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REVIEW | Scream: 1.05 "Exposed"

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É difícil saber a verdade sem ter a história toda.
CUIDADO, SPOILERS!


Exposed começa logo mostrando a reação de Emma e de toda a cidade após o vazamento do vídeo da sua primeira vez com Will. Achei interessante que ao contrário do que eu imaginava, ela não teve aquela surtada típica, e sim algo mais contido. Claro que a atriz não é das melhores, mas confesso que nesse episódio consegui simpatizar com ela muito mais que nos anteriores, porque finalmente deixou seu lado songa monga no canto.

Era óbvio que esse vídeo tinha mais história por trás, e acabou que Noah e Audrey descobrem que ninguém menos que nosso professor pegador tem algo a ver com isso. Aliás, que comportamento mega suspeito e de assassino foi o do professor na sala? Ainda não entendi exatamente qual é o papel dele atrás de toda essa confusão com Nina, Tyler e Riley, curiosamente os três que já morreram, mas que é alguma coisa macabra não há dúvida. Será que a Brooke desistiu mesmo do moço, aliás? Eu diria que é o melhor pra ela, porque esse professor de bonzinho não tem nada. E nem de boa coisa.

E quando eu achava que a história do vídeo ia ficar por isso mesmo, a relação que já estava um desastre entre Will e Emma sofre um baque final: ele ficou com ela por causa de uma aposta com Nina. Gente, que ridículo! Não sei quem é pior, Nina, que se prova cada vez uma bitch de marca maior sem dó nem noção do resto do mundo - e que com certeza era quem mais tinha motivos para ser morta - ou Will, que fica se fingindo de santo quando sua história é super suja. 

Falando em gente falsiane, finalmente tivemos mais pistas sobre o esquema de chantagem que Nina estava fazendo e que Jake e Will resolveram continuar: pelo jeito até o prefeito, que é justamente o pai da Brooke, tem segredos enterrados. Não entendi essa de ele estar arrastando um corpo (será que era um corpo mesmo? Suspeito de tudo), ainda mais o da esposa, ainda mais porque casa muito bem com o fato da Brooke ter acabado de descobrir que sua mãe estava na reabilitação sem poder contatar qualquer pessoa: ou seja, tudo que é óbvio demais é digno de desconfiança. 

Uma coisa que me irrita nesse plot é que quase sempre cai na mesma coisa: Jake querendo ir em frente e Will sendo o "falso bom moço" e dando pra trás toda vez. Deu exatamente nisso nesse episódio, mas a diferença é que nosso Jake foi mais inteligente e resolveu ferrar o ex-parceiro contando logo sobre o vídeo para Brooke. Desconfio até que ele sabia que tinha câmeras na casa da menina e planejou isso para que o prefeito pensasse que Will era o culpado, livrando o seu da reta. Me surpreendeu pela sacanagem esperta, mas acho que vai morrer logo do mesmo jeito (não sentiremos sua falta quando isso acontecer, sorry not sorry).

Mas o destaque positivo ficou mesmo com Emma nesse quinto episódio de Scream: a menina que até agora era bem sem sal pelo menos resolveu finalizar algumas coisas: quem não amou o diálogo entre ela e Will? Adorei o chega pra lá que ela deu nele e cá entre nós, eu teria dado logo um soco nele, não apenas um tapa. Além disso, Kieran, que sumiu nos últimos episódios (provavelmente porque estava enterrando uns corpos aleatórios, rs), voltou com tudo para pegar nossa mocinha. Não sei vocês, mas o par romântico da protagonista nessa franquia pra mim sempre significa má coisa: ou morre, ou tenta te matar. Kieran por enquanto tá sendo tão suspeito que tá óbvio demais, então não estou pondo muito fé na sua veia assassina, mas enquanto isso aproveitamos sua beleza na tela. Aliás, que ideia de gênio foi transar no meio do mato? Só imagino a coceira que ficou depois disso, rs.

Infelizmente não tivemos mortes nesse episódio, mas isso não o deixou tão parado, ainda bem. Há várias pequenas tramas abertas por enquanto, e a polícia continua quase tão inútil quanto antes, mas tivemos uma nova adição no elenco, com uma detetive que é ex-namorado do xerife da cidade. Além disso, a repórter a la Gale Waters, Piper, teve mais espaço, o que deixou uma pulga atrás da orelha: o que ela quis dizer com não ter conhecido seu pai, que foi assassinado? Seria ela a filha de Brandon James e, possivelmente, a assassina? Confesso que não caio muito nesse papo de boa pessoa que ela tenta passar pra Emma...

Com um episódio interessante e pra deixar a gente desconfiada de todos e sedentos por mortes sangrentos, Exposed mostra que, por enquanto, ficamos só nas teorias de quem seriam os assassinos da série (porque, assim como o Eduardo, duvido que seja apenas uma pessoa!).

Hello! Wanna read some notes?


1. SCREAM FOI RENOVADA PARA UMA SEGUNDA TEMPORADA!!! YEY!!!

2. Sr. B escolheu um super livro combinado com o momento ao falar de A Letra Escarlate. Adorei.

3. Jake e Brooke sendo muito inteligentes e conversando sobre segredos justamente na mesma cafeteria que a Emma trabalha. Qual a probabilidade de ela ouvir, né?

4. E a cena da Audrey dando uma surra no Will? Ótima, agora sim simpatizo com a menina (que me lembra muito a Amanda Bynes de rosto, não sei porquê).

5. Me expliquem quando o xerife ficou tão próximo da mãe da Emma porque minha última memória dos dois romanticamente é quando ela comentou que ia sair com ela para a Emma.

6. Não entendi só uma coisa no vídeo do pai da Brooke: como que pode ser uma filmagem de 17 de agosto de 2015 se estamos ainda em julho? A história está se desenvolvendo no futuro? Fiquei confusa.

E vocês, o que acharam do episódio?

REVIEW | Under The Dome: 3.06 “Caged”

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Em busca da cura.
CONTÉM SPOILERS!

Assistindo a esse sexto episódio, eu fiquei me questionando por diversas vezes: “será que essa é a mesma temporada que estreou há algumas semanas?”. Digo isso, pois os primeiros episódios foram pouco aproveitados, apresentando alguns plots bastante fracos que deixaram os telespectadores da série nada contentes. Felizmente, alguns esclarecimentos começaram a ser introduzidos no 3x05 - “Alaska” e eu até comentei na review passada que a partir daí a temporada poderia começar a deslanchar. Na minha opinião, isso está de fato acontecendo e “Caged” teve momentos importantes, trazendo a resposta para grandes dúvidas: como e por que a redoma surgiu?

Logo nos primeiros minutos temos a revelação de que a redoma surgiu após Christine ter contato com o ovo. Admito que eu estava esperando por algo mais surpreendente, mas fiquei feliz por essa ter sido uma das primeiras questões a ser respondida. Descobrimos também, que ao tocar no ovo, Christine se transformou em outra coisa. Até então, eu já sabia que ela não era humana, mas eu não imaginava que na verdade ela se tornou essa “outra coisa”. Lembram que no episódio duplo de estreia, ela fala para Melanie que a redoma escolheu as duas, pois elas foram as primeiras a fazerem contato com o ovo? Então, Christine estava se referindo a esse momento onde ela encontra o ovo e provoca o surgimento da redoma. 

Por meio de um vídeo, o cientista da Aktaion mostra a Big Jim o que aconteceu com Christine e revela que está prestes a encontrar no sangue dela o que a torna essa “outra coisa”. Após ser ameaçado, Jim concorda em tentar arrancar de Christine a informação que a Aktaion deseja. Com um pouco de esforço, ele consegue e ela confirma que além de não ser humana, seu plano é fazer com que ela e os outros como ela consigam sobreviver. Pelo o que deu para entender, Christine faz parte de um grupo de alienígenas, que com o intuito de sobreviver, se sentiram no direito de interferir na vida dos habitantes de Chester’s Mill e como forma de punição por serem egoístas e só pensarem em si mesmos, esses alienígenas se hospedaram no corpo dos moradores, para que juntos eles possam ser uma grande família. Dessa forma, a redoma surgiu para prender todos num mesmo lugar, os obrigando a conviver uns com os outros.

Big Jim consegue escapar, mas não sem antes matar o cientista e deixar Christine para traz, totalmente desesperada. Infelizmente, Junior e Barbie logo aparecem e não demoram em salva-la. Eu já esperava isso do pau-mandado do Junior, mas logo você Dale Barbara? Um rapaz tão inteligente e que está sempre disposto a derrotar os vilões, dessa vez está defendendo o inimigo e o pior, sem nem ao menos ter noção do que está fazendo. Me recuso a acreditar que Julia vai ter que resolver toda essa situação praticamente sozinha. Seria bem legal se Barbie desse um jeito de “acordar” e começasse a lutar do lado de sua verdadeira amada (sim, até porque who’s Eva?)

Sam faz uma bela de uma encenação e pede desculpas para Christine, dando um discurso de agradecimento por ela ter “salvado” a vida dele. Ao ser atraída por um abraço, Christine é esfaqueada por Sam e nesse momento eu só consegui agradecer por ele finalmente fazer algo de útil nessa temporada. Ela é levada por Junior até os túneis, onde lá, ela se reveste num casulo. Acredito que esse casulo tem o poder de curar e Christine vai dar um jeito de sair dele, afinal, não deve ter sido à toa que ela ordenou que Junior achasse Sam e o levasse até ela.

Observações finais:
1. A cena em que Barbie e Julia se encontram na floresta e eles se abraçam só me fez lembrar do casal apaixonado que eles costumavam ser. Please, bring Jarbie back <3
2. Salvem o Hunter! Ele é um dos meus personagens preferidos, não quero que ele morra.
3. Pelo o que foi mostrado na promo do 3x07 - “Ejecta”, as coisas estão prestes a mudar e muito.

Até a próxima review! 

REVIEW | Suits: 5.06 "Privilege"

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Bagagens emocionais. 
CONTÉM SPOILERS!

Eu me recordo de um episódio muito bacana de How I Met Your Mother no qual a vida foi retratada de uma maneira dinâmica, mostrando que cada pessoa carrega uma bagagem emocional forte, algumas mais pesadas que outras. Tais bagagens sopesam nas nossas escolhas, às vezes para o bem, às vez para o mal. Fato é que devemos saber carregar tais bagagens até elas não serem mais necessárias. 

As bagagens são lotadas de experiências boas e ruins, sejam elas amorosas, familiares ou profissionais, todas com um caráter emocional. Porém, restam àqueles que ingressam nas nossas vidas as aceitarem. Acontece que toda essa bagagem é fundamental, afinal, se não fosse por elas, os indivíduos que ingressam nas nossas vidas não seriam tão especiais.

Harvey Specter é o destaque da temporada, até então, por estar sendo o melhor trabalhado em questão de desenvolvimento. Tudo o que conhecíamos sobre o advogado começou a fazer mais sentido no momento em que suas bagagens foram fiscalizadas pelo roteiro. Ora, às vezes nossas malas precisam de tributação, e, obviamente, não ficamos felizes com isso, mas essa é a forma correta de fiscalizar o que estamos carregando de boa ou má-fé.

A inserção da Dra. Agard no universo Specter se faz necessário justamente por contrapor os pensamentos egocêntricos de Harvey. Às vezes é necessário pararmos e observamos o peso de nossas bagagens para seguirmos em frente. É doloroso na hora, mas depois percebemos que abrir mão de certas cargas se faz essencial. A interferência da terapeuta acordou um pesadelo dentro de Harvey. É notável que ele possui problemas maternos mal resolvidos, mas o interessante mesmo é ver como ele reage nessa situação.

Harvey, desde o começo, é guiado pela sede da vitória em seus casos, não se limitando às regras e normas legais. Ele faz o necessário para seguir em frente, até mesmo going rogue. A trapaça só é mal vista nos olhos de quem sofre, e sabemos que a Pearson, Specter & Litt só está onde está pois soube lidar muito bem com esquemas trapaceiros, sabendo inverter a situação e transformando o ilegal em algo possível. Tanto é que Harvey decidiu trapacear suas próprias limitações ao querer salvar o caso que guiava com maestria.

Suits sempre conseguiu relacionar seu pragmatismo com as histórias pessoais de seus advogados. A lide que englobava o universo do cliente de Harvey, com as questões psicológicas e que envolviam a Dra. Agard inclusive, refletiram no modo com que Mr. Specter guiou a resolução do conflito. Às vezes é preciso deixar o psicológico de lado para vencer, e foi isso o que ele fez. Entretanto, as consequências desse jogo nem sempre são saudáveis. Isso restou incontroverso no momento em que Harvey usou Paula como isca para vencer. Provavelmente isso é um reflexo de algum issue não resolvido lá no seu passado, o que o fez tão perseverante na ideia de tiro trocado não dói.

O interessante é que a temporada está sabendo lidar muito bem com as mudanças, transformando seus personagens em seres mais sociáveis. As interações entre pessoas dissemelhantes se tornou corriqueira. O maior entendimento acerca disso se dá no momento em que Rachel se tornou a wingman de Harvey nas questões jurídicas, oportunizando uma relação mais dinâmica entre os diversos mundos de Suits.

Ao mesmo tempo que critico Jessica por usar da sua onipotência ao guiar os conflitos internos do escritório, admiro a sua onipresença. Jessica demonstra ter uma bagagem de muita acidez e tenacidade, o que a tornou tão ardilosa. Gosto da advogada no momento em que ela agarra as causas com unhas e dentes, sem se importar com quem está do outro lado. Ela quer o que é seu por direito. Mrs. Pearson consegue usar e abusar desse poder de universalidade ao lidar com todo e qualquer indivíduo da série. Ela vai de Harvey à Rachel, passando por Louis e Mike, com uma maestria, e sempre com um conselho e/ou crítica muito pertinentes.

Em "Privilege", Jessica abriu sua bagagem na mesa de Mike e Louis, conseguindo transmitir suas técnicas à dupla. Mike e Louis sempre funcionaram, contudo, estiveram limitados diante da parceria entre Mike e Harvey. Já vimos que Harvey está aprendendo a lidar com seus conflitos, e deixar Mike agir por si só, sem precisar se escorar no amigo é algo prazeroso ao show. Aqui, Mike utiliza de sua própria bagagem para carregar um caso de maneira fundamental. Mike vêm de uma viagem muito longa, trazendo resquícios das cargas alheias. Isso fica demonstrado no momento em que ele utiliza do peso de um cliente especial de Harvey para conseguir seguir em frente com um acordo.

Acontece que em Suits sempre temos um problema, e este resolveu aparecer o mais cedo possível. Na review anterior comentei que Jack Soloff agiria de maneira sorrateira no maior estilo Daniel Hardman possível. Eis que ele aproveitou a deixa da relação entre Louis e Mike, bem como o envolvimento da dupla com o primeiro cliente de Harvey, para sabotar o caso. Gostei muito da estratégia pois foi capaz de englobar um grande núcleo da série, bem como ascender a chama da vingança presente em Jessica. Jack Soloff mal pode esperar pelo ataque que ele receberá nos próximos episódios...

Ainda, o episódio conseguiu trabalhar com essas esferas no que tange à Mike e Rachel. Mike sabe usar muito bem da sua carga emocional na resolução de seus próprios conflitos. Contudo, a situação em contenda diz respeito a sua própria felicidade junto a Rachel. Mike sabe lidar com os detalhes em razão de sua memória genial, e querer proporcionar o melhor casamento à sua noiva demonstra cada vez mais isso.

O legal de tudo é ver que a interação entre Mike e Donna reascendeu nisso, haja vista ele ter necessitado da ajuda da amiga para conseguir a reserva no Hotel Plaza no dia do aniversário da amada. Ver a antiga Donna em ação, usando e abusando de suas tramoias e de um sotaque francês de primeira foi sensacional, nos fazendo perceber que ela consegue ser feliz e útil longe de Harvey. Porém, a questão mais especial diz respeito ao seu envolvimento com Gretchen.

A nova secretária de Harvey Specter já veio conquistando o coração do público, e agora deu de cara com Donna, a sua versão mais jovem. A interação das personagens mostrou uma possível aliança que, se bem trabalhada como penso que será, dará muito carisma ao roteiro que encontra-se pesado em razão das circunstâncias aqui presentes. O alívio que as personagens deram ao episódio o tornaram mais especial, nos fazendo perceber que Suits não tem somente uma bagagem dramática, mas também uma dinâmica e bem humorada. 

P.S.: A soundtrack de Suits é sempre maravilhosa, não é mesmo? Aqui destaco "Into the Wild"do Wrabel que abriu o episódio e "Big Jet Plane"do Angus & Julia Stone que encerrou "Privilege".
P.S.S.: Pela promo do próximo episódio teremos o retorno de Daniel Hardman! O que esse desgraçado pretende fazer? Provavelmente ajudará na resolução da lide entre a firma e Jack, mas eu já sinto um frio na espinha só de pensar que ele está voltando... 

Curta a página Suits Brasilno Facebook para maiores informações e detalhes sobre a série. 

E vocês, o que acharam do episódio? 

REVIEW | Killjoys: 1.06 "One Blood"

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Problemas de sangue.
CONTÉM SPOILERS!

