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REVIEW | Teen Wolf: 5.10"Status Asthmaticus" [Mid Season Finale]

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O que está acontecendo? Perguntou a pessoa que está assistindo Teen Wolf .
CONTÉM SPOILERS!


Antes mesmo de estrear a temporada nosso amado Jeff tinha nos falado que íamos enfrentar o pior vilão até agora, todo mundo estava ansioso e se você olhar nos meus olhos e dizer que não estava você é mais mentiroso do que Theo Raeken. Mentiras a parte fomos apresentados aos Dread Doctorsque honestamente foram uma decepção, vilões que aparentemente não tinham sentido além de criar seres sobrenaturais que eventualmente iam morrer. Entretanto também fomos apresentados a Theo, nossos olhos mandaram confiar nele mas nossos corações já sabiam que ele era encrenca, tivemos milhões de provas de que o menino era do mal logo no começo quando ele quebrou os dedos do pai(falso) dele, mas o seu comprometimento com a pack era algo que nos fazia acreditar que no fundo ele era uma pessoa boa só que mal compreendida pela sociedade.

Até está temporada nunca tivemos um vilão deste naipe, ao longo destes cinco anos tivemos muitos vilões, de Peter que até hoje é um dos meus favoritos e que em certos pontos ele me lembra o Theo como no propósito de querer uma pack até vilões inesperados como o Void Stilles e a professora nova que ninguém suspeitava.  Theo realmente é uma chimera além de ser  meio lobisomem meio coiote ele é uma mistura de todos os vilões enfrentados até agora preso num corpo maravilhoso. Como já comentei ele tem o desejo de ter uma Pack como o Peter tinha logo na season one, o fato de ninguém tirando o lindo do Stilles desconfiar dele lembra o método que a Jennifer usou na terceira temporada, e ter toda a manipulação que o Void Stilles tinha por ser um rosto amigo e estar sempre próximo da pack. 


Depois de muita enrolação foi“revelado” o que Theo tanto queria, o que na verdade é o que ele sempre quis uma pack, só que sem o Scott e alguém honestamente pode culpá-lo? Até eu que não tenho nenhuma experiencia com lutas sobrenaturais conseguiria bater no Scott. Theo pode ter despertado a raiva de todos os telespectadores mas eu tenho que admitir que ele conseguiu o que ele queria e ainda de uma maneira brilhante. Sendo que a unica visão que faltava para acontecer era ver a briga entre Alfa e beta, posso dizer que a briga me surpreendeu  muito e por diversos motivos. Primeiro como um Alfa mas não apenas um Alfa e sim True Alfa que deveria ser o alfas dos alfas apanha não só um pouco mais apanha muito mas muito mesmo de seu beta? Tudo bem ele não queria machucar o Liam porque ele não acredita em violência e não queria machucar o filho dele, porém se ele não queria atacar que pelo menos se defendesse.

É um absurdo, gente desculpa mas eu ainda não superei o tanto que ele apanhou tanto que foi metade do episodio dele sangrando. Eu não defendo o Liam de maneira alguma,  mas eu entendo a raiva dele, ele está apaixonado e pessoas apaixonadas nunca pensam direito, a sua primeira namorada está morrendo e ainda temos alguém enfiando ideias na sua cabeça que a única maneira de salvá-la é com uma medida que obviamente não vai acontecer. E normal o menino ficar doido ainda mais com a super lua cheia. Scott está mais do que certo em não querer morder a menina, vai saber o que vai acontecer se ele morder ela? Ela pode morrer mais rápido, e se a mordida for o fator x para transformar ela numa chimera bem sucedida? 

