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REVIEW | Hannibal: 3.10 "...And The Woman Clothed With the Sun"

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Um passo mais perto do Great Red Dragon.
CONTÉM SPOILERS!

É difícil vir aqui semana após semana com apenas elogios a Hannibal sabendo que estamos cada vez mais próximo do seu fim. Enquanto outras séries que já deveriam ter acabado a tempo estão ai firme e fortes perante a audiência americana. Já falei inúmeras vezes aqui que a série não foi feita para as massas, seja pelo seu tema, seja pela forma que as coisas são abordadas ou até mesmo pela finess que a série tem, e isso é a grande causa do cancelamento prematuro de Hannibal, mas que após assistir episódios brilhantes com atuações espetaculares como “... And The Woman Clothed with the Sun” dizer que a tristeza não bate seria um ultraje.

É engraçado como um episódio pode apresentar apenas três núcleos no seu desenvolvimento, deixar mais da metade do elenco principal de fora dele e conseguir ser completamente magnifico. Foram tantos momentos maravilhosos que é até difícil pensar qual deles é o melhor, mesmo eu tendo amando o episódio, coisa que acho que já deu para ficar bem claro aqui, eu vejo uma falha no roteiro que sinceramente espero ansiosamente que ela seja respondida no futuro, mas calma que já chego lá.

Francis Dolarhyde é o nome do momento, Will e Lecter podem não saber isso ainda, mas todos nós já sabemos, e mais uma vez só consigo pensar nas palmas que Richard Armitage merece, não consigo imaginar outra pessoa sendo o Red Dragon de uma forma tão maravilhosa quanto ele, e o melhor de tudo é que enquanto temos outros núcleos com discursos enormes, charadas e intenções, Fracis não, quanto mesmo ele fala mais conseguimos entender de sua essência. Não sei quem merece mais palmas se é Francis por enganar o hospital e conseguir falar com Lecter ou se é Lecter por enganar o hospital também e conseguir o endereço de Will, ambos já mostraram que são extremamente inteligentes e é mais do que certo que a junção dos dois contra o FBI só pode resultar em grandes problemas para os demais personagens.

O meu problema com a série surge exatamente desse ponto, o relacionamento de Hannibal e Lecter que nos foi retratado em Red Dragon (2002), era um relacionamento conturbado, um relacionamento onde ambos não tinham essa coo-dependência que vimos Lecter e Will da série ter, aqui ambos são praticamente partes integrantes de uma mesma família e de uma mesma cabeça pensante e complicada, então quando a traição acontece no filme pela parte do Hannibal de ceder o endereço de Will para Francis, ela já é uma atitude esperada.

O problema aqui é que Hannibal já esta na posse desse endereço então pelo menos em sua mente ele já decidiu que quer que Francis tome conta da família de Will, a única motivação que vejo Hannibal tendo uma atitude dessa, é para que o Will perca o que ele mais valoriza na vida e assim volte a recorrer ao antigo amigo, assim como antigamente. Porém essa motivação é totalmente diferente do que já conhecemos da história ainda não foi explicada a afinco aqui, o que nos resta é apenas esperar que as respostas cheguem e que sejam satisfatórias.

Continuo com a minha implicância com Reba, mas até eu sou obrigada a dizer que ela se encaixou perfeitamente na história e todas as sua cenas aqui foram extremamente maravilhosas. Primeiro tenho que ressaltar a cena do tigre, e meu Deus, como não amar um homem que te leva para ter uma experiência dessa? Ainda mais quando você não faz ideia de que na verdade ele é um serial killer um tanto quanto perturbado...

Uma das coisas que acho extremamente interessante na história do Red Dragon e que não é que o filme não soube explicar mas é algo que acredito que a série esta tendo um maior tempo para fazer é a motivação por trás das ações de Francis, porque sabemos muito bem que ele não é o típico psicopata que mata apenas porque gosta do sangue e do sentimento de matar pessoas, mas ele também não é um louco que tem todas as suas ações tomadas por uma força maior que o controla, afinal podemos ver ele interagindo com as pessoas de sua vida de forma mais do que normal, apesar de um pouco esquisito as vezes.

Prova disso é que aqui o seu relacionamento com Reba evoluiu, mais do que óbvio afinal temos que dizer que o homem não poderia ter um melhor físico e ainda depois de levar ela para abraçar um tigre, que mulher em sã consciência não iria querer ir para cama com ele, volta a repetir ainda mais por não saber sobre o lado psyco dele.

E mais uma vez é que podemos ver o quanto Hannibal se preocupa com os detalhes e em transformar tudo o que vimos em uma obra de arte, e é exatamente nesse ponto que Francis enxerga Reba como a mulher envolta pelo sol do quadro de Blake. Posso simplesmente ser burra em não entender profundamente o que leva Francis a decidir comer o quadro, mas para mim a única explicação que consigo imaginar é que ele quis se sentir mais próximo ainda da pintura, coisa que também não faz sentido no meu cérebro, mas acho que isso é bom né.

Só sei que essa visita acabou sendo um pouco mais produtiva do que eu esperava realmente, porque ao mesmo tempo que Francis esta fugindo do museu, Will esta chegando para ver o mesmo quadro, informações que ele conseguiu graças a inscrição na madeira da cena do crime e seu papo super produtivo sobre o Red Dragon com Hannibal.

Achei sensacional o fato de que mesmo achando o fato de que outra pessoa estava no Museu para ver o mesmo quadro que ele e ele já tendo ficar desconfiando, Will foi olhar dentro do elevador como se fosse a coisa mais normal do mundo, e mais uma vez tenho que rir porque Will é o saco de pancadas preferido de dez entre cinco serial killers né, porque Francis jogou ele para o ar ali, como se Will fosse apenas um saco de batatas, e vamos lá né Will depois de anos sofrendo eu diria que já era hora de você ter apreendido. O lado bom disso é que por mais que Will não tenha o nome verdadeiro de Francis ele conseguiu olhar bem a face dele e sabemos que garças a cicatriz vai ser mais fácil de reconhece-lo.

Desde que soube do jump, fiquei pensando qual séria o fator que traria Bedelia de volta as nossas vidas, sem contar que estava mais do que curiosa para saber como Zachary Quinto iria se encaixar na história sendo que já era algo pré-delimitado. E tenho que dizer que gostei e muito de como os dois personagens foram incluídos aqui. Primeiro sempre achei interessante a história do porque Hannibal tinha tanto poder sobre Bedelia, e sempre fiquei curiosa para saber o que ocorreu para ela ter matado o seu paciente.

O melhor de tudo é saber que ela fez o que fez mais uma vez por consideração a Hannibal, o maior erro dela como o Will mesmo detalhou foi ter se importado com ele, assim como é o maior erro de Will. E como não amar a ironia em Bedelia contando a sua história sobre Hannibal usando Dante e o Inferno como comparação?! E não é nem necessário dizer o quanto Bedelia entende e compreende bem o relacionamento de Hannibal e Will, todo o dialogo deles foi algo espetacular e que apenas mais uma vez merece palmas e mais palmas.


E vocês o que acharam de Hannibal? 
#Apenas3

REVIEW | Graceland: 3.07 "Bon Voyage”

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Muita desgraça para pouco personagem! 
CONTÉM SPOILERS!

Lembro que quando a série começou lá em 2013 eu não via a hora de chegar o dia e ver um novo episódio de Graceland, eu tinha aquela coisa de contar os dias da semana para o próximo episódio e ela era uma das séries da summer de que eu mais gostava. Já na segunda temporada eu não tive a mesma empolgação e minha empolgação caiu um pouco mais na terceira, prova de que esse problema não acontece só comigo é que a audiência da série vem caindo cada vez mais e eles até colocaram o Mike nessa situação de vida ou morte no final da segunda temporada com esse propósito, tentar recuperar um pouco da audiência perdida, pois bem, não deu tão certo assim. Não me levem a mal, eu ainda gosto da série e gosto até que um bocado, mas a empolgação que eu tinha para os novos episódios não existe mais em mim.

Você pode pegar qualquer procedural que esteja no ar, não importa se a equipe é grande ou pequena, nenhuma dessas séries tem tanto caos, destruição e desgraça quanto Graceland, ok você até pode dizer, mas ué isso não é uma coisa boa, bom vou lhe dizer não eu não acho que a situação seja interessante. Se você parar para pensar Graceland tinha tudo para ser hit assim como outras séries da USA, pois ela já vem de um canal, onde os episódios tem o costume de ser trabalhado de forma brilhante, podemos ver por Suits e White Collar, as duas são séries que querendo ou não estão ali na mesma família, e tem algumas das mesmas características, além do fato do criador de duas delas serem o mesmo.

Depois podemos parar para pensar que mesmo Graceland sendo um procedural, ela não é aquele tipo comum de um casinho por semana que tanto incomoda as pessoas, ela trata de alguns casos durante toda a temporada, seriam mais pontos positivos para a série. Então qual é o problema com Graceland? Porque ela não vai para frente?

Bom se você tiver essas respostas na ponta da língua por favor me conte, porque eu sinceramente não sei o que dizer, em algum ponto alguém perdeu a mão e a série deixou de encantar o público. Falando sobre“Bon Voyage”o episódio até me agradou em determinados momentos, e sou sincera em dizer que ele me comoveu e me fez chorar então já podemos considerar pontos ai para a série, não que me fazer chorar seja algo muito difícil, mas acredito que“Bon Voyage” decidiu apelar para o nosso sentimental e em alguns pontos isso funcional, óbvio que tirando as situações retardadas onde fomos colocados.

Eu tenho o grande costume de ficar irritada com plots envolvendo os personagens principais que viram usuários de drogas e tudo mais, mas estou em conflito com a situação do Mike, ao mesmo tempo que tenho raiva do plot e das ações que o Mike esta tomando, eu fico com dó pela situação que o levou a esse ponto e uma das minhas cenas preferidas nesse episódio foi a casa toda fazendo a intervenção com ele e nós conhecendo um lado de Mike que ainda não tínhamos visto.

Desde o começo da série conhecemos um Mike direitinho que faz as coisas perante as regras, educado e sempre preocupado com os amigos, aqui não além de Mike estar agindo totalmente fora da lei ele parece outra pessoa, nessa discussão toda acredito sim que ele foi muito errado em jogar na cara a história do bebê da Charlie e do Paul, mas ao mesmo tempo acho que ele finalmente deveria ter falado a verdade sobre o envolvimento da Paige no seu quase assassinato.

Como eu disse eu chorei nesse episódio e meu choro começou com Mike e Charlie conversando e ele desabafando com ela, o que acabou me deixando um pouco mais puta foi depois de todo o discurso de ambos ele ter decidido ir até a esposa do Gusti, ok ele foi lá para tentar ajuda-la também, mas sabe aquela coisa de que primeiro temos que nos ajudar para depois tentar ajudar o próximo, bom aqui era um ótimo exemplo dessa situação e eu ainda gostaria de ter esperanças de que ele vá acabar não fumando o último comprimido, mas acredito que vou ficar só na esperança mesmo. Não sei se vocês viram a promo do novo episódio, mas as coisas parecem que vão ficar bem feias.

Se meu choro começou com o Mike quando chegou na situação da Charlie eu já estava de coração partido. Estava mais do que na cara de que eles iam fazer alguma coisa com ela, pelo modo que o moço ficou bravo com o fato de não ser a Amber que iria continuar com o comercio das drogas, e foi ai que Amber me surpreendeu, ainda mais depois de Charlie ter negado o pedido dela de não voltar para a prisão, ela poderia ter roubado o dinheiro e fugido, mas não ela ficou ali e ainda pergulhou no pântano para resgatar ela.

Apesar de muito bem feito tenho que dizer que fiquei incomodada com as alucinações da Charlie e cortou o meu coração ver ela alucinando com o filho grande sabendo que isso não vai acontecer, e ver o estado dela ali no chão do banheiro só me fez pensar mais uma vez como raios ninguém descobriu que ela não tinha abortado.

Toda a história do Paul e da máfia já esta mais do que me irritando, primeiro porque cada coisa que ele tenta fazer sempre acaba dando errado e parece que ninguém percebeu isso ainda, quantas outras pessoas precisam morrer para que eles possam tomar uma decisão inteligente ou então façam alguma outra coisa para resolver esse problema, e na verdade essa continuação de coisas erradas é o que me deixa mais irritada com o caso. Não que eu estivesse imaginando que a compra que eles estavam organizando com o Jhonny daria em algo, principalmente porque não conhecemos ainda o chefe das operações que eles querem capturar e pelo simples fato de que Toros havia falado de que ele seria o novo líder dos negócios então era mais do que certo de que alguma estava aprontando.

A minha dúvida agora é Toros fez a denúncia para que eles fossem presos e sumissem da vida dele, ou simplesmente porque ele desconfia algo a mais de Paul e queria ver como ele sairia na situação, ou então para incriminar ele e poder dizer que todo o negócio foi uma armação, só tenho certeza de que o novo passeio no carro de Ari não será nada feliz para Paul.

Notas diretas do paraíso:

1.: Que coisa mais fofa Charlie contando a verdade apenas para o Mike.
2.: Paige só serviu para me fazer rir do Jakes tendo que deixar um chupão nela, porque de resto...
3.: Só eu que fiquei chocada com a história da Charlie e do pai?

E vocês o que acharam do episódio?

REVIEW | Killjoys: 1.08 "Come The Rain"

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Todas as cartas na mesa.
CONTÉM SPOILERS!

Cada dia mais Killjoys sobe no meu conceito e já cheguei a conclusão de que John Jacobis é o melhor personagem criado em muito tempo. Não ouvi ninguém dizendo que não gosta dele e vamos falar a verdade, tem o que não gostar? Ele é a pessoa mais preocupada do mundo com o próximo, esta sempre lá tentando resolver os problemas de todo mundo, colocando esses problemas em prioridade dos seus próprios, sem contar que todos precisam de um melhor amigo que nem.

Se lá em “The Sugar Point Run” eu fiquei preocupada com a presença de D´Avin na equipe e o que isso poderia representar, bom depois dos acontecimentos de “Kiss, Kiss, Bye Bye” as consequências tinham que ser trabalhadas, e “Come The Rain” veio para colocar todas as informações na mesa.

Já estava mais do que claro de que Dutch não iria conseguir lidar bem com o problema de D´Avin e como já era de se esperar que Jhonny seria um pouco mais sensato nas suas atitudes, afinal quando se trata do mesmo sangue nós sempre encontramos um jeito de pelo menos tentar perdoar ou levar a situação da melhor forma possível.

E como Jhonny gosta de resolver os problemas alheios, e querendo ou não nesse problema ele estava exatamente preso no meio deles, ele resolveu prender Dutch e D´Avin na Lucy até que eles conseguissem desabafar tudo que estava incomodando ambos.

Primeiro tenho que dizer que achei toda a ideia de Jhon e a forma como ele executou sensacional, tudo bem que o mecanismo para burlar a maquina era bem simples, mas o que acabou sendo uma benção no final de tudo, se não Dutch e D´Avin teriam virado sopa ácida, mas achei toda a situação das perguntas com o detector de mentiras algo bem válido, sem contar que pudemos conhecer um pouco mais do passado dos personagens, porém o elefante na sala não deixou de existir e por mais que em um breve momento com os dois dançando ali, as coisas poderiam parecer que teriam um final feliz, nada na vida é tão simples assim e Dutch não consegue passar pelo fato de que os três ali são vitimas de algo que eles não pediram, mas ao mesmo tempo D´Avin também responsável por machucar ela muito feio além de quase matar o Jhonny.

