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REVIEW | Killjoys: 1.04 "Vessel"

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Determinação.
CONTÉM SPOILERS!

Killjoys, apresentou mais um bom episódio com “Vessel” e aos poucos vai nos mostrando mais e mais como a vida funciona no quadrante onde os killjoys vivem. O interessante é ver que a série acaba abordando assuntos um tanto quanto polêmicos, sem ficar forçado ou mesmo não esquecendo da ação em nenhum momento, isso somente prova que a série tem mais e mais a nos mostrar, o que é ótimo!

Achei a história principal do episódio bem interessante, toda a situação de Dutch ser procurada para resgatar uma “mãe de aluguel” que estava grávida com um bebê que seria o último de uma das nove gerações que comandam a companhia. O mais legal ainda for ver que não só toda a história teve um twist com a própria moça que organizou a busca, sendo a responsável pelos assassinos que foram encomendados para matar a garota para que a linhagem terminasse, como também ver que as garotas apesarem de viver em lugares afastados após terem meio que sido vendidas para a associação para procriar, além delas acreditarem que o que elas faziam era importante elas também não se deixaram abalar fácil pela ameaça e decidiram lutar por suas vidas. Não poderia deixar de existir um melhor exemplo de mulheres fortes que lutam por aquilo que elas acreditam.

A série pode não ser espetacular, mas ela faz bem o seu intuito de entreter além de nos proporcionar boas cenas de ação. Uma das coisas que acabou chamando bem a minha atenção aqui foi que a cada episódio que assistimos podemos entender um pouco melhor os nossos protagonistas, a personalidade deles e suas motivações, isso é sempre o que queremos, afinal isso só nos torna mais apegados aos personagens.

É legal ver que apesar de bem diferentes os irmãos Jaqobis são bem parecidos, eles podem se mostrar durões quando necessário, mas os dois já conseguiram mostrar inúmeras vezes o quanto se preocupam com o próximo mesmo quando não conhecem esse próximo.

A interação tanto de Jhonny quanto de D´Avin com as garotas do culto de fertilidade foi muito boa, a forma como ambos estavam preocupados com elas e não só com a garota que eles tinham a “obrigação” de salvar. Acho Jhonny um personagem tão amável que é super possível shippar ele com qualquer uma das mulheres que aparecem nessa série.

Por exemplo, toda a interação dele com a Jenny e o quanto eles se deram bem logo de cara, as semelhanças na personalidade deles, não teve como não ficar triste por ela ter se sacrificado para salvar o restante das garotas mesmo acabando de conhecer ela. E não é nem necessário dizer que D´Avin separando as garotas sabendo quem era cada uma delas e todo autoritário com elas foi ótimo também.

Tenho que ressaltar o quanto gostei de toda a cena deles saindo de dentro do esconderijo para chegar na nave foi muito bem elaborada, com todas elas lutando e isso combinado mais uma vez com a ótima trilha sonora da série, não tem como não fazer só elogios.

Dutch, apesar de ser essa pessoa com milhares de segredos e mistérios, e por se mostrar as vezes mais seca do que o necessário, ela confia a cada dia mais em D'Avin e é super interessante pegar esses pequenos pedaços do passado dela, que ela deixa escapar para ele e assim acabamos conhecendo cada dia um pouquinho mais sobre ela, sem contar que apesar da insistência de Jhonny em querer que o irmão fique longe dela, a cada episódio isso se mostra mais e mais com algo inevitável de acontecer, e somos obrigados a concordar que os dois combinam juntos.

Além do relacionamento dele com ela é bom ver que ele esta pelo menos fazendo um esforço para se relacionar com o irmão, já que eles ficaram tanto tempo afastados. Tudo bem que Jhonny acabou tendo que manipular ele para descobrir mais informações sobre a médica que ele procura, o bom é que agora que Jhonny também está na missão e ele já encontrou pistas ele trará Dutch para a situação também o que só torna a situação mais interessante ainda.

E não preciso nem dizer que não tem como não querer bater palmas para Dutch depois de não só levar a  Constance a tempo para que a criança nascesse no território dos Nove, para que assim ela pudesse ser aceita como futuro líder, mas também ela batendo de frente com a Nova que armou tudo para eles. Com certeza essa não foi a última vez que vimos ela e não precisa ser nenhum gênio para saber que ela trará muitos problemas para eles.

P.S.: Adorei a cena do D´Avin tentando exercer o seu primeiro mandato e tomando um belo olé do moço! Sem contar que Dutch e Jhonny sabendo todas as artimanhas também foi bem divertido.
P.S¹.:Já falei o quanto adoro Jhonny e as cenas em que ele enche o saco do D´Avin?
P.S².: Só eu que acho extra amorzinho quando Jhonny se refere a Dutch como família.

E vocês o que acharam de Vessel?

REVIEW | Scream: 1.03 "Wanna Play a Game?"

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Brincando com fogo.
CONTÉM SPOILERS!

"Wanna play a game?"é uma das frases mais clássicas da franquia Scream e com esse terceiro episódio, já dá pra sentir que na série também não será nada fácil sair vivo do jogo. Como Noah mesmo disse no primeiro episódio, é complicado transformar um filme slash em uma série, mas até agora os produtores de Scream não decepcionaram, seguindo a tradição de nos deixar com aquela sensação de que sabíamos que algo ia acontecer, mas mesmo assim não deu pra evitar.

O começo do episódio já foi promissor, mostrando que naquela cidade nada é pacato por muito tempo, tanto que alguns anos atrás, houve outro assassinato sangrento. Duvido muito que no final das contas o famoso Brandon James tenha muita ligação com o assasino atual, mas que isso só nos instiga a saber mais, é verdade.

Com a polícia ainda focada em Tyler como principal suspeito e sendo tão útil quanto os policiais são geralmente nessas séries adolescentes, quem acaba se focando em juntar mais pistas sobre o misterioso assassino por trás da máscara é Emma, uma personagem que ainda não me conquistou, seja pela atriz ou pela personagem, mas pelo menos está fazendo algumas descobertas a respeito do antigo serial killer da cidade. Com a ajuda de Kieran, ela finalmente descobre o segredinho da mãe, o que nos traz de volta a mais um mistério da série: o que aconteceu com o pai de Emma? Por que a polícia está atrás dele e por que nós nunca o vemos? Não sei se isso é algum indício de culpa, mas comportamentos suspeitos são o que não falta aqui.

Enquanto isso, temos na outra ponta Will e Jake, personagens que até agora não mostraram seu objetivo, tanto que nunca lembro quem são. Ainda preocupados com seus nomes ligados ao assassinato de Nina, a única coisa interessante que descobrimos foi um esquema sujo e, claro, muitos momentos de tensão. Afinal, eu já estava imaginando aquela pá indo direto na cabeça de um dos dois, né? Mesmo conhecendo os dois personagens melhor, ainda não consegui simpatizar o suficiente com nenhum deles e esse por enquanto é o plot mais fraco da série.

Pelo lado mais leve da série, temos uma apresentação da aula de Inglês em dupla, o que acaba rendendo cenas bem divertidas, tanto por conta das muitas referências à cultura pop quanto por colocar na mesma cena personagens bem diferentes. Por um minuto Will até ficou suportável quando estava ao lado de Audrey trocando farpas. Noah e Riley, por outro lado, estavam super shippáveis, mesmo que a gente saiba que shippar alguém aqui é um risco: ou a pessoa vai morrer ou vai ser a assassina, no final das contas, e morrer também.

Era óbvio que todos esses minutos estavam servindo de base para algo grande acontecer, e quanto mais perto a polícia chegava de capturar Tyler - quando a gente sabe que ele já está morto desde o começo - mais eu ficava curiosa para saber quem seria o eliminado dessa semana. Porque no final das contas, essa série é praticamente um reality show para o ghostface, eliminando os competidores aos poucos. Não sei da onde tiraram essa súbita amizade incrível entre Riley e Tyler, ou se ela simplesmente é uma pessoa boa demais, mas foi justamente o que acabou a matando. Sério, eu já tinha até simpatizado com a guria, até ela começar a tomar atitudes extremamente bobas, como ir atrás de alguém claramente suspeito.

Mesmo assim, foi bem triste ver a sequência final. Não só por Riley, que morre num jeito bem doloroso - e com um leve tom irônico, com o zelador não a ouvindo gritar por conta da música, bem no estilo da franquia -, mas principalmente por Noah, que eu já gosto bastante. Não é aquele personagem incrível e pode ser que ele morra logo (o que eu duvido muito, porque ele tem cara de ser um daqueles que morre bem no final), mas o romancezinho dos dois tava tão fofinho que fiquei com pena.

Outra que também tava com falta de simancol na cabeça é Brooke, indo se encontrar com, supostamente, seu professor num hotel sem avisar ninguém. Sério, gente, nem parece que tem um louco nas ruas pelo jeito que algumas pessoas se comportam! Só supero isso porque ela é outra personagem que eu gosto bastante, e saber que ela quase foi riscada da lista dos vivos fez com que eu sentisse menos a falta de Riley (desculpa, mas não dá pra fazer uma série sem uma bitch sendo brutalmente honesta). Além disso, quem não tá curioso pra saber aonde esse romance com o professor vai dar?

Com um episódio para me deixar contente com a série, nós tivemos mais uma prova de que, se seguir esse caminho, Scream pode se tornar outro acerto da MTV. Não temos um elenco espetacular e nem uma criatividade gigante, mas por enquanto a série tá entregando algo divertido e intrigante, mais do que suficiente pra me deixar com vontade de continuar.

Hello! Wanna read some notes?
1. Uma curiosidade: no teaser da série não aparecem nem a Riley nem o Jake. Será que ele é o próximo a morrer?

2. Eu tento gostar e me importar com a mãe da Emma, mas até agora não tá rolando.

3. Seria muito legal ver mais algumas referências diretas ao filme, tipo uma menção a Woodsboro.

4. As melhores cenas dessa série quase sempre são na aula de inglês, né?

5. Achei que teria mais destaque a primeira vez que víssemos uma foto do Brandon James, mas passou quase batido.

REVIEW | Teen Wolf: 5.04 "Condition Terminal"

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Quem tá em condição terminal sou eu com essa temporada.
Cuidado, spoilers!

Após o final bombástico de "Dreamcatchers", eu fiquei me perguntando se o episódio seguinte continuaria imediatamente de onde esse parou ou se teríamos um jump de algumas horas ou dias. Fiquei bem feliz quando tivemos a mesma linha temporal abordada logo de cara, porque convenhamos, com Malia encontrando os Doctors e Lydia ensanguentada no chão da delegacia, já era de se esperar o tamanho do meu desespero em ter que esperar uma semana pra descobrir como tudo iria funcionar.

Toda a sequência da chegada de Scott, Stiles e Theo na delegacia e o cenário que encontram pode ser eleita como a minha favorita no episódio inteiro. Eu realmente amo como essa série é produzida! A câmera lenta, a falta de áudio, os cortes da câmera... Tudo é realmente feito com muito bom gosto por Jeff Davis e companhia. O que eu realmente me chamou atenção na sequência toda foi o foco dado em Stiles. Ele é sem dúvida, o personagem que mais se preocupa com os amigos. Digo isso porque ele é o que menos pode contribuir para protegê-los, pois afinal, é o único não sobrenatural que ainda sobra no grupo e talvez por isso, e também pelo fato de ele estar em crise nesse último ano do colégio, ele se sinta mais responsável por todos os seus amigos e por resolver os mistérios que assombram Beacon Hills. Fato é que foi desesperadoramente triste assistir a cena em que ele olha pra Lydia ensanguentada no chão e simplesmente não tem reação nenhuma. Eles já passaram por experiências de morte e coisas do tipo, mas Stiles nunca teve que ver alguém amado largado no chão daquela forma. Me arrisco em dizer que a sensação que ele teve foi a mesma de Scott quando teve Alisson morrendo em seus braços, uma inércia e um sentimento de culpa por não poder fazer nada sobre isso. E bom, eu fico emotiva com essas coisas porque vocês sabem, não podem mexer com Stiles, que já mexem comigo.

O que nos leva à questão de menino Mike Theo. Ok, ele agiu bem fazendo o torniquete em Lydia -coisa que Kira poderia ter feito se seu cinto não fosse uma espada -, mas deu pra notar que ele fez isso justamente pra provocar Stiles. Vocês notaram o olhar dele pro menino Stilinski no hospital? Babaca! E não, não é só impressão, porque afinal, tivemos alguma revelação maior sobre o novo menino da cidade. Ele tem ligação com os Doctors, e mesmo não entendo muito bem quem manda em quem ali, os Doctors realmente tem uma confiança grande nele, afinal, não o mandariam falar com o menino Donovan a toa. Minha teoria é de que Theo não é um lobisomem e foi criado pelos Doctors para derrubar Scott. Pensem comigo: Que forma mais útil de destruir o true alpha do que por dentro? Afastando seu pack aos poucos e sem que ele perceba. É até um plano genial, não? E agora, odeio esse menino ainda mais, porque NINGUÉM PODE MEXER COM STILES! E, aliás, por que o Jeff tá terminando os episódios com esses cliffhangers do capeta?! Ter Donovan atacando Stiles por vingança ao Xerife me deixou agoniada e eu não acredito que o episódio simplesmente acabou dessa forma. Você mal chegou e eu já te odeio, Theo!

E por falar nos Doctors, achei interessante como todos lidaram com Malia quando ela abordou o tema de três grandes caras mascarados. Aparentemente ninguém levou a mocinha muito a sério. Mas quando eles apareceram na Sinema, pude ver a mudança nos olhos de Scott e um grande "tá vendo?!"veio na minha cabeça pra dizer pra ele que Malia tava certa. Aliás, achei ótimo o fato de ela ter voltado até o quarto de Tracy Stweart para tentar descobrir alguma coisa, e não é que tinha um livro chamado "The Dread Doctors" na cabeceira de Tracy? E uma pergunta surge sobre quem deu o livro pra menina, minha aposta é Theo, porque né... Mas quem sabe.

E já que chegamos no plot da Sinema, preciso dizer o quanto eu adoro todas as cenas de festa/ balada que a essa série mostra. O clima na Sinema me lembrou muito um episódio que eu realmente amo da série da terceira temporada, o "Illuminated" e por isso adorei ainda mais as sequências no local. Desde Liam e a menina mimizenta Hayden, passando por Brett guiando Mason na vida amorosa, chegando em Scott dizendo que ama Kira aleatoriamente e ocasionando no ataque do menino escorpião Lucas. Eu realmente amo as cenas de luta dessa série e acho ótimo que várias vezes elas acontecem em lugares públicos e ninguém que não tenha relação com o mundo sobrenatural vê isso. Acho que o menino Brett poderia acabar se juntando ao pack de Scott, já que ele tem sido utilíssimo para nosso grupo. Não só com Mason (é errado shippar os dois?), mas também com a própria luta em si e a ajuda que tem dado a Liam, por exemplo.

Deixei Parrish pro final propositalmente, afinal, uma coisa não sai da minha cabeça: O QUE DIABOS ELE É?! E enquanto a gente se mata tentando adivinhar e criar teorias, temos a conversa/ treinamento dele com Lydia e o isqueiro e toda aquela conversa dos dois que me deixou extremamente intrigada. Além disso, ele conta do tal sonho que teve e sua possível relação com o Nematom, e olha essa árvore voltando a ser importante na série. Eu achei ótimo, na verdade, apesar de ter ficado confusa e cheia de possíveis ideias sobre a ligação do policial favorito de todos e o Nematom. Conversando com a Talitha, ela pensou na hipótese de ele estar fornecendo os cadáveres como alguma forma de alimento pra ela (afinal, quem não lembra da Darach que acabou ficando por lá?), especialmente porque ele não tem consciência do que tá fazendo e acreditar que essas imagens em sua cabeça são um sonho. Já eu, penso que a teoria de que ele é uma fênix a mais provável no fim, e de que isso é uma forma de teste pra que ele possa treinar seus poderes de voltar à vida, ou algo do tipo.

Mas fato é que já não tem mais como ver uma cena de Lydia e Parrish e não shippar forte. Todo o clima dos olhares e toques dos dois tem sido extremamente encantador de se assistir e acompanhar. Não só a sequência inicial e Parrish vendo o rosto de Lydia na Dama do baralho, mas, e principalmente, com a cena dos dois no quarto do hospital. Como a Tawane disse na primeira review da temporada - e estava certa - vai ser Parrish quem vai ensinar Lydia a lutar e chegar no estado em que ela chegou no flashforward inicial da temporada. E eu tenho certeza que nós vamos nos apaixonar ainda mais pelos dois juntos, especialmente porque isso fará de Lydia uma personagem menos passiva e trará mais inclusão para o Parrish na vida social da série. Mal posso esperar pelos treinamentos começando.