Começo a me sentir repetitiva em vir aqui semana após semana e elogiar a série. Ok, ela não está nem perto de ser uma série perfeita nem nada assim, mas a cada episódio de Killjoys que assisto a série vai ganhando um espaço maior em meu coração, principalmente porque independentemente da sua perfeição ou não, a série tem uma ótima coisa a seu favor, ela sabe trabalhar muito bem o seu roteiro e todas as vertentes que ela pode explorar, isso somado a ação da série, uma ótima trilha sonora e não poderia deixar de esquecer da bela visão que podemos observar nos seus quarenta e poucos minutos semanais, lógico que não poderia ser melhor.

Ainda estamos aprendendo o que é ser um killjoy, como funciona o trabalho deles e também quem é a Companhia que comanda o quadrante. Se semana passada eu estava elogiando o episódio por tratar de coisas mais pessoais, essa semana eu posso fazer o mesmo elogio por ser um episódio voltado a politica do quadrante.

Desde o piloto da série estamos sendo levemente instruídos de que o mandado é tudo, que os killjoys devem obedecer ao mandado acima de qualquer coisa e que eles nunca devem se envolver com a politica do quadrante, eles tem que ser imparciais. O problema nisso tudo é que aqui em “One Blood”, os melhores killjoys do quadrante são chamados para atender um “black warrant”, lógico que as coisas não são simples e o mandato é encontrar um dos seus que esta  desaparecido juntamente com a carga que ele roubou.

Como estamos falando de uma série de ação que já mostrou que as coisas tem a tendência a ficarem bem complicadas, Dutch acaba em uma situação pior ainda quando além de ser chantageada por Khlyen a ir contra a sua equipe, ela também tem que roubar a bendita carga para ele. Juro que queria entender qual é a dele, se ele comanda alguma resistência contra a companhia, se ele trabalha para eles, porque não consigo ver sentido em treinar uma garotinha e obrigar ela a fazer coisas terríveis e ter que continuar fazendo enquanto ele bem entender se não ela e as pessoas que ela gosta estarão em perigo.

Juro que certas coisas não entram na minha mente e a forma de trabalho e convencimento dele não é uma das melhores, sem contar que o aparelho que ele “instala” nela era extremamente creepy,  imagina ter alguém aparecendo na sua frente que só você pode ver e além de tudo podendo observar tudo o que você vê?! Privacidade para que né?!

Que a vida da Dutch era extremamente confusa, já tinha ficado mais do que claro, mas como o lema aqui em “One Blood” era dificultar sempre que possível, o killjoy que todos estavam procurando era ninguém menos do que o mentor de Dutch. Com a ajuda de Khlyen, Dutch deixa os irmãos para trás e vai atrás de Big Joe, chegando lá logico que ela enfrenta mais problemas ainda e Dutch e Big Joe são capturados pela família que Joe estava trabalhando.

Não preciso nem dizer que o dispositivo que arranjou toda essa bagunça, ele foi enviado do demônio né, só pode, porque ninguém no mundo todo deveria ter acesso ao um dispositivo que conseguiria eliminar uma linhagem de sangue inteira com um único aperto de botão. Fiquei imaginando quem teria encomendado o tal dispositivo e o para que essa pessoa iria querê-lo.

O bom é que as respostas em Killjoys até que chegam rápido e mesmo não sabendo quem é o dono do dispositivo do capeta, conseguimos entender um pouco mais da história politica, graças ao Hills que ficou balbuciando sobre hierarquia das pessoas que moram no Quad e que a partir da sétima geração eles tem direito que outros não tem e tudo mais, acredito que essa seria uma ótima desculpa para querer matar uma geração inteira e não dar terras ou quaisquer outros privilégios para eles.  

Lee pode ser um babaca, mas gostei de termos visto um pouco mais do personagem, afinal ele estava certo toda equipe de pessoas sempre tem que ter o babaca e ele se encaixa perfeitamente na situação, e além de ter gostado muito de ver ele trabalhando com Jhonny e com o D´Avin, ele acabou sendo  bem útil na hora de cumprir o mandato e matar o Big Joe principalmente porque era algo que Dutch jamais conseguiria fazer por causa do relacionamento deles, sem contar toda a história de matar pessoas somente quando não há outra saída.

Falando nos irmão, outra que ainda não consigo entender é a Pawter, não sei vocês mas só consigo pensar que ela tem motivos ocultos para querer ajudar o D´Avin com o problema de memória dele, lógico que além de querer o corpinho dele só para ela, mas todo o trabalho que ela teve para tentar localizar a médica que ele esta atrás foi bem além de se preocupar com alguém por ser meu paciente ou então porque eu quero te levar para a cama mais vezes, ainda mais por causa de toda a encrenca que ela se meteu.

Não sei se tem algo a ver com o fato da família dela e ela ser uma espécie de renegada, ou se tem algum outro motivo. Mas agora com ela presa sinto que essa será uma história que teremos que esperar um pouco mais para ter respostas.

P.S.: Juro que não estou sobrevivendo com essa tensão sexual entre o D´Avin e a Dutch, mas não queria eles como um casal, concordo com Lee no momento que isso acontecer a bagunça entre eles vai estar formada, porque a dinâmica já não é lá a das mais normais com Jhonn e D´Avin sendo irmãos, misturando a Dutch nessa bagunça, certeza que teremos problemas.  

P.S¹.: As cenas entre o Jhonny e o D´Avin estão cada vez melhores, amo o fato de que eles estão cada vez se dando melhor, certo que isso é bem provável de mudar no momento que D´Avin desistir de manter a sua promessa.  

P.S².: Finalmente Dutch decidiu contar a verdade para o Jhonny sobre Khlyen ter voltado a vida dela, e o que me deixou mais feliz ainda é que ele sabe da verdade.   

E vocês o que acharam do episódio?

REVIEW | Wayward Pines: 1.09 "A Reckoning" - 1.10 "Cycle" [SERIES FINALE]

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Não há vencedores. Há sobreviventes.
Contém spoilers!!

“Acabou?!” “Só isso?!”
Sem dúvida nenhuma a maioria das pessoas que puderam acompanhar o desfecho de Wayward Pines na semana passada devem ter ficado com essas perguntas ao fim da última cena. É certo que desde o início já sabíamos com quem estávamos lidando. Sabíamos que a minissérie continha apenas 10 episódios, e com a confirmação da FOX de que não haveria uma segunda temporada, ansiávamos no mínimo por mais repostas. E não veio.

A ideia de fazer uma review dupla para esse fim de série era quase uma obrigação. A quase eminente formação de uma guerra civil, atrelado aos fechamentos da série fez com que uma análise precisa só pudesse ser feita após o ultimo segundo da série. E Eis a conclusão: Shyamalan ousou e nos surpreendeu.

Pam que desde o inicio se apresentou como a vilã, indiscutivelmente conquistou o coração até do mais cético. Ela ajudando a Thereza a descobrir e aceitar a verdade foi lindo. Ethan assumiu definitivamente a responsabilidade de defender a cidade de novos ataques terroristas. A cobrança do filho por um julgamento deve ter pesado muito na decisão dele.

 Aliás, aquela Megan não me desceu. Depois que a Pam resolveu se tornar do bem, transferi todo o meu ódio para ela. Não sou obrigado. Aquela casa em que a Thereza entrou. O QUE DIABOS TÊM ALI?!! Passei o episódio inteiro desesperado por respostas. E lindamente elas vieram (Uma das poucas, aliás, que recebi. #emocionado). Quando vi no inicio do episodio o Ethan julgando a Kate em praça pública, jurei que o odiaria. BUT, passados os acontecimentos, descobri que shipo o casal (nunca shipem alguém nos episódios finais de uma minissérie #sofrimento).

Quando Thereza revela o segredo da casa para Ethan e Kate, surgem milhares de suposições na minha cabeça. Os vídeos de grupos sobreviventes aos ataques das Aberras que ainda resistem em uma San Francisco em ruínas foi fundamental para solucionar outro ponto: Não existe mais suspeita. A história pós-apocalíptica contada por Pilcher é verdade. No final, quando Ethan abre o bocão e resolve contar tudo!! S O C O R R O!! Achei que o David ia jogar uma bomba e matar todo mundo! E foi o que ele praticamente fez né. Cortou a energia e deixou a passagem livre pra aberras entrarem e acabarem coma  porra toda! Desistiu oficialmente do Grupo B!

E aquelas Aberras comendo todo mundo?! Fiquei gritando para o povo correr. Ethan tentou salvar algumas pessoas guiando-as a túneis que levavam para a sede. A Pam brigando com o irmão e tentando salvar todo mundo!! Pedindo para ele não desistir do povo: Chorei. E quando ele manda os seguranças segurá-la? FDP Enquanto as Aberras estão tocando o terror na bagaça toda, o povo se vira como pode. Ethan lidera o grupo pelos túneis. Megan finalmente percebeu que David abandonou todo mundo e resolve ajudar o grupo a escapar. Depois de indicar o caminho correto ela resolve ficar pra esperar por mais sobreviventes. Não me convenceu. Isso é consciência pesada. Resultado: Serviu de ração de Aberra.

Um pequeno grupo da primeira geração conseguiu abrigo dentro da escola. Enquanto isso Kate, Ethan e sua família conseguem chegar a um elevador e iniciam a evacuação do povo. Kate é a primeira a se encontrar com David. Depois de uma severa discussão, um tiro abruptamente leva o doutor ao chão. Porém a autora do disparo foi Pam que havia sido solta por alguns seguranças que não concordavam com as ações de Jekins (Pam, de vilã a heroína). As Aberras conseguem invadir o túnel do elevador. É uma questão de tempo até elas alcançarem a sede. Como um último ato de sacrifício, Ethan dispara uma bomba caseira no elevador, explodindo aberras, elevador, ele... Ben tenta encontrar o pai em meio aos escombros quando é atingido por um destroço e fica inconsciente. As Aberras haviam recuado. Ao que parece estavam todos salvos.


Ben acorda no hospital. Uma enfermeira o acolhe. (Pera, lembro disso em algum lugar). A enfermeira é na verdade Amy. WTF!! Ela está mais mulher, ou aquilo é silicone?! Ben está completamente atordoado. Pede por respostas, mas Amy reluta em dá-las. Após muita insistência, ela revela que o garoto passou 3 anos desacordado. Que decidiram mantê-lo assim por acharem que ele representava perigo assim como seu pai. (Quem decidiu gente? Quem achava isso? Alguém avisa para esse moço que em Series Finale eles respondem perguntas e não criam mais!!) Ben sai do hospital. Ao que parece a cidade estava de volta ao normal. Com seu povo alienado, suas leis restabelecidas e um corpo enforcado relembrando que em Wayward Pines a fuga não é uma opção.

Wayward Pines conquistou a crítica, convenceu o público ao qual estava destinado e mais que isso trouxe o que todo bom fã de suspense espera: Muitos “WTF’s” na frente da TV. Com ou sem renovação a proposta da FOX de preencher a vaga da quinta a noite se mostrou pra lá de bem sucedida. A decisão de deixar a série apenas com 10 episódios pode até dividir opiniões. Talvez possa ser marketing, talvez outras ambições da FOX. O fato é que foi bom enquanto durou. E de aprendizado? Convenhamos, nunca esqueceremos que em Wayward Pines, não se fala do passado, sempre se atende o telefone e principalmente: NUNCA TENTE FUGIR!! 

REVIEW | True Detective: 2.06 ''Church in Ruins''

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A ruína dos personagens.
Spoilers abaixo!

Apesar de um episódio interessante, a segunda temporada de True Detective ainda não consegue cativar – nessa altura do jogo nem irá. Eu entendo aqueles que estão gostando da história, só não consigo concordar com seus argumento. Só um elenco bom não faz verão. Uma coisa eu garanto, se eu não tivesse assistido ao primeiro ano, jamais iria terminar os oito episódios deste ciclo.

O episódio poderia ter sido melhor, se não tivesse tantas inserções da história de Frank. Mas há dois momentos dele que precisam ser comentados: primeiro a forte cena com Ray, com o policial confrontando a verdade sobre o estuprador de sua mulher. O mafioso decadente é tão frio que não se importa em usar uma situação tão grave ao seu favor, eliminando um de seus inimigos. Era nítido que nenhum dois morreria, o que tira um pouco da tensão do momento – nada grave. Sua conversa com o menino que perdeu o pai é bem tocante, e ainda traz uma reflexão: será que o personagem de Vince Vaughn poderia ser um bom pai? Acredito que sim. Bishop de The Good Wife é um belo exemplo. Por mais que o traficante seja cruel no trabalho, em casa é um pai excelente e protetor.

Uma pena que Velcoro não tenha essa habilidade paterna. A tal boa relação que ele achava ter com o filho, não passa de ilusão. Era mais uma vontade de ter uma grande afinidade, do que uma interação realmente saudável. Pelo que podemos ver, é o fim do plot familiar de Ray – aceitar as condições da ex-mulher era só questão de tempo. Colin Farrell merece uma indicação no próximo Emmy, merece muito. É possível enxergar as diversas camadas de seu personagem.

Todo o plot da orgia no episódio serviu para conhecermos melhor Ani. Desde o início da temporada era evidente o trauma da personagem com sexo. Pedofilia é algo extremamente pesado, e dois episódios restantes não são o suficiente para abordar isso. Um dos maiores problemas é justamente isso. São concebidas boas ideias, mas é tudo muito enrolado. Os ápices sempre são nos momentos finais, deixando tudo na promessa. Por mais que um dos objetivos desse ciclo, seja desenvolver os detetives individualmente, isso não é feito corretamente. A homossexualidade de Paul é mal explorada, tanto quanto a infância de Bezzerides. Mas enfim, os momentos finais de ‘’Church in Ruins’’ foram excelentes. Rachel McAdams mostrando sua ótima atuação mais uma vez, nas agonizantes cenas claustrofóbicas. As cenas de sexo não ficaram tão explícitas, eram brevemente mostradas com o jogo de câmera – mesmo proporcionando a percepção da ‘’grandiosidade’’ do evento. 

PS: Essa é minha última review da temporada, Eduardo volta para os dois episódios finais. 

Fiquem com a promo do próximo episódio. 

REVIEW | Chasing Life: 2.04 "Truly, Madly, Deeply"

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There is just SO MUCH going on!

CONTÉM SPOILERS.

Aconteceu tanta coisa nesse episódio que ainda estou meio perdida, então vamos por partes. Brenna segue tentando ir em frente com sua vida na escola nova, que por uma completa coincidência é a mesma em que o Finn estuda. Aquele garoto com câncer, que precisa de um doador, e apareceu um pouquinho no final da primeira temporada, lembram dele? Uma gracinha, né? Também acho!

Bom, mas a vida amorosa da Brenna vai muito bem, obrigada. Quer dizer, se não fosse a louca da ex da Margo aparecendo do nada no meio do encontro delas. Mas tudo bem, nem tudo está arruinado, elas marcaram um outro encontro, dessa vez na casa da Brenna, sem interrupções. E quem apareceu lá do nada? Isso mesmo, a louca! Ela ainda aproveitou pra jogar tudo no ventilador e dizer que a Margo ainda mora com a tal ex, um pequeno detalhe que ela só esqueceu de mencionar... Brenna, com toda razão, deu um belo pé na bunda da Margo, a madura e experiente, que claramente ainda tem muitas questões a resolver. Uma pena, porque eu estava adorando o romance das duas, mas a Brenna está certíssima.

Em meio aos preparativos do casamento que se aproxima, Beth entrou numa pequena crise por não ter ninguém pra levar de acompanhante, e dizem as más linguas que o ex dela vai estar lá muito bem acompanhado, ou seja, pior ainda! Quem tirou a menina dessa fossa foi a mãe da April, que reencontrou um amigo de longa data, que a chamou pra uma social de homens gays, e ela carregou a Beth junto pra se distrair, que por sua vez acabou fazendo amizade com um dos boys de lá. Esse foi o plot pra encher linguiça no episódio, mas pelo menos a mãe da April não fez nenhuma burrada, então estamos no lucro.

Ainda falando no casamento, April finalmente achou o vestido perfeito: o mesmo da avó dela. Achei fofo, e ainda deu motivo pra avó manter seu posto de melhor vó com a fala mais engraçada do episódio! Mas isso também foi só um detalhe, porque nesse episódio a pessoa menos preocupada com o tal casamento era a April. Ela está super envolvida e super curiosa pra descobrir os mistérios sobre o livro do falecido pai, disposta a revirar o passado, fazer e acontecer pra descobrir toda a verdade.

Até agora tudo que sabemos é que o livro que ele escreveu é sobre um homem que era espião e, sem que ninguém soubesse, ainda mantinha duas famílias simultaneamente. Se a intenção dele era ser criativo, ele conseguiu ser mais burro que a mãe da April, porque toda a descrição da vida pessoal do cara bate exatamente com a das famílias da April e da Natalie, inclusive fatos corriqueiros que realmente aconteceram na vida delas. Aliás, se ele têm mais segredos escondidos, que até então ninguém sabe, ele foi mais burro ainda de deixar tão óbvio que o livro falava sobre a própria família dele, né? Melhore, amigo! 