Mais uma vez não consigo deixar de sentir dó de todos os envolvidos pela situação, inclusive do D´Avin, o problema é que o desabo do Jhon veio em uma hora super bem vinda no relacionamento do irmão, ainda mais porque ele decidiu sair da nave por uns tempos, não acho que fugir seja a solução, mas entendo o porque dele querer fazer isso. Ele fez algo impensável e não sabe como voltar dessa situação.

Jhonny aproveitou e desabafou tudo que estava em seu coração e aí conseguimos ter uma ideia melhor do que acontecia na casa dos Jacobis e também porque o relacionamento dos irmãos era algo um tanto quanto nebuloso, e isso só serviu mais uma vez para mostrar que realmente quando as pessoas precisam dele D´Avin foge, ou vai atrás de algo que seja melhor para si mesmo enquanto John esta ali para resolver o problema de todos abrindo mão dos seus próprios sonhos. Sei que a situação não só dos dois mais dos três está bem complicada, mas com apenas mais dois episódios restando na temporada vejo D´Avin voltando para ajudar eles ou com Khlyen ou então com uma possível guerra que parece cada vez mais próxima de existir no quadrante.

Como eu disse John é o nome dessa série, não tem outro jeito como se não bastasse ele ter quase morrido, saído de uma cirurgia a poucos dias, ele decidiu mais uma vez salvar o dia aqui. Antes de falar sobre tudo o que John fez não posso não comentar o quanto achei cruel a exposição que a Companhia tem que fazer em matar os seus presos com a chuva de ácido ali no meio da praça para que todo possam ver e levar isso para si, um tanto quanto absurdo e isso definitivamente só coloca mais lenha na fogueira, sobre a guerra que sabemos que esta para vir desde o piloto da série.

O que eu achei mais interessante aqui foi ver que existem pessoas dentro as Companhia que estão ajudando o Alvis com as informações para a guerra e a pergunta que não quer calar é, o que irá acontecer com os killjoys quando a guerra realmente acontecer afinal eles deveriam ser imparciais, mais duvido que essa será a situação aqui.

Adoro que o John se auto denomina salvador dos fracos e oprimidos e depois da confusão ter se dado no bar, afinal criminosos e responsáveis pela lei presos no mesmo lugar com uma chuva ácida que não deixa lugar para correr, não poderia ser resolvido de outra forma que não fosse com um pouco de sangue e alguns corpos espalhados por ai.

Graças a esse primeiro embate o chefe dos criminosos é baleado e Pawter tem que ajuda-lo, lembra quando eu disse que tinha algo a mais na história dela, pois bem aqui aprendemos o porque apesar do sangue real dela, ela estar ali enfiada praticando medicina em cima de um bar, e isso é porque ela acabou viciada em uma droga o que custou a vida de um de seus pacientes, acho que pior do que isso é saber que a família rica dela continua a alimentar o vicio deles, mas como sempre desgraça nunca pode ser pouca e ela fica sem a droga exatamente quando precisa operar o criminoso, e mais uma vez mais um problema para o Jhonny resolver.

O bonito aqui foi ver que ele fez tudo para ajudar ela porque ele devia ela por ter salvado a sua vida, mas acredito que ele teria feito tudo mesmo se não tivesse esse sentimento de gratidão pela mesma, e temos que concordar que ele foi f*** ele arranjou uma dose da droga para ela, ajudou ela a fazer a cirurgia, discutiu uma forma com a Companhia para que inocentes não morressem, saiu na chuva acida para resgatar o soldado da companhia que estava baleado, nisso conseguiu uma arma e matou todos os assaltantes, assim sem nem pensar duas vezes e tudo isso enquanto soltava um belo discurso sobre tudo que havia de errado na sua vida nos últimos dias, mais uma vez só posso querer bater palmas e mais palmas para John.

Como se todo o episódio não tivesse sido excelente consegui morrer de amores, primeiro com a Dutch contando que conheceu John quando atirou nele, juro que queria um flashback mostrando como eles se conheceram e passaram a trabalhar juntos, mas como não morrer de amores com os dois ali com insônia e ele lendo a história em quadrinhos para ela?! Desculpa D´Avin mas é impossível não shippar esses dois para ontem!!

P.S.: Só eu que achei a chuva ácida vista de cima algo realmente bonito?

E vocês o que acharam do episódio?

REVIEW | Pretty Little Liars: 6.10 "Game Over, Charles" [Summer Finale]

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Marlene cumpriu o que prometeu e -A finalmente foi revelado.
Cuidado, spoilers!

Seis anos. Cento e trinta episódios. Cinco temporadas e meia. Foi todo esse tempo que demorou pra se revelar o grande mistério proposto por Pretty Little Liars. É quase inacreditável que tenhamos chegado até aqui e que, finalmente, podemos dar um nome, um rosto e uma história para -A. Ok, há algumas controvérsias nessas explicações, mas não podemos exigir tanto de Marlene King, não é mesmo? Acho que essa é a maior lição que aprendemos com a série. Mas por fim, ela prometeu e cumpriu sua promessa e cabe a nós agora refletir sobre o que "Game Over, Charles" nos trouxe.

Começando quase que exatamente de onde "Last Dance" acabou, somos levados à busca por Alison ainda. Aria, Spencer, Hanna, Emily e Sara encontram Mona que, como uma ninja, apareceu e hackeou o celular de Ali, rastreando-a até o Carissimi Group e, obviamente, é pra lá que as meninas vão atrás da amiga. Preciso comentar aqui que desde essa cena eu já desconfiava do comportamento de Sara. A menina que vivia apavorada e atormentada, de repente estava corajosa em correr atrás de seu captor? Sério que ninguém notou isso também? (Pra quem parou de ver a série e só tá lendo pra entender quem é -A e o que aconteceu nesse meio tempo: Sara foi, supostamente, sequestrada por -A, passou anos em cativeiro e foi libertada junto com as meninas na premiere dessa temporada).

A minha certeza sobre Sara estar envolvida de alguma forma com -A só foi se confirmando com a jornada das meninas. Sério que ninguém questionou ela saber a senha da sala? Sério que ninguém questionou o fato de ela não ter entrado com as meninas? Sério, gente? Eu ainda nem acredito nisso. Mas bom, acontece que Sara era a outra Red Coat (não, não era CeCe) e também ela era a Black Widow. E logo na hora que eu tava começando a gostar dela, né? Mas bom, essa é a sorte de Emily: Se envolver com pessoas erradas desde sempre, não? Confesso, aliás, que na minha cabeça ainda faltou a ligação entre Sara e -A, que eu espero que seja explicada quando a série voltar do hiatus no jump de cinco anos. E como comentário adicional, preciso dizer que adorei o soco que Emily deu na moça, porque sim, foi merecido.

A grande questão acerca do episódio não foi a revelação de -A em si, e sim suas motivações. Justamente por isso, em menos de 20 minutos de episódio já sabemos que CeCe Drake é -A/ Charles/ Charlie/ Charlotte/ Black Hood/ Vilã Master da série. Confesso pra vocês que não me surpreendi com a escolha e até gostei porque afinal, CeCe apareceu do nada lá no sétimo episódio da terceira temporada ("Crazy") mexendo com a cabeça das meninas e tendo ligações fortes com Alison desde então. Além disso, eu já tinha lido a teoria sobre Charles ser transgênero, então também não me surpreendi com a revelação de CeCe ser sua identidade. E, devo confessar que gostei de tudo ter sido contado em flashbacks porque bom, quem não adora flashbacks, né minha gente?

O primeiro flash que vemos é o pontapé inicial para a loucura da família DiLaurentis ser retratada. Charles, querendo acalmar a bebê Ali, a joga na banheira. Kenneth vê, acha um absurdo e convence Jessica a mandar a criança pra Radley. Aqui eu preciso fazer um pequeno comentário: Se todos sabiam que os DiLaurentis tinham uma criança com mais ou menos 6/ 7 anos, como ninguém nunca comentou isso pela cidade? Mesmo depois da suposta morte de Charles? São esses pequenos furos que Marlene não pensa em tentar cobrir e nos deixam encucados com a série, mas enfim... Preciso dizer também que o mini ator escolhido pra representar o pequeno Charlie conseguiu fazer uma carinha bem psicopata, não?

Demos um salto temporal para quando Charlie tinha 12 anos e estava com sua companheira Bethany Young na Radley (pra quem não tem ideia de quem a menina é, ela foi enterrada no lugar de Alison pela Melissa e o nome já tinha surgido algumas vezes na série). E não é que a menina era um mini demônio? E eu já achando que Charlie tinha problemas estritamente por causa de sua família disfuncional, mas Bethany ajudou na evolução de uma mente já perturbada pela genética DiLaurentis. O fato de ela ter jogado a mãe de Toby do terraço da Radley e ter posto a culpa em Charles já mostra o quão demoníaca ela era. E a parte em que realmente me deu pena de CeCe contando sua história foi justamente aqui: Aparentemente o pai não aceitava que Charles se identificasse com vestidos e coisas tidas como "de menina", e, só tendo o apoio de Jessica com sua identificação, ele ganhava vestidos como os de Ali. Mas justamente por isso que ninguém acreditou nele quando disse que não tinha empurrado Marion Cavanaugh. Triste, não?

Outro salto de tempo é feito e Charles já foi dado como morto. Agora Charlotte tenta a todo custo sair do Radley e ter esperanças de uma vida fora daquele lugar. Bom, ela consegue em parte quando ganha uma bolsa da UPenn (Universidade da Pennsylvania). Mas ainda assim, sentindo falta da família, ela arruma um jeito de escapar e poder acompanhar a família. Através de Jason, ela se aproxima dos DiLaurentis. Meio psicótico ela namorar seu irmão? Imagina, né? E bom, daí temos o tal grande final de semana que eles tiveram em Cape May inserido na história. E eu realmente gostei das coisas irem se encaixando na linha temporal da série.

Chegando na história do sumiço de Alison... Com medo de que Bethany estivesse atrás de sua família para matar sua mãe, Charlotte bate com a pedra na cabeça de Ali, achando que ela fosse Bethany, e daí conseguimos linkar toda a história. Jessica enterrando Alison (pra quê ver a pulsação da filha, né?), Jessica também pagando o Detetive Wilden para criar um álibi para Charlotte ter sumido de Radley naquele dia, e todo o jogo de caça e caçador de -A finalmente em prática. Com a identidade de CeCe e de volta a Rosewood, Charlotte tenta se aproximar das amigas de sua irmã, até então tida como morta. Mas a mocinha fica emputecida porque, aparentemente, as liars estavam feliz com o sumiço/ suposta morte de sua irmã e todo o plano de persegui-las começa. E, bom, enquanto o jogo de -A está sendo explicado, CeCe conta que quando as meninas começaram a achar que Alison não estava morta, ela precisava ter certeza sobre isso e bom, daí a armação da finale da season 3 ("A Dangerous GAme") com o incêndio e o acidente de avião.

Interessante aqui foi a inserção de Mona na história toda. Algo que eu nunca tinha acreditado era que Mona tinha agido sozinha na época que era -A. Pra mim, Charles sempre tinha existido. Mas Marlene fez questão de deixar claro pra nós que CeCe, já inspirada por Mona, deu continuidade ao jogo iniciado por ela contra as meninas. Interessante também foi saber que Mona matou Bethany achando que ela fosse Alison. Gosto de como Mona é uma personagem que desenvolve bem. Quando Charlotte diz que não poderia confiar em Mona sem seus remédios já que ela atropelou Hanna, sua amiga legítima, e vemos o pedido sincero de perdão dela, podemos lembrar das várias facetas que Mona já apresentou durante esses seis anos e é impossível não gostar da personagem. Nessa summer finale, inclusive, é ela quem consegue acessar os dados de CeCe nas câmeras e quem consegue tirar as meninas do tal cérebro de -A com seu salto mágico. Sério, já procurando no aliexpress pra ver se acho um desses.

Pra finalizar a sequência toda, as meninas veem Red Coat aka Sara Harvey querendo explodir tudo e vão impedir porque sim, elas são super heroínas agora. E bom, voltando à sequência inicial do episódio, elas se encontram com CeCe/ Charlotte/ Charles/ -A no telhado da Radley. E sim, eu preciso comentar que achei até bacana o "game over" dela para as meninas, mas tenho muitas reclamações sobre uma sequência que deveria ter existido depois disso.

O que custava uma soundtrack de fundo em cenas mostrando as mães sendo resgatadas, Jason e Kenneth sendo levados para o hospital, as meninas reencontrando Ezra, Toby e Caleb, CeCe sendo presa, Sara sendo levada também? Sério, ficou tão mal feita e corrida essa resolução do caso que me deixou insatisfeita.

Mas confesso que adorei a cena de despedida das meninas. Todos os carros parados em direções diferentes na frente da casa de Alison mostrou já que cada uma seguirá seu caminho nos cinco anos seguintes. É um ciclo que se encerra e justamente por isso, adorei Spencer quotando o Ursinho Pooh ao dizer "How lucky am I to have something that makes saying goodbye so hard?". Melhor definição de uma despedida com gostinho de "volto já".

E já pra deixar o gostinho de cliffhanger e o que nos aguarda o restante da temporada e a próxima também, temos Spencer, Hanna, Aria e Emily voltando para Rosewood por causa de Alison. Aparentemente ela se casou, tornou-se professora da Rosewood High e adotou o nome de Mrs. Rollins. E bom, tem alguém que está atrás dela. Um tal "ele", que já sabemos por Marlene que não tem nada a ver com CeCe/ Charlotte/ Charles. Cabe a nós agora esperar até o ano que vem pra ver que novos mistérios cercaram Pretty Little Liars e torcer pra que eles não levem mais seis anos pra se resolverem... O principal pra mim é: "Quem matou Jessica DiLaurentis?". Bom nisso tudo é saber que o ciclo de -A finalizou, finalmente.

Little Lies:
1) Minha pergunta maior: Como as mães saíram do porão? Marlene disse que eventualmente alguém as tirou de lá e que ela só criou o plot no episódio passado pra encher linguiça. Sério? Foi a parte mais legal...
2) O que aconteceu com Jason e Mr. DiLaurentis? Não poderia ter tido pelo menos uma cena deles passando bem de fundo em alguma cena?
3) CeCe foi presa? Voltou pra Radley? O que diabos aconteceu?
4) Nem mostraram Toby descobrindo que a mãe não se matou. Aliás, só eu senti falta de Caleb, Ezra e Toby no episódio?
5) Só eu que achei que Emily não mudou nada cinco anos depois?
6) Senti falta de ver uma formatura das meninas. A série sempre investiu em festas e eventos e pecou ao não mostrar isso pra nós. Especialmente porque o caso de -A se resolveu antes delas se formarem.
7) A seguir, teremos uma edição especial do "Little Lies" contabilizando todos os atos na série e seus autores pra não ficarmos tão mais perdidos.

Little Lies (Edição Especi-Al):
E vocês, o que acharam da summer finale da série? Curtiram a revelação de -A? Já tinham adivinhado? Quem vocês acham que matou a mãe de Alison? Quem vocês acham que está atrás de Ali? Vejo vocês no ano que vem!

REVIEW | Suits: 5.08 "Mea Culpa"

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Abusando da fraqueza alheia. 
CONTÉM SPOILERS!