E triste saber que Hayden morreu sem a sua irmã e sem seu primeiro amor ao seu lado. E ninguém nessa série permanece morto? Ela voltou do mundo dos mortos como isso poderá afetar ela? Sua lealdade estará com o seu namorado que não estava lá em seus momentos finais e que não conseguiu trazer a sua irmã a tempo para uma despedida? Ou com Theo que só faltou falar vocês são as minhas bitches agora que os trouxe de volta? Voltando a Theo fiquei extremamente confusa com o plano dele em algumas partes, se livrar do Scott faz sentido, fazer o Liam matar ele para o menino cotonete ser o rei do banheiro e ele poder manipulá-lo, também faz sentindo. Agora atacar a Lydia para ela não contar que alguém num futuro próximo ia morrer na biblioteca não faz nenhum sentido, além de afastar alguém que poderia confiar nele de forma natural, bater na rainha da série é imperdoável. Sequestrar o xerife para ativar o lado mal do Stilles só me faz pensar que Theo além de sociopata tem um problema com apostas e com matemática.


Pensem comigo a quase duas temporadas atrás Stilles foi possuído por um espirito japonês do mal que foi derrotado, porém de alguma forma Theo conta com a possibilidade de ter ficado restos dessa maldade no interior do Stilles, caso isso aconteça ele terá surtos de raiva que o tornaram violento mas sem nenhum poder? Ou seja, apesar do cérebro super útil do Stilles ele é apenas útil para o Theo quando ele tem um surto de raiva e consegue dar uns bons socos? Ele ainda conta com a sorte que Malia confia nele por ser meio coiote que nem ela ou seja ser um pouco legal e aparecer nu inspira confiança nas pessoas ou pelo menos em coiotes, agora em minha singela opinião a parte mais falha do plano dele é Kira que foi embora da cidade e porque diabos ela iria voltar se o seu namorado estivesse morto? Vingança contra o beta? Eu duvido. E depois de todo esse trabalho para conseguir roubar a pack do amiguinho ele desiste? E sai ressuscitando as chimeras para  ter uma pack só para ele. E que desculpa esfarrapada pelo amor de Deus pegar o líquido do tubo grande que sempre esteve lá e que do nada pode ressuscitar pessoas? Ou ele sempre soube disso afinal manter uma chimera viva da trabalho e depois de executar seu plano e falhar ele decide que está na hora de ir para o plano b?

Quem não vai ficar nada feliz com corpos voltando a vida é nosso Parrish lindo que finalmente descobrirmos o que ele é: um hellhoundou seja um guardião do mundo sobrenatural, não é fofo que ele e a Lydia sejam interligados pelos seus poderes? Acredito que na próxima metade da temporada teremos um bom desenvolvimento nesta história. Além de tudo acho que cada vez mais Stilles e Malia estão próximos de um fim inevitável. Ela sabia do assassinato de Donavan e nunca se importou e nem pressionou ele a contar a história inteira, eu gosto muito da dinâmica dos dois juntos é uma pena que eles quase não tiveram cenas juntos nesta temporada e que na próxima é bem capaz deles quase não interagirem com a chegada da loba do deserto.

Scott morreu, e eu ainda não consigo acreditar nisso, como alguém tão poderoso pode chegar a este ponto e mesmo estando com wolfsbane no corpo não é desculpa. Entendo o que nosso querido Jeff quis mostrar o Scott perdendo o controle de quem ele era e de seus amigos mas a questão que isso nos levanta é ele vai se tornar alguém novo? Não digo cruel mas alguém que está disposto a tomar medidas drásticas quando necessário? Stilles apesar de ter escolhido o pai dele ao Scott nunca vai deixar de dar suporte ao amigo, nisso eu incluo a Lydia que acredito que sempre estará do lado do Scott. Agora o que será de Liam que querendo ou não quase matou o seu Alfa e de Malia que tem coisas mais importantes para fazer como sobreviver a uma mãe louca, eu já não sei.

Uma crítica muito severa a esta temporada que eu tenho que fazer é a falta de destaque ao Stiles, que quase não teve nenhum destaque aqui, tudo bem que ele protagonizou momentos ótimos de dor e sofrimento, sem contar que ao longo desse quinto ano ele mostrou uma química impressionante com Theo, mas quando você tem um ator tão bom quanto o Dylan O´Brien em seu elenco principal você coloca ele como destaque da série e não como um mero coadjuvante. O episódio inteiro eu fiquei com dó do Stiles e querendo abraçar ele. Só tenho um pedido para a próxima parte da temporada é para Jeff dar mais destaque para ele. 