Notas Sobrenaturais:

1) Vamos comemorar porque Teen Wolf já foi renovada para sua sexta temporada! YEEEEY!
2) Scott, todos torcemos por você nessa aula de Biologia. Você consegue ficar, haha.
3) Aliás, se eu fosse ele, tinha usado a desculpa que ficou no hospital com uma amiga, no caso Lydia, e por isso não leu a matéria do livro. Vai, genial.
4) Como explicar a dinâmica da menina Tracy com uma cauda pra mãe da Lydia sem fazê-la surtar?
5) Esse date da Mrs. Martin com o Xerife Stilinski não poderia ter dado mais errado, não?
6) O discurso da mamãe McCall pro Scott depois da morte do menino Lucas foi tão lindo!
7) Iniciada a campanha da vaquinha para mandar o jipe do Stiles para o mecânico, porque né.
8) Deaton finalmente se mostrou útil ao analisar todas as partes de Tracy e ver que ela não era um ser sobrenatural e sim que foi feita por alguém.
9) Tenho pena do Xerife Stilinski que no fim acaba não conseguindo desvendar os mistérios/ crimes de Beacon Hills, já que, aparentemente, todos os crimes na cidade são sobrenaturais.
10) Kira e essa kitsune estão descontroladas, ein.

E então, o que vocês acharam do episódio?

REVIEW | Under The Dome: 3.04 “The Kinship”

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O inimigo mora ao lado.
CONTÉM SPOILERS!

Apesar de tranquilo e sem grandes plots, “The Kinship” serviu para que nós pudéssemos compreender melhor sobre a verdadeira intenção de Christine. Além disso, o quarto episódio conseguiu abordar como cada personagem foi influenciado pela falsa psicóloga e as consequências que isso trouxe.

Com certeza ainda restam muitas dúvidas e muitas coisas para serem esclarecidas, mas, pelo menos começamos a desvendar porque Christine está em Chester’s Mill. Pelo o que deu para entender, ela tem o propósito de influenciar os moradores, para que todos façam aquilo que ela quer e se tornem completamente diferentes daquilo que são. Até mesmo que se tornem perfeitos aos olhos da redoma e para que assim, eles possam seguir com qualquer que seja o seu plano.

Junior já mostrou que consegue ser o personagem mais idiota e influenciável da série. Christine não teve dificuldade em fazer com o que garoto ficasse caidinho por ela, não poupando esforços em jogar charme e flertar com ele. Por esse motivo, ele passou a fazer tudo que ela quer, seja queimar sua antiga casa ou destruir o escritório de seu pai. Eu tenho muita preguiça do Junior e os seus plots geralmente me dão muito sono. Amigo, por favor, melhore.

Joe, que vinha resistindo e percebendo as mudanças em seus colegas, teve um breve momento de descuido onde se deixou influenciar por Christine. Ela sugere que ele procure fazer algo que o ajude a superar a morte de sua irmã e até mesmo perdoar Sam. Pela primeira vez, Joe concorda com ela e até vai ao local onde deveria se encontrar com Sam, mas ele não aparece e o garoto sai de lá completamente chateado. É quando ele vai à escola e encontra Norrie, comentando com ela que ele havia cogitado perdoar Sam. A menina logo se revolta, fazendo com ela voltasse a ser como antes e o casal Jorrie logo se reconcilia.


Julia, que de boba não tem nada, está no pé de Christine, apenas observando suas ações e seu comportamento. Como repórter, a moça é acostumada a investigar quando acredita que algo está errado e dessa vez não foi diferente. Para a infelicidade de Christine, Julia encontra um gravador e um crachá com a logomarca da Akation, mas Christine logo dá uma desculpa esfarrapada dizendo que esse crachá era de uma universidade onde ela dava aula. Vendo que Julia não havia acreditado, ela apela para Barbie, pois sabe que o rapaz é o ponto fraco da ruiva. Christine conta que Barbie passou a noite com Eva e cenas depois, vemos que Julia se deixa levar por essa provocação, causando uma briga com o seu amado. É quando Barbie tem um ataque de raiva, que me deixou bem chocada e pensando que ele fosse bater em Julia. Mas por sorte, isso não aconteceu e a única coisa que ele socou foi a parede. Essa atitude só mostra que ele ainda está sob influência Christine e pela redoma.

Ainda falando em Barbie, vemos que após brigar com Julia, ele corre direto para os braços de Eva, fato que me deixou bem irritada. Eu disse na review passada que achava que a moça pudesse ser inocente, mas estou começando a mudar de opinião. Eva logo seduz Barbie com um teste de gravidez negativo e algumas lágrimas, fazendo com que ele ficasse mais uma noite com ela. Para mim ainda não ficou muito claro se Eva tem conhecimento sobre os planos da redoma ou se ela fez isso ela apenas para marcar território e garantir que Barbie fique com ela.


Mas, se tem uma pessoa que Christine não consegue influenciar é o Big Jim. Eu posso não gostar dele, mas devo admitir que no momento, ele é a única pessoa que está sendo esperta e não se deixando levar por Christine. E o mais importante é que ele já percebeu que ela não é flor que se cheire e está fazendo de tudo para investigá-la. É numa dessas investigações que ele é pego pela Akation (que eu até agora não entendi de onde ela surgiu) e descobrimos que eles estão procurando pelo o ovo. Foi revelado também que além de ser contagioso, o ovo carrega algo muito ruim. Eles até tentam torturar Big Jim, mas ele é mais esperto e consegue dar um jeito de fugir. Durante a fuga ele esbarra em Julia e a moça salva sua vida. No momento, eles são os únicos que desconfiam de Christine, o que me faz pensar que talvez os dois se juntem para desmascara-la. É uma dupla bem improvável, mas por esse motivo poderia ser interessante vê-los trabalhando juntos.


Observações finais:

1. Sam também recuperou os velhos hábitos ao dar ouvidos a Abby, uma alcoólatra frustrada. Agora que seu vício voltou, será que ele vai causar mais problemas para a cidade?
2. Tivemos duas cenas bastante bizarras entre Christine e Junior. A primeira acontece logo no começo do episódio onde há um flerte bem tosco entre os dois e a segunda é a cena de sexo que eu me senti totalmente desconfortável assistindo.
3. Ainda nessa cena, vemos o reflexo de Christine em dos casulos, me fazendo chegar à conclusão de que assim como Melanie, ela também não é humana.

E vocês, o que acharam do episódio? 

REVIEW | Suits: 5.04 "No Puedo Hacerlo"

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Cabeças num silêncio à parte.   
CONTÉM SPOILERS!

Vamos voltar ao começo. A saída para uma série se reinventar é inverter papéis, criar situações novas ou surpreender o público com twists envolventes. Contudo, a ideia de colocar a essência principal de seus personagens em evidência também é uma saída. Tal situação é muito peculiar, haja vista o perigo. Os personagens evoluem, e é muito difícil manter o caráter de todos da mesma forma.

Ora, Suits nos apresentou "No Puedo Hacerlo", o quarto episódio de sua nova temporada, o qual engrandeceu as qualidades de seus protagonistas da maneira mais genuína possível: trabalhando com suas próprias naturezas. De um modo singelo, o novo capítulo da saga colocou a cabeça de seus personagem em um silêncio à parte. Porém, a quietação é capaz de dizer muito mais do que se espera.

 Questions of science, science and progress, do not speak as loud as my heart. 
(Questões da ciência, ciência e progresso, não faltam tão alto quanto o meu coração)

Muito se fala das escolhas que fazemos quando pensamos com o coração. A fraternidade e o calor que batem em nosso peito são capazes de influenciar em decisões importantes. É por isso que questões importantes devem ser tomadas após pensarmos com a nossa cabeça. Será mesmo?

O pensamento é perigoso, pois ele deriva. O pensamento trabalha com lá e cá, morde e assopra, assobia e chupa a cana, tudo ao mesmo tempo. Ir e voltar é um ato cautelar, mas nem sempre se torna justo. Às vezes é preciso decidir com o coração, pois somente os sentimentos poderão influenciar em escolhas complexas.

Mike é um bom advogado pois sabe lidar com as questões de justiça. Pois bem, não é porque um compêndio de leis torna algo justo que necessariamente justo isso será. Toda a sua lide com Robert Zane e Jessica Pearson se baseia nas suas própria idealizações, os seus medos e sua fragilidade. Mike é alguém que apanhou da vida, e teve que balancear decisões. Uma hora a cabeça grita mais alto, noutra, o coração.

É incontroverso que o caso da dívida securitária é justa. Aliás, o valor de U$ 70.000,00 é nada mais do que uma mera reparação ao dano que causou tanto dissabor àquelas famílias. Por isso Mike precisou lutar com garra, contra o seu futuro sogro, para conseguir um bom acordo, e precisou ultrapassar a barreira da ética para conseguir o que quer. Bater o pé e ser boca dura pode ser inviável, entretanto, é eficaz. Robert Zane acabou por consentir com as decisões que lhe foram expostas, mesmo após uma briga entre cachorros grandes.

O interessante é que tudo isso respinga na relação entre Rachel e Mike. Venho dizendo que o casal precisava de dramas mais maduros para enfrentar na temporada, e creio que essa disparidade entre pai e marido seja o que Rachel precisa para crescer. A questão dos filhos futuros é algo que passou despercebido no episódio, mas que com certeza será muito bem trabalhado no futuro da série, pois não teríamos uma cena onde Rachel se mantém aquieta sobre isso. Estaria a personagem grávida? Ou Rachel não pensa em filhos? Com certeza um drama válido.

I was just guessing at numbers and figures, pulling the puzzles apart.
(Eu só estava pensando em números e figuras, rejeitando seus quebra-cabeças)

Pensar em números é tentador. O dinheiro é a máquina que movimenta o mundo capitalista, e não podemos negar a sua necessidade. O judiciário funciona, mas depende de uma capitalização. O castelo da Pearson, Specter & Litt só levantou devido aos grande montantes que lhe sustentam. Acordou multi-milionários, bem como consultas advocatícias onerosas, transformar o escritório em um forte movido à dinheiro. Podemos condená-los?

Sim, especialmente Jessica Pearson. A personagem é alguém que trabalha exatamente com essa característica: a ganância. Desde o princípio Jessica sempre demonstrou querer mais, e querer é poder. Quando o poder se torna real, a onipotência vêm junto, e todos ao seu redor devem se submeter. A causa guiada pelo espiritualismo e convicção de Mike é um ótimo plot, pois trabalhava exatamente a questão da paixão pela justiça, e não pelo o que ela acarreta. Aparentemente Jessica pensa o contrário. Se não lucra, não é necessário, por isso forçou um acordo.

Foi preciso colocá-la em um cenário de submissão para com Robert Zane para que a advogada percebesse a injustiça. Entendo os defensores da personagens, contudo, não acho nada coerente o pragmatismo dela. Tudo bem, é necessário uma celeridade, mas a situação diz respeito à uma situação calamitosa, onde uma remuneração por dano moral jamais seria suficiente para suprir a dor daqueles que sofreram. Será que Jessica entende isso? O momento em que Mike a confronta, bem como tenta confrontar Robert, é especial para o episódio, pois conseguiu traçar exatamente essa situação. Só conhece a injustiça aquele que já foi injustiçado. Aparentemente, Jessica não é uma dessas, muito menos Robert.

You don't know how lovely you are. 
(Você não sabe o quão amável você é)

Família é algo contundente, pois define o nosso caráter. A família é o suporte de tudo, e é através dela que formamos o nosso caráter. Ter uma boa família não significa necessariamente que você será uma boa pessoa, mas com certeza as impressões do âmbito familiar são capazes de criar um esboço característico em cada indivíduo.

A quinta temporada vem trabalhando com a essência pessoal de Harvey. Tal dinâmica vem se mostrando muito eficaz, haja vista ser uma visão totalmente diferente de um personagem que nunca demonstrou suas fragilidades ao longo de sua trajetória. Trabalhar com os princípios de Harvey é algo que vem engradecendo a trama. Ainda, a sua rixa com Louis está estabelecida em problemas mais pessoais, o que é bom, pois saímos daquela caça interminável por problemas um pouco genéricos.

Acontece que a simples menção acerca de problema familiares foi capaz de atenuar um pouco a lide entre os advogados. Gosto quando Harvey põe a mão na massa pois sabemos que teremos o melhor dele. Aliás, todos os casos que estão sendo trabalhados por um Harvey mais humano estão sendo prazerosos, pois estamos analisando toda aquela questão de balanceamento entre cabeça e coração que Mike faz sabiamente.

Em "No Puedo Hacerlo", Esther faz a uma première como personagem essencial para mais um crescimento na vida de Harvey Specter. Ela pode ser irmã de Louis, e pode ser linda o suficiente para balançar a vida de Mr. Specter, mas o que melhor aconteceu foi que Esther conseguiu extrair, por meio de seu divórcio e suas questões com o marido, a genuinidade de seu advogado. Harvey conseguiu enxergar o problema que teve que resolver pensando em como isso influenciaria na vida de sua cliente, e não somente no dinheiro, coisa que foi trabalhada de modo contrário por Jessica conforme supracitado. Quem diria ein Harvey?

So tell me you love me, come back and haunt me. 
(Diga-me que me ama, volte e me assombre)

Aproveitando o gancho do aprendizado de Harvey com o caso de Esther, foi possível uma percepção de sua humanidade em relação à Donna. Venho comentando que esse afastamento dos dois, por mais dolorido que seja, é fundamental para o desenvolvimento deles como personagens. Donna e Harvey sempre funcionaram como uma dupla dependente, e trabalhar com eles individualmente é uma tática do roteiro de nos fazer perceber que eles funcionam independente de estarem juntos ou não.

Obviamente a percepção disso é longa e demorada, mas aos poucos se torna funcional. Todo o deslinde da separação de Esther foi o detalhe que Harvey precisava para agradecer aos anos de serviço de Donna. O reconhecimento é um dos atos mais generosos que uma pessoa pode fornecer, e tal iniciativa foi o modo com que Harvey deu o braço a torcer. Não foi fácil, mas foi um sinal de que tudo ficará bem.

 Coming back as we are. 
(Voltando a ser como éramos)

Correr em círculos e caçar o próprio rabo era corriqueiro nas últimas temporadas de Suits. A série nunca apresentou um baixo nível, mas, de fato, pisou no freio bruscamente. Foi preciso uma reação para que o show se reinventasse, e, felizmente, tivemos um indício de melhoria.

A quinta temporada apresentou somente quatro episódios até então, porém, estes já pincelaram uma storyline interessante que, como eu disse, reiterou os bons momentos dos primórdios da série, além de retroagir na universalidade se seus personagens a fim de criar uma esfera proveitosa. Nobody said it was easy... Ninguém disse que seria fácil, mas ninguém disse que seria impossível. Assim, estamos voltando ao começo, ainda bem. We're going back to the start. 

Observações:

1. As referências de Suits são tantas que ficamos loucos. Em "No Puedo Hacerlo", Katrina e Mike dividiram uma cena onde soltaram um shiiiiiiiiiiiiiit em conjunto, como uma piada interna. Para quem não sabe, a cena foi uma referência ao Senador Clay Davis, personagem da série The Wire.
2. A soundtrack não pára de surpreender. Acontece que o episódio se superou e,  ao invés de nos apresentar novas músicas, desenterrou um clássico maravilhoso do Coldplay em sua cena final. "The Scientist", em uma versão repaginada por Tyler Ward, Kina Grannis e Lindsey Stirling, embalou os últimos momentos e, com certeza, marcou a série, e serviu de base para a minha review.
3. Sei que só estou usando Harvey como capa das minhas reviews, mas convenhamos, a temporada é dele, portanto, ele merece ser a cara dos meus textos.
4. Perdão pela review imensa, mas não consegui me segurar, rs.

Curta a página Suits Brasil no Facebook para mais informações e detalhes sobre a série. 

E vocês, o que acharam do episódio?  

REVIEW | Wayward Pines: 1.07 "Betrayal" - 1.08 "The Friendliest Place On Earth"

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Ninguém é o que diz ser.
Contém spoilers!!

Wayward Pines vêm se mostrando a cada episódio, não só uma produção comum de suspense. Entre episódios intensos (e outros nem tanto), a série propõe um diálogo interessante entre um drama social e um suspense psicológico. Com boas críticas e uma audiência constante, já correm boatos de uma possível renovação (nada confirmado) sendo que a proposta da FOX seria criar uma antologia, semelhante à American Horror Story, com uma renovação completa até mesmo do elenco. Enquanto os boatos acerca da produção de futuras temporadas são criados, esta temporada vai chegando à sua reta final cheia de conspirações e questionamentos, como vocês podem conferir nessa review dupla dos últimos episódios lançados.

1.07 "Betrayal"

Thereza está tentando entender o que acontece na cabeça do marido. Cercada por pessoas inexplicavelmente mergulhadas em uma alienação mórbida, ela agora vê o marido compactuando com tudo isso. Pior. A explicação dele para tudo isso é que de repente estão no ano 4028. Burke, aliás, está completamente empenhado em proteger a cidade de possíveis atentados terroristas. Mesmo que isso signifique investigar e até prender Kate e seu marido. Pam e Jekins são cada vez mais suspeitos quando se referem ao projeto Wayward Pines. Se o objetivo é garantir a sobrevivência da raça humana, um dos pontos óbvios a serem observados é a procriação dos sobreviventes. 

Nesse aspecto a série abordou de uma forma curiosa a questão: O assunto fecundação é amplamente discutido em sala de aula, quando a professora é a primeira a incentivar que os jovens da Primeira Geração encontrem seu “par perfeito”.