Confiar é entregar-se a outrem de cabeça e coração. Ao passo em que colocamos a confiança que temos em alguém em um pedestal, ela acaba se casando com a lealdade, formando uma dúplice irrefutável. Quando confiamos em uma pessoa é porque estamos dispostos a viver erros e acertos com ela, dispondo, assim, de todas as nossas qualidades e defeitos. A confiança traz o melhor e o pior de um indivíduo, exaltando nossas vulnerabilidades. Ocorre que, muitas vezes, o confiado insurge-se, aproveitando das nossas fraquezas para sua própria insurreição.

Agir de maneira sorrateira para conseguir visibilidade em algo é eficaz, mas muito perigoso. Alcançar o topo, especialmente por meio do abuso da fraqueza de alguém, é uma saída para os temerosos, contudo, tal atitude acaba por atormentá-lo em razão de um único sentimento: a culpa. "Mea Culpa"traçou uma linha tênue entre a razoabilidade e o antijurídico por meio de situações que colocaram seus personagens como agentes culpados. E sim, eles são culpados por suas próprias ações.

Uma coisa que Suits consegue externar muito bem, especialmente em sua atual conjuntura, é a particularidade de seus protagonistas. Sabemos que eles são errantes, contudo, conseguimos analisar tudo de maneira piedosa. Sabemos que eles agem com culpa a todo momento, e que, sendo assim, são seus próprios fantasmas, mas temos como culpá-los por isso?

A rivalidade entre Louis Litt e Harvey Specter atingiu seu ápice no momento em que as promessas mal prometidas foram efetivamente desobedecidas. Louis e Harvey são diferentes por suas próprias essências. Um é A enquanto outro é B, e por tamanha diferença, nunca estarão na mesma dança. Ocorre que Harvey sempre soube usar de suas fraquezas como uma armadura, a qual, entretanto, começou a fragilizar. Tal situação é tão real que ele conseguiu fazer transparecer sua hesitação ao seu pior concorrente.

Louis Litt, por outro lado, em razão de sua falta de iniciativa, desde sempre busca a ascensão na defensiva. Nada melhor do que colocar seu adversário em maus lençóis para conseguir se sobressair. Entendo a mágoa de Louis, contudo, ele acaba por usar de toda a sua degradação em cima de Harvey, o qual não dá um centavo para Litt. A prepotência de Harvey pode ser um de seus maiores defeitos, porém é a saída que ele tem para não implodir como seu colega advogado.

Isso tão se faz verdade que Louis acaba se embebedando de um drink de culpa muito amargo e que só lhe trará problemas. Colocar as atitudes de Harvey na mesa para que o escritório possa votar é usar da vulnerabilidade deste para conseguir o que quer, indo contra a maré familiar que o episódio anterior nos apresentou. Isso é tão evidente e tão temerário que Louis corre o risco de perder aquilo que ele tanto batalhou para ter: sua credibilidade e sua nova maior companheira - Donna.

Nessa ótica podemos perceber que Harvey não se deixa abater pela sua culpa, pois ele não se sente culpado por nada. O seu maior desafio é sua própria personalidade, a qual foi colhida por ações e omissões desde sua infância. Destarte, Harvey se torna amargo por não conseguir exteriorizar sua simplicidade e singularidade, devendo ouvir isso da boca de outras pessoas, como Jack Soloff pontuou.

Resta necessário salientar que este advogado se tornou ideal para o deslinde da série, afinal, era de alguém ardiloso - dentro da medida - que Suits precisava. Não sabemos suas intenções, mas podemos ter certeza que não são das melhores. A sua ligação com Daniel Hardman voltou a querer apontar, e isso é algo que transforma toda a sua espiritualidade em algo promissor. E Jack, com obviedade, não tem porquê sentir culpa, haja vista estar agindo da maneira mais perspicaz possível.

Apesar da fraqueza de Harvey e Louis, "Mea Culpa"atingiu, especialmente, Mike Ross e Rachel Zane. O casal, por incrível que pareça, se tornou afável na atual temporada por conseguirem fluir em âmbitos distintos. A rotina de ambos era algo desgastado e que não funcionava, e a saída para um noivado caiu como uma luva. Ora, ambos se conhecem como ninguém, possuem uma confiança mútua. Por que não seguir em frente com um casamento?

Quando Jessica trouxe o arco principal do personagem, seja este a sua mentira, sabíamos que teríamos algo bom vindo. Acontece que isso começou a se tornar perigoso, e afastar os holofotes de Mike não seria a solução. Se eles conseguiram, por cinco temporadas, despistar tudo e todos, manusear a oferta de Mike a junior partner não seria difícil, não é mesmo?

O episódio trabalhou todas as esferas de Mike da maior maneira possível, e colocando, finalmente, um problema compreensível em sua relação com Rachel. Vê-los trabalhando em conjunto, seguindo uma diferença de ideias, foi proveitoso e essencial. Mas o problema reside no outro lado da mesa. Quando Claire foi apresentada lá em "Fork in the Road", tínhamos a ideia de que sua aparição não seria tão limitada. Claire voltar em um momento tão único para Mike, seja pessoalmente e profissionalmente, é um golpe do destino para fazê-lo provar o seu merecimento.

Contudo, que merecimento é esse? Mike usou e abusou dos seus maiores erros, sem a menor culpa possível, para chegar até aqui. O bom de tudo é que ele sabe que é errado, porém, não faz nada para reverter tal situação. Ver o medo em seus olhos é algo que conseguiu demonstrar a verdadeira potência da culpa. Rachel, coitada, acabou sendo abalroada sem querer por esse turbilhão de emoções, sendo colocada à toda prova em frente o maior inimigo: uma ex-namorada do noivo.

Essa interação entre as personagens, todavia, acabou por ressaltar o egoísmo de Mike. Se ele cair, todos cairão, e cortar o mal pela raiz seria a única solução. Apesar de estar (ainda) magoada, Claire tem razão ao dizer que a única saída para o personagem é se eximir de suas maiores obrigações, e o casamento seria uma delas. Não parece justo, e realmente, não é, especialmente para Rachel. O fato é que, se Mike realmente fugir pela culatra, ele deverá fugir de tudo, tudo mesmo. Vejo Suits acabando desse modo: Mike fugindo para salvar os seus amigos, pagando pelo seu próprio pecado e vivendo eternamente com a culpa. E que culpa... Se trair a confiança de alguém já é complicado, não consigo imaginar o que é trair a si próprio.

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E vocês, o que acharam do episódio?

REVIEW | Killjoys: 1.09 "Enemy Khlyen"

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Mais perguntas do que respostas.
CONTÉM SPOILERS!

Se vocês assim como eu esperavam que todas as suas perguntas seriam respondidas em “Enemy Khlyen”, pois bem vocês também quebraram a cara. Desde que aprendemos sobre a existência de Khlyen e a forma que ele criou Dutch diversas perguntas pairam no ar, e aqui elas apenas acumularam, pois aprendemos coisas que não fazíamos ideia de que poderíamos aprender. A apenas um episódio da season finaleKilljoys começa a encaixar todos os plots e mostrar que temos muito o que esperar de “Escape Velocity”.

Na review passada já cantei a bola de que D'Avin voltaria a equipe para ajudar com o problema Khlyen, bom não era necessário ser nenhum gênio para chegar a essa conclusão, mas mesmo a história de D'Avin que parecia que seguiria um rumo bem previsível acabou encontrando algumas viradas inesperadas. Primeiro preciso dizer que gostei de ver D'Avin pagando os seus pecados cumprindo mandatos de níveis baixos, saindo correndo por toda Westerley, e  o primeiro encontro entre ele e Dutch não poderia ter sido mais estranho nem se eles tentassem.

O que eu não esperava é que depois de descobrir sobre as armas de Alvis ele acabaria usando elas para o plano de Dutch, só fiquei curiosa para saber o que foi que Alvis ganhou nesse acordo, ainda mais por ele ter se entregado para ser preso Hills, com certeza teremos um twist nos esperando nessa súbita prisão dele, penso que isso será uma forma de começar a Guerra da onde realmente importa, mas posso estar errada.

Que Dutch jamais conseguiria matar Khlyen, e nem porque ele é um melhor lutador que ela, mas sim pelo fato dos sentimentos dela por ele, já era mais do que certo, afinal além de ele ter criado ela, por mais distorcida que tenha sido essa criação, ele esta ali sempre protegendo ela e salvando ela quando ela realmente precisa.

Não precisei nem daquele sonho super fofo dela criança para chegar a essa conclusão, então a ideia de não matá-lo mas sim encontrar todas as informações sobre o passado de Dutch tornam a história um bom plano. O interessante aqui sobre Khlyen é não só aprendermos que ele esteve presente durante toda a vida de Dutch através dos killjoys, mesmo quando ela já achava que tinha se livrado dele, mas também que ele é o responsável por ela ter começado na profissão em um rank tão alto.

Como se essas informações não fossem o suficiente para nos deixar incomodados descobrimos que ele só decidiu voltar a vida de Dutch por causa da decisão de Jhonny de salvar D'Avin, e lógico não podemos esquecer do fato do infeliz ser um Killjoy nível seis! Oi?! Eles não eram só um mito? Bom essa é só mais uma das perguntas que espero que tenhamos uma resposta na season finale. Podemos não saber quem é Khlyen, o que ele quer, e qual é o seu plano, não só para Dutch mas também para o Quad, mas sabemos que mais uma vez ele salvou Dutch e com isso colocou o seu plano em ação. 

Nunca fui com a cara do Turin e depois da entrevista de saída de D'Avin da equipe, dele ter torturado o D'Avin e ter atirado na Dutch, bom ele realmente mereceu o tiro que tomou, agora só nos resta saber que informações ele pode ter que Khlyen ainda não tenha.

Preciso voltar a dizer o quanto morro de amores com John e Dutch juntos, todas as cenas deles além de terem sido extra fofas, trouxeram pequenos detalhes sobre o passado dos dois que só podemos agradecer, se semana passada eu já tinha pedido um flashback do momento em que eles se conheceram agora que sabemos que Jhonny tinha o intuito de roubar a nave de Dutch e ela tinha acabado de matar seu noivo e fugir do casamento, com certeza eu quero um episódio focado nessa história, no caso da série ser renovada. E por favor né SyFy, não tem nem porque não renovar essa série maravilhosa que vocês criaram do nada e atingiu minha vida desse jeito. Mas voltando a falar de Jhonny e Dutch, adoro o quanto ele esta ali para proteger, lutar ou fugir com ela, tudo o que ela precisar. 

1.: Como você faz algemas que com uma simples molhadinha elas param de funcionar? Por favor né RAC, esperava mais de vocês!
2.: Adorei aquele computador extra estranho que o Jhonny estava brincando, só espero que ele consiga descobrir as informações necessárias.
3.: Eu aqui feliz que Dutch e D'Avin não estavam se entendendo ai sou obrigada a ver ele todo carinhoso com ela no fim do episódio e ela aceitando o carinho. Por Favor né!
4.: Como não amar eles todo badass entrando no RAC! 
5.:Caso vocês não tenham visto a promo, fiquem curioso como eu! 

E vocês o que acharam de “Enemy Khlyen” ? Ansiosos para a Season Finale?

REVIEW | Dominion: 2.06 "Reap The Whirlwind ”

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Quando o inimigo nos pega desprevenido.
CONTÉM SPOILERS

Desde que fomos apresentados a Dominion, a série nos mostra o mesmo tema, a Guerra da humanidade contra os anjos pela sobrevivência. Vega e seus representantes tinham um inimigo principal: Gabriel e desde então todos vem procurando maneiras de resolver esse problema, Alex tentou do seu jeito e não conseguiu e Claire tentou do jeito dela o que acabou não dando certo também, mas até então o inimigo era certo e o propósito da Guerra também. Porém em “Reap The Whirlwind” as coisas tomaram um novo rumo, a Guerra continua sendo o foco, a questão é que agora temos novos inimigos.

Pela primeira vez desde que a temporada começou Gabriel não é o foco da questão, tanto para os integrantes de Vega quanto para Alex. Ok Gabriel esta preso e no momento não apresenta uma ameaça imediata, vejo isso mudar logo, mas até lá vamos focar nos problemas de primeira instancia que temos.

Primeiro não posso deixar de reparar que tanto Alex quanto Claire vem falhando de forma absurda nas suas funções. Se Alex conseguiu ganhar alguns pontos no quesito Chosen Oneem “Heirs of Salvation”, aqui podemos dizer que o seu progresso foi e muito danificado, e o mesmo podemos dizer de Claire e os seus deveres como Lady Of the City.

Não podemos falar de Dominion sem falar sobre“poder”, tudo gira em torno de quem tem mais poder não importa se estamos falando de Vega ou então das inscrições de Deus que estão cravadas em Alex, afinal tudo o que queremos é poder controlar as coisas. 

Desde que fomos apresentados a Vega, já vimos diversas formas e diversas brigas sobre o poder da cidade, acredito que nada tenha sido pior do que os acontecimentos de “Son of the Fallen”, Vega é uma cidade que graças a David passa por uma Guerra civil, os V-1s querem uma melhor chance de vida, coisa que eles estão totalmente corretos em querer sem contar que isso foi algo que Claire quis fazer por eles, ela apenas não teve o tempo necessário para fazer as mudanças necessárias, visto que David não permitiu que elas acontecessem.

O interessante aqui é que Zoe entende o jogo de David e por mais que ela possa ter mostrado que estava se deixando levar pela lábia do mesmo, ela já mostrou que não é assim que funciona e que ela é mais inteligente do que ele pensava. Não vejo como Zoe possa ser uma líder para o seu povo, ela pode sim ser uma representante deles, mas não uma líder, certo que não via essas características em Claire também, mas o tempo já mostrou que as pessoas podem sim mudar. 


Zoe quer conquistar o seu povo e fazer com que eles lutem por melhores direitos ao lado dela, mas é ai que vem a questão, trabalhar em conjunto não seria algo melhor? Afinal os humanos querendo ou não são uma espécie e extinção graças aos 8-balls e enquanto Alex não conseguir uma formula de expulsar vários 8-balls de uma única vez os humanos continuarão sendo a minoria ainda mais levando o plano de Julian em consideração.

Por mais que Claire e Gates tenham impedido a mensagem de Zoe de se espalhar por muito mais tempo,  o estrago já começou a ser feito e Zoe conseguiu muitos aliados para a sua causa, mas e ai o que acontece agora? Vega sera duas cidades em uma? Ou Zoe irá tentar derrubar Claire do poder do seu lado da cidade? E até que ponto realmente o plano de David foi válido sendo que tantos V-1s acabaram mortos ou machucados?

Incluindo Jasper que pode não ter morrido por causa da explosão, mas se Zoe tivesse desde o principio tentando dialogar com Claire talvez ele ainda pudesse estar vivo. Como se isso não fosse problema o suficiente Arika esta arregaçando as suas manguinhas cada vez mais, e nada mais lógico do que ela querer que Claire perca não só uma das pessoas mais importantes para o funcionamento de Vega como também um grande aliado dela, sem contar a importância pessoal que Gates tem para ela. O lado bom é que pelo menos por enquanto isso não deu certo e ainda ajudou Claire a saber que tem alguém em seu meio que esta mentindo para ela. Acredito Gates irá descobrir a traição antes que Claire só espero que isso não custe a vida dele, porque estou começando a gostar dele.

Se para Claire foi Gates que salvou o dia, podemos dizer o mesmo de Noma para Alex, a questão aqui é que as consequências foram bem mais infelizes para a segunda.  Que uma hora Julian ia cansar de Alex essa não era nenhuma surpresa, ainda mais porque sabíamos que o anjo caído estava apenas tentando conquistar o seu próprio objetivo que era ter Gabriel e Michael a seu dispor para fazer com que ambos pagassem pelo o que eles fizeram com ele.