Bom, mas isso a April vai acabar descobrindo, de tanto que ela tá procurando não só em tudo como em todos, ela foi falar até com um dos melhores amigos do pai dela. E descobriu que o pai não era exatamente quem ela pensava que era. Quem procura acha, April! E aí nesse meio quem se chateou foi o Leo, quando soube dessa história e reclamou que a April não tinha contado nada pra ele.

Só que aí a April revidou e jogou na cara dele um outro momento que ele também não tinha sido completamente sincero, mas que na minha opinião nem tinha tanta relevância assim. Afinal de contas, não foi o Leo quem, há dois episódios atrás, viajou sozinho e escondeu a aliança de noivado, né, April? Mas no final felizmente ficou tudo bem, foi apenas uma briguinha de casal porque os dois estão estressados com os preparativos do casamento. Acabou que fizeram as pazes, de um jeito super fofo, graças ao Leo melhor pessoa ever, e continuam sendo fofos e lindos como sempre. Meu coração agradece! 

REVIEW | Teen Wolf: 5.06 "Required Reading"

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Seus piores pesadelos existem.
CONTÉM SPOILERS!

Cada temporada que passa, Teen Wolf se torna um pouco mais complexa, e até agora o resultado tem sido bom. A maioria dos plots são ágeis ou conseguem prender a atenção do telespectador. Não me levem a mal, a quinta temporada até agora está boa, sendo muito melhor que a sua anterior, mas estando no sexto episódio ainda temos um vilão sem propósito definido, personagens perdidos e  principalmente a falta de respostas para perguntas nem lançadas direito.

Sendo uma pessoa muito otimista vamos começar com o melhor acerto desta quinta temporada que é Liam. A cada episódio que passa ele nos conquista mais com a fofura e a doçura recém adquiridas. A sua dinâmica com Mason é fantástica, eles me lembram (depois de uma dose ou duas de tequila) a amizade que Stiles e Scott tinham logo no começo da série, aonde todo mundo tinha cara de virgem. Mas o que eu mais estou gostando até agora é a preocupação que ele tem com o papai lobo Scott. Não me levem a mal, eu sei que o Stiles sempre vai ser o melhor amigo do Scott e que o laço deles é praticamente inquebrável, entretanto, se analisarmos ao longo de sessenta e seis episódios da série, ninguém se importou tanto com o Scott como Liam.

Liam sempre está lá para ajudar o seu Alfa independente do que seja e tenta  a todo custo proteger a pack. O personagem está cada vez mais forte e querido pelo público, sendo que até ganhou um interesse amoroso - Hayden. Eu sou uma pessoa que guarda rancor mas ela ganha de mim. Finalmente descobrimos o que Liam fez para a pobre da menina na sexta série, só eu achei que ela exagerou? 

Ok, quando eu estava na oitava série meu amigo cortou um pedaço enorme do meu cabelo (Oi Renan) mas eu ainda falo com ele e nem me vinguei. E dai que o Liam por acidente quebrou o nariz dela? Não é motivo para ela ignorar ele dessa maneira (ou ter quebrado o dele de volta). E vamos ser sinceros, ele está todo preocupado com o dinheiro para os remédios dela e com o fato dela ser uma chimera, sou a favor da campanha #HaydenPerdoeLiam.

Falando em amor e casais, Lydia e Parrish estão sendo o melhor ship dessa temporada (não que a competição esteja sendo muito difícil). Adorei a cena dos dois lutando e se pararmos para analisar, de todos os interesses amoroso dela (tirando o Stiles), ele é o melhor e mais decente. Apenas espero que ele não tenha o mesmo fim que os mesmos ex dela.

Não consigo aceitar um mundo aonde o Stiles sofra tanto, eu entendo que a culpa deve estar corroendo ele, mas gente foi legítima defesa. Se eu fosse ele, a minha primeira reação seria ligar para a minha pack e  meu pai, o xerife da cidade. O triste é ver o relacionamento dele com a Malia sendo destruído aos poucos pela falta de comunicação entre os dois.


Logo no começo do episódio, não estava entendendo nada, porém logo após perceber que tivemos uma visão do futuro as coisas começaram a fazer mais sentido. Eu, de verdade, não leria o livro dos médicos nem que você me pagasse, mas todo este plot nos rendeu momentos muito interessantes. Memórias reprimidas, que não tem? As memórias foram apresentadas realmente numa ordem de interesse. Scott macho alfa tendo dificuldades para respirar por causa da sua asma que voltou a todo vapor. Lydia com toda a certeza revivendo um dos momentos mais traumáticos na vida de qualquer um, que é presenciar um ente querido se suicidando. E por último mas não menos importante, tivemos Stiles com certeza revivendo um dos piores momentos da sua vida.

Dessas três memórias reprimidas não consigo deixar de achar a do Scott tosca que só serviu para deixar o personagem incapacitado e para fazer nós e a Hayden gostarmos mais ainda do Liam. Não consigo deixar de sentir pena que de Stiles, que além de sentir um monstro pela morte de Donavan tem que reviver a sua mãe achando que ele é realmente um. E finalmente Lydia descobrindo que os seus pesadelos não tem nada haver com a sua ida ao médico, mas sim com seu lado sobrenatural aflorando cada vez mais. Além disso tenho que parabenizar a produção tanto pela fotografia como pela maneira que as memórias foram introduzidas.

A mente do telespectador pode ser muito volátil. Mason, amigo de Liam, na temporada passada não era nada, não tinha nem como odiar o menino de tão insignificante que ele era. Nesta temporada além
de estar sendo um ótimo alivio cômico, consegue ser mais útil que Kira e ajudar ela com os seus problemas de leitura. Se eu descobrisse que eu sou uma criatura sobrenatural eu ia tentar ao máximo descobrir tudo sobre a minha espécie, mas essa sou só eu aparentemente.

Nunca pensei em um momento que a Malia ia ser a pessoa mais inteligente de toda a pack (tirando o Stiles é claro) e tomar uma atitude em relação a Theo. Realmente ela está confusa com toda a situação, mas vamos ser honestos, quem não está? O que Theo tem de bonito ele tem de ordinário, já foi mais que comprovado que ele não é do bem, mas as vezes ele tem umas atitudes que quase nós fazem querer esquecer tudo que ele fez. Mostrar o áudio da Kira para o Scott é uma delas, e ele no final do dia ele salvou a vida de Stiles. 

Claro que aconteceu uma pequena chantagem básica, mas quem nunca? E podem me chamar de fria mas no ponto da história que eles estão, é matar ou morrer, e eu não culpo nenhum dos dois pelos assassinatos cometidos. As chimeras podem não ter culpa mas elas representam uma ameaça. Agora entra a questão o que a Camilla comentou na review passada que o Theo pode ser uma chimera bem sucedida, mas por que os médicos estearam tentando tanto fazer outra? Para mim Theo é um lobisomem que trabalha para os médicos. Porém, eu realmente acredito que ele quer ser parte da pack.  

E vocês, o que acharam do episódio?

REVIEW | Dominion: 2.03 "The Narrow Gate" e 2.04 “A Bitter Truth”

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Novas descobertas e alianças.
CONTÉM SPOILERS

Tenho medo de falar que Dominion não decepciona nunca e chegar na próxima quinta-feira e acabar tendo que assumir que me decepcionei com alguma coisa na série, mas por enquanto não consigo vir aqui e não fazer elogios a ela. Ok posso ser considerada a perfeita putinha da série, pois antes mesmo dela estrear eu já estava alucinada por ela, mas desde então ela não me decepcionou então não há o que fazer a não ser vir aqui semana após semana e complementar a beleza que a SyFy nos apresenta.

2.03 "The Narrow Gate"

Quando terminei de assistir “The Narrow Gate” eu não sabia se batia palmas pela genialidade do episódio, se ficava indignada pelo o quanto o mesmo passou extra rápido ou então se ficava encarando a TV feito uma idiota sem saber o que dizer, porque olha os acontecimentos além de não terem sido poucos foram de extrema importância. Nenhum dos plots foi minimamente interessantes, todos eles foram extremamente mind blowing e só serviram para mostrar mais uma vez como os personagens dessa série apenas crescem e crescem.

Fiquei tentando pensar  de tudo que foi abordado aqui, o que seria o mais importante para a trama para poder começar a falar por ele, e juro que fiquei perdida por um bom tempo, mas decidi de que além de amar flashbacks eles deram um toque mais do que especial para o episódio sem contar que acho que o maior tapa na cara que recebemos no episódio veio dele. Primeiro tenho que dizer o quanto acho fascinante a série colocar grandes batalhas da história da humanidade como culpa dos anjos e que tudo não passou de uma punição de Deus para os humanos por eles não respeitarem os próximos, não saberem cuidar daquilo que lhes foi dado e principalmente pela ganancia e tudo mais, esse tipo de comparação, apenas deixa as coisas mais reais e realmente nos deixa pensando. Mas além desse fato pudemos observar mais uma vez que Gabriel não era o psicopata que conhecemos hoje, e provavelmente esse foi o seu momento decisivo que o transformou no Gabriel que conhecemos.

Já vimos mais de uma vez que Michael sempre foi o que gostava de infligir as regras de Deus na humanidade de forma mais bruta e o pior de tudo é que ele gostava do que fazia, e enquanto isso Gabriel tentava sim seguir as regras mais punir a humanidade de forma justa e não barbará, chega a ser até engraçado pensar no quanto as coisas mudaram na vida dos dois e os papeis realmente foram invertidos a ponto de irmão ir contra irmão, para salvar ou destruir a humanidade. Mas o importante aqui é ver que Sodoma e Gomorra foram o ponto de mudança não só para Gabriel que tirou uma vida pela primeira vez e que apesar de não ter gostado de momento inicial, acabou tomando o gosto pela coisa, se não eles não estariam na enrascada que estão, mas também para Michael que se arrependeu de seus atos e quis se rebaixar por causa deles,  mas graças ao irmão não foi.

O interessante aqui é ver que foi nesse momento que os irmãos também fizeram um inimigo, que esta ali próximo a eles e ou eles não sabem quem ele é, o que se isso for fato tenho que dizer que ambos são bem burrinhos, ou então que eles sabem mas tentaram manter a distancia para não arranjar um problema maior ainda.

Que Julian seria um problema desde o instante que apareceu nós já sabíamos, mas descobrir que na verdade ele é um arcanjo que foi rebaixado por Michael por causa da sua sede de punir os humanos de forma cruel eu não esperava, e lógico que como a desgraça não pode ser pouca, Alex deu exatamente na mão dele a arma que ele precisava para lançar uma praga sobre o que restou da humanidade. O bom é que acho que isso não só vai fazer Michael se aproximar de Alex novamente, mas também vai colocar ambos os irmãos do mesmo lado da batalha, coisa que tenho certeza que será interessantíssimo de se ver.

Alex acabou entrando no jogo de Julian e consequentemente ele pode trazer um mal pior ainda do que ele esta tentando parar, mas ele fez o que fez porque achou que era o certo para conseguir a aliança para a cidade dele contra Gabriel ,  que querendo ou não é o problema eminente que esta ali batendo na porta dele.

O mais legal e de novo algo que eu não esperava era encontrar o General Riesen ali trancando na hospício de 8-balls loucos do Julian, eles tinham que enfiar ele em algum dos plots afinal o personagem precisava de rumo depois de ir embora de Vega, não consigo pensar muito bem o que vai acontecer ali, mesmo porque até então eu imaginava que a parada em New Delphi seria algo rápido e passageiro, mas pelo visto não é bem assim que as coisas vão funcionar.

É engraçado pensar que enquanto Alex está tentando proteger Vega de uma ameaça que eles nem sabem que existe, Claire esta ali enfrentando problemas muito mais complicados e que não são nada sobrenaturais. Uma das coisas que me encanta e muito em Dominion é que mesmo ela sendo uma série apocalíptica que trata do sobrenatural, ela tem o seu lado pé no chão bem realista, afinal sempre que há uma sociedade há pessoas mais favorecidas e outras menos, e sempre há alguém lutando ou pelo poder ou por melhores direitos, e é exatamente nesse estado que Vega se encontra com um rebelião dos V-1s contra Claire e os mais privilegiados, o pior dessa situação toda não é só ver que pessoas do seu próprio exercito estão se voltando contra ela, mas o fato de que ela realmente esta tentando ajudar e mudar essa situação e as pessoas que deveriam ver isso não estão vendo.

Um dos diálogos que Claire teve com Gates retrata bem o crescimento do personagem, quando ela fala sobre rezar e que era apenas isso que ela fazia e agora ela esta ali atirando em pessoas para conseguir informações e passar mensagens, se pararmos para pensar ela é praticamente outra pessoa, por mais que ela ainda não tenha perdido todos os ideias que ela tinha antes.

Não sei se o fato de ela acreditar que no ataque que ela fez a casa do Gabriel, ela possa ter matado não só o amor da vida dela, pai do bebê que ela esta esperando mais o Chose One que poderia salvar todos eles, e esse pensamento foi uma das coisas que fez toda essa mudança no comportamento dela, ou se foi o simples fato de que ela viu que o mundo não é um lugar tão cor de rosa assim, mas a mudança combina com ela, e por mais que me doa dizer isso acho que Gates irá formar um bom par com ela ali para defender a cidade dos problemas internos que ela tem.

Por mais que eu não veja a hora de ver Michael e Alex trabalhando juntos novamente, tenho que dizer que esse plot dele em recuperar a esperança e a fé dele, esta me agradando muito. Ok não precisavam matar ele, nem que temporariamente, porque querendo ou não eu tinha certeza que ele não morreria, mas a situação toda me levantou uma dúvida, ele sabia que aquela atitude dele seria uma morte temporária então não teria problema ele se sacrificar por aquelas pessoas ou ele não sabia o que poderia acontecer e ele realmente estava ali se sacrificando para ver se pagava por tudo de mal que ele já causou a humanidade e que ainda o assombra?

Fiquei com essa dúvida principalmente por causa da cara do Gabriel quando ele sentiu a morte do irmão, não foi aquela coisa de Ah ok, daqui a pouco ele volta a vida, foi mais do fato de que eu perdi o meu irmão e melhor amigo o que vai ser de mim agora. Mas ai no momento que Michael se desenterra ele esta ali intimando o moço como se morrer e nascer de novo fosse a coisa mais normal do mundo. Será que arcanjos são meio que nem gatos eles tem uma determinada quantidade de vezes que eles podem morrer? Ou uma determinada morte especifica que realmente é definitiva e o resto só faz eles tirarem uma soneca prolongada?

2.04 “A Bitter Truth”

Mais uma vez os quarenta e um minutos de Dominion passaram tão rápido que quando Alex falou que todos estavam de acordo e o episódio acabou eu jurava que o meu tinha vindo com algum problema, porque não era possível que o episódio já tivesse chego ao fim. Juntamente com a velocidade que “A Bitter Truth” teve nós tivemos ótimas situações e uma boa evolução na trama, mas mais uma vez isso não é novidade aqui, não sei se é porque a série não tem os 22 episódios habituais de uma temporada, mas o desenvolvimento dos acontecimentos em Dominion são sempre planejados de forma muito brilhante.

Como já era de se esperar Michael absorveu tudo o que podia da pequena cidade no meio do nada e finalmente decidiu seguir o chamado de Noma e tentar encontrar Alex, mas no lugar dele, tivemos um encontro familiar para lá de perfeito. Acredito que desde que a série começou nós não tínhamos visto ainda uma conversa tão sincera e produtiva entre Michael e Gabriel, e olha tenho que dizer que esse diálogo foi um dos meus momentos preferidos de “A Bitter Truth” primeiro porque vamos lá a porrada que Michael deu em Grabriel era mais do que merecida fazia tempo, e depois que a conversa entre eles além de unir eles com um mesmo propósito acabou sendo bem informativa.

Desde a conversa do Gabriel com o anjo superior dele, o Janeck, achei bem estranho o fato de Uriel estar morta, e na verdade ainda acho, por dois motivos simples, primeiro que graças a todos os filmes de terror eu só acredito que  o morto realmente esta morto depois de ver o corpo e depois fiquei pensando se em “The Narrow Gate” o Gabriel conseguiu sentir quando o Michael se acertou com a adaga no coração e olha que ele nem acabou morto de verdade, porque nenhum deles teriam sentido a morte de Uriel se ela também é um arcanjo? Não vejo sentido nisso, a série não iria cometer um erro tão grotesco assim ainda mais um episódio seguido do outro. Eu irei continuar com o meu ceticismo aqui até que um corpo apareça, porque sim sou dessas e meio que gostava da loucura que Uriel trazia para a mistura toda.

Além disso a conversa deles foi produtiva porque podemos analisar, ok ambos querem a mesma coisa, o retorno de Deus, porém cada um esta tentando conquistar o seu objetivo de forma diferente, Michael acredita que a solução seja restaurar a humanidade enquanto Gabriel quer destruí-la como forma de atrair o pai.

Tirando o fato enorme que os dois tem sérios problemas paternos e isso é uma coisa que conseguimos observar perfeitamente durante toda a série, eu achei interessante o fato do Gabriel dizer que as marcas eram para ser de Michael mas ele não aceitou o service, enquanto Michael insiste que Deus planejou para que as marcas fossem para um humano, eu acredito que a versão de Michael pelo menos é a que faz mais sentido, visto que conforme eles insistem em dizer a humanidade são os filhos preferidos de Deus. Até onde tudo isso vai levar eu ainda não sei, mas que vai ser bem interessante ver Michael e Gabriel trabalhando juntos para tirar Alex de New Delphi vai, ainda mais porque o fato do Michael chegar na companhia no irmão ali não vai facilitar em nada a aproximação deles, depois da dura despedida que ambos tiveram.