Paralelo a isso, Pam acompanha o avanço da fertilização em adultos da cidade. Um dos casais interrogados é Kate e Harold que, mesmo férteis, ainda não tiveram filhos. Kate vem se tornando outra peça chave de toda a trama. Após ser confrontada por Ethan sobre o desenvolvimento de seu plano de fuga, Kate revela a Thereza que recebeu uma ligação anônima quando já estava na cidade, e o suposto agente do FBI lhe disse que ela estava em um experimento governamental. WTF?? 

Quando eu quero começar a acreditar na versão do Dr. Jekins, lá vem outra conspiração maldita. Ethan vai à cerca tentar impedir a tentativa de fuga do grupo de Kate. Enquanto isso Ben resolve dar um passeio noturno com a namoradinha e se escondem exatamente no caminhão que possuí uma bomba colocada pelo grupo de terroristas a mando de Harold. Ethan desesperadamente se põe em perseguição ao caminhão sem fazer ideia de que o filho está lá dentro. Em minutos finais emocionantes, o episódio acaba com a destruição do caminhão pela explosão, Ben está gravemente ferido e meus nervos destruídos.

1.08 "The Friendliest Place On Earth"

Benjamin está bem. Mesmo com a explosão acontecendo dentro do compartimento em que ele estava escondido, ele conseguiu sobreviver (milagres da ficção). Este episódio traz um novo enfoque: PAM. É incrível a capacidade mutante que a atriz conseguiu impor no personagem. No inicio todos a odiavam com aquele rosto e comportamento de enfermeira de Lúcifer. Depois se transforma na penosa Pam que superou um problema com drogas e ajudou o irmão a salvar a humanidade. Agora temos Pam, a possível traidora.
Dr. Jekins fica revoltado com as insurreições causadas pelo habitante. Para ele, algum voluntário do monitoramento os está ajudando. Mas porque será que um funcionário que sabe do perigo da fuga de Wayward, estaria mesmo assim ajudando as pessoas a executá-la. Seria mesmo a cidade apenas um experimento cientifico? Mas e as aberras? SOCORRO. Entre uma feição ou outra que demonstrava ser Pam a traidora, mais e mais perguntas vão surgindo na cabeça do telespectador.

O episódio também coroou o trabalho brilhante da atriz Carla Gugino (Kate) encenando toda a adaptação de sua personagem para se encaixar aos moldes de cidadã modelo da cidade. Jekins e Megan são os mais suspeitos na falcatrua toda. Wayward Pines entra em sua reta final repleta de suspense pra fã nenhum reclamar. 

Espero que nesses 2 últimos episódios, as perguntas finalmente comecem a serem respondidas. O inicio do próximo episódio promete emoção já que finalmente os terroristas conseguem romper o muro e agora as Aberras possuem passagem livre para adentrar na cidade. Resta saber se Shyamalan (o diretor) vai finalmente saciar nosso desejo por respostas ou vai nos mergulhar em mais desespero por respostas.

E então, o que vocês acharam de "Betrayal" e "The Friendliest Place On Earth"?

REVIEW | Chasing Life: 2.02 "The Age Of Consent"

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"I've never been on a vacation"
CONTÉM SPOILERS!

April mudou mesmo a forma como ela vive a vida. E desculpa, miga, mas só sendo muito tapada pra ver que desse jeito aí que você quer não vai dar certo. As "cancer friends" dela a convencem de que ela precisa tomar controle da própria vida e não deixar que os outros a conduzam.

Até aí tudo bem, só que nisso ela decide arrastar a Beth pra uma viagem só as duas, sem o Leo nem ficar sabendo, e não sei nem como a Beth concordou com isso, porque foi a pior ideia de todas. Não tinha nada demais em ela sair pra viajar, mas porque não falar com o Leo, minha filha? Não aprendeu nada nos filmes?

Como se não bastasse, ela estava querendo tanto que as pessoas a vissem diferente, para além de uma pessoa com câncer, que ela foi cair na gandaia durante a viagem e escondeu a aliança de noivado. Muito bem, April Carver, tá certinha, viu? Eu não tenho paciência nem quando adolescentes fazem esse tipo de coisa, já to aqui querendo dar uns tapas na April. Por causa dessa novela a Beth ainda perdeu um contato super importante pro emprego dela! No final até que ficou tudo bem, mas eu duvido que isso vai ficar por isso mesmo.

No mais, teve a Natalie terminando com o Dominic porque ela queria um relacionamento sério e ele não. You go, Natalie! E teve a Brenna se divertindo com os amiguinhos da escola, mas sigo com saudades da Greer. Falando em Brenna, agora que a menina tá se sentindo bem na escola, a mãe dela veio com uma história de que ela vai ter que sair por falta de grana. Coitada, gente, achei maior sacanagem, mas deu pra ver de quem a April puxou a burrice, né.

Não foi um episodio ruim, mas também não foi lá essas coisas. Teve pouco Leo, o que já é um ponto baixíssimo, e quase não falaram da treta envolvendo o pai das meninas Carver, que era o que eu mais queria saber. Pra mim pareceu que era tudo pra encher linguiça. Mas sei que muitas águas vão rolar e muita coisa ainda vai acontecer, então to aqui só aguardando! 

E vocês, o que acharam de "The Age Of Consent"?

REVIEW | True Detective: 2.03 ''Maybe Tomorrow'' e 2.04 ''Down Will Come''

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Do que se trata essa temporada mesmo?    
CONTÉM SPOILERS!


O maior problema do segundo ano de True Detective são as comparações com o primeiro. As expectativas eram altas, devido ao sucesso de crítica e público dos oito episódios, estrelados por Matthew McConaughey e Woody Harrelson. Contudo, até agora não vem sido muito bem recebida por ambos, há um estranhamento geral. Para entender melhor os rumos da temporada, tive de ler um texto produzido pelo site Buzzfeed. Isso é extremamente preocupante, várias coisas simples não são captadas na hora de assistir ao episódio, imaginem as mais complicadas. 

Ray Velcoro talvez seja o real protagonista, pelo menos foi o que ficou evidenciado em ''Maybe Tomorrow''. De certa forma foi decepcionante não termos a sua morte. Seria ousadia demais, e realmente não aconteceu. Colin Farrel finalmente mostrou ter encontrado o tom perfeito para a personagem, mostrando diferentes facetas. Os três detetives por si só são bons, o problema é a falta de química. Não há boas situações de interação, talvez isso esteja aliado à falta de carisma. Toda a questão familiar do corrupto policial até consegue ser interessante, mas ainda temos mais a descobrir. Eu sei que o roteiro é inteligente, e não tem a intenção de explicar muito, mas seria bom para conhecê-lo profundamente e entender suas motivações. O contexto do tiroteio realmente foi incrível, quem sabe seja o pontapé para a história acordar. A tragédia foi fruto de uma ação policial mal estruturada, causando a morte de vários inocentes e policiais. Pelo que eu percebi, os únicos sobreviventes foram os três grandes nomes do elenco - isso soa um tanto forçado. O segundo ato deve se iniciar no próximo episódio, mostrando a bola de neve causada pela tragédia. 

Vince Vaughn e seu Frank Semyon é o mais deslocado até agora, por mais que tenha um histórico com Ray. Sua ligação com a história principal foi ter sido parceiro de negócio, do morto no primeiro episódio - outra coisa que eu só fui perceber lendo o explicativo do Buzzfeed. A atuação de Vince não é nada convincente, aquela cara de pum não põe medo em ninguém. Kelly Reilly também não é das melhores atrizes, formando o casal "pastelzão". A discussão sobre fertilidade que pairou nos dois episódios, só mostra o machismo exagerado de Frank, o qual nem cogita ser o infértil. Na verdade, não consigo me importar com esse problema, é só mais um motivo para me dar sono. 

Ani Bezzerides é, sem dúvidas, a melhor persona em True Detective até agora. Não esperava que Rachel McAdams pudesse fazer tanto, principalmente por a atriz ter um currículo formado por uma tonelada de filmes românticos. Ao contrário de alguns, acho que ela passa confiança e convence como uma detetive de polícia. Sua trama família é outra que grita por um maior desenvolvimento, Ani evidencia certo grau de hipocrisia. Reclama da irmã ser atriz pornô, mas assiste às produções do gênero em seu computador. A justificativa do seu afastamento ficou bem fraca -  no meu ponto de vista não foi justo, ainda mais sendo a policial menos corrompida pelo dinheiro. 

Só consegui perceber a eminente homossexualidade de Paul Woodrugh em ''Down Will Come'' - mais um indício que eu não estou prestando muita atenção na série. Incrível como em um mundo tão aberto, o policial não consiga aceitar a si mesmo. Taylor Kitsch vem entregando uma atuação bem sólida, dando a emoção necessária. A questão é o personagem não ser muito interessante, pouco importa se ele vai ou não casar com a namorada - a única motivação é a imagem. Sendo True Detective uma série bem pessimista, é bem provável que Paul acabe se suicidando. 

Ps: Farei a review dos dois próximos episódios, depois o Eduardo volta para finalizar a temporada. 

Fique com a promo do próximo episódio:

 

E você, o que achou do episódio? Comente!

REVIEW | Under The Dome: 3.05 “Alaska”

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Under The Dome is the new The Walking Dead. 
CONTÉM SPOILERS!

Eu não sei vocês, mas eu finalmente fiquei satisfeita com os plots apresentados nessa temporada. Claro, alguns acontecimentos me deixaram bem revoltada e com vontade de arrancar os cabelos, mas no geral, achei o resultado bastante plausível. Na minha opinião, “Alaska” foi o melhor episódio dessa terceira temporada e o que conseguiu de fato me prender na estória. E sim amigos, agora nós podemos comemorar, pois por fim, tivemos algumas respostas.

Parabéns para o Junior que mais uma vez conseguiu acabar com a minha paciência. Se alguma vez você já sentiu vontade entrar na série e dar sumiço nele, não se sinta culpado, pois você não está sozinho. O personagem está tão perdido e sem rumo, que a sua única utilidade no momento é servir de capacho e pau-mandado de Christine. Podem até dizer que a culpa não é dele, já que ele está enfeitiçado ou o quer que seja aquilo, assim como (quase) todos os outros moradores de Chester’s Mill. Porém, como sabemos, o rapaz sempre foi muito idiota e influenciável, mesmo quando estava em seu estado normal. Sendo assim, mesmo se Christine não tivesse “hipnotizado” ele, eu tenho certeza que ele ainda faria todas as vontades dela.

Eu comentei na review passada que não sabia ao certo se Eva tinha conhecimento dos planos da redoma ou se ela só fez o que fez para marcar território em relação a Barbie. Nesse episódio eu tive a minha resposta, confirmando que não, ela não sabe de nada sobre a redoma. A moça dá por si, acusando Christine de ser louca e quando tenta fugir, é impedida pelo bobalhão do Junior. A falsa psicológica aplica ocitocina em Eva, transformando-a no mais novo “zumbi” de Chester’s Mill. Ela ainda afirma que o filho que Eva está esperando vai substitui-la. Mas, como assim, gente? Eu só espero que essa Eva “enfeitiçada” e infectada não traga muitos problemas.


Por um breve instante, Barbie caiu em si e abriu os olhos, começando a desconfiar de Christine. Eva só contribuiu para essa desconfiança ao se recusar em contar sobre quem elas realmente são. Barbie logo dá um chega pra lá na moça e diz que não pode ficar com alguém que não é sincera com ele. Nesse momento, eu fiquei tão feliz, achando que ele finalmente voltaria a ser o Dale Barbara que todos nós conhecemos. E de fato isso acontece (mesmo que por pouco tempo) e ele corta as asinhas de Christine, afirmando que o reinado dela estava prestes a acabar. Parecia que o jogo havia virado, não é mesmo? Pois bem, só parecia mesmo. Vendo que os casulos estavam perdendo a força e com isso, enfraquecendo os planos da redoma, Christine faz a cabeça de Pete, o convencendo a matar Barbie. Porém, o tiro saí pela culatra e quem morre é o próprio Pete.

Esse não era o fim que eu esperava para o personagem, já que ao se colocar contra Christine e se recusar a fazer as vontades dela, ele conseguiu conquistar minha simpatia. Ainda mais nesse episódio, que ele estava se dando tão bem com Barbie. Eu cheguei a pensar que Pete pudesse ter um desenvolvimento melhor e até mesmo crescer na série, talvez se juntando com Barbie para derrotar o inimigo. Infelizmente isso não aconteceu e ao ser atacado por Pete, Dale Barbara a ser o lunático apaixonado de antes.

Sam retomou de vez os vícios ao admitir que ele não passa de um bêbado. Seria legal vê-lo começando do zero, aproveitando a chance que a realidade paralela deu para ele, porém isso só o faria seguir de acordo com os planos da redoma. Cansado de lutar contra a bebida, ele se entrega ao álcool e vai até a casa de Abby, mas ao chegar lá, encontra a moça morta.

Norrie voltou de vez. A garota mostrou nesse episódio que continua a mesma rebelde revoltada de sempre. Eu não sei se estou certa, mas a impressão que eu tenho é a de que a série quer passar a ideia de que ela é uma adolescente super badass, que não está nem aí para as regras. Porém, desde a primeira temporada, ela nunca conseguiu me convencer. Apesar de ser bastante problemática, eu não consigo olhar para ela e pensar “nossa, essa menina é f*da”. Para mim, ela é apenas uma garota frustrada, que não funciona para o papel da rebelde revoltada com o mundo.

Porém, o fato é que numa dessas revoltas, ela acaba causando um acidente e Hunter caí do telhado de uma casa, correndo o risco de ficar paraplégico. Preciso dizer que a cena em que todos ficam contra Norrie e Joe foi completamente bizarra (alguém já percebeu que o elenco de figurantes de Under The Dome não é um dos melhores? Eu já). Mas, e agora, como eles vão sair dessa?

Big Jim e Julia conseguem arrancar algumas respostas do cientista da Aktaion, que explica que a primeira pessoa que teve contato com ovo e que foi infectada, automaticamente passa a ser um líder. E por ser líder, todos farão o que ele quiser. Nesse caso, a líder é ninguém mais e ninguém menos que Christine Price. Vocês lembram que no final do terceiro episódio, Christine está encarando a lua e todos fazem o mesmo que ela? Ao assistir essa cena, um “wtf” ficou martelando na minha cabeça, porém, agora tudo está bem claro. Como ela é a líder, todos seguiram as ações dela.

Christine está indo para Bird Island, para servir como cobaia numa tentativa de desinfecção e pelo o que deu para entender, ela não precisa mais estar em Chester’s Mill
para influenciar os moradores. Agora que todos (menos a nossa queen Julia e Big Jim) estão infectados, o plano da redoma pode funcionar sem Christine. Eu estou amando que ela vai ficar fora por algum tempo (assim espero) e apesar dela ter dito que a humanidade não pode mais ser salva, eu ainda tenho esperanças de que Julia vai encontrar uma saída. Jim caí numa armadilha do cientista da Aktaion(sinceramente Big Jim, eu esperava mais de você), descobrindo que ele e Christine serão usados para um plano muito maior.

Até então, Under The Domeestava dando voltas e mais voltas e não saía do lugar. Porém, felizmente o episódio “Alaska” veio para mudar essa situação e provar, que talvez agora, a temporada possa deslanchar de vez.
Tim Schlattmann, um dos produtores executivos da série, comentou durante a Comic Con desse ano, que até a season finale, nós teremos todas as respostas (link do vídeo para quem quiser ver, pulem para 01:38 minutos). Pelo visto, ele não estava mentindo e ao que parece, nós estamos diante do começo do fim desse grande mistério. 

Eu deixo vocês com a promo do 3x06 “Caged” e do que vai acontecer nessa season. Preparem-se, pois ao que parece, fortes emoções vêm por aí. 

Vejo vocês na próxima review!

REVIEW | Hannibal: 3.07 "Digestivo"

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Fim.
CONTÉM SPOILERS!

Não consigo pensar em nenhuma palavra que consiga definir melhor “Digestivo” do que fim. Podemos não ter chego propriamente ao fim da série, coisa que se aproxima cada dia mais, mas chegamos não só ao fim de um arco, mas de toda uma linha de pensamento, tudo o que presenciamos de certa forma durante essas duas temporadas e meia chegou ao fim, a busca pelo Estripador de Chesapeake chegou ao fim, a busca de Will e Jack por Hannibal chegou ao fim, a vingança de Alana chegou ao fim e o principal de tudo Will finalmente conseguiu deixar Hannibal ir, a única coisa é que Hannibal não conseguiu ter o mesmo sentimento.

É estranho pensar que tão próximo do fim de sua vida estaremos vendo uma nova Hannibal durante os próximos seis episódios, sendo que tivemos trinta e três episódios até o momento onde toda a história era voltada em descobrir e capturar o Estripador de Chesapeake, mais uma vez só posso lamentar pelo fim prematuro de uma série tão excepcional quanto Hannibal que não soube ser apreciada o quanto merecia, mas tudo bem, temos aquela coisa de que todo na vida um dia acaba então só podemos nos acostumar com o fato de que teremos mais seis episódios para apreciar a genialidade que é Hannibal.