Essa primeira parte da temporada terminou diferente das outras temporadas até agora, não tivemos a resolução do plot, os médicos do medo continuam lá falando em francês, inglês e qualquer outro idioma, Theo vai causar com a vida da pack que o rejeitou da mesma maneira que todas as pessoas rejeitadas em filmes de terror fazem e mais importante com estilo e por último mas não menos importante o Jipe do Stilles quase se foi novamente.

P.S.: Pulos de felicidade com Stiles dando uma surra tão bem merecida no Theo. 
P.S¹.: Aguardo ansiosamente Derek lindo, mozão na 5B! 

E vocês o que acharam dessa primeira parte da temporada ?

REVIEW | Graceland: 3.08 "Savior Complex” e 3.09 “Hand of Glory”

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Acontecimentos... 
CONTÉM SPOILERS!

Sinto pena em dizer que Graceland só foi me empolgar agora que entrou em sua reta final, mas antes tarde do nunca, e sendo assim, a série pôde nos proporcionar dois episódios um tanto quanto excelentes que muito acrescentaram a trama do seu terceiro ano, e agora cada vez mais próximo do seu fim de temporada, só podemos esperar coisas boas em nosso futuro. 

3.08 "Savior Complex”

Todos temos um momento em que chegamos no fundo do poço, não importa se é por causa das nossas atitudes, do rumo que tomamos para a nossa vida, financeiramente, profissionalmente, não importa, todas as pessoas tem aquele momento que elas podem olhar para trás e dizer que se arrependeram de fazer ou não fazer algo. 


Como já era de se esperar Mike chegou ao seu fundo do poço, afinal o momento em que você atira acidentalmente em um amigo porque você não consegue enxergar direito graças a falta de drogas não é um momento bom para qualquer um e muito menos para Mike, se considerarmos tudo o que sabemos sobre o personagem.

“Savior Complex” me conquistou e muito, como a série ainda não havia me conquistador nessa temporada, primeiro porque o episódio acabou me lembrando um pouco da primeira temporada quando para mim a série estava no seu ápice, mas também gostei porque gosto de ver todos eles trabalhando em conjunto e ver todos ali preocupados com o Mike e fazendo o possível para salva-lo foi realmente bom, além de remeter ao porque eles estão ali que é sempre ajudar um ao outro.

Se nós esperávamos que o fato de Mike ter atirado em Gusti o fizesse mudar de ideia e ser mais forte do que as drogas, podemos dizer que por alguns segundos nos enganamos, mas mais uma vez Mike acabou sendo salvo por sua visão. Acredito que toda essa história do Mike seja um tanto complexa e um tanto quanto contraditória.

Eu, Talitha, acredito em espiritualismo e que é possível aprendermos coisas, vermos coisas que normalmente não veríamos não estando em uma situação de perigo, mas sei que muitas pessoas não concordam com isso e não julgo elas, cada um tem direito de acreditar e ter a sua fé naquilo que bem entender.

 Levando isso em consideração podemos dizer que a história abordada aqui é um tanto quanto complexa, pois o fato de Mike acreditar que ele tenha voltado a vida com um propósito, e que esse propósito acabou levando ele até o recipiente de Sarin, que não sei vocês, mas a cada batida que os dois viciados davam naquele recipiente eu achava que algo realmente ia dar errado, e quando tudo praticamente estava perdido, de novo Mike conseguiu achar a sua chance de redenção através dos pássaros de sua visão e assim tomar o primeiro passo para se manter sóbrio.

Aaron Tveit mereceu muitas palmas por sua atuação, ver ele ali na cama algemado passando pelo processo de desintoxicação com todos da casa ajudando e ele passando por vários estágios de surto foi muito bom, sem contar que a cena ficou muito bem feita.