Alex já mostrou mais de uma vez que é inteligente, que não tem medo de se arriscar e lutar pelo o que ele acredita, todas as qualidades que podemos esperar do Chosen One, então era óbvio que no momento em que ele cumpre sua parte do acordo e sente que Julian o esta enrolando ele tomaria uma atitude e mais uma vez eu tenho que bater palmas para ele, por mais que isso tenha colocado eles emu ma grande confusão.

Nós já sabíamos que Julian escondia muitas coisas, o fato de ele ser um anjo superior caído que na verdade é uma Díade (vivendo e aprendendo mesmo com Dominion), um ser que é metade humano e metade anjo superior e que ele tinha em sua posse uma das ânforas que são responsáveis por causar destruição na Terra, melhor de tudo é que Noma e Alex também acabaram descobrindo todas essas informações e além disso aprendemos que o exercito que Julian tanto se orgulha é m tanto quanto macabro todo formado por 8-balls que estão hibernando?! Oi? Desde quando eles fazem isso?

Fiquei com dó que nesse processo Pete voltou a estar possuído, o menino realmente não tem sorte, mas ao mesmo tempo fiquei curiosa com duas coisas, para mim por Noma ser um anjo superior ela não correria nem o risco de ser possuída, mas ela se debatendo daquele jeito me deixou na dúvida, e vamos dizer até agora Alex só se ferrou por ser o Chosen One não custava nada ele ter umas regalias e não sofrer com isso também né, mas essas são perguntas que acredito que nunca teremos respostas.

Não gosto da ideia do Alex se unir ao Julian para lutar contra Gabriel pelo simples fato de que ele não suporta nenhum dos anjos superiores, principalmente o Michael porque foi ele que o transformou no que ele é hoje, mas acredito que já veremos a bagunça formada no próximo episódio.

Ao mesmo tempo que Alex e o General estão tentando lutar por uma chance de salvar Vega e Claire de Gabriel as coisas por lá estão cada vez mais complicadas. Primeiro porque Claire esta prestes a enfrentar uma grande batalha interna contra os V-1s e ela nem sabe ainda que a causa ganhou o aliado mais improvável de todos, David Whele.

Juro, esse homem é o cumulo da hipocrisia, fez tudo o que fez para ir contra a Claire quando ela queria ajudar os V-1s e agora, só porque é a vida dele que esta em jogo ele consegue dar um jeito de convencer Zoe a aceitar a ajuda dele, mas lógico um bom manipulador de pessoas sempre consegue encontrar um jeito de se permanecer seguro e ajudar o lado que mais compensa para ele, o que no momento são os rebeldes de Zoe. Por mais que ele tenha aceitado a ajudar ela tem que ficar esperta pois assim que ele conseguir o que realmente deseja ou pelo menos chegar perto ele vai tentar se livrar deles.

Segundo porque como se a revolta dos V-1s contra ela já não fosse o suficiente Claire teve que lidar com o anjo assassino enviado por Gabriel, tenho que dizer que por ele ser um anjo superior e tudo mais, ele poderia ter sido um pouco mais difícil de derrotar, por mais que eu tenha adorado ele destruindo a porta que deveria ser praticamente indestrutível, mas a situação pode até ter sido um pouco apavorante, mas no momento que a Claire juntou a habilidade dela de pensar com o Gates, foi até que fácil encontrar uma saída para o problema, tudo bem que o propósito ali era unir os dois, e tenho que dizer que eles forma um bom casal principalmente porque a Claire que o Alex era apaixonado praticamente não existe mais, então não consigo ver um futuro entre eles.

Agora só fiquei com uma pergunta se essa menina esta grávida, ainda por cima do Chosen One, como raios essa criança ainda esta viva sendo que em quatro episódios ela já conseguiu sofrer dois atentados a vida dela, quase ser esfaqueada e ter que pular de um prédio que esta explodindo e tudo isso sem nem demonstrar que esta grávida?!

P.S.: Como se o mundo já não estivesse caótico o suficiente Julian ainda tem que possuir as pessoas de propósito, me poupe viu!

P.S¹.: Espero que após David ter atirado na alucinação de Willian ele não suma de vez, porque eu adoro as cenas dele todo louco alucinando com o filho.

E vocês o que acharam dos episódios?

REVIEW | Killjoys: 1.07 "Kiss Kiss, Bye Bye"

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Respostas, sangue e suor! 
CONTÉM SPOILERS!

É realmente difícil saber de quem fiquei com mais dó depois de assistir “Kiss Kiss, Bye Bye”, que a história de D'Avin prometia grandes frutos isso já era mais do que certo desde o piloto da série, sinceramente eu não esperava que as respostas para as nossas perguntas iriam vir tão rápido quanto vieram, mas por outro lado fico bem satisfeita que já tiramos essa história do meio do caminho e agora temos apenas as consequências para lidar, afinal não sei se é possível as coisas voltarem a ser como eram antes do que nos foi mostrado aqui.

D'Avin claramente é a vitima da história, e pior de tudo é uma vitima consciente de seus crimes, e do fato de que não queria comete-los. Se pararmos para pensar não deve ter uma pior situação do que não ter controle das ações que tomamos, saber que estamos causando mal aos nossos amigos e familiares, as pessoas que amamos e não nos importarmos em estar fazendo isso, pelo simples motivo de que não temos controle sobre nossos atos.

Por isso que tenho dó de D'Avin, depois de muito tempo e com muito peso na consciência por ter matado todo o seu pelotão, ele estava finalmente se encontrando em uma equipe, e melhor ainda se reaproximando do seu irmão que há muito tempo não tinha contato, mas como ele mesmo disse, nós podemos procurar pelas respostas do nosso passado, mas isso não quer dizer que iremos gostar daquilo que encontraremos.

A busca de D'Avin levou não só a uma briga épica com Dutch, mas também ao esfaqueamento de Jhonny, no lugar de D'Avin eu também não teria a coragem de mostrar a minha cara, não importa que eles saibam que eu não estava no controle das minhas ações, mas isso não significa que eu deixei de executa-las.

Se a situação já tinha ficado complicada, depois de toda essa luta, sangue e suor ela só ficou mais ainda, não consigo pensar em como será a dinâmica da equipe após “Kiss Kiss, Bye Bye”, mas acredito que será muito mais fácil para Jhonny colocar toda a situação para trás do que para Dutch, ela já mostrou que não é muito boa no perdão e querendo ou não a situação é muito complicada.

Agora fiquei pensando em uma coisa, ok ela conseguiu sobreviver ao super soldado D'Avin, foi lá apagou as memórias da médica responsável por todo o processo e ainda destruiu toda a pesquisa dela, mas pensando no fato de que ela trabalhava para a Companhia colocando switchs nos cérebros de seus soldados para usa-los de cobaias para os serviços sujos que eles não queriam fazer, quem pode dizer que só com essas ações o programa realmente foi encerrado.

Sem contar que mesmo que Dutch tenha conseguido um passe livre da Seyah isso não é segurança nenhuma de que o que eles causaram não pode gerar nenhuma repercussão, pior ainda deve ser saber que você deve um favor para essa mulher que pode pedir qualquer coisa de você e você simplesmente terá que cumprir, mas bem as vezes para conseguirmos o que queremos temos que fazer o que não queremos.

Não pensem que esqueci de toda a pegação que aconteceu entre D'Avin e Dutch nesse episódio, eu não esqueci, o problema é que eu não consegui chegar a uma conclusão se gostei ou não deles juntos. Ok a química entre eles era inegável desde o inicio, e eles formam um belo casal, também não tem nem como não formar ele maravilhoso daquele jeito e ela linda também não precisamos nem dizer né.

Mas duas coisas me incomodaram, primeiro o fato de que ele decidiu só tomar uma atitude quando estava sob o efeito do alucinógeno lá, meu, estava na cara que ele queria pegar ela desde o principio então devia ter feito isso por livre e espontânea vontade né. Depois o que me deixa preocupada é o que isso pode significar para a equipe, não sei se a questão para mim é o fato de que acho que ela e Jhonny formam uma dupla melhor e a chegada de D'Avin só serviu para bagunçar isso, ainda mais porque tanto ela quanto ele não se comportam como se houvesse qualquer tipo de sentimento romântico entre eles, mas a preocupação que Jhonny colocou também é válida, é mais do que certo de que a relação não terá futuro ainda mais depois de toda a porradaria que “Kiss Kiss, Bye Bye” virou, mas e ai ele tem a obrigação com Dutch por tudo que eles já passaram juntos, mas também tem a obrigação com D´Avin por ele ser família, só sei que quero muito ver como a série irá abordar esse relacionamento complicado que teremos a partir de agora.

Definitivamente “Kiss Kiss, Bye Bye” não era o episódio para o Jhonn primeiro ele quase tem um treco enquanto esta tentando investigar o dispositivo que o Khlyen implantou na Dutch, depois disso Dutch ficou bravinha com ele por ele ter quebrado o dispositivo quando tudo o que ele estava tentando fazer era entende-lo melhor para poder ajuda-la. Como se isso já não fosse o suficiente ele entrou e pegou seu irmão e sua melhor amiga no meio da pegação e depois disso seu irmão te esfaqueia e te deixa para morrer, resumindo não era um bom dia para John Jaqobis.

Nessa história toda fiquei impressionada com Pawter até agora estava achando ela um personagem estranho, ela é da realeza mas a realeza não se importa o suficiente com ela pra que ela não fosse presa, ela dorme com os pacientes dela, então não se importa muito com o que é certo e errado, mas gostei muito que após a Lucy se desesperar para salvar o John ela foi lá e mostrou para o que realmente veio e que se não fosse pelo estado de realeza dela ela não teria conseguido salvar ele a tempo.

A partir de agora acredito que dinâmica irá mudar pelo menos um pouco entre os três mas o que nos resta é esperar e ver o que irá acontecer.

P.S.: Gostei de ver a Amanda Tapping mesmo que sendo má, de volta na SyFy saudades enormes de Sanctuary!  
P.S¹.: D'Avin adoro você e tudo mais, mas não atender o telefonema da Pawter só porque você queria ser um cafajeste enquanto ela estava presa foi demais né.
P.S².: Definitivamente estou alucinada com a trilha sonora dessa série, não tem uma música que toca nela que eu não tenho vontade de ter e ouvir sempre.   

E vocês o que acharam do episódio?

REVIEW | True Detective: 2.07 "Black Maps and Motel Rooms"

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Botando a cara no sol. 
CONTÉM SPOILERS! 

A grande lide que o segundo ano de True Dectective enfrenta diz respeito à sua própria capacidade. No momento em que temos uma antologia, uma comparação entre temporadas será inevitável. Acontece que a série acostumou o seu público muito mal. De uma história focada em um único e singular caso, guiado por uma dupla poética, caímos de cabeça em uma freeway agitada, sem sabermos para onde ir.

A disparidade que o segundo ato tem de seu predecessor já merece reconhecimento. Ora, é muito simples seguirmos a mesma fórmula over and over again. Acontece que a genialidade repousa na ousadia. Inverter o jogo é mais complicado do que parece. Se tínhamos um caso capaz de unir duas mentes diferentes, aqui temos três mentes diferentes unidas para um caso. Parecido, mas não igual. O público deve aprender que estamos em um outro universo. Nova temporada, novas regras, e é assim que eu vejo a atual storyline True Detective. Temos uma nova série que não teve medo da independência.

A mitologia da temporada é algo que vem me agradando. Apesar dos pesares e de toda a confusão do roteiro (ou do público de entendê-lo, no caso), "Black Maps and Motel Rooms" surge para dar sagacidade ao último suspiro de nossos personagens. Estamos na reta final da temporada e precisávamos de algumas explicações. Elas vieram por meio de joalheiros e diamantes, mas a questão deste sétimo episódio foi a mais simples possível: situar seus protagonistas para o capítulo final.

É impossível tratar da atual storyline de True Detective sem colocar seus personagens em evidência. Foi isso que "Black Maps and Motel Rooms" tentou fazer, e foi isso que salvou o episódio. A temporada traz erros desde sua premissa, haja vista ter demorado a engrenar à primeira instância. O crescimento do roteiro se deu por meio de vícios, o que comprometeu a desenvoltura do show em questões criativas. O que tivemos no ano anterior no que tange à conexão com os personagens, aqui demorou a acontecer.

Acontece que a atual esfera de True Detective se torna quase como um film noir, retomando os tempos da Grande Depressão, entregando uma história nada mastigada e que precisa de completa atenção do seu público. Estamos acostumados com o fácil, e o arco central deste segundo ano não vem mastigando nada. Assim como Frank Semyon, estamos diante de uma mesa cheia de cartas, as quais aguardam movimentos.

Tais cartas permaneceram paradas ali, e elas só tem eficácia no momento em que são postas em jogo. O presente episódio conseguiu ganhar o estômago, em seus últimos suspiros, por tratar da individualidade profissional de cada personagem, mesclando com suas essências pessoais. É por isso que Ani Bezzerides e Ray Velcoro se destacam, por entregarem exatamente uma mistura das duas coisas que os tornam como verdadeiros detetives. Ainda, é de se salientar o envolvimento dos dois, quase como uma mistura entre líquidos, a qual funciona perfeitamente. A dupla Colin Farrell e Rachel McAdams merecem o reconhecimento por entregarem um sentimento único aos seus personagens, exatamente por causa dessa melancolia que fazem transparecer.

O problema que assolava a existência de Paul, aqui não existia mais. No momento em que tivemos Paul em sua forma mais profissional possível, onde ele conseguiu colocar seus fantasmas para trás, buscando uma forma de resolver seus próprios conflitos, fomos abalroados por mais uma sequência de perseguição digna de uma respiração ofegante. A morte de Paul encerrou o episódio e trouxe uma mensagem muito bacana ao público, bem como um drama capaz de movimentar o roteiro em sua reta final.

O que resta incontroverso é a ausência de carisma de Frank Semyon de Vince Vaughn. A sua existência no roteiro é regrada por uma convivência em busca da materialidade e ligações com o caso principal. Não é de se duvidar que Frank no final consiga o desejado, uma vez que ele vem comendo pelas beiradas e conseguindo chegar ao topo novamente. Porém, sua sagacidade é sua maior inimiga, e Frank começou a chamar muita atenção para si.

Com um episódio amarrado e coerente, True Detective nos entrega um penúltimo ato capaz de nos motivar para sua season finale, botando, finalmente, a cara no sol e mostrando ao que veio. Mas esse é o problema, só fez isso em seu penúltimo episódio... 

E vocês, o que acharam do episódio? 

REVIEW | Pretty Little Liars: 6.08 "FrAmed" e 6.09 "Last Dance"

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Um conto de fadas não tão encantado assim.
Cuidado, spoilers!

Mais uma vez acabei ficando enrolada com a minha vida e temos mais uma review dupla da série. E a coisa toda fica ainda mais enrolada quando os episódios dão certos nós em minha cabeça e conseguem tirar toda a minha criatividade para elaborar teorias. Ando passando por um momento na vida em que simplesmente não espero nada mais de Pretty Little Liars, simplesmente aguardo a resolução do caso de -A e todo o resto.

"FrAmed" me irritou quando mostrou a volta da Red Coat e trabalhando com -A. Sério, gente? Marlene já não tinha dito que não veríamos mais o tal casaco vermelho por aí e bom, surprise motherfucker, olha quem apareceu de novo? E uma coisa que realmente me irrita nas cenas de -A é que simplesmente não há diálogos ou qualquer tipo de comunicação. Como assim duas pessoas que tramam um plot como esse simplesmente se encontram e nem um "a"é trocado entre elas? É por causa desse tipo de coisa que a série tem me irritado mais.

O grande arco do episódio foi a exposição fotográfica de Aria que rendeu alguns momentos interessantes. Destaco aqui, obviamente meu ship da vida quase afundando. As cenas dela com Ezra foram de matar meu coração, especialmente quando ela o convida para acompanhá-la no baile da escola, e eu me pergunto o que ele queria responder pra ela. Sério gente, esses dois precisam se acertar urgentemente. E eu já achando que eles iam começar a se acertar, mas até agora eles continuam nessa brincadeira da friendzone e se tem alguém que tá de olho nisso também é esse Clark. Alguém avisa pra ele que não tem espaço pra ele aqui? Obrigada.

A exposição também serviu pra -A ser -A e expor as meninas mais uma vez. Quem não esperava que na hora da revelação dos quadros iria ter alguma bomba? É sempre assim. E eu admito que Charles tem realmente um bom olho pra fotografia, a edição das fotos das meninas deitadas estava ótima. Mas isso só serviu pra Ella dar um ataque com Tanner, certíssima aliás, e correr pra chorar as pitangas com Ashley. Adoro essa interação de mães, me faz ver que essas meninas não estão soltas aleatoriamente por aí.