O fim de “Dolce” havia deixado muitas questões em aberto, e muito espaço para a nossa imaginação, mas como já era de se esperar tivemos todas as respostas que precisávamos para o final deste ciclo de Hannibal. Gosto que ao mesmo tempo em que a série é capaz de fazer metade de uma temporada baseada em acontecimentos do final de sua temporada anterior e o fato de ela gostar de brincar em misturar o passado com o presente e também a realidade com o que não é real, aqui mais uma vez o recurso foi utilizado de forma um tanto quanto espetacular.

Sabíamos que Will e Hannibal haviam sido capturados e enviados para Mason, o que não sabíamos era exatamente como as coisas haviam acontecido, quando pensei que Jack poderia estar morto cheguei bem perto, afinal não esperava que Chiyoh fosse salvar Jack, mesmo que tenha sido por pura necessidade das informações que ele poderia ter, mas pelo menos ela teve o seu propósito ali.

Se vocês assim como eu estavam esperando ansiosamente pelo desenrolar dos acontecimentos na fazendo de Mason, acredito que não tenham ficado decepcionados. Hannibal é o tipo de vilão que amamos odiar e odiamos amar, não tem como não querer que ele se ferre mais ao mesmo tempo torcer para o protagonista se dar bem.

Sim, Hannibal fez muitas coisas erradas, principalmente para o grupo de protagonistas, mas como não querer perdoa-lo e seguir enfrente. Se eu tivesse que pensar em qual seria o melhor personagem que pudesse representar o relacionamento do público com a série eu acredito que eu escolheria a Alana, ok ela é estranha, meio doida e imprevisível, mas ela mesmo sabendo que Hannibal havia prometido mata-la e odiando muito ele por tudo o que ele havia feito, ela escolheu liberta-lo para que ele pudesse salvar Will das mãos de Mason, afinal ele era o único que tinha uma chance ali.

Mason estava no seu direito não só de querer saborear Hannibal pedaço por pedaço, mas em faze-lo com o rosto de Will afinal ele teve tempo demais para planejar sua vingança contra a dupla que o deixou desfigurado, o único problema é que ele escolheu a dupla errada para mexer.

Hannibal tem o seu instinto de sobrevivência elevado a uma parcela enorme, se juntar isso com o seu jeito sádico e também o fato de ele ser expert na arte de manipulação, não poderíamos chegar a um melhor local. E Will mostrou que cansou de ser jogado de canto e canto e manipulado pelos demais, finalmente o segundo protagonista decidiu fazer algo por si mesmo, o problema é que além de sua decisão vir de forma tardia ele não tinha o que era necessário para conseguir se salvar.

Se pararmos para analisar Will com toda a sua complexidade, é o personagem que todos adoram manipular, mesmo todos não sabendo viver sem ele e que ao mesmo tempo todos estão tentando salva-lo. Jack e Alana podem tentar salvar Will pois a consciência pesa devido aos atos dos dois no passado, mas isso não quer dizer que ambos não se importem com ele, prova disso foi Jack ter ido até Florença para impedir Will de fazer algum tipo de merda, e Alana ter praticamente assinado seu atestado de óbito libertando Hannibal para que o mesmo pudesse salvá-lo.

Enquanto assistia “Digestivo”fiquei pensando em como Will não se tornou m viciado em drogas ou algo assim, vocês perceberam o quanto ele apanhou nessa temporada ou teve drogas injetadas em seu organismo? Fiquei indignada quando parei para analisar isso e isso praticamente foi a única coisa que ele fez durante esses sete episódios.

Ao mesmo tempo que não só fico feliz por podermos ver um novo ciclo em Hannibal mesmo que ele não seja tão grande quanto desejo, fico mais feliz ainda por chegarmos ao fim da história de Margot e Mason, afinal eu já estava meio que cansada do mi mi mi desses dois, e para falar a verdade eu nem lembro mais o motivo que Mason arrancou os órgãos reprodutores da irmã. Margot foi vitima de Mason durante um bom tempo e tinha todo o motivo para odiar o irmão, o problema foi que mesmo com tudo o que ela tinha contra Mason ela nunca tomou uma atitude por si própria.

Mason, do momento que apareceu, mereceu morrer, e o último prego em seu caixão foi pregado quando ele decidiu utilizar a ultima chance de sua irmã em poder realizar um sonho inseminando o seu bebê em um porco! Morrer semi afogado e com uma enguia em sua garganta a baixo posso dizer que foi poético, pois para um homem sádico como ele morrer pela boca foi no mínimo justo, mas por mais que Margot e Alana tenham tomado a atitude necessária por fim, isso não significa que ambas sejam covardes, pois a atitude só veio quando elas já tinham o restante do plano formado por Hannibal.

Se Hannibal houvesse dado um fim a vida de Will em “Dolce” o mesmo jamais iria se perdoar, Hannibal tem uma relação codependente com Will e ele sabe muito bem disso, ele só consegue ser ele se existe um Will para o seu lado sociopata de ser, existir em um mundo onde ele não tem Will como amigo não serve para ele. No momento em que Will abre mão de todo o relacionamento conturbado deles, quem decide que é hora de investir na relação é Hannibal e esse é o motivo pelo qual o FBI finalmente consegue ter ele em sua custódia.

Era difícil imaginar um mundo onde Hanibal fosse capturado simplesmente pela inteligência de quem o buscava, poderíamos imaginar um mundo onde Will ou Jack tivessem que tomar uma atitude contra ele, mas nunca uma onde ele fosse pego, afinal ele estava sempre ali pensando vários movimentos na frente do jogo de gato e rato que eles estavam brincando, então o momento em que Hannibal se entrega para que assim ele possa ficar perto de Will porque ele quer ter o relacionamento com ele, se dá a aceitação de seu personagem e assim o fim do ciclo. 

Notas deliciosamente diabólicas:

1.: Hannibal sendo marcado como um porco, que cena mais fantástica.
2.: Ok entendo que Will tinha que fazer algo a respeito de estar preso em uma cadeira ouvindo um psicopata sádico dizendo que queria vestir o seu rosto, mas qual o sentindo em morder o rosto do cozinheiro/cirurgião?
3.: “O que você achou que aconteceria”. Poderíamos fazer um drinking game com a quantidade de vezes que Will fala isso para alguém!
4.: Mais uma vez tenho que bater palmas para esse roteiro sensacional. Jack conseguiu definir Will e Hannibal de uma maneira tão esplendida – “Identicamente Diferentes”
5.: Will:I´m not going to miss you. I´m not going to find you. I´m not going to look for you. I don´t wanna know where you are or what you do. I don´t  want to think about you anymore.
 Hannibal:I want you to know exactly where I am and where you can always find me.

E vocês o que acharam de Digestivo? E como se sentem com o fim desse ciclo de Hannibal?

#Apenas6 

REVIEW | Dominion: 2.02 "Mouth of the Damned"

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Novas alianças e novas bagunças.
CONTÉM SPOILERS!

O que eu mais gosto em começos de temporada são as novas oportunidades, as novas histórias que nos são introduzidas, afinal se o começo não for bom a probabilidade do restante da temporada ser algo surpreendente cai a cada episódio. E o bom com Dominioné que isso não é um problema, as novas situações estão sendo apresentadas de forma bem convincente e posso dizer que com apenas dois episódios eu já estou amando tudo. 

Michael precisa se reencontrar, para que ele possa ajudar Alex, esse é o destino dele, ele não escolheu defender os humanos dos demais anjos por tantos anos para simplesmente ter uma crise de fé e desistir de tudo, e nada mais genial do que proporcionar o resgate da fé de Michael através de uma pequena cidade no meio do nada, que tem uma ligação para lá de louca com Deus ou sabe-se lá com qual tipo de contato sobrenatural.

Acho engraçado que com apenas dois episódios Laurel conseguiu ser mais simpática e cativante do que a Becca na primeira temporada inteira. Que os dois vão acabar tendo alguma coisa, isso já esta mais do que claro, ainda mais porque ela já até tentou dar o primeiro passo, o problema é que Michael não esta nem perto de pensar em voltar a ter um relacionamento com uma humana, o debate interno dele ainda esta bem grande. 

Acho engraçado o fato do Michael estar tentando entender algo completamente relacionado a fé, fazendo experimentos científicos, mas que foi bem interessante saber mais sobre o porque aquela pequena cidade no meio do nada foi escolhida para ser protegida, foi. Fiquei mais curiosa para saber quem seria esse profeta que informou o que eles deveriam fazer, e sobre quais regras eles deveriam viver para ganhar essa proteção. Espero que isso seja melhor explicado.

Se formos parar para analisar a situação a cidade pode ser mais considerada um culto do que qualquer outra coisa, principalmente com as regras sobre os pecados e as purificações e tudo mais, principalmente se levarmos em consideração até que ponto os moradores dali estão dispostos a ir para manter a cidade segura. 

Fiquei com dó da Harper primeiro ela teve uma crise e decidiu fugir da cidade por vergonha de ter tido um affair com um homem casado (mulher você esta nos fim dos tempos, as pessoas podem dar um desconto para você). Agora o que realmente me deixou intrigada foi o fato de que, ok entendo o motivo pelo qual o Michael não quer que ninguém saiba que ele é um arcanjo, e o fato de ela ter escolhido proteger o segredo dele, primeiro por se achar digna de saber a verdade, mas também porque assim ela teria uma ligação especial com Deus, mas mesmo com tudo de ruim que o Michael já fez eu não vejo ele deixando alguém ser assassinado, ainda mais para proteger ele mesmo. Essa não é a missão dele ali e por mais que ele esteja abalado com relação a fé não vejo isso sendo algo no coração dele, agora resta saber se ele se sentirá culpado, ou apenas mais uma morte não faz diferença quando já se tem tantas nas costas. 

Estou começando a me sentir repetitiva em vir sempre aqui e falar o quanto Claire cresceu como personagem, mas também como Lady of the City. Lembro que logo que fomos apresentados ao personagem ela estava sempre com o mi mi mi eterno, não importava qual era o assunto, e agora não, não sei se foi pela falta de uma figura de proteção contra as artimanhas do David, se foi pelo fato de que sobrou apenas ela ali para bater de frente com ele, mas o personagem ficou muito mais interessante, assim como a história em que ela esta envolvida.

É mais do que certo que em uma sociedade quando os ricos tem muito e os pobres tem menos do que nada, que em algum momento alguém, ou um conjunto de pessoas vá acabar se voltando contra os líderes dessa comunidade, então Vega era certa de que passaria por isso a qualquer momento. 

O ruim da situação em que Claire se encontrou aqui em "Mouth of the Damned"é que ela pode ser a líder da cidade, mas ela tem uma preocupação genuína com as pessoas menos afortunadas que moram em Vega, ela não tenta as melhorias apenas para ter uma boa imagem perante aos V-1s, o problema é que para cada uma boa ação que ela faz, David esta ali, fazendo três negativas para estragar não só a a imagem dela, mas também a cidade, afinal ele só quer poder, poder e poder.

Claire chegou em um ponto em que uma atitude drástica teria que ser tomada, pois não é todo dia que alguém pode tentar te assassinar em sua própria casa e você tem que ficar quieto. Não importa se o assassinato veio por parte do David ou se Zoe simplesmente decidiu descontar as frustrações dos V-1s em cima de Claire, a culpa no fim do dia sempre será dele, e antes tarde do que nunca Claire decidiu tomar uma atitude. 

O problema que eu ainda sinto na personagem é que ela é de fácil manipulação, nada me tira da cabeça que Arika esta apenas jogando um jogo muito maior e que sua intenção de eliminar David seja apenas para tirar a maior pedra do sapato dela, na sua própria acensão ao poder, quem não garante que o próximo passo dela possa ser a derrota de Claire, bom para isso teremos que esperar e ver o que acontece, mas que foi bem genial de uma forma prática a forma como David foi vencido, isso foi.

A questão é David já não é uma boa pessoa, agora que Claire manipulou a situação e conseguiu a sua prisão ele irá ficar com muito mais raiva ainda, e sabemos que apesar da ruindade dele, ele tem muitos aliados espalhados pela cidade o que pode resultar em dias um tanto quanto perigosos para a Lady of the City. 

Acho engraçado que quanto menos problemas Alex quer arranjar, mais ele acaba se encontrando. Ok ele não quis ir direto para Vega quando fugiu da casa de Gabriel, porque quer manter Claire, a cidade e os seus amigos seguros, até ai é super compreensível. A questão é, concordo que a situação entre ele e o Michael não esteja lá essas coisas, mais só porque papai disse não faça isso, isso é exatamente o que você vai fazer?

Ele deixou bem claro que New Delphi era perigosa e em hipótese alguma ele deveria ir para lá. Não sei se isso é uma impressão minha ou foi muito tempo sem ver a série, mas achei que os 8-balls estão mais inteligentes do que eles eram na temporada passada, e ver eles convivendo com os humanos e sendo praticamente uma família feliz na cidade realmente foi creepy

Não precisou mais do que olhar para a cara do Julian para saber que boa coisa dali não poderia vir, primeiro a relutância dele em acreditar em Alex sobre o fato de Gabriel estar chegando e depois ele poderia ter trocado Alex com o Gabriel por várias coisas diferentes, mas assim como todos ele decidiu aproveitar do fato de ter o chosen one em suas mãos para conseguir algo que ele quer mais em troca.

Não fazemos ideia ainda do que é o disco que ele quer ou então para que serve, mas só o fato de ele estar mandando o Alex dentro de uma sala cheia de 8-balls descontrolados para tentar recupera-la sendo que ninguém volta dali vivo, significa que deve ser algo bem importante. Só fico me perguntando o porque raios Michael ainda nesta na busca pela fé dele e não apareceu ali para ajudar eles ainda mais porque Noma já disse para onde eles estavam indo. E se o lugar é tão ruim como ele disse, pode ter certeza que ele não vai querer que Alex fique ali, não importa qual seja a boa intenção dele.  

Observações angelicais

1.: Gostei que eu estava certa e que realmente teremos o discurso da Claire contando os acontecimentos da season passada, combinou muito com a série esse recurso. 
2.: E não é que Claire ganho umas aulinhas de defesa pessoal, que serviram para algo. 
3.: Não sei vocês mais eu fiquei com a impressão que Zoe vai se tornar alguém bem próximo de Claire na tentativa dela de reconquistar os V-1s. 
4.: Só eu que fico agoniada com esses 8-balls falando?
5.: Noma continua badass, e ver mais anjos do exercito de Gabriel morrendo é sempre muito válido. 
6.: Bizarro jeito como os 8-balls podem ser controlados apenas pelo fato de querer os pertences dos corpos humanos que eles possuem. 
7.: Michael assumindo que fez algo errado com Alex já é um ótimo começo não? Não vejo a hora de ver os dois trabalhando juntos. 

E vocês o que acharam de Mouth of the Damned?

REVIEW | Pretty Little Liars: 6.06 "No Stone Unturned" e 6.07 "Oh Brother, Where Art Thou"

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Ainda há esperanças para Pretty Little Liars?
Cuidado, spoilers!

Demorei uma semana para poder pensar no que escrever na review de "No Stone Unturned" e mesmo agora, enquanto digito essas palavras, não tenho noção de como falar sobre o episódio. Justamente por isso, decidi juntá-lo a "Oh Brother, Where Art Thou" e ver se alguma coisa de menos inútil saia dos meus pensamentos sobre a série que mais me deixa encucada por não saber o que pensar. É, minha gente, Pretty Little Liars nos deixa mais perdidos que Jack na ilha de Lost.

"No Stone Unturned" foi o episódio mais inútil da temporada até agora. O tanto que andamos desde o final da temporada passada até os primeiros episódios dessa parece que está sendo compensado agora. Estagnação é o que melhor nos define nesse momento e andamos mais em círculos que os ratinhos do laboratório de Leslie Stone. Aliás, é bom que o nome da menina tenha surgido logo de cara porque eu preciso reclamar mais uma vez da má utilização de personagens secundários (ou até mesmo terciários) aleatórios. Ela surgiu aleatoriamente no julgamento de Ali e agora voltou a ganhar algum significado. Só que mais uma vez eu vejo o quanto essas meninas são burras e facilmente ludibriadas a acreditar em qualquer coisa. Como Mona mesmo disse, se elas viram -A em uma foto, é porque -A quis que elas vissem aquilo. Por isso dei razão a Emily desde o início sobre questionar a certeza que vem do nada de Spencer em culpar a ruiva amiga de Mona.

Tudo o que envolveu isso, na verdade, me irritou. Desde Hanna fazendo o manobrista de idiota (e a série nos fazendo de idiota com essa cena também, né? Ela pelo menos poderia ter colocado uma peruca ou um óculos pra disfarçar), passando pela caça ao sabe deus o quê no carro da moça (e a grande e importantíssima descoberta de que ela tem uma caixa de pares de óculos falsos wtf?) e culminando na cena do laboratório. GENTE, o que foi essa sequência RIDÍCULA de cenas delas no laboratório em que Leslie trabalha? Marlene King realmente gosta de animais e resolveu soltá-los todos no mesmo episódio com a grande burrice de Hanna e a inteligência de Mona em colocá-los de volta em suas gaiolas. Tiro de importante nessa história toda o fato de Mona ter sambado na inteligência de Spencer ao analisar o tal laudo da doação de órgãos de Charles e comprovar que é impossível Charles estar morto. Grandes coisas, se tivessem deixado a Hanna continuar fuçando a cova dele, já saberiam disso há mais tempo. E bom, todos nós sabíamos disso, não é verdade?

