciso falar que estava eu aqui vendo ele despreocupada, sem achar que fosse ser um episódio com grandes revelações e posso dizer que tomei um belo tapa na cara viu.

Primeiro preciso dizer que fiquei mais do que feliz com o retorno do Vex e da Evony. Vex sempre foi aquele personagem chato mais que eu pelo menos amo do fundo do coração, e concordo com a Lauren ele não teve culpa do que aconteceu com o Hale, por mais que ele tenha criado o Maximo e tudo mais, ele já estava em um ponto que nada poderia ser feito e sinceramente eu não tinha parado para pensar no que essa situação podia afetar o Vex, eu gosto dele principalmente porque geralmente ele consegue tirar boas risadas quando aparece, tudo bem que esse não foi o caso aqui, mas gostei do retorno dele para ajudar o Dyson com a investigação dos humanos que estão morrendo. E ai é que as coisas estão bem confusas para mim viu, porque sabemos que a mulher loira lá do elevador que esta matando todo mundo até então não sabemos porque só sabemos que ela tem alguma ligação com a Perséfone e também algo relacionado com um culto ou algo assim já que as vitimas foram sacrificadas de uma forma ritualística e quando o Dyson entendeu qual era o simbolo que formava das marcas das três vitimas a mesma estática que saiu da marca foi a que saiu do marido dela que esta morto. Com certeza muitas revelações irão acontecer referente a esse caso e por enquanto apenas podemos esperar pelos próximos episódios.

Eu aqui achando que teríamos um episódio bem parecido com o ultimo, um filler que fosse acrescentar uma ou duas informações na trama principal, mas não fomos apresentados a Mark filho de Dyson, ok nem sabíamos que ele existia até então e enquanto Bo conversava com ele eu estava aqui pensando que a ligação que ela sentia era por ele ser da família dela ou algo assim, mas não tomei um belo tapa na cara e é lógico que para completar a situação ela tinha que ter dormido com ele. Fiquei com muita dó do Dyson quando ele fala para a Bo que o garoto precisa de uma irmã mais velha e ela lá com a culpa de ter ido para a cama com ele, mas afinal com quem que ela não vai para a cama?! Só nessa temporada já foi a madrasta e agora o praticamente enteado. Porque é lógico que para mim Dyson e Bo são o casal endgame, não é que eu não goste da Lauren ou qualquer coisa assim, mas pela a história deles eu acredito que eles tenham que ficar juntos.

Também não tenho nada contra ela com a Tamsin que por sinal a cada dia mostra que tem mais e mais sentimentos por ela, prova disso foi a necessidade de estar beijando a Bo a todo momento com a desculpa de que ela precisava se curar, tirando isso achei ela um tanto quanto irritante com todo o preconceito contra o Mark e a Bo sempre gostou das pessoas que precisavam de ajuda principalmente aqueles com mais problemas e querendo ou não a história de estar sempre fugindo e as pessoas ao redor deles morrendo, foi muito uma lembrança de como ela era antes de encontrar a familia dela. Tanto que a cena do plastico com várias identidades me lembrou muito a cena do piloto quando ela tira o saquinho do esconderijo com as identidades dela.

Gosto que a Lauren esta se mostrando cada vez mais útil, ela deixou de ser a prisioneira do Ash para trabalhar com  a Morigan para agora ter um grande papel no desenrolar das coisas, primeiro tinha ficado na dúvida se em algum momento tinha sido comentado que era a Evony que estava pagando pelo super laboratório dela, mas ai cheguei a conclusão de que a primeira vez que isso foi mencionado foi aqui, pelo que consegui entender ela só esta fazendo tudo isso para que a Lauren desfaça o que fez e transforme ela em Fae novamente, primeiro não tenho nem certeza se isso é possível e segundo ficou bem claro que Lauren tinha o propósito de enrolar ela eternamente com isso, mas agora com sabe-se o que dentro daquela caixa a coisa vai ficar um pouco mais complicada.

Gostei que ela serviu também para impedir que o Dyson matasse o Vex, principalmente por que ele culpa ele por toda a situação do Maximo, mas acredito que ela tenha salvo ele dele mesmo ali, porque querendo ou não a culpa dele por não ter matado ele quando teve a chance com certeza esta consumindo ele. E gostei que isso serviu de analogia para que ele matasse o caçador, afinal ele vem matando Faes da espécie dele  a muito tempo, tentou matar o filho dele e matou a mãe dele, então querendo ou não ele merecia morrer. Gosto de ver esse lado mais agressivo do Dyson, pois como ele disse é muito difícil ser bom 100% do tempo, e ter que viver com os arrependimentos que poderiam ter feito as coisas serem diferentes. Só achei a forma que ele confirmou o que a Bo descobriu sobre o Mark um pouco grossa com o menino, afinal ele já vem sofrendo demais, mas com certeza veremos muito desse drama familiar pela frente, e posso dizer que não vejo a hora disso, porque sinceramente eu gostei do menino lobo.

P.S.: Adoro quando eu faço as perguntas mentalmente e no próximo episódio eu tenho a resposta, porque eu tava me matando tentando lembrar quem tinha virado o Ash depois do Hale ter morrido e não lembrava de jeito nenhum ai Trick fez o favor de responder minha pergunta.

P.S.2: Ri muito da empolgação da Lauren com a arma tranquilizante! 

E vocês, o que acharam do episódio?
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