E além de todo esse processo ter sido muito bem representado como não amar o fato de dessa vez nós pudermos ver o que Mike viu na sua experiência de morte! Preciso dizer que amei a sequência, e até posso voltar a elogiar a fotografia da série que fazia um bom tempo que eu não elogiava. Melhor ainda foi ver todos ali em volta da banheira rezando e fazendo o possível para mante-lo vivo, só espero que esse realmente tenha sido o fim desse plot e que agora Mike volte a ser aquele agente obcecado em trabalho que tanto amamos. Ainda mais agora que Gusti não quer mais a caixa, então vamos ter que esperar Mike descobrir quem era o contato dele para o Sarin.

Se por um lado as coisas parecem ter começado a se resolver de uma forma positiva, a história de Charlie parece ter chego a um fim mais do que amargo. Charlie atingiu o seu fundo do poço com a perca do seu bebê, porém a questão para ela é como ela irá se reerguer dessa situação, ela quis tudo, a carreira, o bebê e não conseguiu.

Além de ter perdido o bebê por causa da carreira o que ela mais queria no momento que era prender Germaine também foi tirado dela, com essas duas percas para Charlie eu só vejo duas opções, ou ela entrar em uma onde de raiva enorme ou então em uma onda de depressão, mas mesmo ela tendo acabado com a operação das drogas, não vejo ela simplesmente desistindo dele assim, então teremos que aguardar para ver o que vai acontecer.

Acho que para Paul não existe um fundo do poço, a complexidade de seu personagem é algo sem limites, ele já passou por tanto, fez tanto que é até difícil pensar, ele teve a antiga Graceland queimada , acabou viciado em drogas por ser refém do cartel, voltou recuperou a sua vida, pois tudo a perder por matar o Badilio achando que ele era a causa do seu sofrimento e agora esta pagando o pato por seus erros. 

Mas apesar de todas as suas escolhas erradas e os problemas que ele enfrentou ele ainda esta tentando fazer a coisa certa, nem que seja pelos meios errados, mas temos que rir pela ironia de Paul sequestrar Logan para que assim ele possa deixar Ari e a família felizes, palmas pela audácia, mas como sempre isso vai gerar uma bagunça enorme.

1.: Só eu que adorei ver Paul se passando por Odin de novo, todo bad ass para salvar o Mike?!
2.: Espero que essa não tenha sido a última vez que vimos Amber, porque eu realmente fiquei com dó, por ela não ter conseguindo a liberdade, porque exatamente como ela disse ela poderia ter deixado Charlie para sua morte e fugido e não foi isso que ela fez!

3.09 “Hand of Glory”

“Band-aids don't fix bullet holes”.

Sim, estou citando Taylor Swift me julguem o quanto quiser, mas no momento em que terminei de assistir “Hand of Glory” a única coisa que veio em minha mente foi essa frase. Eu sempre brinco com as pessoas que converso sobre séries que no mínimo 80% das situações em que as pessoas se envolvem acontecem apenas por falta de comunicação, e aqui não poderia ser diferente.

Paul é um personagem complexo, já falei disso aqui, ele fez muitas coisas erradas e por isso esta pagando por elas, prova disso é que depois de toda a confusão de “Hand of Glory” Logan o lembrou que isso não muda nada e que ele irá se ferrar no fim do dia, Mike sabe em primeira mão o quão complicado o amigo é afinal foi colocado em Graceland exatamente com o propósito de investigar Briggs.

Não adianta, a partir do momento em que você tem a sua confiança quebrada por alguém, as coisas nunca mais serão as mesmas, você pode tentar, você pode continuar gostando e considerando a pessoa, mas a confiança que existia não será a mesma e sempre existirá aquela pulga atrás da orelha duvidando das ações dessa pessoa.