Fora isso, o episódio só serviu pra desenvolver os romances da série. Destaco aqui Dean NATE BUZOLIC LINDO se declarando pra Spencer e essa que vos escreve surtando por não ter visto nem um beijinho dos dois (quem liga pro Toby que ainda tá fora da cidade, afinal?). Além de Aria e o that awkward moment com o menino fotógrafo Clark, que, honestamente, ninguém liga, ninguém shippa e ninguém sabe o que ele ainda tá fazendo ali além de fazer perguntas invasivas sobre a vida dela, e seu momento ship morte da semana que foi Ezra dizendo que tem uma foto dela na mesa dele AWWWWN!, além da morte também de ela indo atrás dele sabe deus pra quê e vendo-o com a tal Nicole, amiga da Emily. Sério, nunca vi uma vida de shipper ser tão ruim quanto a de Ezria! Só sei sofrer.

Mas se os ships de Aria e Spencer não funcionaram, essas coisas já não podem ser ditas sobre Emily e Hanna. A ex-nadadora finalmente se pegou com a mocinha Sara e eu curti o ship sim, mesmo achando as duas muito danificadas e vendo que a relação delas está surgindo de um momento de fraqueza. Tanto a cena de Emily percebendo que gosta de Sara mais do que como uma amiga, tanto a do beijo das duas me agradaram muito. Acho uma pena que elas não acabem indo para o tal programa que Nicole estava oferecendo pra Emily, apesar de achar que essa ainda será a alternativa para Em sair de Rosewood durante o jump da série. Já Hanna FINALMENTE se acertou com Caleb e a cena da reconciliação dos dois foi tão amorzinho que destaco como minha favorita do episódio. Claro que Caleb sofreu um bocado nas mãos da loira e eu já tava morta de pena do nosso hacker favorito, que até teve que apelar pela relação com Ashley pra ajudá-lo a reconquistar a confiança da namorada. Nada mais justo do que Haleb voltando a ser o que era, que é o que eu espero mesmo que aconteça.

Pra fechar tudo, temos Kenneth DiLaurentis sendo ameaçado por Ch-Arles, o que é o mais justo, no fim das contas já que foi ele que privou Jessica de cuidar do filho e tal. Na verdade, seria super mais compreensível se -A fosse atrás só dos DiLaurentis e não de Aria, Hanna, Spencer e Emily, mas isso é um caso para entendermos só quando a grande verdade for revelada e -A, de fato, aparecer. Enquanto isso, "happy birthday, daddy"!

"Oh Brother, Where Art Thou" serviu pra dar um pouquinho de ânimo a essa que vos escreve. Primeiro porque trouxe Jason de volta, e convenhamos, ter o irmão de Alison em nosso foco nunca será motivo pra reclamação. Segundo porque o episódio foi beeeem menos parado que o anterior. E terceiro, mas não menos importante, FINALMENTE ALGUÉM LIGOU PRA POLÍCIA! Mesmo com todas as idiotices desse bando de meninas burras, alguém tomou a atitude que deveria ter sido tomada desde o piloto da série. Mas é claro que na hora que alguém toma a atitude certa, isso não poderia ter bons frutos, e mais uma vez, a burrice dessa gente me enoja e me deixa revoltada sim, porque, mesmo sabendo que a polícia não pegaria Charles, poderia ser por incompetência própria e não por culpa delas.

Antes de chegar no ápice de tudo, tivemos os momentos que ninguém se importa na série. Emily sendo mais possessiva do que a Helô em "Mulheres Apaixonadas" com Sara. Ok, eu entendo a preocupação da mocinha em proteger seu novo affair da tal amiga que falou mal dela quando Sara ainda estava desparecida, mas gente, ela quase mordeu a menina! Vocês viram! E pior: Aquele papo depois sobre "você vai ter muitos beijos ainda, não necessariamente meus". É sério, gente? Fala logo que você tá afim e pronto, pra quê esse mimimi? E por falar em mimimi, tem também a história da tal bolsa de estudos que Hanna ganhou, o que já nos mostra um motivo pra ela sair de Rosewood no jump da série e eu achei o papo dela com Ashley desnecessário mesmo. Bom é que a mãe da menina não enrolou nada e depositou o cheque mesmo biscateira.

E meu momento inútil da semana favorito foi Mona e Menino Mike sendo o ship pra torcer. Eu me surpreendi quando realmente torci pelos dois, porque, convenhamos, quer casal mais aleatório que eles juntos? E mesmo assim tava até empolgada com a reconciliação de ambos. Deve ser porque Mona é a melhor personagem da série e faz tudo ficar um pouco menos desagradável de se ver.

E foi bom ver que ela ajudou Alison também, gostei da cena das duas porque mesmo com todas as diferenças que elas já tiveram no meio do caminho, no fim, é bom ter Mona do lado das meninas. Afinal, como eu sempre digo, ela é a pessoa mais esperta nessa série toda. Achei ótimo que Ali se mexeu e foi menos inútil do que deveria ser, avisou as meninas sobre Charles ir atrás de Jason, drogar o pai e ainda ligar pra polícia dizendo que -A era Charles. Prêmio de melhor atitude da semana vai pra ela, incrivelmente.

Só que desde que as meninas descobriram do microchip que tinham em seus pescoços, elas deviam ter ido na polícia logo e remover isso. Talvez ele contivesse alguma informação sobre Charles e tal, mas como sempre, elas preferiram ignorar isso e se arriscaram a ver vídeos na internet sobre como tirar chips de animaizinhos e elas mesmas aprenderem como fazer isso. Sério, gente? Sério mesmo? Eu até achei o plano final delas bastante interessante, mas convenhamos, a derrota estava estampada nele desde o início.

Mas bom, pelo menos isso nos trouxe a algum tipo de emoção com Toby e Lorenzo indo atrás de Jason, e as liars também, que no final teimaram em se enfiar em mais merda e logicamente não daria certo. Toby comeu as balinhas de maconha e fez tudo desandar. Charles atirou com bolinha de tênis em todos e a galera agiu como se fosse bala de metal! Alguém me explica essa cena? E a polícia mandando todo mundo ficar quieto enquanto Charles fugia? Sério, é uma vergonheira sem limites a dessa série. Melhor de tudo foi que Jason, com razão ficou puto com todo mundo e no fim, perdeu a confiança que Charlie tinha nele, agora é só esperar pela retaliação do irmão DiLaurentis rejeitado e pelo despertar de um belo sono do pai de Ali e Jason.

Little Lies:
1) Amei Caleb tentando explicar pra Sara o que é Kimye.
2) Hanna sendo Hanna na cena com os óculos de grau falsos de Leslie. Por que eu ainda me surpreendo?
3) Queria saber onde Spencer e Hanna arrumaram um bisturi. E bom, acho que elas são formadas em Medicina tanto quanto qualquer um de nós que acompanharam Grey's Anatomy, House ou E.R., porque é, né...
4) A discussão Ciclope X Cyborg foi ótima.
5) Aria sendo aceita no concurso de Fotografia é seu álibi pro jump.
6) Menino Mike fazendo Pretty Little Liars e Teen Wolf ao mesmo tempo é a prova de que o salário de ator não é alto não.
7) Aria mexendo na cabeça das bonecas da Mona foi engraçado.
8) Adorando essa coisa de vídeos caseiros dos DiLaurentis.

E então, o que acharam dos dois episódios?

REVIEW | Graceland: 3.03 "Sense Memory" e 3.04 “Aha”

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Até os planos quase perfeitos, não são tão perfeitos assim!
CONTÉM SPOILERS!

Graceland nunca perde o seu ritmo, mas só tenho elogios tanto para"Sense Memory"quanto para "Aha", ambos os episódios, souberam desenvolver o que havia sido proposto nesse começo de temporada, trazendo mais problemas ainda para os moradores de Graceland, sem contar que pudemos nos aprofundar no mundo maluco de Ari. 

3.03 "Sense Memory"

Não canso de falar o quanto ser um agente em Graceland deve ser algo extremamente complicado, afinal além de trabalhar com um grupo de pessoas você deve morar com elas, resolver todos os problemas da sua vida com elas e assim por diante. Ainda estamos em um estágio da nova temporada onde os problemas que ficaram sem solução da temporada passada estão aqui assombrando nossos personagens, e como uma casa com milhares de problemas e segredos não faz bem para ninguém, chegou a hora de ajeitar algumas pontas soltas.

Não sei nem dizer quantas vezes já xinguei cada um dos integrantes da casa por manter coisas importantes em segredo dos demais, mas sou obrigada a concordar que ninguém supera as atitudes de Jhonny nesse começo de terceiro ano de Graceland. Entendo que ele considere que a situação em que ele se encontra e principalmente a Lucia não seja a das melhores, e que pelo fato de ele ter um coração e não só se preocupar com ela mas também estar apaixonado, torna a situação toda mais difícil, mas ele tem um trabalho a fazer e o mínimo que ele poderia fazer era contar para os seus colegas o tamanho do problema em que ele se encontra. Em "Chester Cheeto" Jhonny tinha duas escolhas, deixar Sid acabar com Carlito e assim poder encerrar o tráfico das drogas, mas com o custo da vida de Lucia, ou então matar Sid, salvando assim Carlito e sua irmã. A única coisa que ele não considerou é que com Sid morto todo o propósito que eles foram atrás de Carlito no primeiro plano deixa de existir e ele sabe muito bem que o resultado de acabar com o negócio de drogas de Carlito também é acabar com a vida de Lucia.

E é ai que mora o problema para mim, se no momento que Mike informou a todos que iria acabar com o negócio de Carlito ele houvesse contado a verdade sobre tudo o que aconteceu nos últimos meses, e não ter decidido parecer uma criança mimada batendo o pé, tudo poderia ser resolvido de forma muito mais simples, mas não Jhonny decidiu que todos os problemas do mundo são apenas para ele resolver e ninguém mais e isso não só acabou em outra situação onde a equipe acabou em fracasso, mas também com Mike quase perdendo a sua vida. Tudo bem que Mike esta cada vez mais doidinho e se algo de pior acontecesse ali a culpa seria somente dele, mas mesmo assim não custa nada as pessoas facilitarem ao invés de atrapalhar. Acho válida a preocupação da Paige com o estado mental dele e mais válido ainda ela pedir ajuda ao Briggs com o Mike, só sei que essa história toda dele ele ter morrido durante seis minutos visto várias coisas e ai voltado a vida ainda vai trazer muita bagunça para as pessoas de Graceland. 

Jakes pode não ser útil para muitas coisas, mas pelo menos ele esta sempre de olho aberto e ajudando, seus amigos, se nas outras temporadas ele era o braço direito de Briggs para todos os problemas que ele teve, agora chegou a vez de Jakes ajudar Jhonny com a enrascada que ele esta, o lado bom disso tudo é que além de descobrir toda a história ele convenceu Jhonny que ele não deve carregar o peso do mundo nos ombros e dividir o problema com toda a equipe. Afinal a cada passo que Jhonny dá ele se enterra mais e mais ao invés de conseguir resolver os problemas, a única coisa é que o assunto terá que esperar porque Briggs esta na tentativa de acabar com Ari. 

Briggs pode ser o que for, pode ter errado inúmeras vezes, mas tenho que concordar que ele é inteligente e que nenhum deles ali consegue bolar planos mirabolantes que nem ele, não importa, Briggs pode andar na linha bem fina do que é certo e do que é errado, mas se eu tivesse que montar um master plano com certeza pediria ajuda a ele.Fiquei me perguntando no final de "Chester Cheeto"qual era o propósito de causar o acidente de carro com a namoradinha/filha do chefe, e tudo isso pelo simples propósito de encontrar Colby, o antigo agente responsável pelo caso, Era mais do que óbvio que como Colby não estava em divida com o FBI no momento em que ele viu a enroscada em que se enfiou ele pulou fora, afinal todos temos o nosso limite. O bom é que Paul conseguiu não só a ajuda de Colby mas de todos de Graceland no seu plano de acabar com Ari, e agora só temos que ver o que essa situação irá trazer para todos os envolvidos.

Sei que a Charlie quer vingança e tudo mais, principalmente por quase ter perdido o bebê e tudo mais, mas juro que ela e a Amber acabaram me irritando demais com toda a busca ao Reggie que na verdade chamava Rodney, bom pelo menos depois de muita enrolação, delas serem sequestradas pelo policial corrupto elas conseguiram fazer o negócio que precisavam o que leva elas um passo mais perto não só de acabar com uma grande rede de distribuição, mas também de chegar ao Germaine, que é o grande peixe que Charlie esta atrás. 

 3.04 “Aha”

Se os últimos minutos de "Sense Memory" serviram para nos deixar curiosíssimos sobre o plano de Briggs e o que ele e companhia haviam feito com Ari, "Aha" veio não só para sanar essa nossa curiosidade da forma mais brilhante possível, mas também para mostrar que não importa o quanto possamos planejar algo, ou o quanto podemos ter a ajuda de todos a nossa volta, algumas coisas estão fadadas a darem errado, e como já diziam o diabo esta nos detalhes, e aqui por causa de um simples detalhe todo um plano mega mirabolante foi por água abaixo juntamente com a vida de um agente e ainda por cima temos Briggs correndo o risco de enfrentar a fúria de Ari.

Não consigo começar a entrar nos detalhes de tudo o que aconteceu em "Aha" sem falar o quanto genial eu achei a forma como a história nos foi contada, nos dias de hoje muitos filmes ou séries, utilizam o recurso de criar uma situação onde as pessoas envolvidas não se lembram do que aconteceu e são obrigadas a brincar de ligar os pontos com as poucas memórias que elas tem sobre a situação, essa situação foi o que tornou o plano de Briggs e companhia em algo tão perfeito, o fato de que eles poderiam sugerir que Ari tivesse feito qualquer coisa, pois ele acreditaria nas evidencias que estava vendo e não na sua memória cheia de buracos. Mas como nós, telespectadores precisávamos de um pouco mais de informação, que tal mostrar essas informações de acordo com as descobertas de Ari, com nós vendo o desenrolar do plano em preto e branco, com apenas alguns detalhes nas cores mais berrantes. Só eu que acabei lembrando de Sin City?

O plano tecnicamente era simples, fazer com que Martun acreditasse que Ari estava tendo um caso com sua filha, e que isso resultou na morte da mesma e assim o próprio Martun mataria Ari e os problemas de Briggs estariam resolvidos, mas é lógico que nem tudo pode ser tão simples quanto parece e por causa de alguns pequenos detalhes o plano acaba falhando. 

Não tenho como não ficar extra feliz em pensar na cara do Ari acordando com o seu carro batido e coberto de sangue sem lembrar de absolutamente nada, não consigo nem imaginar o tamanho do meu desespero se eu acordasse nessa situação. Mas apesar da minha felicidade momentânea tenho que dizer que fiquei mais apreensiva do que qualquer outra coisa vendo "Aha"

Primeiro Ari já é descontrolado normalmente, ai é a mesma coisa do que você colocar um animal violento contra a parede o que mais ele pode fazer se não atacar, e é óbvio que essa é a primeira coisa que ele faz, primeiro ele culpa Paul por qualquer coisa que ele possa ter passado na noite anterior e chega a ameaça-lo, como se isso não fosse o suficiente quando eles vão na primeira parada de migalhas que Paul criou ele arranja uma segunda briga, só que dessa vez com Mike, e olha toda vez q eu vejo Ari com uma arma carregada na mão eu já fico apreensiva e aqui ele causando com o Mike foi de me fazer perder o folego por alguns minutos, sorte que o plano bem elaborado deles acabou fazendo com que Martun aparecesse antes da coisa ficar mais violenta ainda.

A segunda parada deixou a situação mais tensa ainda, mas antes disso Jhonny arrastando o Jakes para simular que um corpo tivesse sido carregado da cabana e depois queimado foi melhor ainda, sem contar que mesmo com todos ali focados 100% na tentativa de acabar com Ari, Jhonny e Jakes não esqueceram o grande problema que eles tem pela frente com Carlito. Mas foi ali no local da fogueira que as coisas começaram a ficar bem detalhadas, pegadas, sinal de alguém sendo arrastado, ossos queimados, o anel da Layla ali, e mais um pista, uma chave de motel. Isso com o pouco de lembrança que Ari tinha da noite anterior foi o suficiente para deixar ele com mais medo do que qualquer outra pessoa. 

Chegando no hotel a coisa não poderia ser pior, e mais uma vez ri horrores do Mike e da Charlie forjando a cena, os dois ali super de boas, como se fosse a coisa mais comum do mundo encher o lençol das pessoas de sangue e atirar em cabeças de porcos. Mais uma vez a cena com Ari se desesperando foi algo completamente impagável, porém foi ai que o problema no lado de Ari foi formado quando a Paige foi queimar os dedos dele para parecer que ele exitou antes de matar Layla ela acabou queimando os dedos da mão errada, se isso foi um erro dela por causa do momento, ou se foi uma informação que o Paul esqueceu de passar não sabemos, quem sabe aprenderemos ao longo do caminho, mas essa informação juntamente com o cérebro de Ari levou ele a descobrir que tudo não passou de um plano de Colby.