Outro momento que eu gostei foi a conversa entre Emily e Aria sobre baile e escolha de roupas e tal. Eu realmente gosto dessas horas que elas parecem viver uma vida normal como adolescentes normais que não tem um psicopata atrás delas. Gostei de Emily poder compartilhar seus pensamentos e sentimentos sobre Sara com alguém. Eu entendo bastante como é ser uma pessoa fechada e levar sua vida pessoal independente e sem se abrir com ninguém, então entendo Emily ficar quieta sobre tudo. Mas até nós precisamos desabafar de vez em quando e bom que ela resolveu fazer isso com Aria, que também passa por um dilema amoroso. Querendo ou não, uma consegue ajudar a outra e eu mal posso esperar pelo baile.

Enquanto isso, Hanna e Spencer continuam seguindo pistas sobre Charles e vão até o banco para obter algum tipo de informação sobre Charles e a bolsa de estudos oferecida à Hanna pelo tal Carissimi Group. A reunião com o tal Rhys Matthews foi, no mínimo estranha. E mesmo que ele não seja Charles, ele realmente se assemelha ao DNA dos DiLaurentis. Na minha cabeça ele tá escondendo alguma coisa, mas não necessariamente é o causador de todos os problemas das liars. Até porque, o que ele e Clark teriam um a ver com o outro se encontrando numa velha fábrica de bonecas no meio da noite? Suspeito é pouco pra definir isso...

Por fim, Alison e Lorenzo estavam num climinha super agradável e tal, trocando uns beijinhos, fazendo uns favores um pro outro, uma coisa bem ship e romântica, mas obviamente tudo ficaria cagado em algum ponto, porque sim, essa série adora mexer com casais. Não que eu me importe com Ali ou com o companheiro de Toby, mas estava até agradável vê-la longe de Emily nesse ponto. E eu tentei entender a cabeça da mocinha para ter roubado a identidade policial de Lorenzo e ok, dá pra entender a motivação apesar de ela não ter pensado nas consequências disso. Era óbvio que todos, se não, pelo menos ele, descobrissem o que ela tinha feito. Mas curti a cena dela com Tanner tentando juntar as pecinhas sobre o tal irmão perdido de Ali. A pena pra ela foi que isso a custou um flerte, e bom, não sei como ela vai ficar sem isso.

Em "Last Dance" o tema principal foi o último baile das meninas em Rosewood. E eu preciso elogiar o figurino da série novamente que se mostrou impecável. Desde antes da exibição do episódio eu já estava ansiosa pelos modelitos vistos no Instagram das atrizes. E já que o tema do baile era floresta encantada e toda essa coisa de conto de fadas, nada mais justo do que as meninas estarem vestidas propriamente. Aria como Snow White, Hanna como Rapunzel, Emily como Evil Queen, Spencer como Ariel e Alison como Belle. Tava tudo tão bonito e eu queria todos os looks pra mim. Tá aí um ponto em que a série nunca deixa a desejar. Talvez só se salvem ele e a soundtrack, que, destaco aqui "Disturbia" da Rihanna, muito bem utilizada no contexto de Charles.

Pra começar a comentar sobre tudo, acho ridícula a posição da escola em relação às meninas, afinal, que tipo de instituição educacional não apoia alunos que sofrem um bullying bem mais pesado do que os que estamos acostumados? Justamente pelo que as meninas passaram, uma política de inclusão deveria ter sido posta em prática por eles, mesmo que odeiem Spencer, Aria, Emily e Hanna. Segundo ponto pra mim se relaciona às mães das meninas. Todas elas mostraram que se preocupam com suas filhas e entendem a importância do baile para as filhas, mas ainda assim, aceitaram a decisão da direção da escola muito facilmente. A polícia deveria estar ali ao lado delas e cumprindo o papel dela em "servir e proteger" e dar assistência nesse caso... E me admira Veronica que adora cumprir o papel de advogada aceitar isso.

Mas eu vou perdoar essas mães pelo simples fato de elas terem roubado a atenção no episódio com um plot só delas. Sério, como não adorar a noite regada a vinho de Veronica, Pamela, Ella e Ashley juntas? Só porque eu disse que tinha curtido Ella e Ashley no episódio passado juntas, o novo episódio veio pra me dar uma alegria a mais. Gostei muito delas todas juntas não só reunidas falando e fazendo merda, mas também contando segredos e sendo tão irresponsáveis quanto suas filhas. É bom que elas entendam o porquê as little liars entram em tanta confusão por causa de -A. Fora que, de quebra, ainda deram de cara com Rhys Matthews e tiraram a mesma conclusão que as meninas: Seria ele Charles? Convenhamos que é esquisito o cara sair entrando na casa dos DiLaurentis sem ao menos bater na porta ou se anunciar, não? E de bônus, elas ainda conseguiram ficar presas no porão da casa de Ali ao procurar por Kenneth. Alguém mais acha que o papai DiLaurentis também está morto?

Bom, e em defesa das meninas, elas até tentaram ficar em seu baile no celeiro dos Hastings - e que animação nessa festa ficar fuxicando as redes sociais de quem tava no baile, não? - mas em defesa delas, com uma festa como essa, era impossível continuar ali mesmo. Especialmente quando viram Ali numa foto na escola. Como elas adoram se enfiar em confusão, lá foram elas atrás da amiga.

O baile em si, serviu mais pra desenvolver nossos ships e quem não adora isso? Sara, depois de ter negado o convite de Emily, aparece em Rosewood High e surpreende Em com uma dança lenta e eu realmente curti o momento das duas. Aria e Ezra também tiveram seu momento dançante e foi pra quebrar tudo o que tinha sobrado do meu coração. Ela ganhou o prêmio de fotografia, vai pra Los Angeles no verão e ao ver uma mensagem no celular dele sobre o voo pra LA, ela vai dizer pra ele não segui-la até lá. Por que ela fez isso, gente? E bom, bem feito porque tomou na cara e ele tinha mais o que fazer e tá indo pra Tailândia no verão e só vai ter uma escala por lá. Mesmo assim, me ajudem, porque tô sentindo que o jump vai acontecer e esses dois vão continuar separados. Socorro.

Toby e Spencer, aparentemente se acertaram. Mesmo depois de todas as besteiras que ela fez com ele, parece que ele ainda assim a perdoou e isso é o que eu chamo de amor. Foi bom ver os dois juntos. E por falar em perdoar, parece que Spencer também perdoou Alison de vez e convenceu Lorenzo também a fazer o mesmo, tanto que ele apareceu lá pra encontrar a mocinha. Mas sim, o momento shipper favorito da semana vai mais uma vez pra Haleb. O tanto que Caleb faz por Hanna não está no gibi. E não é que ele foi atrás de um emprego em New York porque esse era o sonho dela e assim eles poderiam se mudar pra lá? GENTE, é tanto amorzinho que não sei lidar e já tenho a aposta de que são eles que acabarão casando na temporada.

Mas, voltando pra Alison. A Bela foi encontrar a Fera. Nenhuma fantasia poderia encaixar melhor para a menina do que essa. Charles ficou mandando mensagens pra irmã e tava na cara que ele tava armando coisa, porque afinal, tudo não começou com uma perseguição contra ela? Sim, e a idiota menina achou que poderia conversar com -A e tudo se resolveria com ele contando o porquê do início de tudo. E bom, nós simplesmente não sabemos o que vai acontecer porque, não só Charles carrega Ali a força para fora do baile, como, na hora que ele tira sua máscara e vemos a reação de Alison com um "oh my god!", o episódio simplesmente acaba. SÉRIO, MARLENE KING? SÉRIO? Agora, cabe a nós tentar não esperar muito mais pela summer finale na semana que vem e aguardar um pouquinho mais de respostas, já que as hastags do dia são #fAcetofAce e #AtellsAll.

Little Lies:

1) Esse Rhys só não parece mais com os DiLaurentis porque é feio, né.
2) Alguém me explica o que a tal Nicole ainda tá fazendo em Rosewood?
3) Não entendo Rosewood sendo uma cidade pequena em que as pessoas vão de um lugar à outro a pé, mas tem 400 mil repórteres atrás de Kenneth DiLaurentis. Só eu vejo a contradição nisso?
4) Concordo com a Hanna em não ter pena de Charles, apesar de ela ter sido bem grossa com Ali.
5) Preciso dizer que amei que Hanna estava de Rapunzel e Caleb de Flynn. Ai que amor!
6) Saíram duas promos do próximo episódio e eu quero que vocês fiquem tão curiosos quanto eu. Assistam aqui e aqui e surtem comigo.
7) Quem mais pensou em Desperate Housewives na cena das mães todas juntas bebendo vinho e falando da vida alheia?
8) E essa do Clark ser policial disfarçado? Oi? Alguém esperava por isso?

E vocês, o que acharam dos episódios? E o que esperam da summer finale na semana que vem?

REVIEW | Graceland: 3.05 "Pinõn Tree" e 3.06 “Sidewinder”

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Começo e fim.
CONTÉM SPOILERS!

Graças a Deus chegamos em um ponto em Graceland onde o que deveria ser finalizado finalmente foi, e as novas portas estão sendo abertas. Óbvio que com a abertura de novas portas, veremos as inúmeras situações que a equipe irá se envolver para solucionar não só os problemas já apresentados mais também os problemas que irão ser criados no meio do caminho. Ao mesmo tempo que “Pinõn Tree” nos trouxe o encerramento de um plot que já tinha passado da hora de terminar, ele também trouxe uma nova fagulha, uma nova chance de Graceland conquistar a sua audiência que cada vez esta mais baixa.

3.05 "Pinõn Tree"

Não consigo começar a falar de “Pinõn Tree” de outra forma que não seja agradecendo pelo fim do plot de Jhonny, Lucia e Carlito !!!! Essa história já tinha passado da hora de terminar e tenho que dizer que gostei de como tudo se resolveu. Como já era de se esperar, Jhonny sozinho não era capaz de resolver o problema e mesmo com Paul montando tudo o necessário, ele chegou bem perto de estregar tudo. Que Carlito não era burro nem nada todos nós já tínhamos aprendido a um bom tempo atrás, mas dessa vez tenho que dizer que ele superou bastante. Achei mais do que interessante de que já que eles não conseguiriam resolver o problema pelo lado da lei, devido a falta de provas eles acabaram usando os contatos do Briggs do cartel rival e eles decidiram assumir o problema. 


Era óbvio que as coisas não seriam felizes e no momento que Jhonny vai salvar Lucia, Carlito decide fazer parte do resgate e fugir com eles, achei que essa situação acabou dando até mais certo do que o plano original porque graças a isso Jhonny conseguiu prender o Carlito e não simplesmente deixar ele para morrer na mão do cartel rival. Gostei mais ainda do fato de Jhonny ter decidido dar uma de louco por ai e causado o acidente se não de nada teria adiantado todo o plano e eles iriam ser reféns do Carlito pelo resto da vida. E o melhor de tudo que com a resolução desse plot todo, eles ainda deram um jeito de se livrar de Lucia e só posso agradecer, porque nada de bom poderia vir de ela continuar na vida do Jhonny, ele pode até ter começado com a história porque se se apaixonou por ela, mas toda a situação era mais de uma obrigação, sem contar que Jhonny estava ficando para lá de insuportável com o mimimi por causa dela.

Eu nunca sei se tenho vontade de bater palmas para a genialidade do Briggs ou bater nele pela estupidez dele, entendo que ele teve que vender uma história sobre o porque Colby acabou sendo morto, e ele tentou fazer a história o mais próxima da realidade possível, afinal ele não precisa se ferrar por mais alguma coisa na vida né. E entendo também que o peso na consciência de ter causado a morte de um bom agente possa fazer, e que isso seja motivação o suficiente para ele querer continuar no caso mesmo tendo a chance de sair dali. Com certeza se eu causasse a morte de alguém injustamente eu também iria querer mover céu e terra para fazer com que o responsável pagasse. Como já era de se esperar a Paige logo entrou no barco para ajudar Briggs, porque como eu disse se eu causasse a morte de alguém porque eu queimei os malditos dedos da mão errada, eu também iria ter isso assombrando o meu pensamento. Só quero ver qual a merda que vai dar dessa história, ou Paige cai nas boas graças com o Paul de novo ou ela vai acabar se redimindo de outra forma pelo o que fez com o Mike. 


Amo o Mike, acho que todo mundo que acompanha as minhas reviews durante essas três temporadas já esta cansando de saber isso, mas meu deus como esse homem me assustou nesse episódio. Todo aquela pesquisa incansante que ele estava fazendo ali, indo e voltando atrás de qualquer informação que pudesse ligar com o que ele viu nos seus seis minutos morto, sem sair do quarto, tomar banho ou até mesmo dormir, já estava me preocupando e se juntar isso com o vicio dele, só podemos imaginar quais mais problemas irão existir pelo futuro. Depois de toda a explicação dele, tenho que dizer que estava bem cética assim como Jakes, em ver em qual bagunça ele iria se enfiar e se realmente seria algo que valeria a pena, ainda mais depois de acompanhar as peripécias de Gusti durante todo o episódio.

Se pudermos usar alguém como definição de louco, com certeza será ele. Não sei se fico mais surpresa pelo fato dele estar ali produzindo nitroglicerina na cozinha da casa dele sem nunca ter feito algo parecido ou então com ele e Mike invadindo a garagem do dentista e causando uma enorme explosão para roubar alguns dentes de ouro, mas no momento que o Mike realmente descobre o que ele havia roubado do contêiner as coisas passam a fazer um pouco mais de sentido. Sei que é bem improvável, mas seria bem legal se o plot do Mike se juntasse a algum dos outros plots que nós já estamos acompanhando iria ser uma saída diferente do que cada um ali, tentando pegar o seu grande bandido sozinho.  

3.06 “Sidewinder”

Cada vez mais os planos dos integrantes da casa são postos em ação e com isso já conseguimos observar que muitos problemas irão existir pela frente, mas isso não quer dizer que as coisas não estão se tornando cada vez mais interessantes. Uma das coisas que mais me agrada em Graceland é ver que uma dupla que trabalhou junto em um caso ou melhor uma temporada provavelmente não irá trabalhar no outro, então estamos vendo pares bem interessantes sendo formados aqui.

Agora que o problema de Jhonny foi resolvido, era bem provável que ele se faria de útil ajudando um dos outros integrantes de Graceland a resolver os seus problemas, e temos que concordar que Mike esta precisando da ajuda de tudo e todos o quanto antes, afinal o buraco que ele esta se enfiando esta cada vez mais fundo e não quero nem ver o que irá restar dele depois que ele chegar lá.

Lógico que como a vida não é nada simples e sempre que podemos complica-la com certeza faremos, além de Mike estar cada vez mais viciado no remédio, o caso dele que tinha tudo para ser a maior furada acabou se tornando algo bem mais sério depois que Mike descobriu em “Pinõn Tree” o conteúdo da caixa que o seu novo amigo roubou.

Desde a primeira aparição do Gusti já estava na cara que ele pode ser completamente doido varrido, mas que de forma alguma ele era uma mente brilhante do crime, então a teoria do Mike de que ele fosse apenas o homem do meio no caso da bomba de sarin era mais do que óbvio. Tenho que dizer que até que eu estava começando a gostar desse plot apesar da felicidade irritante que é Gusti, porque deus, ninguém consegue ser tão feliz, tão doido e tão ligado no 220 o tempo todo e não ter nenhum problema, mas agora que rolou essa aproximação entre o Mike e a esposa do Gusti e toda esse compartilhamento de drogas e tudo mais eu simplesmente estou detestando tudo.

Entendo que os criadores da série queiram dar um problema maior para o Mike ainda mais depois da experiência de quase morte dele, mas acho tão desnecessário eles fazerem ele virar um drogado ainda mais por causa do plot do Briggs lá no começo da série que fez tudo o que fez porque o Cartel havia viciado ele. Nós já temos uma história de recuperação (por mais que não tenhamos visto o processo), mas não precisamos de outra e não consigo pensar em um jeito da série seguindo sem o Mike então por favor né. O lado bom disso tudo é que pelo menos agora que a Charlie e a casa toda descobriram que  o Mike esta roubando as pilulas dela, eles vão poder intervir no assunto e quem sabe melhorar a situação, certo que imagino que a história só irá afundar mais ainda.

Até achei interessante Jhonny ajudando ele com toda a história da prisão e querendo ou não esse foi um bom jeito do Mike conseguir a confiança do Gusti, mas se ele não souber se cuidar tudo pode ir abaixo e dessa vez as consequências podem ser muito graves, ainda mais porque o Mike não deixou o Paul contatar ninguém para falar sobre a descoberta de um provável terrorista ali.

Paige pode ainda não ter se redimido por tudo o que ela fez ao Mike, mas estou achando bem interessante todo esse envolvimento dela com o caso do Paul e a família Armenia, sem contar que ri muito dela batendo no Toros e quebrando o nariz dele, tudo para fugir de ter que dormir com ele, foi no mínimo engraçado. Mas entendo a preocupação da Charlie, afinal eles já perderam um agente por causa deles, a probabilidade de mais alguma merda acontecer é um tanto quanto grande.

Continuo achando o caso da Charlie um tanto quanto estranho, ela tendo que ficar indo e voltando toda vez para cuidar do caso, ainda mais estando grávida e tudo mais. E como assim ninguém da casa reparou que a barriga dela esta crescendo? É todo mundo cego ali?