Infelizmente para nós Julian conseguiu isso e muito mais, podemos dizer que o Team do Chosen One, ficou bem danificado após os acontecimentos de “Reap The Whirlwind”. Podemos dizer que as vitórias de Julian foram muitas depois que a expulsão do anjo que esta coexistindo em seu corpo não dá certo, primeiro que Julian conseguiu estragar uma das tatuagens de Alex, se antes elas já não faziam muito sentido e não estavam ajudando muito, agora então a coisa ficou mais complicada ainda.

Acredito que uma das cenas mais chocantes  mostradas por Dominion até aqui, foi ver Noma arrancando a suas próprias assas para salvar Alex, entendo duas coisas que um dos serviços dela se não o mais importante é a segurança dele, afinal ele contém as últimas palavras de Deus e se tudo der certo ele pode ser o responsável pelo retorno do mesmo, depois temos o fato de que ela gosta dele, e não existe emoção no mundo mais forte do que o amor.

Não sei vocês mas a cena foi tão bem executada que consegui sentir a dor de Noma em arrancar as suas assas, assim como o desespero de Gabriel ao ver ela fazendo o mesmo, e olha que ele nem gostava tanto dela assim, o pior de tudo é que como aprendemos além de ser a asa que tornam eles realmente em anjos elas tem poderes curativos, e como Noma não tem mais as suas ela esta morrendo aos poucos, o lado menos ruim da história é que graças a Michael, Alex e Noma conseguiram fugir de New Delphi e por assim de Julian.

O problema é que além de não fazer ideia de como Noma será salva, Michael também foi capturado por Julian, e lógico que isso acabou doendo ainda mais depois de toda a conversa de coração aberta que vimos Alex e Michal ter, sem contar aquela despedida toda com Alex falando que o caminho deles estão interligados então eles voltaram a se encontrar, e olha que não é que pela primeira vez Michael conseguiu ler uma das tatuagens de Alex, a mesma que o salvou de Julian.

Além disso, podemos descobrir que uma das informações dela era avisar Alex sobre esse conflito todo, bem que a informação poderia ter vindo um pouco antes. Sei que é bem pouco provável mas queria que fosse o Alex que salvasse o Michael, mas o jeito sera esperarmos e torcemos para um milagre viu.

 Observações angelicais:

1.: Me pergunto onde o Reisen foi parar depois dessa bagunça toda!
2.: Só eu que estou sentindo falta do Willian?
3.: Zoe foi diva atirando na mão do David. 

E vocês o que acharam de "Reap The Whirlwind"?

REVIEW | Chasing Life: 2.06 "The Last W"

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"Commitment is romantic"
CONTÉM SPOILERS! 

Chegou o grande dia do tão esperado casamento! E é claro que nada saiu como o planejado, como em toda série dramática que se preze. Nossa querida April entrou em uma pequena crise existencial por não conseguir escrever os votos do casamento para seu amado, e isso foi se tornando uma bola de neve cada vez maior.

Ela acha que todo esse casamento foi só porque Leo tem pena dela por ela estar à beira da morte, e tudo piora quando ela descobre que ele deu um soco no Dominic e ela foi a última a saber, deixando várias questões jogadas pelo ar, pra variar um pouco. O retardado do Dominic por sua vez também não ajuda em nada, fica só fazendo birra de que não vai ao casamento e se sentindo special snowflake.

Por incrível que pareça quem bota um pouco de juízo na cabeça da April é a mãe dela, dizendo que a decisão de se casar com alguém não se trata de encontrar seu príncipe encantado, mas de querer dividir toda a sua vida com alguém, e que esse compromisso é um ato romântico. Ainda bem que tudo isso se resolveu rápido e então tivemos a cena Lapril mais bonita do seriado todo até agora.

Os dois resolveram que precisavam conversar sobre todas as pequenas coisinhas que ficaram mal-resolvidas na cabeça deles, mas a essa altura do campeonato os dois já estavam prontos para o casamento e, seguindo a tradição, ele não podia vê-la. Então eles conversaram cada um de um lado da porta, deixando meu coração se partir em mil pedacinhos.

E então voltamos ao clima feliz do casamento, em que Beth tenta desesperadamente fazer ciúmes em Graham, e Natalie expõe toda sua mágoa com a avó paterna que veio para o casamento. Aliás que essa outra avó conseguiu ser mais chata que a mãe da April, mas fiquei feliz que deram mais espaço pra Natalie. Quem também veio pro casamento foi o tio delas, com a namoradinha a tira-colo, deixando todo um clima constrangedor com a Sarah, mas segue normal.

Segue normal até a April entrar na igreja e desmaiar bem no meio do caminho, coisa que a gente já sabia que ia acontecer pelas prévias desde antes de estrear a temporada. Aliás pra quê esse spoiler gratuito tantas vezes na nossa cara? Teve graça nenhuma quando aconteceu de verdade, mas enfim.
April teve que ser internada as pressas e foi um susto pra todo mundo, inclusive pra falsiane do Dominic que até então estava fazendo doce pra não ir ao casamento, (ele fez tanto drama que rolou até flashback) mas decidiu ir de última hora e acabou indo direto pro hospital. Foi até bom, porque a April teve a chance de dar um chega pra lá nele e agora eu espero que ele deixe Lapril em paz de uma vez por todas.

Mesmo com tantos contratempos, eles conseguiram se casar na capela do hospital, e com os votos declarados diante de todos, pudemos ver claramente o quanto os dois cresceram juntos, se ajudaram e se completam não só como casal, mas como pessoas. Enquanto assistia só consegui lembrar de como eles eram lá no comecinho e de como são agora, mesmo passando um tempo relativamente curto pra um casal se conhecer e se casar, agora eles estão no momento certo pra dividirem o resto da vida um com o outro.

E agora creio que teremos uma nova fase na série, já que foram concluídas todas as questões relacionadas ao casamento e felizmente não levou a temporada inteira pra isso. Espero que tenhamos muito mais Brenna, Natalie e Lapril e muito menos Dominic. Quase nada de Dominic. Só se for pra ficar com a Natalie de novo porque foi a única coisa que ele fez de útil. Aliás gostaria de aproveitar esse espaço pra pedir o Impeachment dos triângulos amorosos, obrigada de nada. 

REVIEW | Hannibal: 3.11 "...And The Beast from the Sea"

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O jogo de Hannibal.
CONTÉM SPOILERS!

Fragilidade.

Todos nós somos frágeis e vulneráveis a medida que queremos, e isso não é um problema, muitas vezes pode ser visto até como um trunfo, o problema é quando situações que nos cercam acabam superando a nossa habilidade em controlar essas duas características.

Hannibal mostrou que não importa se você é mocinho da história ou o vilão, desde que você tenha emoções você pode ser frágil e vulnerável ao ponto de ser manipulado por suas emoções.

Hannibal Lecter é o gênio da série e ninguém tem o direito de dizer o contrário, ele faz o que quer, quando quer, como quer e com quem quer, as vezes uma ou outra consequência o acaba atingindo, mas como eu disse é apenas as vezes. Hannibal pode estar preso em um quarto que são três paredes mais um grande vidro, mas na verdade são todos as sua volta que são reféns de suas ações, ele esta acostumado a ter o que deseja e quando isso não acontece podemos ver as vertentes dos problemas daqueles que vão contra a sua vontade.

Quando Hannibal se entregou a Jack, o seu intuito era continuar o seu relacionamento conturbado com Will, o problema é que Will não quis mais fazer parte do jogo de gato e rato e decidiu seguir em frente com sua vida, conhecendo Molly e Walter e transformando-os em sua nova família.

Mais do que óbvio Hannibal não gostou de ser deixado no esquecimento e o fato de Francis procura-lo para concelhos e desabafos, apenas deu o instrumento necessário que ele precisava para tentar recuperar a sua família. Hannibal é ardiloso e sabe ser sutil quando se faz necessário, ele deu todas as dicas que Will precisava para descobrir que o próximo ataque fosse em sua família, bom Will não leu as entrelinhas e acabou tendo que sofrer as consequências.

Hannibal precisa de atenção, afinal uma mente brilhante e geniosa não pode ser deixada ao esquecimento, ao longo de três anos de séries já vimos inúmeras vezes como Hannibal é capaz de induzir pequenos pensamentos para conseguir aquilo que almeja, com Francis não foi diferente, ele apresentou a ideia graças ao primeiro encontro do dois, e depois apenas deixou que a mente de Francis completasse o raciocínio, e como Hannibal é um bom amigo ele facilitou entregando o endereço de Will.

Se tudo isso já não fosse motivo o suficiente para Alana tirar todas as mordomias de Hannibal, ainda temos o fato de quando o FBI, ou melhor Will se dá conta de que Hannibal tem esse contato direto com Francis, e eles tentam explora-lo para conseguir uma identificação do Great Red Dragon, Hannibal mais uma vez avisa o amigo sobre o FBI estar escutando tudo.

O FBI de Hannibal, consegue ser demonstrado como mais tapado ainda do que de qualquer outra série, bom eles podem não ter conseguido nenhuma grande informação com a real localização de onde Francis estava conversando com Hannibal, mas as descobertas sobre ele foram vastas, primeiro eles tem a digital, Will viu ele, eles sabem que ele tem algum tipo de problema fonético além de uma dualidade psicológica em sua personalidade  e que o interesse de sua vida é Reba, ok as informações podem ser apenas migalhas  mas já é mais do que o suficiente para chegar a algum lugar.

Quanto mais aprendemos sobre Francis Dolarhyde mais reconheço o quanto o personagem é frágil, mais uma vez aqui Richard Armitage merece palmas pela a sua atuação. Francis está em conflito, sua personalidade esta perdendo o poder de dominante enquanto o Dragão cresce cada vez mais.

Na verdade, Francis e seus problemas psicológicos são um tanto complexos para mim, entendo pessoas que sofram de distúrbio de dupla personalidade, mas no caso aqui a segunda personalidade que esta tentando tomar conta é o Dragão da obra de Blake. Entendo o ponto que você possa se familiarizar com algo, ou mesmo tornar esse algo o centro de sua vida, mas no momento que uma coisa começa a tomar conta da outra como acontece aqui as linhas ficam um pouco nebulosas. Ver Francis duelando não só mais mentalmente mas fisicamente com o dragão foi sensacional.

Esse medo que ele tem que o Dragão possa tomar o seu ser é onde mora sua maior fragilidade ainda mais porque o Dragão quer algo que ele não tem o interesse em dar, Reba. Reba aflorou um lado de Francis que ele não sabia que existia e isso o transformou em alguém mais forte, principalmente perante aos desejos do Dragão e como em toda relação dominante isso não pode existir, então a atitude de Francis em terminar o seu relacionamento com ela o torna mais fraco e mais suscetível ao Dragão, mas assim ele pelo menos acredita que ela ficará segura, o problema é o que garante que com o Dragão mais forte ele não vá atrás dela de qualquer forma.

Hannibal tentou sugerir para Francis que uma forma de aplacar a fome do Dragão, fosse substituir o seu alimento, afinal sangue é sangue não importa da onde venha, e com isso ele já se livraria do que esta de errado na sua vida, a família de Will.

Aqui é o ponto que tenho que bater palmas para Molly, porque ela foi muito mais resistente que muitas pessoas seriam, e muito mais inteligente também, dizer que ela somente sobreviveu por sorte é diminuir a inteligência do personagem, sem contar que com o seu filho em perigo não vejo mãe que não faria o possível e impossível para salva-lo. Mas ao mesmo tempo em que elogio a sua inteligência quero bater na cabeça dela, por medo de perturbar o Will não contar sobre todos os milhares de cachorros passando mal de uma única vez, muito poderia ter sido evitado com isso.

Molly tem todo o direito de estar brava, assim como Will tem todo o direito de estar possesso, afinal Molly e Walter não foram vitimas do acaso ou qualquer outra coisa assim, eles foram vitimas estipuladas por Hannibal para machucar Will e tentar uma reaproximação entre eles, bom isso não irá acontecer, o cérebro de Hannibal é útil, mas ao mesmo tempo é impossível confiar em alguém que tentou fazer com que sua esposa e filhos fossem assassinados. 

"...And The Beast from the Sea" mostrou um lado de Will que particularmente eu desconhecia, sabemos que ele nunca foi uma das pessoas mais fortes que existe, psicologicamente falando, mas aqui vimos uma nova faceta para a fragilidade do personagem. Sua conversa com Walter foi de cortar o coração, principalmente pela criança acreditar que o “pai” possa ser alguém tão ruim quanto a pessoa que tentou machuca-los.

Se a fragilidade de Will se aflorou aqui, na sua conversa com Molly pudemos ver o quanto ele se arrepende de ter deixado Hannibal voltar a sua vida, mesmo com todas as mudanças que Will e Molly tiveram ao longo dessa viagem dele, é possível ainda um resquício de felicidade tudo o que é necessário é Will não se perder novamente.

Acho extremamente interessante quando Will decide dar o crédito que Jack realmente merece por suas ações, afinal ele apenas perde na arte da manipulação quando se trata de Hannibal. Jack utilizou do artificio de Will ter uma família para que ele voltasse ao FBI, e isso fez não só com que a família do Will se tornasse um alvo mas também com que ele voltasse aos velhos hábitos a questão é Jack irá pagar pelos seus atos? Ou por ele querer o bem maior as coisas de ruins que acontecerem no meio do caminho não importam? Afinal de acordo com Jack não importa como Francis sai de circulação, desde que ele faça!

1.: Hannibal falando sobre os meios de comunicação entre Francis e Hannibal do filme e ainda tirando sarro, como não amar!?

E vocês o que acharam do episódio?

#Apenas2

REVIEW | Scream: 1.07 "In the Trenches"

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A destreza de Scream. 
CONTÉM SPOILERS!

Em sua própria trincheira, Scream nos apresenta seu sétimo episódio de uma maneira muito astuta, usando da técnica do desembaraço para ganhar a atenção de um público convencido de que a série precisava de um quê a mais. Essa adição chegou no momento certo. "In the Trenches" foi capaz de unir as peculiaridades da franquia, além de criar mais mistérios.

Transformar uma franchise de sucesso em um show televisivo não é nada fácil, ainda mais quando tal franquia diz respeito a um dos maiores assassinos que as telonas já viram. O gênero slasher movie nos remete logo de cara à Scream, demonstrando, assim, o seu peso no âmbito pop e cult. O show que seguia nos trancos e barrancos finalmente retomou a própria guarda e conseguiu andar suavemente, sem trair as suas próprias origens.

O episódio foi dinâmico por ter trabalhado o sumiço de Will de uma maneira muito intensa. Há quem diga que foi o melhor capítulo apresentado até aqui pois tivemos um vislumbre do que estávamos acostumados nos filmes de Wes Craven e Kevin Williamson. Pouco aconteceu nos quarenta e tantos minutos de "In the Trenches", contudo, foram mais do que suficientes para demonstrar que a série não precisa de muito para engrenar.

Um dos maiores pecados no gênero suspense é a enrolação, especialmente quando se trata de uma série de tv. A título de exemplo temos Pretty Little Liars que acabou revelando o misterioso-A essa semana, após anos de enrolação. Criar uma mitologia muito profunda se torna perigoso, pois pontos precisam ser ligados no final de tudo para que um sentido possa ser analisado. Scream ganha pontos nesse quesito por ser uma série - até então - limitada. Seu primeiro ano nos oferecerá dez episódios de suspensa acerca do assassino da cidade.