Pobre Colby, ele tentou fugir da situação, mas a necessidade dele em fazer as coisas certas juntamente com a insistência de Paul, levaram a sua morte. Ok ele só estava ali porque quis, mas mesmo assim ninguém merecia ter a morte que ele teve, e olha que ele nem ficou com a parte mais arriscada do plano ele só tinha que fazer Layla dormir até que o Martun tirasse Ari da equação, pois bem a coisa toda não deu certo e agora além de continuar com o problema Ari, os integrantes de Graceland terão que viver com o peso de terem causado a morte de Colby.

Notas diretas do paraíso:

1.: Mike parado no meio do deserto contando galinhas e quase sofrendo uma chuva de tiros seria hilário se não fosse trágico. 
2.: Você sabe que chegou no fundo do poço, quando você usa seu distintivo do FBI para conseguir uma melhor negociação nas drogas ilícitas que você esta comprando. Não sei se fico com raiva do Mike por estar entrando em um caminho que só leva ao fundo do poço ou então se fico com dó por ser algo que começou totalmente fora do controle dele. 
3.: Não sei vocês, mas eu fiquei com a grande impressão depois daquela conversa entre a Charlie e o Mike, que logo veremos Mike tentando arrombar o cofre cheio de drogas dela. 
4.: Não posso deixar de falar o quanto Rhys Coiro esta merecendo palmas pela sua atuação, ele realmente consegue me assustar como Ari.  

E vocês o que acharam dos episódios de Graceland?

REVIEW | Scream: 1.04 "Aftermath"

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Em busca da verdade. 
CONTÉM SPOILERS!

Após um ritmo frenético, Scream nos apresenta "Aftermath", o episódio que, assim como prometido, visou nos resultados e consequências das ações cometidas pelo assassino mascarado. Toda a teia de assassinatos gerou um grande temor entre Emma e seus colegas, obviamente. O que não esperávamos é que trabalharíamos com o luto e com a busca pela verdade tão cedo.

Já dizia o ditado: a curiosidade matou o gato. Eis que em Scream, a curiosidade se faz necessária, uma vez que foi caçando por respostas que Emma, Audrey e Noah descobriram mais verdades sobre Brandon James, o vilão que de tão ruim não tem é nada. Resta evidente que a existência de Brandon James no roteiro é mero desculpismo para o novo assassino. Ghostface precisava de uma nova faceta, e usar a máscara cirúrgica do antigo serial killer da cidade se fez mais do que oportuna.

"Aftermath"trabalhou exatamente com essas questões, além de traçar novas ideias e teorias. Em razão de toda a questão que envolve o passado da cidade, bem como os pais de Emma, lá em 1994, refletem nas ações aqui presente. Para que o novo assassino conheça tão bem o histórico de suas vítimas, bem como suas árvores genealógicas, há de se pensar que o vilão é nada mais, nada menos que alguém fanático por histórias do tipo.

A únicas coisas que consigo pensar sobre o roteiro de Scream são: (1) temos dois assassinos, assim como nos filmes, para conseguirem manejar um mar de assassinatos sem levantar qualquer suspeita; (2) também como nos filmes, devemos desconfiar daqueles mais óbvios, no caso, Noah. Todo o seu luto pela morte de Riley foi muito bem explorado. Essa técnica não tem tempo para ser trabalhada nos filmes, e por isso se faz tão importante aqui. É por meio dela que descobrimos a essência de nossos personagens, ou não... Aposto muito em Noah por ele ser exatamente fissurado em situações de terror, e é claro, por ser o alívio cômico da série.

O que englobou Noah, também englobou Brooke. A personagem, bem como Noah, acabou se tornando uma das minhas favoritas. Já ficou demonstrado que ambos são subestimados na trama, e suas aparências não tão céticas é o que os tornam tão únicos. Perceber que Brooke é mais do que a lesada da turma levanta o questionamento de "o que mais essa menina pode ser". Brooke se torna especial justamente por ser o oposto daquilo que aparenta ser.

Sabemos também que Will e Jake estão muito na cara, mas também não podemos eliminá-los assim tão de repente. É incontroverso que a dupla não presta, principalmente por estarem agindo contra o pai de Brooke, seguindo os passos da finada duplinha do mal - Nina e  Tyler. Porém, por outro lado, toda essa lambança que os dois cometem demonstram o quão descuidados eles são.

A busca por respostas de Emma movimentou o episódio de uma maneira bem positiva. O ritmo mais contido de "Aftermath"não deixou a poeira cair. Não é sempre que estamos sedentos por morte e coisas assim, muito pelo contrário, o povo quer respostas. Aqui, já percebemos que Emma, assim como Audrey e Noah, investigaram à fundo o hospital em que Brandon James passou metade de sua vida se tratando, e como esse lugar se tornou um santuário.

Também é legal perceber que isso colocou os personagens em um patamar mais inteligente. Apesar das declarações do xerife-pouca-bosta, o trio não é burro e percebeu que não tem dedo de Tyler nenhum na história. O buraco é mais em cima, e o novo Brandon James é alguém que os conhece muito bem. O problema é a funcionalidade de Emma na história. Não resta demonstrado o seu potencial, até então. A personagem, por mais que seja movida pelo roteiro, não consegue demonstrar força própria. Quem sabe agora com um quê de detetive ela se transforme em um personagem mais dinâmico, não?

Bom, Emma já caiu no conhecimento da cidade, uma vez que seu vídeo íntimo - de sua primeira vez, btw -, foi gravado escondido e sem querer exposto na internet. Era óbvio que hackear o laptop de Nina Patterson não seria uma ideia tão sadia, e Noah e Audrey não conseguiram evitar o lançamento da gravação. O interessante é que isso demonstrará a verdadeira faceta dos amigos de Emma e como ela está rodeada de pessoas perigosas. Todavia, ela pode estar chegando mais e mais perto do inimigo, se pensarmos em Noah como um principal suspeito. Só sei que estou em busca de resposta tanto quanto eles.

Scream demonstrou que seguirá uma premissa mais desenvolta do que suas séries concorrentes. Isso não será fácil, pois o mistério pode muito bem se desgastar com o tempo. A série tem uma única saída: revelar o assassino logo e partir para uma segunda rodada totalmente repaginada. Não vejo outra opção a não ser criar novos assassinos a cada temporada. É complicado, só basta uma boa execução.

Hello! Wanna read some notes?

1. Referências macabras do episódio: Hannibal, Psicose e Seven. Como não pirar?
2. O shade que a série jogou em Pretty Little Liars foi sensacional. Noah disse tudo o que sempre pensamos: aquelas meninas são muito burr-As.
3. A trilha sonora das séries da MTV são sempre muito legais. Em Scream não poderia ser diferente. Destaco "All Things Lost"do Ms Mr e "Rescue My Heart" da Liz Longley.
4. Não comentei sobre a jornalista Piper ainda pois ela não se fez muito necessária na trama, apenas saliento que ela é a versão 2015 de Gale Weathers, o que já é muito legal.

E vocês, o que acharam do episódio?  

REVIEW | True Detective: 2.05 ''Other Lives''

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O tempo passa e a série não sair do lugar.
Spoilers abaixo!

Depois dos acontecimentos finais do último episódio, era esperada uma mudança considerável na trama. Analisado-se a vida dos personagens, isso até se cumpriu, mas não surtiu efeito na narrativa. Tudo ainda é muito lento e existe a sensação de que a história estagnou. 

Se a série no geral não anda bem das pernas, a storyline de Frank ajuda a afundar ainda mais o pé na lama. A cada episódio é mostrada uma nova discussão de relação, com a sua esposa. Vince Vaughn e Kelly Reilly são uma péssima dupla, sozinhos não possuem carisma e juntos são desprovidos de química. Até agora a existência do magnata só serviu de ligação com o ''submundo'' de Los Angeles. Existe a expectativa disso se juntar ao motim da temporada, mas nunca se sabe. No primeiro episódio, achei que Jordan teria grande função nos negócios do marido. Foi um grande engano esse pensamento. A sra. Semyon só serviu para questionamentos e brigas, uma mulher submissa de certo ponto de vista. 

Ani Bezzerides encontra-se rebaixada, dois meses após o tiroteio. Assim como os outros policiais, ela não está nada feliz. Falta tempo para desenvolver todos os problemas da personagem, em sua maioria ligados a misteriosa infância A volta para a força tarefa (secreta desta vez) pode dar a chance de recuperar seu cargo. Um dos raros momentos dedicados ao diálogo, foi sua conversa com Velcoro. Os únicos bom personagens da temporada fluem bem em cena, apesar do roteiro forçar a barra na amizade deles. Ray está passando por um dos momentos mais difíceis da vida, perdendo totalmente a guarda do filho e tendo a certeza de que não é o pai biológico da criança. Pior de tudo - teria o ex-policial matado a pessoa errada?

O futuro (conveniente) casamento de Paul Woodrugh continua de pé. É triste ver a degradação desse personagem, com um bloqueio enorme para se assumir. Uma pena que não haja espaço suficiente para explorar a homossexualidade, considerando que só falta mais três episódios para a conclusão - percebam que muitas coisas foram jogadas e não serão desenvolvidas. Foi extremamente interessante , descobrir que a mãe de Paul já sabia de sua sexualidade, difícil uma mãe que não saiba mesmo. Apesar de seu plot não ter uma linha bem construída, Taylor Kitsch está esbanjando talento. Junto com Rachel McAdams são as maiores surpresas - Colin Farrel já teve a chance de mostrar sua ótima atuação. 

P.S.: Semana que vem será minha última review da temporada, Eduardo assumirá os dois últimos. 

Fiquem com a promo do próximo episódio  


REVIEW | Killjoys: 1.05 "A Glitch in the System"

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O melhor episódio de Killjoys até o momento.
CONTÉM SPOILERS!

Se já no primeiro episódio da série eu achava que Killjoys tinha potencial, aqui em “A Glitch in The System” esse potencial começou a ser melhor explorado. Uma das coisas que acho mais interessante na série é que os três protagonistas conseguem manter o ritmo do episódio mesmo quando não existe nenhuma interação com pessoas externas ou quando ela é praticamente mínima.

Gostei que a série não decidiu enrolar horrores para começar a se aprofundar no grande problema que ronda a cabeça de D'Avin, podemos não ter explorado as profundezas do problema dele, mas pelo menos já sabemos que os sonhos na verdade são as poucas memórias do que ele se recorda de ter feito com sua equipe.

D'Avin convence como personagem e não teve como não ficar chocada com a bombástica informação de suas ações, ou então a dor em assumir isso. Principalmente sabendo, ou pelo menos imaginando, que o seu irmãozinho estaria ouvindo o seu desabafo, afinal nós irmãos mais velhos sempre temos que ser os fortes pelos mais novos.

Como se passar pela situação psicológica já não fosse ruim o suficiente, D'Avin ainda foi obrigado a encarar a dor física de ser repartido e reconstruído pelos nanonites inúmeras vezes. Pior do que pensar no que D'Avin estava passando é imaginar que sabe Deus quantas outras pessoas passaram pela mesma situação, tudo isso porque o moço doido lá estava obcecado pelo o que raios seria o Red 17.

Para variar quem salva o dia mais uma vez é Dutch, ela não só se deixou ser capturada e injetada com os nanonites para assim conseguir tirar o D´Avin de dentro da câmera do terror, como também para dar uma de 100% louca e pular no meio do espaço, tudo isso para conseguir chegar na nave e salvar os irmãos.

Falando em Nave Lucy merece milhares de palmas, porque sim a nave é praticamente o quarto personagem principal da série, e foi extremamente engraçado depois de dizer que ela não tinha preferidos ela ignorar os protocolos só porque a vida do Jhon estava em perigo. Tem como não amar isso?

Não preciso nem dizer o quanto gosto cada vez mais de Jhon e que sim ele pode ser praticamente apenas o nerd da turma, mas isso só faz com que eu goste mais e mais dele, se pararmos para pensar Dutch e D'Avin jamais sobreviveriam sem ele, eles estão sempre presos em algum lugar precisando das especialidades dele.

P.S.: Jhon e D'Avin sendo muito amorzinho juntos, adoro todas as cenas deles, principalmente quando Jhon esta tentando fazer algo para proteger ele, ou tendo momentos irmão mais novo e velho.
P.S¹.: Não sei se gosto do D'Avin com a médica ou se ainda espero o momento dele e da Dutch se pegarem loucamente.
P.S².: Agora que o papai/treinador da Dutch esta de volta não quero nem ver qual vai ser a confusão que ele vai colocar ela e os meninos.
P.S³.: Como não achar a foto da Dutch e do Jhon a coisa mais fofa e o quanto ela se preocupa com ele. 

E vocês o que acharam do episódio?

REVIEW | Suits: 5.05 "Toe to Toe"

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Afundando na lama. 
CONTÉM SPOILERS!

Lama, em sentido figurado, corresponde àquilo que é vil, degradante e que envergonha. Todo mundo já se encontrou em um lamaçal alguma vez na vida, haja vista todos enfrentarem problemas de difícil resolução. A lama é viscosa, pegajosa e que dificulta a nossa libertação, acontece que não é impossível nos livramos dela, apenas devemos nos esforçar um pouco mais para conseguirmos esse livramento. Suits é a prova viva de que um bom esforço nos faz sair da lama, só precisamos patinar um pouquinho para que isso seja viável.

Quando uma série começa em um nível alto, é de se esperar que ela decaia em algum ponto de sua existência. Ora, é complicado manter a estabilidade em uma série que começou de maneira exemplar, pois ela já está no alto mesmo. O show de Aaron Korsh começou como um skyscraper, que arranhou o céu, contudo, veio se desgastando por meio de histórias que reciclavam toda a sua mitologia. Suits nunca foi ruim, muito pelo contrário, apenas batia na mesma tecla, várias e várias vezes.

Foi necessária uma volta de cento e oitenta graus da trama de um único personagem para que a série mudasse de visual e ganhasse um ânimo necessário. É incontroverso que a presente temporada vem apresentando episódios dignos de seus dois primeiros anos, com histórias ácidas. Ainda, é capaz de inovar ao traçar elementos da personalidade de seus personagens, tornando-os mais humanos.

Diante disso, percebe-se que o meu discurso coloca Harvey como o ponto de impacto de Suits. Harvey, desde os primórdios, conquista o público por ter histórias mais tênues e não tão generalizadas. Acontece que a fórmula vinha se esgotando, e trabalhar com o coração do personagem foi a saída. "Toe to Toe"seguiu as ideia de seus episódios predecessores, traçando linhas pessoais de Mr. Specter de um modo muito sutil e interessante. Ver que Harvey é humano, assim como todos os outros personagens, se faz necessário para o próprio desenvolvimento dele como personagem.

Ainda, sua humanização transforma todo o grupo que o envolve em algo mais dinâmico, especialmente a resolução dos conflitos advocatícios. Harvey, agora, pensa em Donna como alguém que lhe faz bem, mas que ainda o incomoda, especialmente quando Travis Tanner volta à sua zona de conforto. As sequências do caso da semana onde a boa-fé, assim como a má-fé, foram trabalhadas, serviram como uma analogia aos próprio conflitos internos de Harvey. Travis, por mais sádico que seja, retornou em um bom momento, pois situou nosso protagonista em um ambiente intocável.

Os ataques de pânico e as sessões de terapia com a Dra. Paula demonstram os próprios medos e aflições de Harvey, e ainda toca nas feridas do personagem. Foi possível ver Harvey como um ser errante, e que traz uma bagagem imensa, a qual, assim como a maioria das pessoas, tem a ver com a família - no caso, sua mãe. A dinâmica entre Harvey e sua terapeuta são essenciais para o deslinde da trama.

O bom de tudo é perceber que as questões de personalidade de Mr. Specter influencia nas demais causas trabalhadas no episódio. Mike, por exemplo, foi infectado por esses medos de Harvey, tanto que buscou resolver a causa jurídica de modo mais amigável possível para respeitar os próprios princípios de seu amigo. Mike, em atitudes como esta, traça suas próprias características, as quais o tornam único e essencial para a trama.

Como se não bastasse todo esse conflito, Harvey precisa abrir os olhos para as inimizades. Jack Soloff vem agindo como um lobo em pele de cordeiro desde sua primeira cena, e conseguiu levar Louis direitinho em seus planos. Louis, como sempre, precisa de um empurrão e um reconhecimento para funcionar, e finalmente ele percebeu que a missão de Jack não era nada coerente. Mas, ao mesmo tempo que isso é o fato motivacional do personagem, se torna o seu pior defeito.

Louis Litt conseguiu ser manipulado pelas suas próprias ações, acabando por se tornar em peão do próprio xadrez de Jack. Porém, a onipresença de Jessica que tanto me irrita, acaba por se tornar algo essencial em "Toe to Toe". Jessica se torna personagem essencial para o salvamento da própria firma, colocando Jack em seu próprio lugar, e, ainda, desenhando riscos no futuro de Louis como name partner.

Entretanto, sabemos que o fim nunca é o ponto final em Suits. Dou um dente são meu se Jack não voltar com a força total nos próximos episódios. Lembram-se de Daniel Hardman que saiu de fininho e voltou pior do que nunca? Provavelmente o futuro de Jack será semelhante, sedento por colocar os personagem na lama, e não no bom sentido como Louis queria.