Mas até que Jakes mais uma vez serviu para alguma coisa e ver ele todo rico ali no meio do pântano foi um tanto quanto engraçado, mas graças a deus que ele estava ali, porque aqueles dois panacas me deixaram um tanto quanto apreensivas, principalmente quando o jacaré apareceu ali para fazer uma boquinha em um deles, mas pensando em negócios as coisas não poderiam ter sido mais perfeitas, afinal Jakes salvando os dois patetas foi o que garantiu o negócio deles.

Notas diretas do paraíso:

1.: Só eu que fiquei assustada com Paul queimando a cara do moço na turbina do avião?
2.: Jhonny mais do que doido, levando a garota para a casa deles né?
3.: Gostei de ver todos eles ali reunidos tomando café da manha, discutindo missões de forma enigmáticas. 

E vocês o que acharam dos episódios?

REVIEW | Scream: 1.06 "Betrayed"

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Betrayed: estamos sendo traídos. 
CONTÉM SPOILERS!

Em "Aftermath", Noah jogou um shade em Pretty Little Liars alegando que esta consegue enrolar o público por meio de histórias fantasiosas e personagens volúveis. É, Scream, em seu sexto episódio, consegue o que a sua concorrente não conseguiu em seis temporadas: transformar seus personagens em indivíduos pensantes. Mas, a pergunta que reside os nossos pensamentos é: de que adianta personagens inteligentes se temos uma trama que já arranjou uma brecha para nos enrolar?

"Betrayed"trai o seu público ao entregar um episódio filler, que enche as brechas e consegue enrolar o telespectadores por meio de histórias que persegue o próprio rabo. Tudo bem, fillers, muitas vezes, são necessários para nos conectar com os personagens, contudo, estamos lidando com uma série de mistério que precisa agarrar seu público pela barriga com um bom andamento da storyline.

Porém, não posso ser tão injusto ao ponto de criticar o episódio ao extremos. "Betrayed", ao mesmo tempo que nos trai, acaba por ser mais dinâmico que a sua concorrente citada no topo do texto. Temos personagens - por mais fracos em questão de interpretação - que conseguem segurar o intuito do suspense pelos quarenta e tantos minutos em tela. Digo isso pois são eles que guiam o nosso interesse pela descoberta de quem é (ou são) o(s) assassino(s).

O episódio focou exatamente nesse contexto. Começando por seus personagens centrais, o trio Emma, Noah e Audrey merece destaque por ser o núcleo onde as coisas funcionam. Aqui, temos um capítulo no qual a tenacidade dos três personagens é colocada à prova. As sequências que englobaram toda a investigação da polícia e a desconfiança pelos personagens foi essencial para o deslinde da causa e criar mais teorias em nossa cabeça. O envolvimento da polícia sempre foi algo pertinente na franquia cinematográfica, e ver que essa essência vem sendo mantida na versão televisiva é bem proveitoso.

Uma coisa que os filmes me ensinou é desconfiar de todos, até dos mais prováveis. A desconfiança que pairou sobre Audrey em razão dos seus vídeos foi logo afastada pelo seu discurso melancólico, uma boa desculpa para uma boa assassina, não acham? Betrayed significa traída, e talvez essa seja a intenção de Scream: trair o seu público nos entregando um assassino amado pelo público.

O episódio também tentou criar uma esfera paralela dentro da cabeça de Emma. A personagem é a protagonista do show e que tem o dever de seguir Sidney Prescott, uma das maiores heroínas da dramaturgia americana. Emma vem conseguindo amarrar bem as suas intenções, mas acaba sendo atingida pelos seus próprios medos. O seu sonho, no qual era mesma era a assassina, foi o próprio reflexo disso. Emma, por mais que demonstre uma segurança, acaba sendo vulnerável o suficiente para atrair a paixão do novo Brandon James, assim como sua mãe.

Aliás, uma coisa que me incomoda muito na série é a intenção do roteiro de criar algo muito significativo para a máscara. Sabemos que a máscara é essencial para a criação de uma mitologia do nosso assassino. Acontece que Brandon James vem sendo usado como uma muleta, a qual não consegue ser derrubada. Obviamente o assassino tem uma ligação muito importante com o maluco Brandon, mas já está mais do que na hora do novo assassino agir sem precisar se conectar com o passado.

A existência de Brandon James acaba por jogar o foco nos personagens mais colaterais, como o núcleo dos pais. O pai de Brooke é um desses, que vem sendo chantageado por Will e Jake e que teria muito para dar em troca. Outra pessoa é a própria mãe de Emma, que foi atormentada no passado e escolheu enterrar seus pensamentos mais pretéritos. Ainda, temos o Xerife, o qual já demonstrou possuir um carinho pela namorada que pode ter surgido lá no passado, não é? São enfoques mais complexos, mas que não deixam de ser hipotéticos.

O núcleo secundário, aqui composto por Mr. Branson e Paige, acaba por ser interessante, haja vista serem personagens que, de certa forma, se conectam com os adolescentes de maneira rápida e efetiva, com um passado um tanto quanto desconhecido. E se eles tivessem alguma ligação com Brandon que ainda não descobrimos? Ambos tem idade suficiente para o destaque, seja ele bom, seja ele ruim. Contudo, aposto as minhas fichas em Mr. Branson, no atual estado da prova, já que vejo Paige como uma Gale reloaded, que busca mais a fama em cima dessa história do que qualquer outra coisa.

O episódio acabou sendo mais eficaz em seus momentos finais. Brooke é uma personagem única e que se torna muito importante para o caminhar da série. As suas características são as mais genuínas, e isso a torna tão perigosa quanto os outros. Ela se demonstra vulnerável ao ponto de sentir medo pelas ações do pai, mas sabemos que filho de peixe, peixinho é... Ela acaba se escondendo atrás da maledicência de Jake e Will, estes que, até então, mandam e mandam uma carga de desconfiança extrema, mas que não envolve. Quem muito fala, pouco faz. Será? No primeiro filme Billy e Stu acabavam por sair do foco por serem os mais óbvios, entretanto, acabaram por ser os verdadeiros assassinos.

Por fim, "Betrayed"trai suas próprias características ao conseguir se tornar um episódio um tanto quanto memorável nos momentos finais. Será que a facada que Will levou será capaz de matá-lo? E por que Paige foi poupada? Obviamente, tal situação será o ponto de partida para o episódio subsequentes, razão pela qual será mais interessante que este. É, não dá pra desconfiar nem do próprio episódio, pois ele nos traiu.

Hello! Wanna read some notes

1. Ah, as referências dessa série... Noah citando "Breaking Bad" fez meus olhos brilharem, mas com toda a certeza, Brooke citando "Gone Girl" me ganhou.. 

E vocês, o que acharam do episódio? 

REVIEW | Hannibal: 3.08 "The Great Red Dragon " e 3.09 "...And the Woman Clothed in Sun"

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E a história do Fada do Dente começa a ser contada.
CONTÉM SPOILERS!

Antes de eu começar a falar sobre esses dois maravilhosos episódios de Hannibale o quanto eu só consigo amar cada dia mais essa série e sofrer sabendo que seu fim está cada vez mais próximo, eu preciso divagar um pouco com vocês...

Quando eu decidi que iria assistir Hannibal, a série já havia iniciado a sua primeira temporada, então fiquei com aquele debate mental: assistir ou não assistir os filmes antes de começar a série? Bom, por fim decidi que, apesar de saber apenas o básico sobre a história de Hannibal (afinal, não há ninguém no mundo que não saiba pelo menos a ideia principal da história) posso dizer que fiquei muito contente com a minha escolha, pois pude aprender as características de cada um dos personagens que nos foi apresentado por Bryan Fuller. Se eu tivesse assistido qualquer um dos filmes antes, não poderia evitar as comparações.

Mas no momento em que descobri que os seis últimos episódios da temporada abordariam exatamente a mesma história apresentada em Red Dragon (2002), eu decidi que deveria assistir o filme, mesmo para não vir aqui e fazer papel de otária na frente de vocês. Mais uma vez eu não me arrependi da minha escolha, e visto que eu já conheço muito bem os personagens de Fuller, era óbvio que eu não deixaria de fazer as comparações, mas ainda assim preferindo a série ao filme.

Como eu falei, “The Great Red Dragon”foi o meu momento de comparação. Se formos levar em consideração o que nos foi apresentado nesses primeiros dois episódios da história, podemos considerar que ela é praticamente uma homenagem ao filme. Não posso comprar com o livro pois não tive o tempo para ler, mas baseando-se pelo filme, é interessante ver que Fuller, apesar de ter tirado o forte teor sexual da história,  soube manter não só sua essência, mas até diálogos do filme. Como não poderia deixar de ser, Fuller fez isso da maneira maravilhosa que ele vem levando esses três anos de Hannibal.

Como eu assisti o filme recentemente, essas comparações estão bem frescas na minha mente, e se eu tivesse que dizer em uma única palavra a maior diferença entre ambos eu poderia dizer que a finess que a série tem e que o filme não tem. Não estou nem falando em questão de imagem, fotografia e todos esses detalhes técnicos que evoluíram muito entre 2002 e 2013, afinal em onze anos muito se evoluiu na indústria, sem contar que não é preciso dizer que não existe uma série no ar que tenha uma fotografia tão magnifica e que saiba trabalhar tão bem os detalhes quanto Hannibal, mais uma vez só posso lamentar pelo seu fim tão prematuro.

Se formos comparar Hannibal e Will do filme com a série, podemos quase chegar a dizer que são histórias diferentes que estão sendo contadas. Hannibal aqui é um sociopata, que tem essa compulsão por expor sua arte e por querer ser sempre a pessoa mais inteligente na sala. Na minha interpretação ele difere do personagem apresentado no filme, por sua loucura, sua sede de vingança e simplesmente por ser um psicopata, diferença que podemos ver na forma que ambos foram capturados. Aqui Hannibal se permite ser capturado para que ele possa ter a possibilidade de manter o seu relacionamento doentio com Will.

Já em Red Dragon, Hannibal quase mata Will e só depois deste fazer o mesmo com ele, é que Hannibal é capturado. A mesma diferença podemos ver na personalidade de Will. Nosso Graham é marcado pelo seu relacionamento com Hannibal, sendo perturbado que vê o mundo de uma forma um tanto quanto peculiar. Não que o Will do filme não tenha essa visão, ela é apenas abordada em uma escala bem menor.

Bom, acho que já filosofei demais, comparei demais, mas o meu intuito aqui era dizer que consigo entender melhor algumas dicas que a série já soube nos mostrar que, se eu não tivesse visto o filme estaria mais perdida do que um cachorro em dia de mudança. Volto a dizer, Hannibal não é uma série simples, então qualquer passo à frente que você possa ter com ela é sempre muito útil.

“The Great Red Dragon” me encantou, soube cativar, e introduzir uma nova história, mas sem as peculiaridades que Hannibal nos vem mostrando em seus três anos de vida. Eu simplesmente terminei o episódio mais encantada do que qualquer outra coisa. A série evoluiu, os personagens foram ao inferno e voltaram, mas isso não fez com que nenhum deles perdesse o que os tornavam especiais. Se analisarmos, isso apenas acrescentou, e se pararmos para pensar o fato de um novo personagem, um novo vilão estar sendo acrescentado no mundo peculiar que já é Hannibal só acrescenta de forma positiva na história.

Até agora fomos apresentados a Francis Dolarhyde de diversas formas. Temos a perspectiva do próprio Francis, o qual tem o intuito de mostrar sua personalidade, mas, ao mesmo tempo, confundir o telespectador, os deixar curioso com essa figura que nos é apresentada. Richard Armitage merece palmas. Em apenas dois episódio ele conseguiu convencer e muito como Francis, e o melhor de tudo, o personagem não precisa de um diálogo para que possamos entender que o mundo em que ele vive é muito mais complexo do que o mundo que conhecemos. Ele é algo a mais e sabe disso, ele não é um sociopata, ele não é psicótico, ele é apenas perturbado. Ele é o perfeito exemplo de que se você aplicar o tanto de pressão exata em uma pessoa, você com certeza irá conseguir prejudicá-la para uma vida toda, e óbvio que se essa pessoa já não é totalmente sã, temos a criação de um serial killer.

Pudemos ver através dos olhos de Francis o seu desenvolvimento. Ele está deixando de ser Francis e está se tornando o Red Dragon que ele tanto vê. A transformação física é apenas uma representação do que ele sabe que existe em seu interior, e é ai que mais uma vez preciso bater palmas e mais palmas para a produção de Hannibal. A tatuagem de Francis é completamente sensacional e ainda somada a cena em que ele se movimenta como um dragão, não tem como não ficar empolgado com isso.

Aqui o personagem é retratado perfeitamente como o filme. Seu problema com a sua aparência, o seu cuidado com o seu corpo físico, sua obsessão com os vídeos caseiros e o principal a adoração que ele tem pelo quadro do Red Dragon, todos esses nuances da personalidade de Francis aprendemos em “The Great Red Dragon”, mas com a chegada de “...And the Woman Clothed in Sun”é que conseguimos ter uma ideia melhor do mundo em que ele está inserido.

Francis é danificado por sua infância. Os detalhes ainda não nos foram apresentados, mas por causa disso ele é tímido não gosta de se envolver com outras pessoas e não aceita ver a felicidade de famílias alheias. Will disse tudo, o que as famílias tem em comum é que elas eram felizes ,coisa que Francis nunca foi, e conseguimos entender isso graças ao pequeno flashback que nos foi apresentado aqui. Acho que o principal problema dele é que, se somarmos o medo que ele tem da sociedade, de ser aceito por causa da sua deformidade com o fato dele ter uns parafusos a menos é o que tornam ele a pessoa perigosa que sabemos que é.

Prova de que o problema dele é o medo de julgamento e a falta de afeto é que no momento em que ele encontra em Reba, alguém que não está ali julgando ele automaticamente, ele tenta se conectar com ela. Não sei se o meu problema com a Reba é o fato de eu detestar a Rutina Wesley por causa de True Blood, mas não sei ela não me convenceu, mas vamos ver com o decorrer da história se ela não me conquista.

Não sei vocês, mas para mim a maior curiosidade com o salto temporal de três anos era saber como tudo iria se encaixar, onde as pessoas estariam, quais seriam as histórias que ainda iríamos ver. Tenho que dizer que, ao mesmo tempo que gostei de muita coisa e elas foram exatamente o que eu esperava, outras me pegaram um tanto quanto desprevenida, mas estamos aqui para isso, ser surpreendidos por uma excelente história.

Alana é um dos personagens que continua a me surpreender. Não que eu ame ou odeie ela, só acho ela desnecessária às vezes, e nessa bagunça toda, tenho que dizer que ela foi bem esperta. Alana não só conseguiu tomar o lugar de Frederick na direção do hospital psiquiátrico, como fez isso para se proteger de Hannibal, afinal, melhor coisa para se defender de uma ameaça é saber onde ela esta a todo tempo e poder tomar conta dela, o detalhe aqui é, se Hannibal chegar a fugir algum dia ela será sua primeira vitima, não só graças a promessa que ele fez a ela, mas também pelo fato de que é ela que impede que ele possa estar livre no mundo. Tenho que dizer que fiquei bem surpresa e feliz que eles decidiram contar que ela ainda está com Margot e que ela proveu o filho que ela tanto quis.

Hannibal é uma série rica nos detalhes, e para quem vê com os olhos muito abertos, esses detalhes servem não apenas como dicas mais também para encantar o olhar do telespectador. Eu, por exemplo, não posso deixar de comentar o quanto me encanta ver que, quando cada um dos personagens está ali conversando com Hannibal, somos levados a lugares diferentes que marcaram o relacionamento desses personagens.

É com esse tipo de  detalhe que Hannibal se mantém fiel à sua essência e, ainda por cima agrada, ao seu público, afinal, seria muito chato ver conversas intermináveis naquela sala onde Hannibal é mantido, por mais elegante que ela seja.

Eu não tinha dúvidas de que o retorno de Will seria da mesma forma apresentada no filme, já que Jack sempre soube manipular muito bem o amigo, e estava mais do que claro que no momento que fosse necessário ele faria novamente, independentemente de quais possam ser os prejuízos mentais para ele. Com Will, com sua nova família, Jack decide apelar para esse lado dele ao pedir ajuda, e como a bússola moral do Will é muito bem direcionada,m era mais do que certo de que ele ajudaria o amigo, principalmente porque sabemos que Will não só gosta de um bom desafio, mas também de poder analisar as coisas.

Will e sua mente brilhante foram o que fizeram eu me apaixonar pela série logo no seu piloto, e aqui mais uma vez pudemos ter o gostinho daquele Will. Tenho certeza que eu não fui a única que quase teve um sincope em ver Graham olhando as cenas do crime pelos olhos de Francis, ou mesmo entendendo o que ele fez, como ele fez e o porquê ele fez, afinal ninguém jamais irá esquecer o this is my design.

Além disso, poder ter mais uma vez um gostinho do que é a mente de Will antes do fim da série é muito importante. Francis extravasa o seu ódio, a sua fúria, a sua falta de compreensão e o seu medo nas suas vitimas e ver a prova disso foi realmente interessante. Mais uma vez me senti uma foca batendo palmas para a cena em que Will vai passando a lanterna pelos locais onde os corpos estavam e vai entendendo como as coisas foram acontecendo. Não tem como amar menos essa série?