Aliás, o assassino da série é alguém que vem sendo muito bem trabalhado, dentro de seus próprios limites. A lide que surge aqui é a sua extensão. O público quer mortes, e isso é óbvio, contudo, temos um elenco escasso e que vai diminuindo conforme os episódios são exibidos. Não sei a real intenção dos roteiristas, mas seguir a ideia dos filmes de transformar seus arcos a cada temporada seria algo bem interessante, assim teríamos um rodízio de personagens, exceto os sobreviventes, o quais devem permanecer ao longo das temporadas. Tal saída seria uma boa para transformar o show a cada ano, sem saturar sua essência e cansar o seu público.

Pelo o que tudo indica, creio eu que teremos algo parecido, afinal, como mesmo mencionei, as alternativas estão se esgotando. Pelo episódio em si, pudemos ter a ideia de que há dois envolvidos, haja vista grande parte do elenco principal estar em cena em conjunto. As apostas são grandes, e a ausência de Audrey, Piper e Mr. Branson na storyline principal só aumenta muito mais a minha teoria. Ora, obviamente seguiremos o intuito do filme de nos apresentar dois malucos, e aqui, como temos uma forte ligação com a história de Brandon James, algo assim será trabalhado.

Penso eu que, Mr. Branson e Piper por serem mais velhos, possuem uma certa conexão com Brandon James e por isso querem se vingar do esquadrão que circula a vida de Emma e sua mãe. Nada melhor do que alguém de dentro do squad para lhe auxiliar. Dentro dessa hipótese temos: (a) Noah, o outcast fanático; (b) Audrey, a injuriada, ou; (c) Jake, o leviano. Penso que um dos três está coligado com alguém com muito mais razões para estar matando, e por isso os assassinatos se encaixam tão bem.

Todos são suspeitos, e com a morte efetiva de Will, a qual enganou o público e Emma direitinho com uma cena digna do Ghostface, a nossa ótica só aumenta. Ninguém está impune, e ver como os personagens reagirão a tudo isso é o que nos motiva.  

E vocês, o que acharam do episódio? 

REVIEW | Heroes Reborn: Dark Matters (web series)

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Um vislumbre do brave new world de Heroes.
CONTÉM SPOILERS!

Bom, para quem não sabe, a NBC decidiu lançar seis mini web episódios - ou podemos considerar um episódio de tamanho normal - que depois de assistir eu entendo que tem o objetivo de nos colocar a par do que aconteceu entre a series finale de Heroes e o começo de Heroes Reborn. Se você, assim como eu não, se lembrava perfeitamente dos acontecimentos da series finale, vou tentar resumi-los para vocês:

Samuel (Robert Knepper) quer mostrar ao mundo todo a existência das pessoas com poderes e Claire (Hayden Panettiere), Noah (Jack Coleman), Peter (Milo Ventimiglia), Hiro (Masi Oka), Sylar (Zachary Quinto) e Ando (James Kyson) acabam o impedindo, não só de causar um massacre, mas também de revelar as pessoas com poderes ao mundo. Porém, Claire que sempre desejou ter uma vida normal, se revela para o mundo todo e mostra o que ela pode fazer. Lógico que graças ao cancelamento da série pela NBC não pudemos ver o que o Brave New Worldplanejaria para os nossos heróis favoritos.

O que eu achei interessante de Heroes Reborn: Dark Mattersé que ela serviu para nos dar uma simples amostra do que aconteceu após a revelação de Claire, mas também para introduzir alguns personagens novos e situar onde o mundo estará em "Awakening", o primeiro episódio dessa nova vida de Heroes.

Aqui somos apresentados a Hero_Truther (Paladino da Verdade), podemos dizer que o mesmo é o líder de um grupo de justiceiros para os EVOs - nome que foi dado para os que tem poderes após a revelação de Claire - e logo de cara já aprendemos que Noah estava certo o tempo todo. A novidade foi boa por um tempo, todos foram inspirados por ela e demostraram os seus poderes publicamente mas depois toda a sociedade passou a ver os EVOs como ameaça e eles tiveram que ser rotulados e categorizados, o que levou eles a se esconderem.

O foco principal da história de Dark Matters, é nos apresentar a história de Pheobe Frady (Aislinn Paul) uma EVO que tem o poder de controlar a sua sombra, Pheobe decide que é hora de se revelar ao mundo e começa contando o seu segredo para o seu meio-irmão Quentin Frady (Henry Zebrowski) o mesmo encoraja ela a documentar a sua experiencia de vida por causa de seus poderes.

Ao longo dos dois anos que passam durante o episódios vimos a evolução dos poderes de Phoebe, desde manipular a sua sombra, a absorver a energia de qualquer luz que a cerque ao ponto de devolver essa luz em formas de pequenas "explosões".

Tudo começa a dar errado no momento em que Phoebe decide organizar um protesto em sua faculdade a favor dos direitos dos EVOs e um grupo de pessoas comuns decide chegar para arranjar discussão ao mesmo tempo em que Phoebe tenta impedir as demais pessoas de usarem seus poderes para machucar, ela acaba causando uma pequena explosão das luzes ao seu redor, o que faz com que a mesma seja levada a delegacia e registrada no registro nacional de EVOs. 

Se as coisas já não estivessem ruins o suficiente para Phoebe com seus poderes evoluindo cada vez mais, ela descobre que por causa dos seu novo registro, ela começa a ser descriminada por empresas por não aceitarem pessoas com poderes, isso até o momento em que conhecemos Renautas, a nova Primatech.

Óbvio que isso não ia dar em boa coisa, e após uma discussão com seu irmão por causa do uso excessivo dos seus poderes Phoebe decide procurar a empresa e acaba sumindo do mapa. É ai que as coisas complicam um pouco mais, não consigo entender como o Hero_Truther que sabe do passado da Primatech consegue chamar todos os EVOs para comparecer em uma conferência para falar dos seus direitos, mas de qualquer forma todos são convocados.

Quentin sai em busca da irmã e acaba recebendo uma ligação dela pedindo ajuda que vem exatamente de Odessa, local onde será feita a conferência, assim ele parte para a cidade, o problema é que quando ele esta no caminho para lá uma grande explosão acontece na cidade. O que a mídia chama de um ataque terrorista causado pelos EVOs - onde Mohinder Suresh (Sendhil Ramamurthy)é declarado como o culpado, juntamente com Phoebe e alguns outros EVOs - se torna o momento que Quentin, convencido da inocência, de sua irmã fica obcecado em encontrar respostas que provem a culpa do ataque em Renautas.

Com a ajuda do Hero_Truther, Quentin se infiltra na empresa atrás de respostas, no momento em que ele acredita que as tenha conseguido ele e o Hero_Truther decidem se encontrar pessoalmente, e é ai que vem uma das supresas legais desses mini episódio, e que se você estava prestando muito atenção desde o começo você já desconfiava, é que na verdade Hero_Trutheré ninguém menos que Micah (Noah Gray-Cabey).

Além de Micah, Quentin acaba conhecendo outros EVOs e também descobre que sua irmã esta viva e é prisioneira da Renautas, o problema é que tudo que Quentin conquistou acabou sendo deixado pela empresa para que ele os levasse até a resistência de Micah, Renautas acaba pegando todos eles menos Quentin, antes de Micah ser capturado ele insiste para que Quentin localize Noah Benet que ele é o único que poderá ajudar, e é a partir dai que Quentin começa a sua obsessão por Noah e assim que ele é trazido de volta para a nova era de Heroes Reborn.

Não sei quanto a vocês mas estou bem curiosa para ver essa nova fase da série, que vocês poderão acompanhar as reviews aqui no blog, que serão feitas por mim, pela Camilla e pelo Eduardo.

Até 24 de setembro, data de estreia da série! 

REVIEW | Under The Dome: 3.09 “Plan B”

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Já diziaChuck Bass:“you don't give up on people you love.”
CONTÉM SPOILERS!

Tudo bem, eu disse na review passada que o episódio anterior havia sido meu preferido, porém, após assistir “Plan B” eu mudei de ideia. Grande parte dessa mudança se deu ao fato de que Barbie finalmente “despertou”, me deixando MUITO feliz e esperançosa de que o grupo de resistência possa vencer essa guerra. 

Norrie ainda está muito abalada com a morte de sua outra mãe e para piorar, o novo esconderijo do grupo é nada mais e nada menos do que uma funerária. A garota é conhecida por seu jeito rude de ser, mas ninguém é de ferro e a perda de mais um ente querido fez com que ela ficasse novamente sem chão. Tanta coisa já aconteceu que as vezes eu tenho a sensação de que já se passaram meses, mas a verdade é que só se passaram apenas três semanas desde que a redoma surgiu. Três semanas e Norrie já perdeu suas mães. Eu fico me perguntando: como ela consegue lidar com isso? E o pior de tudo é que a menina mal tem tempo de ficar de luto, já que o foco agora é a guerra que está começando e com isso, Norrie precisa criar forças para se reerguer. Além disso, gostei do fato de que ela não ficou culpando a Julia e o Big Jim e logo entendeu que Christine é a verdadeira responsável pela morte de sua mãe.

Muita gente diz que Hunter não tem utilidade nenhuma e que só está na série de enfeite, mas eu discordo e não consigo não gostar dele. E parece que eu não sou a única, não é? Adorei o diálogo entre ele e Big Jim, onde o careca diz que Hunter é sim muito importante para o grupo de resistência, já que ele é o único que entende tudo sobre hacker e consequentemente o único que pode descobrir o que há no gravador de Christine. Falando em Hunter, toda vez que eu vejo ele, fico pensando: por que você inventou de sair da sua cidade e ir para Chester’s Mill sabendo que ficaria preso??????? Se não tivesse tomado essa decisão ele não estaria sendo ameaçado de morte e nem paraplégico. Imagino que ele deve estar 100% arrependido, até porque, quem não estaria?

O plot de Sam me decepcionou muito nesse episódio, pois eu estava com esperanças de que ele estivesse mesmo ao lado do grupo de resistência, porém o rapaz nos enganou direitinho. Não só a nós, como também Norrie e Joe que confiaram nele e o levaram para o novo esconderijo. Sam aproveita que está a sós com Joe e o ataca, o levando sabe-se para  lá onde. Nossa, eu fiquei com tanta raiva! Eu adoro o Joe, não é à toa que ele é um dos meus preferidos, por isso espero que nada de mal aconteça com ele. Pelo menos Christine ordenou que não o matassem, já que ele talvez possa descobrir como impedir que a redoma calcifique. Além disso, Sam conta para o resto da “família” onde o grupo de resistência está se escondendo e eles vão até lá, prontos para matar todos. Será que o grupo vai conseguir se defender?

Eu disse na review passada que achava que Eva não ia conseguir engravidar já que Barbie não havia completado sua transformação, mas infelizmente eu estava enganada. Bastou que os dois dormissem juntos apenas uma vez e voilà, a moça engravidou de uma menina. E que gravidez bizarra! O parto vai acontecer horas depois de Eva descobrir que está esperando uma filha, é isso mesmo? Sei que o bebê é especial e que vai substituir Christine como a nova rainha, mas continuo achando estranho. E preciso comentar: dei muita risada quando eles descobrem através de uma ametista que Eva está grávida e de uma menina. A partir daí, Christine prepara uma espécie de ritual (bom, eu vi aquilo como um ritual), que ainda não sabemos como funciona, para que Eva possa ter sua filha. Doze mulheres são escolhidas (inclusive Charlotte, a garota que Junior elegeu como seu futuro interesse “amoroso”) e de alguma forma elas serão sacrificadas durante o nascimento da criança. 

Com a ajuda de Big Jim, Julia sequestra Barbie e tenta a todo custo fazer com que o rapaz volte a ser ele mesmo. Depois de muita tortura e sem resultado nenhum, Barbie dá um jeito de escapar e uma perseguição se inicia. Julia passa o dia fugindo e tentando se esconder, porém num determinado momento os dois se reencontram e a ruiva chega até considerar em matar seu amado. Mas o amor fala mais alto e Julia beija Barbie, na esperança de que ele se lembre quem ele é. O que funciona, já que o rapaz retribui o beijo, logo se recordando de tudo. Eu admiro muito a Julia, pois ela nunca desiste das pessoas que ela ama e que são importantes para ela, mesmo que as coisas não estejam indo nada bem. E graças a persistência dela, eu fiquei muito feliz e aliviada, não aguentava mais ver eles separados. E o mais importante: agora o grupo de resistência ganhou um forte aliado e com Barbie, as chances de sobreviver ficaram muito maiores. Mal posso esperar para ver como será a reação de Eva e Christine ao descobrirem que Barbie voltou para Julia e deixou de ser parte da kinship.

Agora podemos comemorar pois BARBIE IS BACK, BITCHES!

Vejo vocês na próxima review. 

REVIEW | Scream: 1.08 "Ghosts"

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À flor da pele.
CUIDADO, SPOILERS!

Após um dos melhores episódios da temporada, eu esperava uma certa carga dramática em Ghosts, mas me surpreeendi - felizmente - com o caminho que os roteiristas escolheram traçar nesses últimos episódios, onde os arcos deverão começar a se ligar para formar a imagem do verdadeiro assassino de Lakewood.

Scream tem pouco tempo de vida, mas já nos deixa cheios de perguntas sobre os personagens. Após a morte trágica, pra dizer o mínimo, de Will, Emma tenta lidar com esse choque da melhor maneira possível, o que não é ajudado pelo fato que nossa protagonista anda tendo visões muito macabras, mas com algum significado bem mais profundo no final das contas. Adorei esse toque meio de pesadelo que colocaram nas alucinações da menina, e a resolução também nos deixou mais curiosos: se Maggie teve um filho com Brandon James, uma opção bem viável é acreditar que ele seja um dos assassinos. Fiquei feliz de ver o pai da Emma por aí, mesmo que não fosse real, é um personagem que ajudou a história a se movimentar.

Falando sobre essa ótica de um possível retorno do filho pródigo, é impossível não fazer comparações justamente com a própria franquia Scream e seus vários serial killers. Será mesmo que farão uma "homenagem" ou isso seria só algo para nos despistar? Se for a primeira opção, a primeira pessoa que me vem a mente é Piper, que tem uma idade compatível e, do pouco que a conhecemos, já sabemos que não conheceu o pai, o que é motivo para desconfiar numa histórias dessas.

Tirando o foco da Emma, tivemos afinal a resolução (ou quase isso) da história do prefeito e de Brooke. Como eu já suspeitava, sua mãe não estava morta, ainda bem, e pelo jeito o corpo que o prefeito tanto queria esconder era de algum drogado amigo da esposa. Não sei quanto podemos confiar no prefeito, mas pelo menos em mim o radar de serial killer não apita para o pai de Brooke. No entanto, quero ver aonde essa história vai dar...

Falando na nossa amada Brooke, mas que menina louca, hein? Nos últimos minutos do episódio ela resolve se engraçar justamente com um dos maiores suspeitos, sr. Branson? Fiquei grudada na cadeira só esperando acontecer exatamente o que eu esperava, mas mesmo assim gostei de ver a sequência de cenas, que conseguiram até arrancar um mini susto de mim. Apesar de até o último episódio minhas suspeitas sobre o sr. Branson serem altas, agora fico em dúvida, afinal, tudo está muito claramente apontando para ele, o que faz pensar que talvez ele seja só um tarado inocente e alguém esteja armando para culpá-lo.