P.S.:Gretchen está se saindo melhor que encomenda. A sua acidez e parceria para com Harvey já demonstraram eficácia. Quero a personagem fixa.
P.S.S.: Louis convidando todo mundo que via na frente para ir à lama com ele foi hilário.

Curta a página Suits Brasilno Facebook para mais detalhes e informações sobre a série. 

E vocês, o que acharam do episódio? 

REVIEW | Chasing Life: 2.03 "Life Of Brenna"

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April always comes first. 
CONTÉM SPOILERS!

O que eu sempre gostei sobre Chasing Lifeé que ela não é totalmente focada no câncer da April e em como ela lida com isso, mas em como isso afeta a vida de todos em volta dela. Principalmente a vida da Brenna, a irmã caçula, que nasceu e cresceu com o fardo de viver à sombra da April, a filha perfeita, que além de tudo, agora é a coitadinha que tem câncer. 

Então nada mais justo do que um episódio sobre a Brenna, que pode parecer apenas uma adolescente rebelde sem causa, na maioria das vezes, mas também merece um pouquinho de atenção com suas próprias questões. Como vimos no episódio anterior, ela será obrigada a sair da escola particular e essa foi sua última semana, então a menina não está nada feliz com tudo que está acontecendo em sua vida.

As tentativas forçadas da mãe para animar a menina só pioram tudo, e é a própria April quem consegue dar alguma alegria para a irmã, convidando-a pra ser madrinha do seu casamento. Afinal de contas, a April também não tem culpa que os outros (a mãe delas, principalmente) a coloquem como prioridade e a Brenna fique sempre em segundo plano. 

A ideia da April realmente surtiu efeito e a parte fofa do episódio ficou por conta dos preparativos do casamento. A Brenna vestiu mesmo a carapuça de madrinha e está totalmente envolvida com tudo, desde pegar os convites a escolher os vestidos. Poucas cenas dessa série foram melhor que April, Brenna, Beth, Natalie, a mãe e a avó escolhendo seus respectivos vestidos!

De quebra, ainda teve a April sambando na cara dazinimiga quando uma das vendedoras não a atendeu direito, claramente por ela ter câncer, e ainda tomou no meio da cara por perder a noiva de Leo Hendrie como cliente. Leo também está super empenhado no evento, até pediu pra mãe da April o ensinar a dançar e isso foi sensacional. 

Voltando aos dramas da Brenna, se por um lado foi legal ela ser madrinha do casamento da April, por outro pareceu só mais uma preocupação na cabeça dela. Ela não sabia se poderia terminar o filme que estava fazendo porque iria sair da escola. No dia que foram escolher os vestidos, ela encontrou com o garoto que a engravidou. Só Natalie sabia disso e ela acabou sem querer contando pra April. E ela tinha que engolir tudo porque ninguém se importa com os problemas dela, só querem tudo perfeito pra April.

Tomar um belo pé na bunda de Margo foi só a cereja do bolo. E a gota d'água que faltava pra ela transbordar e exteriorizar tudo que estava sentindo. April, ao ver que a caçula não estava nada bem, tentou salvar o dia e teve uma ideia pra levantar o astral da menina. As duas e Natalie resolveram invadir a escola de Brenna no meio da noite para que ela deixasse sua última marca por lá.

Elas só não contavam que ficariam presas. É claro que com as três irmãs Carver trancadas numa sala, sem sinal de celular, sem ter ideia de como ou quando sairiam de lá, era a condição perfeita para que elas instaurassem um Casos de Família e aproveitarem pra cuspir de uma vez tudo que elas estavam guardando umas sobre as outras.

Por incrível que pareça, quem deu fim no barraco foi Natalie, com o único assunto que era de comum interesse para as três: o pai e os mistérios deixados pelo falecido. Eu sei que eu já falei isso mil vezes, mas tô muito louca pra saber todas as tretas desse cara! Pelo menos agora parece que essa história tá andando e já nos próximos episódios vamos descobrir cada vez mais babados!

No mais, teve só o Dominic sendo desnecessário em mais uma tentativa de voltar à tona o triângulo amoroso entre ele e Lapril. O bom é que a April tá 100% nem aí pra ele, e espero que fique só assim mesmo, porque tenho preguiça até de falar disso. Leave Lapril alone, please!
Nada contra o Dominic, eu até gosto dele, inclusive shippo com a Natalie, mas pra quê insistir na April de novo, meu Deus? Apenas parem! E pelo jeito essa novela vai continuar pelos próximos episódios. Só me resta continuar reclamando e torcer pra desistirem logo dessa ideia... mas esse é o único ponto ruim da série. Continuo amando todo o resto, então vale super a pena! 

E você, o que achou desse episódio? Gostou? E da review? Comente!

REVIEW | Teen Wolf: 5.05 "A Novel Approach"

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Culpa e consequências.
Cuidado, spoilers!

Assisti"A Novel Approach" três vezes pra tentar definir com palavras o que o episódio dessa semana de Teen Wolf me causou. Confesso que até agora enquanto escrevo não tenho ideia de como me expressar sobre a magnitude apresentada a nós por Jeff Davis e companhia. E eu realmente devo parabenizar a equipe inteira da série pela fotografia, roteiro, direção e atuações apresentadas aqui. Sempre me surpreendo em como a série consegue me prender e me fascinar de modo tão fácil. Então, desde já, perdoem minhas palavras mal colocadas aqui e o tanto de sentimentalidade que vocês estão prestes a ler.

Impossível começar comentando o episódio sem, mais uma vez, elogiar a atuação de Dylan O'Brien, que a cada novo plot nos surpreende e dá um banho de talento em muito ator mais velho por aí. A sequência inicial começou exatamente de onde "Condition Terminal" parou e toda a agonia e desespero de Stiles foram transpassadas a nós pelas caras e bocas de Dylan combinadas com a edição das imagens. Eu realmente acho que a mordida que Donovan deu no ombro do mocinho ainda vai dar merda, mas como pensar nisso quando o menino queria comer as pernas de Stiles? E sim, em sentido literal. Ok, achei bom o micro desenvolvimento do personagem porque mostrou que todo aquele rancor e desejo de vingança já mostrados nos outros episódios da temporada não eram a toa. Mas, apesar de no fim, Donovan ter sido uma vítima dos Dread Doctors, eu concordo com Stiles. Há uma linha tênue entre vida e morte e a ultrapassagem dela é justificada sim quando tudo é feito em legítima defesa. Duvido que qualquer um, inclusive Scott, preferiria morrer a matar um psicopata que quer realmente te ferir/ matar, mas apesar disso, nada tira a culpa de ter matado uma outra pessoa, e é exatamente isso que, acredito eu, será o dilema de Stiles daqui em diante.

Aliás, preciso dizer que se eu pudesse ser alguém nessa série, seria Stiles. Graças ao sumiço da cena do crime, ele chega em casa e já anota todas as possibilidades do que poderia ter acontecido. E o bom é que Scott confirmou a teoria de que alguém está roubando os corpos e eu realmente espero que todos conversem entre si, porque eu tenho certeza que Lydia, esperta como é sendo uma banshee, logo vai associar o roubo dos corpos e a história que Parrish lhe contou no episódio passado. E aliás, minha gente, o que diabos o Parrish é para ficar levando os seres sobrenaturais pro Nematon? Tenho que dizer que não imaginava que a história dele estaria ligada aos Dread Doctors, mas acabamos vendo que, mais uma vez, a árvore que transformou Beacon Hills em um farol para seres sobrenaturais é a chave de tudo. Seja pra todo o plot dos Doctors, seja pra descobrir o que o nosso policial favorito é.

E uma das coisas que mais adoro em Teen Wolfé o fato de que as informações nos são dadas sem demora e ao mesmo tempo que vamos tendo respostas, elaboramos novas perguntas e teorias. Quando Malia apresenta o livro pra Lydia e todo o pack, as coisas foram se encaixando de tal forma que um nome originou disso tudo e a solução foi voltarmos junto com nossos amigos de longa data até o lugar mais aterrorizante já aparecido até agora: Eichen House.

Eu acho impossível não amar todo o plot acontecido em Eichen. Tivemos até chance para um romance. Scott só sabe dar bola fora, né, minha gente? Dizer pra namorada que a ama das formas mais aleatórias possíveis? É, bom, só ele faz esse tipo de coisa mesmo. Mas pelo menos ele compensou a falha não só dizendo pra ela que ele não falou a palavrinha de quatro letras aleatoriamente, mas também, provando isso ao tirar Kira, com o perdão do trocadilho, em choque da Eichen. É claro que o fato de ela ser uma kitsune e estar entendendo seus poderes é ótimo pra ser trabalhado nesse meio tempo, e claro também que isso daria problema alguma hora e bom, graças a ela, o campo magnético da Eichen foi quebrado e isso permitiu que os Doctors entrassem no sanatório.

Mas o ápice do episódio foi mesmo a sequência de cenas de Lydia e Stiles com o Dr. Gabriel Valak explicando tudo sobre o livro e o que sabe sobre os Dread Doctors. Impossível não ficar fissurado com cada palavra do que o moço dos três olhos estava contando e não tentar entender tudo um pouquinho melhor. Acontece que ele escreveu o livro pra tentar abrir a mente de quem o lesse para caso tivesse tido algum contato com os Doctors, isso tinha o propósito de fazer a memória retornar e ir atrás de respostas. Foi assim que Lydia foi guiada até ele e bom, devo dizer que tudo foi bem sombrio e interessante nesse meio tempo. Seja o pedido da gravação do grito de Lydia, seja os Doctors arrancando o terceiro olho de Valak, seja ainda Stiles e Lydia realizando que, é graças ao sacrifício do Nematon feito por eles em "Lunar Ellipse", que os Doctors foram parar em Beacon Hills.

Lidar com as consequências do que foi proposto lá na terceira temporada em "Alpha Pact", quando o sacrifício aconteceu para encontrar os pais de Allison, Scott e Stiles, não vai ser nada fácil. Eles sabiam na época que isso traria algumas consequências, mas ainda assim resolveram arriscar tudo por aquelas vidas. Bom, se as causas foram válidas ou não, não cabe a nós julgar e sim torcer pelo como eles poderão resolver todo esse problema e descobrir as conexões entre os Dread Doctors, o Nematon, Parrish e todo o resto. Eu só sei que mal posso esperar para a junção de todas essas histórias e como isso vai afetar nossa pack.

Notas Sobrenaturais:
1) Demoraram tanto tempo pra Stiles superar a Lydia e voltarem com esse amor que ele sentia por ela agora me deixa revoltada.
2) Falando nisso, não me diga que rolará algo entre Theo e Malia que isso vai me revoltar pela vida inteira.
3) Essa conexão de Malia com a mãe aka Loba do Deserto me deu uma pequena agonia, mas sinto que isso só vai ser melhor trabalhado na parte B da temporada.
4) Só eu fiquei me perguntando onde diabos está Peter Hale quando o Dr. Valak apareceu?
5) Scott é tão lesado que além de falar tudo pro Theo, nem tinha terminado de ler o livro.
6) Teoria: Pra mim, Theo foi uma experiência dos Dread Doctors que deu certo.
7) A raposa de Kira apontando pro local onde o cinto dela estava no chão me deu uma pequena agonia.
8) Alguém me explica o que os Doctors querem com o olho do Valak? E também, por que ele vai querer sair de Eichen agora depois de ter usado o grito da Lydia pra rachar sua cela?

E vocês, o que acharam do episódio?

TOP 12 | GIRL POWER!

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Elas não precisam de um homem para conseguirem o que querem... Afinal, qual mulher precisa? Estamos no Século XXI, e a televisão acompanhou a evolução da sociedade, mostrando que as garotas são poderosas o suficiente para guiarem histórias especiais. Foi-se o tempo mulher dona de casa! Agora elas são médicas, mães, advogadas, e, até mesmo, Presidentes! Com isso, elencaremos aqui, algumas das mulheres mais poderosas das séries atuais para demonstrar o poder do girl power. Mas cuidado, o post a seguir podeconter alguns spoilers. Está preparado? 

A televisão sempre foi o canal essencial entre a modernidade e o público. Por meio dela, vimos a sociedade evoluir (e retroceder, em alguns casos). Os pensamentos mudaram, e com isso, o perfil de uma sociedade machista veio mudando. A mulher passou a ganhar seu merecido espaço no mundo, e, consequentemente, na telinha.

Em 1951, Lucy Ricardo (I Love Lucy) começou a mudar a visão que o público tinha do mundo feminino, mostrando que uma mulher pode exercer suas funções com maestria. Assim, o mundo foi conhecendo diversas mulheres: fortes, independentes e maduras. A mulher saiu do papel que exercia de dona de casa (mesmo em Desperate Housewives), e passou a ser uma feiticeira (Bewitched) ou até mesmo um gênio da lâmpada mágica (I Dream of Jeannie).

E foi assim que a mulher passou de uma coadjuvante televisiva para uma protagonista. Desde um clube de coroas (Golden Girls), passando caçadoras de vampiros (Buffy, the Vampire Slayer), bruxas (Charmed), chegando, inclusive, em um grupo mulheres que se assumiram (The L World). Analisando tudo isso, chegamos à conclusão: o que seria da televisão sem elas? O girl power é o poder. 

12. A Presidente de Veep: 
Selina Meyer.

Selina Meyer possui uma personalidade complicada, difícil e que nem todos podem lidar. Contudo, Selina também é uma pessoa genial sabendo lidar com as bombas do governo e sair, na maioria das situações, com muita classe. Uma das coisas que mais gosto dela é que ela não tem medo de ousar e de ser ela mesma, se arriscando e com ambição. Além de mostrar que você sendo mulher você pode ir tão longe quanto seus sonhos forem, Selina é o tipo de pessoa que também é amiga e dedicada, ainda que, como todas nós, nem sempre saiba demonstrar. Sem dúvidas, se tem uma mulher que não tem medo de mostrar sua opinião, sua força e ser dura na queda, esta é Selina Meyer. (Por: Isabella Pina)

11. A legista de Bones: 
Temperance Brennan.

Não é à toa que "Bones" está indo para o seu décimo primeiro ano no ar. Nada melhor do que uma boa série, com uma excelente atriz como personagem principal, mas também um personagem que sempre disposto a nos ensinar algo novo. Quem já assistiu pelo menos um episódio da série sabe o quanto Brennan é inteligente, mas apesar de toda a inteligência fora do normal dela, Brennan é uma mulher como todas nós, ela é insegura em determinados momentos, tem dificuldade nos seus relacionamentos e em expressar seus sentimentos. Não poderia deixar de dizer que, assim como todas nós mulheres, ela é mais teimosa que qualquer outra coisa.  Porém, são todas essas características que transformam Brennan nessa personagem forte, preocupada com o próximo e que não tem o mínimo de medo de se arriscar, não só por aqueles que ela ama, mas também quando ela acredita que está correta.  (Por: Talitha Drumond)

10. As clones de Orphan Black: 
Sarah, Beth, Alison, Cosima, Rachel, Helena, Krystal... 

Alguns dizem que um é pouco, dois é bom e três é demais. Bom, eu já acho que cinco é bom demais! E esses são apenas alguns dos vários clones interpretados pela a nossa querida e talentosíssima Tatiana Maslany. Cinco mulheres idênticas, mas ao mesmo tempo tão diferentes, compartilham duas qualidades muito importantes: são totalmente independentes e cheias de personalidade.

Rebelde incurável. São essas palavras que me vem à cabeça quando eu penso em Sarah Manning. É necessário destacar o quanto essa personagem evoluiu desde que a série teve seu início. Lá na primeira temporada fomos apresentados a uma garota irresponsável que havia abandonado a própria filha e se envolvido com pessoas de má influência. Se nós fizermos uma comparação da mulher que ela costumava ser para a mulher que ela é agora, a diferença será gritante. Sarah amadureceu e se transformou em alguém que consegue enxergar além de seu próprio umbigo. É muito bonito vê-la tomando responsabilidade como mãe e construindo uma relação tão forte com suas irmãs. É de se admirar a sua coragem para lutar com unhas e dentes para proteger aqueles que ama. Não é a atoa que ela é a definição perfeita para aquilo que chamamos de badass.

Alison Hendrixé a responsável por me fazer dar risada em praticamente todos os episódios. Se você não assiste "Orphan Black" e for pesquisar sobre a personagem, você provavelmente vai encontrar muitos sites que a descrevem como “dona de casa e mãe de família”. E apesar das mulheres já terem realizado grandes conquistas, infelizmente ainda existe essa ideia de que dona de casa só pode significar uma coisa: uma mulher que é completamente dependente do homem. Porém, eis que surge Alison Hendrix para desmanchar essa imagem e provar que sim, as mulheres podem dominar o mundo! (Ou pelo menos nesse caso, o marido). Mesmo sendo dona de casa, Donnie nunca usou isso como argumento para rebaixá-la ou se colocar como superior na relação. Porque a verdade é que até mesmo atualmente, quando a mulher depende financeiramente do homem, a tendência é que ele se sinta no direito de dizer o que ela pode ou não fazer. (Que fique claro, isso acontece em alguns casos, não estou dizendo que é sempre assim). E eu simplesmente amo o fato de que no relacionamento de Alison e Donnie isso não existe! É até mesmo o contrário, ela que é a verdadeira líder da família e ele está sempre ali, apoiando-a em suas decisões.