Claro que só a visão de Will não é o suficiente para que eles possam capturar Francis, e com isso ele decide pedir a ajuda de Hannibal. Era mais do que óbvio que essa era a intenção de Jack desde o principio, mas é muito melhor apenas jogar a ideia na frente de Will e deixá-lo acreditar que foi tudo de escolha dele mesmo.

Em alguns pontos Jack chega a ser pior que Hannibal, mas nem vou entrar nessa discussão por enquanto, porque tenho certeza que vocês, assim como eu, estavam querendo ver como seria esse reencontro. Óbvio que para nós o significado não foi tão grande pois não sentimos os três anos passarem, tivemos apenas sete dias para nos adaptar a essa nova ideia, mas poder ver e analisar o encontro dos dois é um tanto quanto satisfatório.

Hannibal continua sendo a pessoa mais inteligente da sala, prova disso é ele ter cantado a bola antes para o Will do que aconteceria, podemos até dizer que foi ele que colocou a ideia na cabeça do Jack para que assim ele pudesse ter o seu reencontro.

Mas o interessante é ver o quanto a presença de Hannibal afeta e muda o Will, prova disso é que depois de seu encontro com Hannibal ele sonha em ser Francis coberto de sangue nu a luz do luar, exatamente da mesma forma que vimos Francis fazer em The Great Red Dragon”, sem contar que Will já começa a entender a complexidade do Fada dos Dentes ao se olhar no espelho e ver sua face desmoronando. Will mais uma vez já começou a se perder em sua própria mente, a questão é até que ponto ele se deixará afetar tanto por Hannibal quanto por Francis.

O bom é que, como já conhecemos Francis pelo olhar do próprio Francis, aqui temos a chance de entender ele pelo olhar de Will e Hannibal, e óbvio que juntando as duas cabeças mais inteligentes eles irão conseguir entender melhor a mente de Francis. Eu particularmente nem lembrava mais da existência da Freddie, mas se a série fosse seguir o rumo do filme, a presença dela ali era necessária, e mais uma vez ela aparece para implicar com o Will.

Porém, a indagação dela chega a ser válida. Takes one to cath one, isso já havia sido motivo de discussão com toda a história Hannibal-Will e agora temos novamente a sanidade do Will sendo colocada a prova ou mesmo como Hannibal disse takes two to cath one.

O importante é que a história se encaminha para o que era esperado e Francis faz o seu primeiro contado com Hannibal. Uma das coisas que fiquei indagando quando vi o filme, é que o relacionamento do Will-Hannibal nas duas situações são completamente diferentes, e enquanto no filme Hannibal entrega a localização da família de Will para Francis, eu não vejo o Hannibal de Mads Mikkelsen fazendo a mesma coisa, mas acredito que isso será definido no relacionamento que Hannibal criar com Francis, e o mesmo já deu o primeiro passo dessa relação aqui em “...And the Woman Clothed in Sun”, só podemos aguardar para ver onde iremos com isso.

Uma das coisas que eu até agora não consegui entender é porque raios tivemos que ter a história da Abigail de volta ao nosso mundo. Ok até que é interessante ver como foi o relacionamento deles do momento em que ele decidiu cuidar dele e fingir a morte dela a primeira vez até o momento em que ele acabou matando ela, mas não vejo onde isso é relevante para o que estamos enfrentando agora.

O lado da minha curiosidade mórbida fica satisfeito em ver como ele planejou a morte dela, e como foi para ele assumir o papel de pai, mas o meu lado que já tinha considerado essa história finalizada fica se perguntando WTF!

Notas deliciosamente diabólicas:


1.:Adoro que Frederick sabe tocar nos assuntos mais delicados com Hannibal: seu ego!
2.: Minha primeira impressão de Molly foi odiá-la, mas não é que nesse segundo episódio consegui até gostar dela fazendo piada com Will?
3.: Will, melhor pessoa do mundo, adotando o cachorro da família que foi morta!
4.: Eu não sei se choro ou rio de emoção com Hannibal falando que Will é família e ficando sentido por ele não chamar ele mais pelo primeiro nome.
5.: Sou obrigada a concordar com Jimmy, machuque os seres humanos mais não os animais, por favor né! 

E vocês o que acharam dos episódios? O que estão achando da história do Red Dragon?

#Apenas4 


REVIEW | Dominion: 2.05 "Son of The Fallen”

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O poder das alianças certas e erradas.
CONTÉM SPOILERS

Trust.

Apesar de ser uma única palavra e de ter apenas cinco letras, ela represente algo muito maior na vida de todos. Confiança é uma coisa que você ganha com o passar do tempo, e precisa de muito esforço por ambas as partes para que ela possa continuar existindo. Só que ai chegamos em um problema, e quando você não sabe em quem confiar? Ou confia nas pessoas erradas sem saber? O que fazer para resolver esses problemas e reconquistar a confiança das pessoas que realmente importam para você? No nosso belo mundo real confiança é um tema um tanto quanto polemico, mas se formos passar esse mesmo conceito para o mundo pós apocalíptico de Dominion, as coisas apenas pioram exponencialmente.

Quem nunca fez nada de errado que atire a primeira pedra, a questão aqui é até que ponto podemos ser falsos para conseguir aquilo que desejamos, ou então até que ponto iremos para cumprir nossas promessas e tornar o mundo um lugar melhor.

Pensar no mundo de Dominion é complicado porque a quantidade de vilões supera e muito a quantidade de mocinhos, aqui todo mundo esta sempre desejando algo e não se importando com as consequências para conseguir aquilo que almeja. Nós temos lobos vestidos na pele de cordeiro, mas também temos lobos vestidos na pele de leão. E ai fica a pergunta: Em quem podemos confiar?

Ultimamente é mais fácil responder em quem NÃO podemos confiar e rezar para que as outras pessoas que não foram nomeadas joguem no mesmo lado que nós. Podemos considerar Claire como uma das mocinhas da série, afinal independentemente da sua mudança, ela ainda tem o mesmo objetivo salvar a cidade e até conseguir uma vida melhor para os V-1s, o problema é que em contraposição de Claire, nós temos muitas vertentes.

Claire sempre soube que não podia confiar em David, e graças a isso ele foi rebaixado aos V-1s o que era para ser uma punição para ele, acabou se tornando na maior benção que ele podia querer, ok ele sofreu um pouco, mas foi mais do que merecido, mas o que Claire não conseguiu perceber a tempo é que David sempre precisou de uma platéia para vender as suas ideias e temos que concordar que quando o assunto é uma boa manipulação através da lábia, Whele é especialista nisso.

Ele passou de ser o mártir para a causa de Zoe para comandar a mesma, tudo isso enquanto Claire ainda achava que podia confiar nele. Bom a ingenuidade de Claire aqui teve o seu preço e graças a pouca confiança que ela deu para David ele fez o que ninguém poderia imaginar e é por isso que é tão inteligente. A ideia de Zoe de destruir a sede do governo de Vega e matar Claire, apenas serviria para gerar mais caos, e Vega já tem caos o bastante. David soube aproveitar o seu conhecimento sobre a cidade para dividi-la em dois, ficando com a melhor parte para si, a comida. Tudo o que David sempre quis foi governar e agora no meio do caos que se formou com certeza ele dará o bote dele, mal Zoe sabe que esta confiando na última pessoa que poderia fazer isso.

Antes David fosse todo o problema de Claire, David é fácil de encarar afinal ele é o lobo na pele do leão, em nenhum momento ele tentou enganar ela, ele sempre esteve ali o inimigo para a todas as situações, o problema aqui que eu já estava esperando mais do que desconfiada era quando Arika iria mostrar suas verdadeiras intenções e enquanto Claire acredita que tem uma ovelha como amiga ao seu lado para todas as dificuldades nós sabemos muito bem que ela é apenas o lobo preparando o terreno para tomar o lugar de Caire quando a hora chegar e assim salvar o seu povo. Arika por um lado tem a mesma personalidade de David ela quer ser ponderosa, e nós já aprendemos que isso nunca resulta em boa coisa em Dominion.

Se eu estava reclamando de todas as peripécias que Claire estava fazendo e elas não estavam tendo consequência alguma para a sua gravidez, aqui minhas solicitações foram atendidas, continuo achando extremamente estranho a forma como a passagem de tempo foi mostrada aqui, porque ao mesmo tempo que temos Alex reclamando do seu tempo na casa de Gabriel, o tempo praticamente não passou para a Lady of The City, tanto que seu novo pretendente nem fazia ideia de que Claire estava gravida. Tenho que dizer que gostei de ver ela lembrando do Alex e se chateando sobre o assunto, quero ver qual vai ser a reação dela ao descobrir que além de vivo ele estava esse tempo todo tentando tornar não só a cidade mais segura,mas como principal objetivo fazer com que ela permanecesse segura.

Falando sobre o Alex, ele é outro dos mocinhos de Dominion, só que o estrago feito nele esta um pouco maior. Todos nós erramos e temos o direito de errar, a questão é o que fazermos para tornar nossos erros em acertos ou então compensa-los por esses erros. Michael também é um dos mocinhos, ele pode ter se desviado de seu caminho e acabado fazendo coisas que não transmitem esse seu lado, mas ele esta ali dando a sua cara a tapa para tentar recuperar a confiança de Alex, acredito que o maior problema de Michael foi ter escolhido ir para New Delphi com Gabriel.

Primeiro porque Gabriel machucou Alex e Noma enquanto eles eram prisioneiros ali, segundo porque Gabriel jurou destruir Claire e Vega, então se Michael parasse para pensar Gabriel não é o maior aliado que ele podia ter em reconquistar a confiança de Alex depois de ter surtado e quase matado o seu protegido.

Eu estava mais do que ansiosa para o reencontro desses dois, e ver como as coisas acabaram ainda mais em contraposição com os flashbacks de Michael sendo praticamente um pai para Alex quando ele era pequeno, cortou o meu coração. Michael acabou se machucando graças a Alex, o bom pelo menos foi que Alex viu que o que ele fez foi errado, agora só resta saber como ele irá recompensar os seus erros com Michael.

É difícil até tentar se colocar no lugar de Michael, afinal ele e Gabriel são irmãos e mesmo que você queira matar o seu irmão, você realmente não quer fazer isso de verdade, sem contar que temos aquela velha coisa de que Gabriel já foi bom um dia, e que provavelmente ele só se tornou o que é hoje por culpa de Michael e ainda podemos somar que ambos desejam a mesma coisa o retorno de Deus, a única diferença é que enquanto Michael tenta fazer isso de uma forma sensata onde todos possam ficar vivos, Gabriel quer apenas o resultado independente do que aconteça no meio do caminho, como ele mesmo disse ele apenas precisa das marcas, isso não quer dizer que ele precise de Alex vivo.

Enquanto Gabriel é o leão vestido de lobo, Julian não chega a ser uma ovelha vestida de lobo, mas sim alguém que aparentava ser uma ameaça menor, mas que na verdade era bem maior do que o esperado.

Nós já sabíamos que o problema de Julian com os irmão era pessoal, graças ao rancor por causa do passado, mas aqui Julian começa a mostrar sua verdadeira face quando se revela para Michael e Gabriel, interessante foi ver que enquanto Gabriel estava sendo ferido e ameaçado o mesmo não fez nada,  mas no momento em que a ameaça mudou para Michael ele decidiu tomar uma atitude, mais uma prova de Gabriel não é de tudo tão ruim, apenas um anjo muito puto e um tanto quanto danificado.

Observações angelicais:

1.: Tenho que dizer que gostei de ver Gabriel e Michael trabalhando juntos e acabando com alguns 8-balls.
2.: Não consigo shippar Alex e Noma, apesar de achar esses pequenos momentos entre eles um tanto quanto fofos.
3.: Como não amar Michael cuidando de Alex desde pequeno?!
4.: Já posso surtar esperando a próxima quinta-feira depois dessa promo?

E vocês o que acharam de “Son of The Fallen" ?

REVIEW | Chasing Life: 2.05 "The Domino Effect"

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Lista de tarefas de April Carver:
- Casamento em 1 semana
- Despedida de solteira
- Achar uma banda pro casamento 
- Lidar com o câncer
- Lidar com o falecido pai
- Lidar com o ex
- Escrever um livro 
CONTÉM SPOILERS!

Grande ideia essa de escrever um livro, April. Como se você já não tivesse coisas o suficiente pra se preocupar. E claro, porque não pedir ajuda ao seu ex que por um acaso está querendo te pegar de novo, né? Realmente, genial! Palmas! E sinceramente, April, não é porque você tem câncer que tem história suficiente pra escrever um memorando da sua vida... Compra um diário!

Bom, mas tirando isso todo o episodio foi norteado pela tal despedida de solteira, que particularmente eu não achei nada interessante, mas até entendo o lado da April. Se isso já é um big deal para as pessoas normais, imagina pra ela que tem câncer e tem a sensação de que pode estar fazendo tudo pela última vez. Foi com essa ideia que ela fez e aconteceu no bar com com as amigas, a Natalie, a mãe e a avó, e no final foram até presas. (Sim, a mãe e a avó também!)

A parte mais legal do episodio ficou com a Brenna, que foi excluída do rolê por ser de menor e aí aproveitou que estaria sozinha em casa e chamou a Ford, que a convenceu de chamar o tal do Finn pra se juntar a zona das duas. Ela acabou metendo os pés pelas mãos e ficou cheio de dedos com o "cancer boy", que se ofendeu com razão né? Já chega de gente tendo pena dele o tempo todo...

Mas pelo menos ela conseguiu consertar tudo e eles ficaram amiguinhos, achei ótimo porque realmente adorei o Finn, achei adorável a interação deles! Mesmo que eles não se envolvam romanticamente (saudades Greer, só pra não perder o costume), o Finn parece uma ótima pessoa pra se ter por perto, espero que ele tenha muito mais destaque na série e na vida da Brenna!

Enquanto isso, quem foi atrás de uma banda pro casamento foi o Leo. E quem se meteu pra ajudar? Dominic. No começo foi até engraçado, os dois ficaram bêbados, tentaram forçar a amizade e inventaram até um shipname: Domino. Foi aí que o Dominic decidiu que esse seria um ótimo momento pra falar logo pro Leo que ele tinha sentimentos pela April sim e a queria de volta. Parabéns, migo!

Diante de tanta picuinha familiar, praticamente não deu tempo de avançar no misterioso caso do falecido pai das meninas, mas não sei, fiquei com a impressão de que a mãe delas está escondendo alguma coisa! Pode ser coisa da minha cabeça, mas... Será? Vamos ter que esperar pra ver! Estamos esperando também o tão falado casamento, que já é semana que vem! 

REVIEW | Suits: 5.07 "Hitting Home"

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Negócio de família. 
CONTÉM SPOILERS!

Vocês já ouviram falar na Família Dó-Ré-Mi, ou The Partridge Family? Pois bem, em 1974 o mundo foi apresentado à história de Shirley Partridge e seus filhos que se aventuram na esfera musical, enfrentando seus problemas de maneira muito cômica, devido às suas essencialidades e características próprias. Anos mais tarde tivemos Full House, a comédia que girava em torno dos Tanner e suas aventuras, nos mostrando os conflitos familiares e como tudo ficava bem no final.

Ora, mas por que estou falando tanto de comédias jurássicas em uma review de Suits? Ora, os advogados e funcionários da Pearson, Specter & Litt podem ser vistos como uma família funcional, tão cômica e operante quanto àquelas. A única diferença é que temos uma casa de vidros repleta de casos jurídicos e problemas mais cabeludos, mas que, no final, serão resolvidos da maneira mais familiar possível. Porém, para que isso seja liquidado, temos que passar por algumas dores de cabeça. Ah se todas as minhas dores de cabeça fossem boas quanto "Hitting Home"... 

Uma coisa bem perceptível emSuits é a irmandade dos personagens. Esqueçam das picuinhas e confusões internas e olhem para o todo. Temos uma família muito grande, com membros que não se dão muito bem, mas que fariam de tudo em prol do grupo. O episódio em questão nos mostrou que tudo o que acontece no escritório é um negócio de família, e que um agregado chato não tem vez ali. No momento em que o roteiro resolveu fixar os holofotes na historicidade de Harvey Specter, o personagem funcionou ainda melhor do que antes. Isso restou incontroverso desde o momento em que seus conflitos foram traçados de acordo com seus medos pretéritos. Harvey, por mais que seja um advogado do maior escalão, é humano assim como todo mundo.

Harvey pode ser o primo prepotente, mas com certeza guarda rancor de sua mãe. As cenas que demonstraram o seu passado como uma criança que sofria internamente pelas ações minuciosas da Sra. Specter denotam exatamente isso. Harvey cresceu em cima de erros e acertos, e para consertar isso, ele encontrou uma saída nada sutil. Conforme essas características vão sendo traçadas pelo próprio personagem e pela Dra. Agard, temos um Harvey mais adulto e funcional, tanto é que aqui ele conseguiu um certo destaque mesmo sem possuir uma lide jurídica se quer. Suits consegue evoluir por causa disso, por tratar de seu forte de uma maneira sutil e humana, e isso fica cada vez mais evidente.