Mike tem muito a agradecer a Paul, afinal ele foi responsável por sua desintoxicação e por salvar a vida dele duas vezes no mínimo como bem sabemos, mas mesmo devendo a sua vida a ele a confiança um dia foi quebrada e no primeiro momento em que Mike achou que Briggs estava mentindo ou melhor não contando toda a verdade, a pulga começou a falar cada vez mais alto, até o momento em que Mike e Jhonny se viram obrigados a mudar o plano de Paul, simplesmente porque a desconfiança era maior do que qualquer outra coisa, afinal como Mike mesmo disse, se ele já cometeu um assassinato uma vez e escondeu a situação para poder se livrar do problema porque não fazer novamente?

Na verdade todos nós perdemos a confiança em Paul, principalmente quando ao decorrer do episódio as torturas em Logan só vão aumentando e ficando cada vez mais graves, ainda mais depois de todo o discurso de Logan para Briggs falando que na hora que ele quisesse sair o Paul chamaria uma equipe, tudo isso só serviu para aumentar a nossa desconfiança em Paul.

Lógico que depois que ele e Ari descobriram a informação que queriam, de que Paige era a agente do governo infiltrada na família, Paul resolveu o problema matando Logan, sou sincera em dizer que se os acontecimentos realmente tivessem ido da forma como fora meu não ficaria surpresa, afinal matar Logan resolveria os problemas de Briggs e assim ele poderia se isentar da culpa, colocando-a em Ari.

Só que mais uma vez Paul nos surpreende e mostra que não é mais o bad guy que um dia foi, ok, ele pode circular a linha entre o certo e o errado, mas ele não esta disposto a se afundar ainda mais, o problema aqui foi que a falta de confiança que já havia perante as ações de Paul mais o fato de ele não contar o verdadeiro plano dele para o Jhonny, Mike e Paige, acabou transformando a situação toda em uma grande bagunça.

Ok, podemos culpar o Mike o quanto quiser por não ter seguido com o plano do Paul, mas se ele tivesse falado a verdade que a intenção dele era fazer com que Paige fosse descoberta não só para acabar com qualquer chance de Toros ser o próximo em linha, mas também para tirar Paige do perigo, as coisas seriam muito mais fáceis não?!

Paige é outra que vem me surpreendendo muito nessa temporada, podemos dizer que ela esta fazendo tudo na linha do possível para se redimir com nós por tentar matar o Mike, e mais uma vez ela foi a rainha do episódio, por mais que eu tenha ficado com dó do Toros por ter se colocado seu coração na mão de Paige contando tudo sobre a sua vida, para ela simplesmente esmagá-lo fugindo pela janela, mas ok, a minha dó passou no momento em que ele tentou mata-la, ela apenas fez o que tinha que ser feito, e se pararmos para pensar chegou até a ser poético que ela praticamente tenha continuado a cicatriz que o pai dele havia dado para ele.

Agora o que resta saber é quais serão as consequências da morte dele, qual a história que será inventada para a família.

Como eu já suspeitava Charlie não ia deixar quieto a história de Germaine, e temos que dizer que até foi um bom plano que ela inventou, fazer Jakes se aproximar de Germaine para que eles não estraguem o caso da ATF e ela consiga derrubar ele também, agora o que achei mais interessante ainda é a forma que Germaine e o Swiggy usam para lavar o dinheiro, o bom é que com isso aos poucos Jakes irá pegar a confiança dele até o momento de derruba-lo, só temos que esperar e esperar também para as confusões que com certeza virão no meio do caminho afinal ainda temos mais três episódios para a temporada terminar.

E vocês o que acharam dos episódios?

REVIEW | Scream: 1.09 "The Dance"

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Será que dá pra confiar em alguém nessa série?
CUIDADO, SPOILERS!

Já estamos nos encaminhando para a season finale de Scream e se tem uma coisa nessa série que posso dizer que aprovei, até agora, é o fato de que não tenho certeza de verdade quem são os verdadeiros assassinos. Há várias pistas sendo jogadas em nós, principalmente nesses dois últimos episódios, mas isso só deixa a situação complicada, afinal pode ser algo tão óbvio que é inesperado quanto algo totalmente surpreendente, afinal, esse é o charme que a franquia possui.