Cosima Niehausé aquela que tem a mente brilhante dentre todos os clones. Tudo bem que ela não é feroz como Sarah, mas ela possui algo que é tão poderoso quanto coragem: sua inteligência. Inteligência essa que já provou várias vezes ser uma verdadeira arma contra seus inimigos. É muito fácil se simpatizar e se sensibilizar com a personagem, pois como nós sabemos, ela já sofreu grandes altos e baixos. Mesmo após descobrir que estava doente e que poderia morrer a qualquer momento, ela encontrou forças e jamais se recusou a ajudar suas irmãs.

Rachel Duncan. Para ser sincera, eu não tenho muita simpatia pela personagem, porém, reconheço que ela representa bem algumas mulheres da atualidade. Tirando o fato de que ela é um clone, podemos trazer seu perfil para o mundo real. Hoje em dia, felizmente, muitas mulheres já conquistaram o seu espaço e inclusive, várias delas administram até mesmo empresas. Tudo bem que Rachel só conseguiu uma posição privilegiada na Dyad porque desde criança ela sabia sobre os clones, mas isso não altera o fato de que ela é uma mulher que exerce um cargo importante. E é muito bom saber que casos como esse estão acontecendo cada vez com mais frequência também na vida real, onde as mulheres vão à luta em busca de conquistar um lugar de prestígio. Afinal, who run the world? Girls!

Ah, a Helena. Talvez seja o clone mais complexo de todos. Nós começamos a série sem entender muito bem porque ela agia daquela forma tão violenta consigo mesma e com os outros. Muitas vezes me perguntei se ela era uma má pessoa ou apenas alguém que teve uma vida muito sofrida. A verdade é que ela me conquistou com o tempo e hoje se tornou uma das minhas personagens favoritas. Eu me divirto muito assistindo as suas cenas e eu simplesmente amo o jeito dela completamente maluquinho de ser. Eu amo o fato de que ela não dá a mínimasobre o que as pessoas pensam dela e que ela faz o que tem vontade de fazer. Além disso, adoro o seu jeito impulsivo, que muitas vezes faz com que ela aja sem pensar nas consequências, mas que a torna única. Sem falar que é bem legal vê-la defendendo suas irmãs sempre que necessário.(Por: Anne Figueiredo)

09. As heroínas da D.C.:
Laurel, Sarah, Thea e Felicity (Arrow);
Caitlin (The Flash)
Kara (Supergirl) e;
Selina (Gotham).

Séries de super-heróis geralmente abrangem um público masculino, mas as mulheres da DC arrasam em sua grande maioria, pois passam de ser apenas uma ajudante ou interesse amoroso para se tornarem as protagonistas.

Em "Arrow" temos uma explosão de poder feminino. Sarah e Laurel representam muito bem a Canário, cada uma em sua determinada maneira. Sarah foi forçada a se tornar uma heroína, já Laurel se forçou a isso para honrar a memória de sua irmã. Thea passou de uma garota mimada e usuária de drogas para um nova arma de poder em um hiatose um corte de cabelo. Já Felicity não tem nenhuma habilidade de luta ou super poder, mas na hora de resolver problemas tecnológicos ou de segurança ela consegue resolvê-los em questão de segundos.

"The Flash", em apenas uma temporada, conquistou o público, mas grande parte desse amor vem de uma das suas protagonistas: Catilin. A cientista está sempre lá para ajudar Barry e qualquer outro de seus amigos de maneira trivial e, consequentemente, muito poderosa. 

Temos o brilhante piloto de "Supergirl" que, honestamente, já me conquistou. Além de tirar a personagem da sombra de seu primo, em apenas um episódio, Kara já conseguiu salvar a cidade, vestir o famoso uniforme e não teve um interesse amoroso logo de cara. Repito: tudo isso em um único episódio. Tem como ser menos poderosa? 

Apesar de não ter assistido a temporada inteira de "Gotham", a série já apresenta a grande Selina mostrando que para ser bad ass não tem idade nem classe social, pois é algo que sai de dentro de você.  (Por: Tawane Drumond)


08. As detentas de Orange is the New Black:
Piper, Alex, Red, Taystee, Poussey, Nicky, Vee, Crazy Eyes, Pennsatucky...

O número de séries com protagonistas femininas é bem inferior ao de protagonistas masculinos, mas agora imaginem uma, em que praticamente todos os personagens são mulheres. É meio difícil acreditar que isso poderia ser realidade, mas "Orange is the New Black" faz isso magistralmente. Em 2013 fomos apresentados à um vasto grupo de presidiárias, todas com personalidade forte e cada uma com suas peculiaridades. As diferenças não ficam apenas na cor da pele (dentro da prisão elas se dividem em negras, brancas e latinas), elas  veem o mundo de maneiras  extremamente diferentes. Talvez um pouco disso se deva à forma que foram criadas por suas famílias, em alguns casos nem há família para dar o suporte. Apesar de que uma boa estrutura familiar não garante tudo, é só pegar o exemplo de Piper. A moça foi criada em uma boa casa, com ótimas condições financeiras, o que não a impediu de entrar no mundo do crime. A terceira série original do Netflix é uma das séries mais feministas da atualidade, quem sabe a mais, Não agrada só as mulheres e já fez uma legião de fãs pelo mundo. (Por: Mikael Melo)


07. As agentes da S.H.I.E.L.D.:
 Peggy Carter (Marvel's Agent Carter);
Melinda May, Skye/Daisy Johnson, Bobbi Morse, Jemma Simmons (Marvel's Agents of SH.I.E.L.D.)

A S.H.I.E.L.D. pode destacar seus heróis masculinos de maneira exemplar, mas o que seria da Organização sem o poder feminino? Ora, resta incontroverso que as agentes femininas dão a luz necessária ao bom funcionamento da Companhia, a começar de sua criação. Se não fosse pela mente brilhante de Peggy Carter, não teríamos toda a funcionalidade da S.H.I.E.L.D. que temos hoje. A moça agiu durante a Guerra de maneira excepcional, conquistando, inclusive, o coração do nosso Capitão América. A sua importância é tamanha que a honrou com uma série própria, a qual não deixa nada a desejar. Peggy, desde anos 40, é um exemplo para as agentes subsequentes.

Hoje a S.H.I.E.L.D. passa por problemas, isso é notório, contudo, tudo seria muito mais alarmante se não tivéssemos o bom desempenho das colegas de Coulson. Melinda May é carta obrigatória na relação das mulheres poderosas do Universo Marvel. Com o seu pode e combate a desempenho absoluto, May é fiel à causa. Ela prova que o mundo não é feito somente de heróis com super-poderes; o mundo pode ser combatido pela força de uma única mulher. Seguindo os passos de May, temos Bobbi Morse, agente especial da S.H.I.E.L.D. que não dá o braço a torcer ao inimigo. Bobbi é fiel, e não tem H.Y.D.R.A. nenhuma que seja possível de pará-la, tanto é que a moça conseguiu enganar a organização russa direitinho.

Porém, não é somente de agentes com um desempenho marcial acima da média que a S.H.I.E.L.D. é feita. Jemma Simmons é a prova de que o mundo dos Vingadores precisa de uma mente inteligente, capaz de solucionar os mistérios concernentes ao mundo tenológico, afinal, os inimigos não são somente de carne e ossos. Não podemos esquecer de Skye, personagem que ganhou notoriedade por dar o toque ingênio e sensível ao time, mas que, ao passar do tempo, despertou uma força heroica, transformando-se em uma heroína digna da S.H.I.E.L.D. Skye passou a ser Daisy, a cara do time de Coulson, demonstrando que o poder pode vir daquela pessoa que a gente menos espera. (Por: Eduardo Sá). 

06. A policial de Castle: 
Kate Beckett. 

É inegável que o nome da série seja extremamente carismático, mas o que seria de Castle sem Beckett? Rodeada por homens, e muito provavelmente tendo que lidar com egos monstruosos, Kate é o tipo de mulher que não se deixa abalar por nada, independente do risco ou consequência, ela se entrega ao seu trabalho cegamente e é por isso que ela é a melhor detetive de homicídios de NY. O caminho entre musa inspiradora à esposa nos mostrou que além de muito eficiente, Beckett nunca perde a classe, senso de humor e a paciência (infinita, quando se refere às ideias do marido). Nos últimos tempos tem ficado clara a ambição de Kate em alavancar sua carreira, e por mais que eu até goste da Captain Gates, eu acho que Beckett vai se tornar uma excelente capitã! Kate é o exemplo de mulher que consegue administrar tudo, ela tem uma ótima carreira e ao mesmo tempo tem um casamento fácil e divertido, conseguir manter essas duas coisas não é uma tarefa qualquer, mas ela faz com que pareça ser. (Por: Aline Thiel)

05. As sofredoras de Shondaland:  
Olivia Pope (Scandal);
Meredith Grey (Grey's Anatomy), e; 
Annalise Keating (How to Get Away With Murder)
Shonda Rhimes, por si só, poderia ser considerada como um ícone do poder feminino na televisão americana. A showrunner conseguiu conquistar a América - e o mundo - com suas histórias de mulheres com sentimentos e problemas reais. Nas suas três séries atuais (e não podemos esquecer de Addison na falecida “Private Practice”, obviamente), temos mulheres imperfeitas e cheias de imperfeições, e talvez, por isso, as amamos tanto. 

Em “Scandal” temos Olivia Pope, uma importante figura feminina que consegue englobar o poder de persuasão para a resolução de conflitos pessoais e políticos. Porém, a característica mais importante de Olivia talvez seja sua melancolia, pois denota que os nossos defeitos podem se transformar em qualidades. Se Olivia não usasse de sua melancolia, não teríamos tanto amor e cabeça na liquidação de seus conflitos. É por isso que Olivia é o que é, sempre vestida em seus terninhos Chanel emperolados. 

A personagem principal de “Grey’s Anatomy” é Meredith Grey, talvez a persona mais essencial de Shondaland pois foi a primeira filha da showrunner. Com Meredith aprendemos que a mulher pode apanhar tanto como qualquer outro homem, mas pode se curar de maneira mais eficaz. Uma mulher como Meredith é capaz de conciliar a vida privada e profissional da melhor maneira possível. Ainda, nos fez perceber que os problemas não escolhem gênero feminino ou masculino, e que todos nós, independentemente de sexo, raça ou cor, temos lides a enfrentar, e que conseguimos supera-los de cabeça erguida, buscando a força em um carrossel eterno, ou melhor, em nossa história, pois é ela que nos guia. 

Já na novata “How to Get Away With Murder”, temos Annalise Keating, uma advogada feroz capaz de solver casos jurídicos de difícil compreensão. Contudo, como as demais figuras de Shondaland, temos uma sofredora, que peca e paga pelos seus pecados em seu próprio universo. Contudo, assim como as suas parceiras, consegue enfrentá-los da melhor maneira possível, usando da sua tenacidade e inteligência. 


O poder feminino é recorrente neste universo, mas mostrando que, apesar dos pesares, não precisamos ter o poder em mulheres perfeitas, e sim, em mulheres reais. O poder feminino está presente em todas as mulheres, sejam elas quem forem, afinal, elas são essenciais. 

04. A Primeira-Dama de House of Cards: 
Claire Underwood.

Nós, fãs de "House of Cards", vemos em Francis Underwood uma figura imponente e que impõe respeito até a seus inimigos. Você pode odiá-lo mortalmente, mas consegue vê-lo como um desafio a ser vencido, o que, na maioria das vezes é quase impossível. O motivo maior dessa invencibilidade de Frank na minha opinião é Claire. O caso dos Underwood pra mim é o maior exemplo do ditado famoso "atrás de um grande homem, sempre existe uma grande mulher". E durante as três temporadas da série, pudemos acompanhar o processo pelo qual Claire passou para dar ao marido aquilo que queria: A tão sonhada vingança recheada de presidência americana. Vimos uma Claire que abdica de sua carreira, de sua vida pessoal, e inclusive da cor de seu cabelo para dar a Francis o desejado e obter pra si o status desejado. O mais interessante aqui é exatamente o que ela diz pra ele numa das discussões que o casal tem: Ele não é nada sem ela. Ele sabe disso tão bem quanto ela e é exatamente por isso que o presidente dos Estados Unidos da América precisa do girl power de Claire Underwood para manter sua vitória e apoio político. (Por: Camilla Andrieto)

03. As mulheres de Dick Wolf:
Erin Lindsay (Chicago P.D.);
Olivia Benson (Law & Order: SVU), e;
Gabriela Dawson (Chicago Fire).

Se tem uma coisa que Dick Wolf sabe fazer é usar uma boa dose de girl power em suas obras. Seja em New York ou Chicago, seja na polícia ou no corpo de bombeiros, o poder feminino exala das série criadas pelo senhor Lobinho. A única protagonista porém é Olivia Benson. Desde 1999 no ar com "Law & Order: SVU", Benson é o exemplo mais bad ass e provavelmente o maior no ar, de policial feminina comandando uma equipe em série procedural. Além de tudo, vale ressaltar o quanto Olivia é carismática e consegue resolver seus casos de forma correta e exemplar.

Em "Chicago Fire", Gabriela Dawson se destaca por estar no meio de um bando de marmanjos num lugar tido normalmente como santuário masculino. Gaby começa como paramédica mas ao longo dos anos, chega ao cargo de bombeira, com muito custo e suor, especialmente dado o machismo que recheia o ambiente em que ela trabalha. O mais admirável na personagem pra mim, é a força de vontade com a qual trabalha para ser reconhecida como a brilhante profissional que é.

Já a linda Erin Lindsay tem a voz doce a carinha de princesa, mas se engana quem acha que a mocinha é frágil. Tão bad ass quanto Olivia e Gaby, Lindsay ganha destaque em "Chicago PD" por ser a prova de que não importa o quão ruim é o seu passado, você pode sim sair dele e tornar-se uma pessoa melhor. De viciada à detetive, a figura de Lindsay é admirável justamente por não se ater somente ao lógico e recorrer também ao emocional no meio tempo, diferenciando muitas vezes a equipe de Voight de outras equipes policiais. O que importa é: Não importa o lugar, ou a série, Dick Wolf sabe fazer exalar, e muito bem, o poder feminino em suas séries. (Por: Camilla Andrieto)

02. As advogadas de The Good Wife:
Alicia Florrick e Diane Lockhart.

Os escritórios de Chicago são recheados de mulheres especiais e competentes. “The Good Wife” tem um trunfo: suas principais advogadas. Alicia Florrick e Diane Lockhartdemonstram que as mulheres poderosas não são iguais. Apesar de termos duas personagens análogas, temos o poder em sua melhor essência. Com a série pudemos observar que Alicia e Diane enfrentaram seus piores fantasmas de cabeça erguida, talvez de forma mais corajosa que qualquer outro homem da série. Alicia e Diane, por exemplo, alcançaram seus sonhos trilhando o caminho de pedras, estas perigosas. Ora, ambas alcançaram o reconhecimento por meio de erros e acertos, e por isso são tão poderosas, haja vista serem reflexos da mulher real. 

01. As rainhas de Game of Thrones:
Daenerys Targaryen, Cersei Lannister, Margaery Tyrell, Olenna Tyrell, Sansa Stark, Arya Star, Brienne of Tarth.

"Game of Thrones" sempre teve uma versão de amor e ódio com as suas personagens femininas. Ao longo dessas cinco temporadas, o poder feminino foi bem caracterizado. Começando com Daenerys que passou de "mercadoria"à rainha. A mãe dos dragões enfrentou de tudo um pouco ao longo desses anos: casamento forçado, morte de seu primogênito, traição de pessoas próximas... Mas Dany é uma verdadeira guerreira e cada vez que a vida lhe da uma rasteira, ela volta cada vez mais rica e poderosa.

Porto Real tem uma concentração de girl power.Cersei Lannister, que é uma bruxa, só é da maneira que é para proteger seus filhos. Não me levem a mal, o poder cai bem nela, e ser rainha é o que ela nasceu para fazer. Não posso esquecer de Margaery, aquela que luta atras do seus objetivos e faz o que tiver que fazer para se tornar a próxima rainha. Temos que respeitar quem casa com aquele monstro do Joffrey ou o banana do Tomen por livre espontânea vontade. E para finalizar, temos a linda Olenna Tyrell que toda vez que aparece nos lembra  de sua tenacidade.

As garotas Stark são literalmente a definição de força. As duas passaram por cada coisa ao longo dessas temporadas, porém, diferentemente da maioria dos homens da sua casa, elas continuam vivas e com sede de vingança. Aryaestá cada vez mais próxima de se vingar de todo o mal que a sua família sofreu, e Sansa nesta última temporada acordou para a vida e começou a se impôr.

E não tem como falar de girl power em "Game of Thrones" sem falar em Brienne que lutou contra o machismo de não poder ser uma guerreira, foi quase assediada sexualmente, atacada por um urso, entre tantas outras coisas, e continua firme e forte, sempre pensando no próximo e na sua missão. Brienne é um lição de força de dedicação.  (Por: Tawane Drumond)

E para vocês, quais garotas da televisão atual mereciam estar na nossa lista? Aguardamos o seu comentário. 
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