E, como sempre, nossa dupla de detetives, Noah e Audrey, conseguiu mais informações que até então só deixam mais claras as suspeitas sobre o professor de inglês. Aliás, me contem, essa escola simplesmente sai contratando qualquer professor que aparece? Difícil de acreditar, mas ok, hahaha. Mesmo com a possível arma do crime encontrada, não sei se isso adianta muito, afinal, o assassino pelo jeito tem um estoque delas e duvido muito que seja amador ao ponto de deixar provas que o incriminem.

Com um episódio interessante e que tomou alguns rumos que me deixam com muita curiosidade para o próximo, Scream encaminha para a etapa final e espero, de coração, que feche com chave de ouro essa primeira temporada. Apesar das zero mortes nesse episódio, aposto que os dois próximos não deixarão a quantidade de sangue derramado tão baixa.

Hello! Wanna read some notes?

1. Jake nem apareceu no episódio direito mas já me deixou desconfiada e o considerando um possível ajudante: que milagre foi esse que a facada não o acertou em órgãos importantes? Outro slogan de uma saga slasher deveria ser: milagres não acontecem com pessoas aleatórias.

2. Nem comento mais dos segredos da família da Emma, porque né??? Como que a mãe dela, vendo todos esses assassinatos claramente ligados ao Brandon James, não pensou em falar "ei, eu tenho um filho desse cara!"?

3. Impossível não lembrar de Scream 2 com aquela cena do teatro. Saudades, Sidney <3.

4. Kieran ou tá dentro do grupinho de serial killers ou já podia morrer, porque tá pra nascer um personagem aleatório como ele. O que tem de bonito, tem de inútil (por enquanto).

5. Fiquei bem animada com as stills do nono episódio. Vai ter festa a fantasia? Como não amar?

E vocês? Já desenvolveram suas teorias e seus suspeitos? Comentem!

REVIEW | Teen Wolf: 5.09 "Lies of Omission"

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Alguns de nós são apenas humanos.
Cuidado, spoilers!

Theo Raeken merece morrer dolorosa e lentamente. E eu não poderia começar a review dizendo outra coisa. O personagem entrou há nove episódios e já me matou de ódio em cada um deles. Mas em "Lies of Omission" ele conseguiu chegar ao ápice de tudo e cá estou eu desejando uma linda morte para o personagem de Cody Christian. Se o maior dos pilares de Teen Wolf é a amizade/ bromance de Stiles e Scott, chegamos no ponto em que a coluna que sustenta a série não só rachou, como está caída. Como fazer as coisas funcionarem quando aquilo que mantém a estrutura de pé não funciona? Jeff Davis merecia ser torturado e cortado em pedacinhos por causa desse episódio, e na verdade, pela criação de Theo Raeken, porque afinal, todos os problemas aqui se resumem a ele.

A falsidade de Theo já aparece no início do episódio enquanto ouvimos o monólogo de Scott sobre como a situação se encontra no pack. Cinco dias que pareceram um mês pelo resumo do quão afastados os personagens se encontram. E todo o apelo de Theo para Scott me irritou de uma forma absurda. Ele conseguiu aumentar meu rancor aos poucos aqui, especialmente quando se fez de inocente com Scott no carro e o entregou a chave de fenda repleta de sangue de Stiles. E COMO ASSIM O SCOTT ACREDITOU NAQUELA VERSÃO DELE? Stiles espancando alguém até a morte e sem parar? Onde que isso parece o Stiles, gente? Nem na sua versão voight ele ficou dessa forma, e alguém que o conhece há tanto tempo deveria saber disso.

Theo, aliás, conseguiu seu prêmio "falsidade do ano" na cena com o Xerife Stilinski. Como alguém consegue ser tão dissimulado a esse ponto? Sério, gente! E o pai do Stiles todo fofinho abraçando ele como se fosse um filho. Se já o odiava antes, passei a desejar sua morte lenta e dolorosa mais do que tudo. E bom, como a Tawane disse na semana passada, entra semana e sai semana, a pergunta que não quer calar é: "por que Theo tá fazendo isso?". Em "Lies of Omission", presenciamos uma conversa entre ele e os Dread Doctors que nos dá uma pista de qual é a dele. Uma pack foi prometida a ele e nada me tira da cabeça que ele quer fazer Scott não ser mais um true alpha para que ele possa se tornar o alfa da pack, até porque, ele pediu para que Hayden fosse mantida viva...

E por falar em Hayden, devo dizer que a cosplay de Selena Gomez até ficou fofinha ao lado de Liam, mas afinal, quem não fica mais agradável ao lado do menino cotonete? Ele realmente tem sido a revelação da temporada e eu tenho gostado dele cada episódio mais. A força com a qual protege a mocinha é admirável, além de tudo o que ele tem feito pela pack; Um beta mais alfa que o próprio true alpha. Mas pelo menos no fim, Scott apareceu pra marcar presença na cena de luta com os Doctors, apesar de no fim, eles terem conseguido enfiar sua agulha na mocinha e injetado mais mercúrio, provavelmente. E eu juro que queria mesmo que Scott não fosse um pau no cu e transformasse a menina, já que por fim, isso pode salvá-la. Sério, o que tem de errado com esse menino agora? E quase prevejo Theo mordendo Hayden pra que ela e Liam acabem se unindo a um pack em que o alfa seja ele mesmo.

Enquanto isso, Lydia e Stiles estavam à procura do Nematon, mas sem sucesso. Rodar pela floresta atrás de um pedaço de árvore não é uma tarefa fácil e justamente por isso, Lydia decide ir até a fonte de ligação com a árvore: Parrish. Eu devo confessar o quanto amo as cenas dos dois juntos, qualquer que sejam elas, as de ship, as de conversas séries, ou, as minhas favoritas, as de luta. E o episódio caprichou nessas pra nós já que a fotografia da floresta tava linda demais.

E bom, de quebra ainda tivemos a conversa entre os dois e a explicação de Parrish sobre seu "sonho" e as centenas de corpos jogados pela raiz da árvore. Aliás, achei incrível como Parrish aceitou tudo isso. Imaginem vocês, pessoas boas, recebendo a notícia de que, não só estão infligindo a lei, como tem algo sobrenatural dentro de vocês que não há controle e não se tem ideia do que seja. Parrish agiu muito bem na minha opinião, mostrando que, mesmo que independente de o quer que ele seja ser ruim, ele não é. Prova disso foi o fato de ele ter decidido se trancafiar numa cela pra que não leve mais os corpos para o Nematon. E aliás, adorei a cena dele com o xerife, foi tão honesta, simples e cheia de significado...

Mas bom, acredito que o ponto ápice de "Lies of Omission" tenha sido a cena entre Scott e Stiles. Como eu disse antes, a amizade/ bromance dos dois é um dos pilares da série. A química entre Dylan O'Brien e Tyler Posey é inegável e podemos ver que a questão da amizade ultrapassa os limites da ficção. Justamente por isso, foi ainda mais difícil assistir essa cena. Ver que Scott se deixou levar pelo que Theo plantou e simplesmente escolheu não acreditar em Stiles, ou, meramente se importar em ouvir sua versão foi o que mais me doeu, e bom, em Stiles também. Scott vem fazendo escolhas que não condizem com o personagem. Notamos que ele passa por uma crise, com o peso da responsabilidade de ser um true alpha e um líder de sua pack. E ainda de bônus temos os Dread Doctors que apareceram, estão fazendo a festa ao matar adolescentes inocentes, e a impotência de Scott em tentar resolver isso. Eu entendo isso, mesmo. Mas pra mim, nada justifica você virar as costas para o seu melhor amigo, seu irmão de outro sangue. Especialmente se esse alguém for Stiles, porque no fim das contas, todos sabemos que Stiles sempre tem razão. Entretanto, é impossível conter o ódio de Theo ouvindo a discussão toda e comemorando quando Scott mandou Stiles embora.

E é com esse sentimento de coração partido que aguardamos a finale da parte A dessa quinta temporada, onde, todos esperamos, descobrir finalmente o que Parrish é, qual o propósito dos Dread Doctors, o que diabos o Theo quer, e, principalmente, se o Scott vai, finalmente deixar de ser um pau no cu e agir como o true alpha que todos esperamos que ele seja.

Notas sobrenaturais:
1) Mason tá sabendo legal sobre as criaturas sobrenaturais. Já até pode substituir o Deaton.
2) Aliás, será que ele ainda está sendo torturado pela Desert Wolf?
3) Malia desafiando a mãe da Lydia mereceu minhas palmas
4) Mas ao mesmo tempo, quis abraçá-la quando ela não soube o que fazer sobre a menina Beth.
5) O que será que vai causar a marca de mordida no ombro do Stiles?
6) O perigee syzygy, ou melhor, o fenômeno da super lua está se aproximando e acredito eu, será a última cartada dos Dread Doctors.
7) Alguém indique o Dylan pro Emmy? Obrigada.
8) Destaque da semana para Stiles dizendo que nem todos são true alphas, que alguns deles são humanos ainda. Palmas lentas.

E vocês, o que acharam de "Lies of Omission"?

REVIEW | Killjoys: 1.10 "Escape Velocity" [Season Finale]

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Um tapa na minha cara.
CONTÉM SPOILERS!


Meu Deus, que episódio! Desde sua premièreKilljoys conseguiu me conquistar, e semana após semana foi ocupando um lugar especial no meu coração. Definitivamente venho aqui após assistir “Escape Velocity” primeiro para elogiar mais uma vez essa série que com apenas dez episódios conseguiu mostrar não só um potencial gigantesco mas que também pode ter um future brilhante pela frente e lógico o mais importante para rezar pela renovação, porque, definitivamente, precisamos de uma segunda temporada dessa coisa maravilhosa que apareceu em nossas vidas.

Bom se você estava esperando que todas as suas perguntas fossem ser respondidas na season finale da série, pois bem você deve estar muito do que frustrado, o que não é o meu caso, isso porque sabemos que a SyFy opera um pouco diferente das emissoras mais “populares”. 

Então depois de uma season finale com tantas perguntas sem respostas e tantas coisas novas colocadas em nossa frente, só podemos torcer para que isso seja um mero indicativo de que realmente a segunda temporada acontecerá. Além de mostrar o seu potencial nesses dez primeiros episódios, podemos perceber que todos os pequenos casos que não pareciam ter ligação nenhuma com todo o resto acabaram se encaixando por fim.

Os inimigos aqui são dois, mas que na verdade acabam sendo um único. De um lado temos Khlyen que desde a infância de Dutch a vem preparando para algo que até então não fazíamos a minima ideia do que seria, e por mais que “Escape Velocity”não tenha deixado tudo muito claro conseguimos ter uma ideia pelo menos abrangente do quão complicado as coisas são.

Como se isso não fosse o suficiente conseguimos descobrir que realmente killjoys nível seis existem sim, e que para ajudar eles não só são modificados geneticamente por uma gosma verde que vem de um planeta que ninguém sabia que existia Arkyn é lógico que sempre temos aquela coisa de que se pode piorar porque não, e lembra quando lá no“ A Glitch in theSystem” nós tínhamos um homem louco que torturou D'Avin para descobrir sobre o Red 17, pois bem o experimento que transforma os killjoys em nível seis tem essa denominação, e lembra que eu disse que as coisas podiam piorar, pois bem elas pioram e D'Avin agora faz parte do experimento.

Como toda boa season finale respostas são necessárias e já que descobrimos sobre os killjoys nível seis, pelo menos pudemos aprender que sabe-se lá deus qual é a modificação genética que é feita neles os torna melhores, mais rápidos e fortes. E como se já não soubéssemos dessas qualidades em Khlyen, pudemos observar elas no moço bacana que quase matou a Dutch. Lógico que antes de falar de todos os problemas que a Dutch e o Jhonny enfrentaram, preciso falar que D'Avin pode ser um pouco impulsivo, e quando se trata de suas ações, e em muitas vezes ele pensou só nele mesmo, mas vai ser azarado desse jeito em outro lugar viu, porque meu Deus, tudo que pode dar errado dá errado com o pobre moço.

Primeiro sabemos que ele teve todo aquele problema com o chip na cabeça que quase levou ele a matar Dutch e Jhonny, ai depois de ser jogado para escanteio pelos dois e acabar ficando em Old Town para tentar salvar Alvis ele acaba encontrando ninguém menos que o papai do ano Khlyen e até poderia dizer que a luta tinha sido épica e tudo mais, mas ai estaria mentindo, tudo o que Khlyen fez foi bater muito em D'Avin e dizer que ele apenas voltou na vida de Dutch por causa do Jhonny ter decido salvar a vida dele e lógico bater mais um pouquinho nele, além de leva-lo para ser um novo experimento.

Fico curiosa para saber qual será o desenvolvimento de toda essa situação, no caso de termos uma nova temporada, porque aparentemente além de muita dor (mas isso com certeza é resultado das porradas que ele levou), D'Avin continua o mesmo, e depois de ver Lee deitado ali na maca do lado dele com os olhos pretos e aquele líquido sendo injetado nele, acredito que ainda temos chances de não perder D´Avin para alguma mutação genética maluca, ainda mais depois da Dutch prometer que não importa aonde ele estiver, ela vai continuar procurando.

Como eu disse “Escape Velocity” mostrou os dois maiores inimigos da temporada por mais que ambos trabalhassem para os mesmo propósitos e enquanto D´Avin havia ficado para trás, Dutch e John foram pagar a dívida de Dutch com a Seyah e com isso acabaram caindo no meio da Guerra da Companhia. O interessante aqui foi que pudermos ver uma junção de cada um dos personagens e cada um dos assuntos tratados todos sendo levado ao mesmo propósito.

Pudemos ouvir durante alguns episódios espalhados pela temporada que a Companhia havia feito um acordo com as famílias de Westerley que não tivessem infrações durante sete gerações ganhariam um pedaço de terra em Leith vivendo assim no mesmo local das nove famílias principais e consecutivamente subiriam de vida. Lógico que como as nove famílias acreditavam que ninguém conseguiria isso eles tinham o intuito de manter o acordo mas no momento de premiar as famílias eles simplesmente decidiram que não aceitavam isso e usando o dispositivo que vimos lá no“OneBlood” eles conseguiram acabar com toda a linhagem.

Como se o fato da Companhia ter não só virado as costas em um acordo que havia feito com Westerley e assassinado toda uma geração não fosse o suficiente eles acabaram incriminando Alvis de atacar Leith para que não só eles tivessem um motive para prende-lo, mas também para forjar um segundo ataque de seu povo para assim mandar naves da Companhia para destruir Old Town. Não preciso nem comentar o quanto a situação é um tanto quanto absurda e apesar de ver eles todos lutando contra a companhia na próxima temporada não vejo uma maneira simples de que essa Guerra possa ser vencida, afinal eles superam no número de pessoas, poder e armamento, mas por algumas coisas sempre se é válido lutar. 

O lado bom de“ Escape Velocity”é que graças a memória fenomenal de John e talvez um pouco da fé que ele nem sabia que tinha, ele conseguiu uma parte importante do plano de Alvis, que com certeza irá salvar muitas pessoas do bombardeio, inclusive ele e Pawter (e como não ficar com dó dela e aquela mãe maldita dizendo que não tem filha? Prova mais uma vez de que Jhonny é a pessoa com melhor coração desde sempre).