Com um flashblack comprovando que a polícia de Lakewood não é exatamente a melhor do mundo, temos alguém (o assassino?) roubando a máscara de Brandon James, um ano antes. O que teria motivado ele a começar matar apenas 365 dias depois? É mais uma pergunta para a nossa listinha de dúvidas.

Gostei bastante de The Dance, mesmo não tendo nenhuma morte ou susto considerável. Piper e Emma estavam mais uma vez unidas para descobrir mais sobre o sr. Branson e confirmar se ele é de fato o assassino. Toda a conversa de Emma com ele não teve nada de mais, mas confesso que achei bem esquisito ele começá-la com um "Hello, Emma". Achei toda a cena com a suposta mãe de Branson bem macabra, mas ao mesmo tempo, quem nos dirá que alguma verdade sequer foi dita lá? Piper pode muito bem estar agindo como uma agente dupla, e aquela senhora não é exatamente a fonte mais confiável de informação. No entanto, foi útil para nos apontar a mais um possível serial killer: Kieran.

Noah e Audrey também não parecem muito contentes com o sr. Branson por trás das grades, e vendo os últimos vídeos da namoradinha de Audrey, descobrimos que Kieran, na verdade, já conhecia Nina. Suspeito? Sim, mas não significa que ele tinha um motivo real para matá-la. Aliás, não entendi direito a linha do tempo de Nina nessa última noite, considerando que o primeiro episódio começa com ela chegando em casa de carona com um cara aleatório e sendo morta logo em seguida. Isso significa, se seguirmos a história de Kieran, que ela saiu novamente de casa após ele deixá-la lá, o que me deixa desconfiada de que, na realidade, tem mais coisa na relação entre os dois.

Enquanto isso, Brooke está perdendo a cabeça, e não ajuda o fato de que alguém a está espionando pela webcam e Jake está questionando sobre seu relacionamento com Branson. Confesso que apesar de quase nada indicar isso, tenho minhas suspeitas sobre Jake e acho até que isso nos garantiria que Brooke, se vier a morrer, será uma das últimas, justamente pela ligação com Jake. Mas, por enquanto, nada nos garante que ele é algo mais do que um idiota sem filtro nas palavras.

A vítima do nosso amado assassino dessa vez foi o xerife, mas por enquanto nada fatal. Claro que o fato de Kieran ter chegado atrasado na festa de Halloween e ter saído antes de um apagão misterioso que revelou a situação complicada do xerife são atitudes suspeitas, mas ainda não consigo imaginá-lo como um assassino tão sangue frio que faria isso com o pai (eu sei que isso já aconteceu em outros filmes de Scream, mas ainda acho difícil). Aliás, comentando sobre a festa, a coisa mais interessante foi mesmo ver as fantasias de cada personagem e pegar algumas ideias para outubro, haha. Confesso que adoro essas festas porque sempre prometem algo emocionante, mas essa aqui foi calma até demais, tirando esse vídeo macabro do xerife.

O final foi a coisa que, enfim, me deixou mais confusa com a season finale. Branson sumiu da prisão, deixando um rastro de sangue para trás, mas meu instinto diz que ele não é realmente culpado de tudo isso, afinal, quão chato seria revelar o verdadeiro assassino tão antes? Mais provável que alguém o tenha sequestrado com alguma intenção maligna do que isso. O que nos aponta novamente para Kieran, o único longe do baile naquela hora.

Outra suspeita que não podemos esquecer, apesar da minha pouca fé, é Piper. Estivemos pensando que o filho de Brandon James tem que ser, obrigatoriamente, o assassino, mas talvez não haja essa ligação e tanto Piper quanto Branson podem ser ele... São vários personagens com motivos bem concretos para sair esfaqueando as pessoas, e continuo apostando em dois asssassinos. Talvez Piper e Jake? Kieran e Branson? Ou quem sabe Noah esteja no meio? Só descobriremos semana que vem.

E vocês? O que acharam desse episódio? Preparados para a finale?