A relação entre Harvey e Donna sempre foi um ponto positivo da série. Harvey não funcionava sem Donna, e vice-versa. A saída que a série encontrou para se atualizar foi trabalhar em cima disso. Nunca pensei que diria isso, mas vê-los separadamente é a melhor coisa que aconteceu ao show. Com a dupla apartada, podemos trabalhar com o futuro deles como um casal. Isso começou a ser traçado em "Hitting Home"com Harvey dando o braço a torcer, atravessando seu ego e convidando Donna para uma reconciliação amigável. Por um momento foi como se nada tivesse acontecido. Tivemos uma acidez muito presente, a qual foi substituída por um tom de ciúme essencial.

Toda essa dinâmica esbarra na storyline de Louis Litt, personagem este que vem dando essencialidade ao drama. Louis sempre foi um personagem muito caricato por conta de sua universalidade, estando abaixo de qualquer sentimentalismo, beirando o pedantismo. Contudo, com o decorrer e o crescimento da série, o advogado tornou-se alguém único, e analisar sua dinâmica nos fez entender toda a sua fragilidade. No momento em que o arco de Esther foi criado, foi possível a percepção da sua ingenuidade e vitimismo. Não que isso seja necessariamente um defeito, mas apenas um detalhe que merece ser observado de perto.

A relação entre os irmãos se encaixa perfeitamente no conceito de família de Suits. Ver a gratidão que Louis teve ao perceber que Esther lhe escolheu foi agraciador. Contudo, o tapa de luva que ele levou ao descobrir que tudo não passou de um toque de Harvey, se tornou ainda mais importante para o personagem. Louis tem a necessidade de ser reconhecido, ainda mais por aquele que ele tanto admira, secretamente. A lide que reside aqui se dá no momento em que sua própria irmã invade o espaço entre ele e Mr. Specter, tanto é que esse foi o ápice do episódio.

Ver Louis se decepcionando com aquele "amigo" nos faz realizar que Louis é exatamente o sobrinho que precisa de atenção do primo mais velho. O tapa de Harvey doeu muito mais que qualquer soco que ele podia disparar, haja vista Louis ter acionado o seu botão "problema familiar". Isso demonstra que os problemas familiares são importantes e pesados para que os indivíduos saibam seguir com suas vidas de maneira ponderada.

Mike e Rachel são um caso a parte. Enquanto a moça vem ganhando respeito e um visual muito mais advocatício, Mike cresce. Rachel é uma surpresa na quinta temporada pois está aprendendo a andar com suas próprias pernas, dando pitacos em casos práticos, saindo da sombra de seu próprio noivo. Já Mike ganha o espaço por saber lidar com seus inimigos de peito aberto, acabando por agregá-los. A sua interação com Jack Solloff foi essencial para o deslinde da trama, tanto é que Mike ganhou o reconhecimento necessário, digno de uma oferta à um cargo superior.

Ocorre que o seu probleminha surge mais uma vez, o que torna tudo muito mais acrimonioso. A onipresença de Jessica se dá, neste caso, de uma forma prática. Jessica é a mãe da firma que precisa abrir os braços para salvar seus filhos, e com isso ela deu as saídas para que Mike rejeite a sua indicação à associado júnior. Obviamente isso é o certo a fazer, acontece que temos brigas mais em baixo ocorrendo.

Por mais que Jack tenha rejeitado a proposta de Daniel Hardman de acabar com Harvey e cia., restou demonstrado, mesmo que brevemente, o seu interesse na mão de todos - Jessica Pearson. Apesar de uma amizade estar sendo criada com Mike, aposto que Jack não mediria esforços e simpatias para querer derrubar a chefona de seu cargo, afinal, como conquistar o poder sem matar o dragão, não é mesmo?

Curta a página Suits Brasil no Facebook para mais informações e curiosidades sobre a série. 

E vocês, o que acharam do episódio? 

REVIEW | Under The Dome: 3.07 “Ejecta” e 3.08 “Breaking Point”

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Acorda Brasil! Bom... nesse caso, Chester’s Mill.
CONTÉM SPOILERS!


Terminamos o episódio 3x06 “Caged” convencidos de que a redoma surgiu com o propósito de punir e castigar os moradores de Chester’s Mill. Porém, o sétimo episódio da temporada “Ejecta” veio para desmentir essa ideia e nos confundir com falsas novas revelações.

Nos primeiros minutos de “Ejecta” vemos Julia e Big Jim presenciando uma chuva de estrelas rosas que na verdade eram meteoros. Acredito que todos lembram da famosa frase que foi repetida várias vezes na primeira temporada: “The pink stars are falling in lines”. Então logo chega-se à conclusão de que Norrie e Joe previram o fim do mundo e todos passam a acreditar que a redoma tem o objetivo de protegê-los. Por um lado, eu gostei desse plot pois acho que serviu para avivar a estória, mas por outro eu não gostei, pois, toda essa coisa de apocalipse sempre me deixa triste. Eu sei, é um argumento fraco, mas não me agrada e nunca me agradou isso de fim de mundo e pessoas morrendo, sem que sobre ninguém para contar história. Acho muito creepy, mas enfim. Para minha felicidade, acabamos descobrindo que tudo não passou de uma ilusão e o mundo fora da redoma continua sã e salvo (falarei sobre isso mais para frente).

Christine ainda está se recuperando após ser atacada por Sam e com a ausência de sua líder, os moradores se veem perdidos e o caos se instala em Chester’s Mill. Enquanto isso, Barbie e Eva seguem para a torre de incêndio, que tem vista para toda a cidade, para que eles possam ver o estrago causado pelos os meteoros. Chegando lá, Eva não perde tempo e logo dá um jeito de sumir com a chave, os deixando presos. Então a moça dá o bote e parte para cima de Barbie, jogando todo o seu charme e sedução. Porém, a coisa não saí como esperado e Dale Barbara logo percebe o que Eva havia feito. Ele deixa o local furioso com ela e decidido a ir para Bird Island. Por um momento eu fiquei muito feliz acreditando que ela ia conseguir chegar em Bird Island, que encontraria com Julia e que ela contaria toda a verdade para ele, o fazendo “acordar” e dar um belo de um pé na bunda de Eva.

Mas é claro que isso não aconteceu e no caminho para Bird Island, ele se depara com uma família pedindo ajuda para entrar na redoma e ao tentar ajuda-los, Eva faz a cabeça dele, o convencendo de que a kinshipé muito importante e que precisa dele. Tudo bem, digamos que ele está “hipnotizado” e que ele não está sendo ele mesmo, mas, a Eva escondeu a chave, os prendendo de propósito na torre de incêndio. Para uma pessoa tão inteligente como o Barbie, ele se mostrou muito burro ao nem ao menos desconfiar e se perguntar por que ela fez isso. Só com esse fato ele já deveria ter suspeitado que algo estava errado, afinal, se ela mentiu sobre uma besteira como essa, poderia muito bem mentir sobre outras coisas.

Sam se mostrou bastante bondoso ao ajudar Norrie, Joe e Hunter, porém, bastante burro ao acreditar em Junior e segui-lo para os túneis. Really, Sam? Estava na cara que isso era uma armadilha e que as intenções do Junior não eram nada boas. Ele deveria ter fugido, porém escolheu se entregar de graça ao inimigo. B-u-r-r-i-c-e!

Norrie e Joe estão cuidando de Hunter quando descobrem o que devem fazer para que as pessoas voltem ao seu estado normal. Eles precisam ter emoções novamente, para que essas emoções estimulem o lado humano de cada um deles. Ao descobrirem isso, o trio logo parte em busca de Julia, encontrando-a na companhia de Big Jim em Bird Island e um improvável grupo de resistência é rapidamente formado.

Breaking Point” foi um dos episódios que eu mais gostei, acho até que o meu preferido. Como eu disse em um dos parágrafos acima, foi revelado que o fim do mundo havia sido apenas uma ilusão causada por Christine para fazer com que a “família” continuasse unida. Primeiro eu achei o motivo bastante fraco e meio nada a ver, mas depois parei para pensar e vi que até que faz sentido. Quando causou a ilusão, Christine ainda estava no casulo se recuperando e sua ausência gerou o caos na cidade. Sem a sua líder, as pessoas passaram a se sentir perdidas e sem rumo, não é à toa que alguns deles até tentaram se matar. Com isso, essa “família” poderia começar a enfraquecer, ameaçando os planos da redoma. Então, a ilusão que Christine criou os obrigou a permanecerem unidos e trabalharem juntos.

Admito que eu fiquei aliviada ao saber que o fim do mundo não havia sido real, pois como eu já disse, esse tema apocalíptico não me atraí muito. Sem falar que eu acho melhor a redoma ter o propósito de punir e não proteger. Porém, mesmo assim, foi legal o fato deles terem feito menção a “thepink stars”, coisa que surgiu lá na primeira temporada e desde então vem sendo ignorada. Aliás, não só isso, como também o plot das quatro mãos e da monarca, quem lembra? Nunca mais foi falado sobre isso.

Após atrair os moradores para os túneis, Christine explica sobre a ilusão e conta que todos eles precisam ajudar a retirar as ametistas. Ela conta que essas ametistas são importantes pois dão energia a redoma, como baterias e que o ovo as carregava, mas quando foi destruído (pelo Big Jim), as ametistas começaram a perder força. Christine diz ainda que usou a energia que restou para se curar e criar a ilusão, mas que se tirarem as ametistas dos túneis, talvez eles possam recarregá-las. Se não conseguirem, a redoma vai calcificar, sufocando todos que estão dentro dela.

Enquanto isso, em Bird Island, Hunter consegue entrar em contato com a Aktaion e conhece Lily Walters, logo percebendo que a garota havia “roubado” seu antigo trabalho. Porém, não foi só isso. Big Jim entra em cena e enrola a menina, conseguindo com que explosivos sejam entregues a ele. São esses mesmos explosivos que são colocados por Jim nos túneis, causando a explosão que destrói o resto das ametistas e mata a mãe de Norrie. Falando nisso, gente, que cena triste foi essa? Eu realmente fiquei comovida e mesmo não indo muito com a cara de Norrie, foi impossível não sentir compaixão por ela. Sem falar que a atriz Aisha Hinds, que interpreta Carolyn, deu um show de atuação que me deixou arrepiada. Confesso que eu nunca havia percebido o quanto ela é talentosa, talvez por sua personagem nunca ter tido muito espaço na série, mas após assistir esse episódio eu preciso dizer: perderam uma grande atriz. Mas acho que assim foi melhor, porque ela estava mesmo um pouco perdida na estória e uma atriz como ela merece muito mais destaque.

Sam continua nas mãos de Christine e ela se aproveita disso, fazendo uma transfusão de sangue que faz com que ele volte a ser mais um dos “zumbis” da cidade. Na verdade, eu não estou totalmente convencida de que ele entrou em transe de novo, já que Christine disse que a escolha era dele. Sendo assim, se ele tivesse realmente se tornado um “zumbi” outra vez, ele não teria escolha. Ou teria? Seria bem legal ver que ele resistiu e não se deixou levar pelas palavras de Christine. Bom, só nos resta esperar para saber.

Nos últimos minutos do episódio, vemos Hunter conversando com Lily (fiquei pensando que se a redoma não existisse eles formariam um belo casal) e num determinado momento ela segura uma arma e diz “eles estão aqui”. E Hunter faz a mesma pergunta que todos nós fizemos: “eles quem?”. Porém a garota não responde e vai embora, deixando Hunter e todos nós curiosos.

Joe e Norrie descobrem que a explosão foi causada por Julia e Big Jim, deixando os adolescentes completamente indignados. Eu acredito que a frase “tempos desesperados exigem medidas desesperadas” não está totalmente errada e nesse caso, a bomba serviu mesmo para destruir o resto das ametistas, mas eles podiam pelo menos ter se certificado de que não havia ninguém nos túneis ou até mesmo esperar que anoitecesse para explodir essas bombas. O fato é que isso só fez com que Christine e seus seguidores ficassem mais furiosos e decididos a contra-atacar. Será que o grupo de resistência vai fazer jus ao seu nome e resistir a essa guerra que está prestes a começar? Eu espero que sim.

Observações finais:
1. Eva finalmente conseguiu o que queria e dormiu com Barbie. Porém, eu não acredito que ela vai engravidar, já que ela própria disse que ele não havia completado a transformação. Ainda acho que o amor dele por Julia vai falar mais alto.
2. Falando em Eva: nossa, que raiva dessa mulher! Ela mentiu na maior cara dura, dizendo que Julia atirou nela, quando na verdade foi totalmente o contrário.
3. Se essas ametistas tem o poder de curar, eles bem que podiam usar a única que sobrou para curar o Hunter (se conseguirem recarregá-la, é claro).
4. Também não podemos esquecer que agora o grupo de resistência tem todo o esquema da redoma (que foi roubado por Joe e Norrie) nas mãos. Espero que eles saibam usar isso ao favor deles. 



E então, o que acharam dos episódios?

REVIEW | Teen Wolf: 5.07 "Strange Frequencies" e 5.08 "Ouroboros"

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Não está nada fácil.
CONTÉM SPOILERS!


Em dois episódios tivemos um grande avanço no plot mais confuso que Teen Wolf nos apresentou. Pode ser que o meu favoritismo por esses dois episódios em específico venha do fato que as visões da Lydia estão se realizando e temos visto mais do Theo que, apesar de ser vilão, ajuda mais a pack que o próprio Scott.

Vou começar essa review fazendo uma coisa antes inédita que é elogiando a Kira, que parou de apanhar e está louca desenfreada lutando com espadas por ai e assassinado chimeras e qualquer outra coisa que se move. Esse desenvolvimento como personagem é muito bom, afinal qual é a graça de apanhar sempre mas a vida estar sempre boa? Também respeito muito a decisão dela de não querer se intrometer com a historia da Hayden, afinal ela é uma perigo para todos e, respeito ainda mais a sua decisão de ir embora para cuidar da sua raposa. Achei muito triste ela se despedindo do Scott mas acredito que logo no final da parte A dessa season, ela volte. 

Adorei a dinâmica entre Stiles e Theo de verdade, acho que foi um dos momentos favoritos de toda a season, a conversa super "sincera" entre os dois. Então o senhor Theo deixou a irmã dele se afogar sem fazer nada? Bem capaz dele ter empurrado a menina no lago além de tudo. Por um breve momento eu achei que ele tinha morrido com o soco do Parrish... Eu não saio por ai socando as pessoas, mas geralmente não sai sangue quando isso acontece. E posso dizer "eu avisei" já que logo no primeiro episodio quando mostrou a visão da Lydia sobre o Stiles no fogo, eu falei que ia ser o culpa do Parrish.


Eu nem tenho mais esperanças com os planos do Scott. É claro que ele o plano dele de proteger/ usar a Hayden como isca  ia dar errado. Porém, adorei as cenas gratuitas de carnificina que tivemos em ambos episódios. As alucinações foram grotescas como Lydia perdendo a língua (eca); Malia sofrendo um pouco mais que devia como sempre, mas se o plano maluco de Scott trouxe algo bom, foi a aproximação de Liam e Hayden, juro para vocês que estou super shippando os dois.

Eu tenho muita dó do Parrish, além de não saber o que está fazendo metade do tempo, tem sonhos sexuais bizarros com uma garota menor de idade desfigurada feat queimada. Eu realmente tenho muitas expectativas para este plot dele, ainda mais agora que o xerife está mais a par da historia. Adorei toda a dinâmica dele com a Melissa e o corpo morto e, não queria dizer nada, mas aquele tapa foi mais que merecido e, por favor, eu quero o relatório que ela fez para a policia emoldurado.

Eu adorei todo o esquema de busca da pack pelos túneis e como eles relacionaram com a primeira chimera. E posso dizer que amo o Mason, ele  é super engraçado e um ótimo amigo. E eu não sei mas toda a preparação para eles irem atras do novo hot couple me lembrou dos velhos tempos da série.

Cada dia que passa eu odeio mais esses doctors que não sabem nem fazer sentido. Ok, eles sequestraram a Hayden pois ela já era uma chimera e levaram o Liam junto, o mais lógico seria deixar ele preso e isolado, certo? Não, eles fizeram algum tipo de experimento nele aonde ele também sangrava em preto. Será que ele vai ser modificado e se tornar algo a mais ou seus poderes de cura irão anular qualquer reação? E pior ainda: e se Theo sofreu o mesmo tipo de experimento que Liam? Cada review é sempre a mesma historia: o que há com esse menino Theo que, apesar de trabalhar para os doctors, mata as suas experiencias e ajuda a pack?

Stiles está um pouco deixado de lado nessa temporada, tudo bem que ele tem o grande plot do seu primeiro homicídio mas por enquanto a unica pessoa que sabe é Theo. Ele quase não tem mais cenas com a Malia e nem com o Scott, apesar de que no próximo episodio tudo isso vai mudar. Eu quero ver mais do Stiles sendo o cérebro dessa pack. E qual vocês acham que é o nome do dele?

Gente, e essa loba do deserto toda trabalhada na elegância e nada sede de sangue para matar a sua própria filha? Eu estou passada, mas realmente acho que essa historia vai ficar para a segunda parte da temporada...

E  vocês, o que acharam do episódios?
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