Bom sabemos que Alvis e Pawter vão sobreviver por estar em um bunker e sabemos que John e Dutch e as pessoas que eles salvaram também irão sobreviver, mas a questão é o que esperar da próxima temporada (sim estou sendo positiva). Como reconstruir uma cidade que já era precária, depois de um enorme bombardeio? Como lutar contra a Companhia que a mãe de todas as coisas poderosas?

Como salvar D'Avin antes que ele vir sabe-se deus o que? E como parar o que quer que Khlyen esteja fazendo? Afinal até podemos ser a favor de Dutch e John contra tudo e todos, mas prevejo a necessidade de um milagre no futuro desses dois.

P.S.: Não sei se fiquei com mais dó de Pree por perder o bar e estar todo deprimido ou por ver Hills desamparado por causa da Companhia e provavelmente morrendo no bombardeio.

P.S¹.: Não preciso nem dizer o quanto Khlyen foi frio em matar a amiguinha do Jhonny do jeito que fez né! 

E vocês o que acharam da season finale de Killjoys? 

REVIEW | Dominion: 2.07 "Lay Thee Before Kings ”

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Respostas e um pouco mais de drama.
CONTÉM SPOILERS

Se em “Reap the Whirlwind”as mudanças começaram a ocorrer, aqui em “Lay Thee Before Kings”começamos a enfrentar não só as consequências desses atos, mas também o que o futuro reserve para os principais jogadores da história. Diferente de episódios anteriores, aqui somos apresentados a um episódio um pouco mais pensante e consecutivamente um tanto mais emocional mas isso de forma alguma reduziu a qualidade e o quanto Dominion mais uma vez me deixou grudada na tela por seus quarenta e poucos minutos.

Sou bem sincera em dizer que jamais imaginei que a consequência de termos Michael e Gabriel presos a uma maquina que fornecia choques em ambos, seria o que tivemos aqui. A tempos Dominion vem mostrando que Gabriel a muito tempo atrás era tão bom se não mais do que Michael, e apesar de toda a história de Sodoma ter tido algum impacto nele, sabíamos que não havia sido o suficiente para transforma-lo no Gabriel que conhecemos hoje.

E aqui conseguimos aprender não só um pouco mais sobre o passado do mesmo, mas também tivemos mais uma peça do que transformou Gabriel e fez ele ter todo esse ressentimento que tem na humanidade. Ver ele com o menino Davi foi algo um tanto quanto emocionante, ainda mais porque temos como forma de comparação o relacionamento de Michael e Alex.

A verdade é que Gabriel foi incumbido de transformar um simples garoto em alguém que mais ma vez seria conhecido por toda a história, e junto com essa transformação ele tinha a missão de proteger o garoto, o problema é que após Davi executar o seu ato que mudaria a forma como a humanidade o veria, a própria humanidade foi responsável por fazer algo cruel e impensável, o mesmo rei que não moveu um único dedo para proteger o seu reino, decidiu que o garoto era importante demais para que ele não fosse controlado por ele mesmo e com isso Davi foi jogado a sua morte, enquanto para toda a humanidade o garoto continuou a viver a sua vida, o verdadeiro morreu e Gabriel foi cultivando o seu rancor até o momento em que o mesmo não aguentou mais e acabou exterminando toda a linhagem do garoto que havia assumido o seu lugar.

Sempre estamos aqui falando que o Gabriel é o grande vilão da série e que ele esta sempre ali querendo prejudicar a humanidade, até o momento meu pensamento é de que ele apenas sentia ciumes porque Deus sempre favoreceu os humanos, mas se pensarmos a situação da perspectiva dele até que conseguimos entender um pouco de suas atitudes, tudo o que ele viu em seus milhares de anos foi a humanidade vez após vez destruindo a si mesma, se virando contra aqueles que eles deveriam proteger e tudo isso, sempre pelo o mesmo motivo a busca pelo poder, não que eu concorde com a abordagem dele, mas ela no minimo te faz pensar.

Prova disso é que temos mais uma vez David usando de suas armas para causar o caos, e tudo isso em busca do poder. Depois que alguns dos trabalhadores de Claire aparecem mortos, Claire decide que é hora de tentar um acordo pacifico com Zoe para que assim ninguém mais de Vega possa acabar morrendo, mais uma vez acredito que a atitude dela tenha sido certa, afinal o inimigo principal não deveria ser o seu próprio povo, e podemos dizer que o encontro entre as duas até que vai bem, mas tudo complica no momento em que um atirador começa atirar em Claire.

Lógico que isso só poderia ser obra de David né, o problema aqui é que Claire acaba sendo atingida e por causa da grande perda de sangue, junto com isso ela acaba perdendo o bebê. Fico com muita dó e agora com mais vontade do que nunca de ver o momento do reencontro de Claire e Alex, ainda mais quando ele descobrir que ela perdeu o filho dele, prevejo várias lágrimas em meu futuro, mas como eu já vinha dizendo ela não ia conseguir ficar fazendo todas as peripécias que vinha sem que algo acontecesse.

Enquanto isso Alex e Noma continuam fugindo, graças ao sacrifício tanto dela quanto o de Michael, fiquei bem curiosa com duas coisas aqui, que eu acredito que possam estar relacionadas, primeiro foi o fato de Alex acordar porque as marcas estavam o avisando de algo, agora a minha pergunta é, será que elas estavam apenas avisando por causa dos 8-balls ou será que foi por causa da presença do homem misterioso, chamar ele de homem é um pouco demais afinal ele podia queimar 8-balls apenas olhando, apontando para eles, agora a questão é será que ele é mais um dos arcanjos, ou algo totalmente diferente? Afinal, sempre que vimos alguém expelindo fogo nas pessoas pensamos em Lúcifer, que não deixa de ser um anjo também e que até agora ninguém falou nada sobre o que aconteceu com ele já que Deus esta desaparecido.

Se com os demais personagens toda a situação foi um pouco mais sentimental, podemos até dizer que a ação da história ficou por conta de Alex, mas ai eu estaria mentindo porque, por mais que ele tenha acabado com quatro 8-balls sem nenhuma arma, não vimos nada acontecer, mas não posso deixar de comentar o quanto gostei de toda aquela cena mais do que macabra de eles fazendo compra em um mercado controlado por 8-balls. 

Se isso já não tivesse sido o suficiente, ver vários 8-balls chegando para atacar eles, sendo que um deles estava carregando uma serra elétrica foi sensacional, resta saber se Alex vai conseguir um milagre para sair dessa, se o moço do fogo vai voltar ou então se Michael vai aparecer.

Por falar em Michael, se toda a história dos flashbacks já não tivesse me deixado emocionada, ver Gabriel se arriscando para salvar Michael para que ele possa proteger Alex foi mais bonito ainda, principalmente por sabermos que Gabriel não acredita que Alex possa ser o responsável por trazer Deus de volta, só posso dizer que Dominion acerta a cada dia mais quando explora o relacionamento dos dois irmãos e sim eu já estou aqui torcendo pelo momento em que Michael voltará para salvá-lo.

 Observações angelicais:

1.: Julian já esta fazendo hora extra nesse mundo e ver ele tentando convencer Riesen a virar uma díade esta me irritando muito, principalmente agora com essa história de trazer o anjo que havia possuído o corpo de sua falecida mulher de volta a história.
2.: Goste que Gates é inteligente e já esta desconfiado de Arika, pena que isso não foi o suficiente para que Claire não se ferisse.
3.: Agora que Zoe decidiu tomar medidas em suas próprias mãos sobre as pessoas que feriram o pacto que ela estava prestes a se perder quero só ver o que vai acontecer.
4.: Minhas preces foram atendidas e como já era de se esperar Willian esta de volta, não vejo a hora do próximo episódio!
5.: Não sei vocês, mas sou cada dia mais a favor de Alex e Noma e Claire e Gates como casais.
6.: Mais uma vez Dominion usando histórias bíblicas para mostrar a influência dos anjos!  

E vocês o que acharam de Dominion essa semana?

REVIEW | Lost Girl: 5.09 "44 Minutes to Save the World"

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Toda história tem dois lados...
CONTÉM SPOILERS!

Depois de sete meses de hiatos, finalmente chegamos ao começo do fim (bom não oficialmente, mas de toda forma estamos aqui), ao mesmo tempo que fico feliz por a série ter voltado, me encontro naquele problema agora são apenas mais seis episódios até o fim dessa série que já esta conosco a alguns anos e que se tornou tão importante para nós, mas, fazer o que todas as coisas terminam e como eu disse ainda temos mais seis episódios dessa coisa linda que é Lost Girl. Não preciso nem dizer que mais uma vez passei por diversas emoções em um mesmo episódio e olha que esse episódio não foi como qualquer outro.

Ainda estou confusa por Cece ser Iris que tinha Nyx dentro de si, mas a questão principal aqui era que ela havia sido manipulada por Zeus e Hera a se tornar a arma perfeita para acabar com toda a humanidade e assim Zeus poderia recomeçar o mundo, nada demais certo? E é ai que entendo que teremos o plot para os episódios finais de Lost Girl, afinal uma coisa que sempre foi muito abordada na série é a história da família e de onde Bo vendo, e como já passamos por toda a história de explorar a Aife, vamos explorar papai de Bo que como sabemos é ninguém menos que Hades.

Bom se as vezes para conquistar algo temos que fazer coisas que não gostamos, ou não acreditamos serem corretas esse é o ponto onde Bo se encontra, ela pode libertar papai para que assim ela use a caixa de música para aprisionar Nyx, afinal todos temos que concordar que Nyx é um mal que esta ali de imediato arriscando o mundo que Bo conhece, e ter só até a meia noite para resolver um problema quando já estamos na metade da noite não expressa confiança para ninguém não é mesmo?

E com isso Bo toma a decisão de libertar papai querido. Fico triste que Bo realmente não tenha conseguido salvar Iris e Cece, mas como Nyx já havia dominado muito da mente das duas não tinha muito o que ser feito, lógico que isso é ruim porque vamos concordar ninguém que esta no negócios de salvar pessoas, gosta de perder uma batalha mesmo que isso faça você ganhar a guerra.

Toda história tem dois lados e depois de descobrirmos que Zeus que deveria ser o Deus bom queria o fim do mundo, o mínimo que Bo poderia fazer era ouvir a de Hades, ainda mais porque ela esta ali no centro da história. Bo pode ter adiado essa conversa profunda de pai e filha, mas com certeza isso não ficará dessa forma. Se Bo não ficou com a curiosidade atiçada por Hades ai falar que nosso amado Trick que foi o responsável pela loucura da filha e que ele apenas a aprisionou na tentativa de faze-la ficar melhor e poder manter Bo por perto, eu sei que eu fiquei.

Mas é logico que tendo o pai que Bo tem as coisas não se resolveriam com uma simples conversa ainda mais porque papai querido já deixou bem claro que quis usar a filha como uma arma de destruição, sem contar o fato de ter tentado enforcar a mesa e lógico que não poderíamos esquecer que ele de fato matou Kensi. Aliás ver ela sendo trazida como assunto não uma mais duas vezes por Hades nas suas conversas com Bo, serviu e muito para cortar o meu coração, e é lógico que continuo com a mesma esperança ver ela antes do fim da série, de preferencia para ontem, porque o mundo onde Kensi não esta alo para nos alegrar sempre não é um mundo feliz.

Se uma das nossas preocupações antes do hiatos era se Tamsin ia ficar viva ou não após ter sido acertada pelo raio de Zeus, essa pergunta foi logo sanada e fico feliz que nossa Valquíria preferida continua viva e mais sarcástica do que nunca. Óbvio que foi extremamente divertido ver ela colocando Hera contra Zeus, e quem sabe graças as suas atitudes Kevin não poderá voltar a Alicia e assim ela pare de fazer perguntas que ela provavelmente não irá saber lidar com as respostas.

Achei um tanto quanto conveniente Hades aparecer bem para os amigos de Bo que certamente estavam precisando da ajuda por causa de Mark estar machucado, e lógico que Hades tinha que ajudar a salvar o garoto e ainda marca-lo para assim usar a situação como forma de chantagem com a Bo. Mais uma vez temos tudo para desconfiar das ações do rei do inferno e o fato de ele ter ajudado Lauren com a injeção para ela se transformar em Fae e a situação ter dado certo, só podemos desconfiar ainda mais.

E não preciso nem dizer que a forma que Lauren contou a boa noticia para a Bo foi totalmente desnecessária, volto a repetir e sei que muitos de vocês vão me odiar por isso, amo Lauren, mas para mim o lugar de Bo é com o Dyson, quem sabe agora Lauren não vira uma Fae psicótica e ai eles possam ficar juntos, na verdade não desejo isso para ela não, mas nunca se sabe né.

1.:Trick serviu para nada nesse episódio né, mas achei muito engraçado ele se escondendo atrás do escudo! 

E vocês o que acharam da volta de Lost Girl?


#Apenas7

REVIEW | True Detective: 2.08 "Omega Station" [Season Finale]

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Será que tivemos a temporada que merecíamos? 
CONTÉM SPOILERS! 

Lera Lynn conseguiu resumir muito bem o contexto geral de True Detective ao cantar que there's no future, there's no past, in the present nothing lasts (não há futuro, não há passado, no presente nada dura)"Omega Station", o episódio que encerrou os trabalhos do segundo ano da antologia, colocou um ponto final na tão controversa temporada. Contudo, manteve-se na linha à todo momento, preocupando-se mais com o mérito do que com o processo, e nos entregando uma season finale muito coesa e nada fantasiosa.

Por seu caráter antológico, o hit da HBO ganhou um foco diferente. Se lá no ano anterior tivemos uma história de gato e rato, aqui fomos apresentados a um universo melancólico. Ora, as duas realidades refletem o universo em que vivemos, contudo, uma buscou a teatralidade, enquanto outra buscou a musicalidade. Por ser diferente de sua antecessora, a segunda temporada de True Dectetive conseguiu o destaque por sair da zona de conforto e ir em busca de um novo ar, ou seja, se distanciar o máximo possível de sua irmã mais velha.

Percebemos, assim, que não temos futuro, não temos passado, tendo apenas o presente. É por essa única razão que a season consegue o seu mérito. Ela não precisou de um processo capaz de envolver o seu público, afinal, o resultado que ela queria era atingir o mérito. "Omega Station"conseguiu encerrar seus trabalhos do mesmo modo que se iniciou: através da pessoalidade de seus personagens.

Ani Bezzerides, Ray Velcoro, Paul Woodrugh e Frank Semyon elevaram a dupla do ano predecessor ao quadrado, formando um quarteto único e um pouco caricato. Percebo que a iniciativa da temporada foi a de buscar os erros e acertos humanos. Tivemos problemas de matrimônio, problemas entre pais e filhos, problemas com drogas, problemas com prostituição, problemas com a própria aceitação... Vários problemas. Contudo, o problema maior foi que não sabíamos para onde iríamos. Porém, observa-se que tal iniciativa foi de extrema importância para transformar a segunda temporada em um universo único e majestoso. True Detective não teve medo de cessar com suas próprias etimologias.

Lá na review da première eu comentei que estávamos no escuro. Tal escuridão foi usada como um escape em uma temporada tão iluminada. Nic Pizzolato conseguiu escurecer o quarto mais luminoso da casa, deixando o público de cabelos em pé. Tal fato é tão relevante que foi essa a grande crítica do segundo ano. Aparentemente, não enxergávamos, estávamos morrendo pelos olhos assim como Caspere. Entretanto, foi preciso a entrega de oito episódios para percebermos que essa era a real intenção do showrunner.