REVIEW | Dominion: 2.08 "The Longest Mile Home”

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Chegou a hora de pôr a mão na massa! 
CONTÉM SPOILERS

Fui só eu que não senti os quarenta e tantos minutos de “The Longest Mile Home”? Quando dei por mim o episódio já tinha acabado e estava eu aqui, tentando colocar em palavras tudo que senti vendo essa série maravilhosa que só consegue me cativar mais e mais. Sei que vocês devem estar cansados de me ver elogiar a série semana após semana, mas eu não consigo achar um episódio dessa série ruim, sem contar que desde que a temporada começou é um acontecimento bombástico atrás do outro e olha que tivemos um tanto quanto muitos aqui.

Não consigo começar a falar de “The Longest Mile Home” sem falar sobre Vega, afinal ela pode ter deixado um pouco de ser o centro das atenções nessa temporada, mas tudo o que acontece fora de lá também esta conectado com a cidade. Acredito que não exista um pior sentimento do que o de traição, ainda mais por alguém que você realmente confie e tenho que dizer que fiquei bem surpresa com a velocidade que Gates descobriu a traição de Arika e ainda pode provar ela para Claire, devo bater palmas para o moço e rezar para que o que quer que tenha sido que Arika colocou em sua bebida não cause a sua morte, afinal cada dia mais gosto do personagem.

Ao mesmo tempo em que encontrar um traidor nunca é algo bom, Claire e Gates conseguiram usar isso a seu favor, e a favor de restaurar um pouco do poder de Claire, a ideia de criar uma armadilha que não só tenha acabado com o armamento da resistência, mais também com uma grande parcela de seus melhores soldados e ainda por cima conseguir capturar o líder da resistência e reconquistar o seu suprimento de comida é uma grande vitória, não tem nem o que descordar. 

Como sempre, não esperava que David fosse ser eliminado, afinal nada melhor do que alguém contra os bons para gerar situações interessantes, o que me surpreendeu aqui foi a frieza de Claire ao matar Zoe, entendo que ela tenha tentado da forma correta mais de uma vez, afinal como Claire mesmo disse, o objetivo das duas era o mesmo, antes ela não tivesse se envolvido com David que talvez a vida dela pudesse ter sido um pouco maior, mas ao mesmo tempo consigo entender o lado dela, porque se não fosse pelas ações de Zoe ela não teria perdido o seu bebê e também o controle de dua cidade.

A falta de preocupação de Arika ao ter sido aprisionada pelo exercito de Claire me assusta ainda mais porque desde sua primeira aparição na série sabíamos que a Rainha de Helena sempre tem algum plano Escondido, e temos que concordar que ela é um tanto quanto inteligente, particularmente eu não vejo ela como sendo algo essencial a série, tirando o fato de que ela é a líder de um povo que praticamente nunca vimos, mas acredito que ela se manterá viva por mais um bom tempo, sem contar de que uma possível batalha entre duas cidades de completes humanos seria um tanto quanto interessante.

Mas por enquanto tudo o que temos é a aproximação do plano de Julian de transformar a maior quantidade de pessoas possíveis em 8-balls e assim dominar todos os humanos, ainda mais agora que Riesen cedeu a insistência de Julian e entregou para ele a Amphora. No começo estava achando a história dos flashbacks (por mais que eu ame eles) um tanto quanto desnecessária, mas ela acabou se tornando bem importante e mais uma vez fiquei surpresa ao ver que Edward na verdade não era alguém do exercito e que ele simplesmente se aproveitou de uma situação ruim para sair no poder, mais uma vez Dominion volta a bater na Tecla de até que ponto as pessoas iriam para conseguir sobreviver e ter poder, e aqui vimos que Edward resolveu compactuar com Julian e talvez acabar com toda a raça humana somente para que ele pudesse viver.