Nada de respostas e muitas perguntas. O reflexo da vida real. Não há distinção entre o bem e o mal, apenas entre os fortes e os fracos. Isso se perfaz tão real que tivemos um fim único para três quartos do elenco. Observamos que a mais forte permaneceu, porque se entregou ao bem maior. A sobrevivência de Ani é a sua maior virtude, haja vista ela ter se entregado de corpo e alma ao todo. O uso do amor em toda essa universalidade foi especial, pois mostrou que o amor não é destrutivo, e sim impulsivo. Ela precisou ouvir Ray para seguir em frente, e assim o fez.

Por outro lado, o trio masculino precisou ser sacrificado para mostrar ao público que tudo é validado. Um mero reflexo da vida real. Nós colhemos aquilo que plantamos. Temos o mundo que merecemos. O engraçado é que tudo isso reflete na personalidade de terceiros. Vejamos o filho de Ray que foi abalroado por todo o drama de seu verdadeiro pai e acabou sendo seu real herdeiro. Também Jordan Semyon, que cortou o mal pela raiz e decidiu fugir para conseguir ser feliz com um filho (mesmo dividindo-o com Ani).

Ora, as saídas que True Detective teve foram meros espelhamentos de uma vida criada em cima de mentiras: o resultado é o esperado. O fim é esperado. Nós temos aquilo que merecemos. Sendo assim, merecíamos uma temporada agridoce, capaz de nos chicotear com traços reais e reflexivos, mostrando-nos que nem tudo são flores e que nem tudo é fácil. Mas, será que merecemos isso mais uma vez? Caso tenhamos um terceiro ano, eu aceitarei uma história mais singular.

E vocês, o que acharam da temporada? 

REVIEW | Hannibal: 3.12 " The Number of the Beast is 666 "

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You play, you pay!
CONTÉM SPOILERS!

Até podemos considerar nossas vidas como algo mais importante ou mais relevante que um jogo, afinal, só temos uma delas para viver. Não convém a ninguém desperdiçar essa única chance, mas a cada decisão que tomamos a cada caminho que decidimos seguir, não estamos fazendo nada diferente do que apostar em nós mesmos e em nossas escolhas. Então no fim do dia, sim, todos estamos jogando o jogo da vida e resta a nós encararmos essas consequências.

Consequências...

Essa é uma palavra que, se não usei em todas as minhas reviews de Hannibal até aqui, cheguei bem próximo disso. As consequências das ações do nosso dia a dia podem ou não serem fatais para outras pessoas. Se somos seres humanos ordinários e vivemos vida ordinárias com certeza tocaremos a vida de outros, mas isso não quer dizer que decisões de vida ou morte terão que ser levadas em consideração. As consequências para Will e companhia são graves e o preço a ser pago é maior ainda.

Desde sua series première a equipe do FBI pela qual Jack é responsável vem passando pelas consequências dos atos de cada um ali, e não só podemos dizer que todos foram mudados ao longos desses três anos, mas todos fizeram algo que resultou em alguma mudança em alguma das outras pessoas. Sim, é confuso eu sei, mas como digo sempre e volto a repetir, Hannibal não é uma série de simples entendimento que quem chega com o bonde andando consegue sentar na janela e ainda fazer piada ao fim da viagem. A história aqui é muito mais complexa, ainda mais se formos considerar que o único personagem que não tem a sua liberdade é o principal a dar as cartas e mover as peças com que os demais devem trabalhar.

Hannibal Lecter é a mente por trás da série, tudo acontece por ele, por causa dele, e como ele quer, cada um dos relacionamentos ali foi mudado por essa única pessoa e será assim até que cada um deles deixe de existir, pena que não chegaremos a ver isso. O fato de que a liberdade de Hannibal não influencia em nada no quanto ele é importante para o jogo da vida aqui representado, é que mesmo estando preso através de um vidro, ele foi responsável por quase causar a morte da família de Will, que só não ocorreu por uma mistura de Molly ser um tanto quanto inteligente e por sorte, mas ele também é responsável por manter Alana em uma posição de ser a guarda de sua vida pelo simples fato de que só assim ela não estará olhando por seu ombro para o resto de sua vida.

E o mais importante aqui em “The Number of the Beast is 666”ele foi o responsável por afundar com a carreira de Frederick e traze-lo mais próximo de sua morte. Todos sabemos que Hannibal não é clinicamente insano e estar ali ao invés de uma solitária em uma ilha no fim do mundo, só ocorre mais uma vez porque a situação não só é cômoda para os demais envolvidos na história, como também pelo fato de que sua inteligência se faz necessária a observação constante, Frederick nunca foi um personagem que cativou, muito pelo ao contrário, ele sempre foi chato e irritante e sempre teve em mente o seu próprio sucesso, visto ai o seu envolvimento com todos, sempre com o intuito de conquistar as informações necessárias para o seu melhor proveito.

Mais uma vez ele jogou o jogo da vida de uma forma arriscada e bater de frente com Hannibal, Will e Alana, não é uma coisa boa, já aprendemos, e assim como nós aprendemos eles também aprenderam e é por isso que mesmo concordando em atrair o Red Dragon Alana sabe melhor do que se sujeitar a entrar no radar de mais um serial killer, afinal ela já tem Hannibal a tira colo, e assim Frederick acaba fazendo a sua última escolha no jogo da vida que tem como consequência a sua eminente morte.

Dizer que qualquer um deles ali é inocente é uma clara mentira, não importa se estamos falando de Hannibal, Will, Jack, Alana, Frederick ou Freddie, cada um já exerceu a sua parte de manipulação no jogo que não permite que essa palavra condiz com qualquer um ali, então é necessário ter um peso na consciência pelo fim que Frederick teve? Eu diria que não, a manipulação foi feita e ainda foi feita em conjunto e todos sabiam dos riscos, inclusive Frederick talvez ele não pensou que poderia ser algo assim tão profundo mas era só usar o seu cérebro e todos sabemos que ele tem um, e intender que o que estava acontecendo ali nada era mais do que uma forma de chamar a atenção de Francis.

Bom Will, Jack e companhia mostraram a sua mão e no jogo da vida mais uma vez Francis levou a melhor, sem contar que Hannibal acabou não só ganhando uns pontos, mas também um trato, e se somos todos animais nesse jogo com o Dragão sendo a presa, pois bem o Dragão trouxe para o seu incentivador um brinde. Chega a ser poético que Francis não só queira que as pessoas o entendam, mas que ele tenha decido fazer da quase morte de Frederick um espetáculo.

Contar o seu lado da história fazia mais sentido quando a vitima era o repórter, como no filme, mas utilizar do pressuposto de que as palavras vieram diretamente de Frederick e não de Will é quase abusar da nossa falta de inteligência. Mas é compreensível se Francis achar que o afeto poderia afetar Will de alguma forma, ainda mais por Frederick não só ter os seus lábios arrancados por dizer o que não deveria, mas também ser praticamente assassinado da mesma forma que Will escolher para forjar a morte de Freddie e enganar Hannibal, como eu disse quase poético.

A questão é Will não se sente culpado, por mais que seja, pela futura morte de Frederick, e o mesmo ainda conseguiu juntar mais um pedaço do quebra-cabeça que é Francis, então até que ponto a sua morte é relevante? Ela apenas é relevante se formos pelo pressuposto de Hannibal acabou riscando mais um de seus “inimigos” de sua lista, pena que não poderemos ver ele fazer isso com alguns outros.  Pelo menos Francis conseguiu passar a sua mensagem para Will, mas disso todos já esperávamos, afinal Will frustra Francis e ele não deixaria a situação por isso mesmo.

Enquanto Hannibal é a mente da série, não podemos deixar de concordar de que Will é o coração dela, ainda mais se pensarmos no quanto a mente de Will esta prejudicada, se em três anos eles conseguiu reconquistar um pouco da sua mente de volta e poder assim até viver uma vida normal, o pouco tempo que ele esta de volta, e o atendado a sua família, já começam a somar em sua mente novamente, prova disso são as suas sessões com Bedelia, e como sempre os melhores diálogos ficam por conta dos dois.

Ela está ali com o simples propósito de ajudar Will a entender Hannibal, não que eu acredite que isso seja necessário, os dois se conhecem muito bem e o fato de Will procura-la é pelo simples fato que não é possível confiar em Hannibal, mas quem pode culpa-lo se pararmos para pensar que a única coisa que ele quer de volta é sua família, e para isso Will não pode ter uma segunda família. Ok, é um pensamento para lá de perturbador mas estamos falando de Hannibal.

Francis por enquanto pode estar no topo do jogo, mas a cada movimento que se passa alguém chega mais perto da sua verdade e graças a isso ele foi forçado a acelerar o processo, ele tentou proteger Reba enquanto pode, mas o seu sentimento por ela e o timing perfeito da mesma fizeram com que a policia tivesse mais informações e isso não deixou outra escolha que sequestrar ela e contar a verdade sobre a sua real natureza, achei interessante ver que mesmo ela amando ele, quando o momento da verdade chegou ela assim como qualquer outra pessoa também mostrou o medo que sentiu ao descobrir a verdade.

1.: Preciso bater palmas para a cena de Frederick pegando fogo, e como eu estava esperando essa cena! Mas meu Deus, que cena horripilante dele perdendo os lábios
2.: Hanniba, não seria Hannibal se não pudesse provar o seu amigo.

Agora tudo o que nos resta é esperar o capitulo final da história do Red Dragon e, infelizmente, de Hannibal.  

E vocês o que acharam do episódio?

#Apenas1

REVIEW | Suits: 5.09 "Uninvited Guests"

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A volta daqueles que não foram. 
CONTÉM SPOILERS!

Visita é um ato de cortesia, onde uma pessoa busca ir ao encontro de outra para mero afeto. Contudo, uma visitação pode ser algo provocativo, com o intuito de cutucar a ferida de outrem, a fim de iniciar uma batalha, esta que demorará a cessar, afinal, uma visita inoportuna ninguém esquece. Suits, em "Uninvited Guests", visita o domicílio de seus telespectadores, trazendo um episódio saudosista, repleto de personagens únicos e caricatos que, por mais inescrupulosos que sejam, elevam o grau de afeição da série.

Para ganhar a guerra, os advogados da Pearson, Specter & Litt precisaram enfrentar os antigos fantasmas da firma. Contudo, em tal iniciativa, uma grande lide se iniciou: uma caça às bruxas de primeira. Com a inserção de Jack Soloff na storyline, tivemos um roteiro revigorado, pronto para nos abalroar com novos antagonistas e suas histórias. Entretanto, a grande sacada do episódio foi ligar todos os problemas a uma mega mente, sendo esta, Daniel Hardman.

Quando Daniel foi afastado de seu posto no escritório, os personagens viram novos horizontes. Porém, a atual conjuntura denota uma nova faceta de nossos protagonistas. No momento em que eles colocaram a pessoalidade lado a lado com o caráter profissional, o todo começou a ganhar uma forma inesperada, e tudo veio a calhar. Antigas visitas surgiram como assombrações, parecendo que nunca tinham ido embora. O retorno daqueles que não foram causou um alvoroço nas paredes de vidro da firma, colocando Mike, Harvey e, principalmente, Jessica, em perigo.

Se analisarmos os detalhes da quinta temporada de Suits, percebemos que temos um arco que não depende de grandes acontecimentos para ser explosivo. A tática que o roteiro vem usando de usar a essencialidade de seus personagens é o que dá gás aos episódios e os revitaliza. Sendo assim, precisávamos de um acontecimento majoritário, como uma cereja no topo do bolo, oportunidade na qual Daniel Hardman e o esquadrão suicida voltou para infernizar a vida de todos.

Vejo muitas pessoas dizendo que o roteiristas são apegados demais aos vilões antigos (Daniel, Charlie...). Já eu, penso diferente. Acredito que a utilização dos referidos antagonistas é mais do que benéfica, haja vista priorizar as características de cada um, semeando e cultivando suas histórias. É muito proveitoso analisar uma lide até ela se desgastar, uma vez que essa guerra sem fim é mero reflexo da vida real .Quem não tem aquele conhecido desagradável, que sempre dá um jeito de se enfiar em seus problemas?

Ora, Daniel e companhia limitada configuram-se como tais visitas indesejadas. O interessante, todavia, é perceber que mesmo os chatos da história foram utilizados como marionetes devido toda a combustão de Daniel. Se não tivéssemos o advogado metendo o bedelho na estrutura geral, não teríamos os outros vilões em evidência. Para destronar o monstro, era preciso enfrentar os demais, para acabar com pequenas batalhas. Não precisamos de picuinhas, e sim de soluções.

A saída encontrada por Harvey e Mike foi inteligente ao ponto de unir o sal e o açúcar em uma mistura muito boa. Se tínhamos um problema de conexão entre clientes, por meio de um infortúnio, foi possível a liquidação. Engraçado que, para nos livrarmos de uma visita, somos capazes de nos unir aos piores inimigos, não é mesmo? Infelizmente, nem todos pensam assim... Ou agem assim.

Jack Soloff é alguém que vem ganhando destaque na trama por divergir dos demais. Quando o personagem é curioso, o nosso interesse por ele só aumenta, e no caso de Jack, é isso o que ocorre. A sua sagacidade surge aos poucos e vem ganhando repercussão. Até então, não sabemos quais são suas reais intenções, afinal, ele não morde, nem assombra, mas também não larga o osso. Mas o que sabemos já, de acordo com Louis Litt, é que ele está na boca do tubarão. Quem não deve, não teme, e é por isso que Jack age pelas beiradas, por estar preso nas garras de Daniel Hardman, sem conseguir se soltar.

Sabemos o quão perspicaz Daniel pode ser, e o envolvimento de Louis nessa descoberta é mera pegadinha do destino. Para quem estava envolto nas tramoias de Hardman, Louis conseguiu dar a volta por cima. Resta incontroverso que ele atingiu o topo por descobrir o segredo capcioso de Mike Ross, mas isso não vem ao caso...

Acontece que Jack, por outro lado, não teve a mesma sorte, e está sendo peão infiltrado na empresa, o qual já foi captado e ameaçado para fora do xadrez. O que resta evidente aqui é que temos Jack indo e voltando, e determinado a destronar Jessica para conseguir dar à Daniel algo valioso, o que serviria como a sua libertação. Quando dizíamos que ele estava atrás do dragão, não estávamos enganados, e agora que ele provou da fúria de Jessica Pearson, temos que temer pelo o que acontecerá em breve.

Uma coisa que vem sendo muito bem reintegrada ao roteiro é o segredo de Mike, e aqui ele foi amaldiçoado pelos seus próprios medos. Primeiro porque colocou Rachel em um impasse. Obviamente a moça descartaria um casamento monumental para não atrair os holofotes, tudo por causa do noivo. Mas o coração de mãe da Mrs. Zane não pensa o mesmo, a não ser que ela descobrisse a verdade sobre seu futuro genro.

Esse problema foi algo bem imaturo mas muito consistente, uma vez que temos um grande porquê por trás disso tudo. Mike não conseguirá se escusar disso tão facilmente, especialmente agora que nem o seu wing man de trapaças - Trevor - está afim de burlar as leis novamente. Será que ele se converteu ou foi contratado pela Record? As saídas de Mike estão limitadas, e todas as previsões (e conselhos) de Claire do episódio passado se tornam reais e cabíveis: Mike está visitando lugares incertos e não terá como escapar deles, a não ser que recue. 

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E vocês, o que acharam do episódio? 
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