Não sei onde na cabeça dele ter uma vida possuído por um 8-ball é realmente ter uma vida, e não consigo entender como ele pode virar uma díade sendo que ele é apenas um humano, não é pelo fato de ele aceitar o anjo em seu corpo que vai transformar a habitação algo confortável, mas sei lá vai entender né. Só sei que agora que Julian pode continuar o seu plano coisas boas não viram para Vega, ainda mais quando pudermos ver que Gabriel ficou com medo do plano de Julian.

Gabriel pode não ter acrescentado em nada para a história aqui em “The Longest Mile Home”, mas ele proporcionou uma das melhores sequências do episódio. No momento em que vi ele fugindo eu já imaginei que ele estivesse alucinando ou algo do tipo, afinal, a fuga estava um tanto quanto simples, mas no momento em que ele encontrou Claire e ela o levou de encontro a Noma e Arika eu já estava praticamente batendo palmas aqui. 

Sempre quis que Gabriel se relacionasse com mais pessoas do que Alex e Michael, ainda mais depois que o primeiro encontro dele com Claire na temporada anterior tinha sido tão bom, mas ver que a alucinação dele foi de tentar deter Julian para simplesmente ter um caso tórrido de amor com as três foi sensacional, o que mostra como Julian disse que mesmo ele sendo o todo poderoso Gabriel a mente dele pode sim ser manipulada, agora só quero ver quais são os próximos planos de Julian para ele.

 Observações angelicais:

1.: Michael preocupado com a tortura de Gabriel enquanto ele estava no meio de uma suruba imaginaria, foi sensacional.
2.:Preciso bater palmas para Alex cortando a cabeça do 8-ball com a serra elétrica, precisamos de mais cenas como essa para ontem!
3.: Cada vez estou mais curiosa com a ligação do “profeta” que salvou o Alex e a Noma com a história da cidade onde Michael estava, mais uma vez Dominion mostrando que não dá ponto sem nó. E ai fica a pergunta o que será que tem no leste que Alex precisa alcançar?
4.: Tudo bem que eu estava desejando a volta do Willian, mas quando ele começou com toda a pregação de que ele era um escolhido e que aquelas eram as marcas dele e que ele estava ali para separar o mal do bom, quase quis que ele voltasse a ser apenas uma alucinação do David.
5.: Finalmente Alex chegará em Vega no próximo episódio!

E vocês o que acharam de “The Longest Mile Home”?

REVIEW | Graceland: 3.10 "Master of Weak Ties”

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O mestre da manipulação…
CONTÉM SPOILERS!

Cheguei à conclusão que desisto de tentar entender o que passa pela mente de Paul Briggs! A cada episódio que passa suas ações estão cada vez mais confusas e quando eu acho que cheguei a uma conclusão, algo acontece e na verdade eu não estou entendendo é nada! Ok entendo que ele possa ter uma máster plano para derrubar Martum, mas simplesmente não consigo entender onde ele esta querendo chegar com as ações dele.

Mike e companhia tem todo o direito de ficar com um pé atrás sem saber no que ou se podem confiar em Briggs, afinal tudo o que ele faz claramente é pensando unicamente em seu beneficio próprio. Prova disso é o fato de ele pedir dinheiro para Jakes para se necessário ele possa sumir, e pior de tudo essa não foi nem a atitude mais bizarra que ele teve em “Master of Weak Ties”.

Não consigo pensar em outra coisa ao terminar o episódio do que Paul ali na porta de Gusti falando com ele como se fosse o mandante de todo o plano, e ai que vem a questão, desde que ponto ele esta manipulando Mike? Afinal a obsessão do Mike pelas informações que tinha em sua visão pós morte se encaixaram muito bem no caso que ele encontrou com Gutsi, mas mais uma vez não vejo o motivo do Paul fazer Mike ficar correndo atrás de algo que nem é uma ameaça real.

Afinal se ele é o comprador do sarin ele esta fazendo isso apenas para manter Mike ocupado enquanto ele planeja alguma outra coisa? Ou a ideia do sarin tem algo a ver com a família de Ari e Martum? Bem como eu disse não consigo chegar a conclusão nenhuma sobre as atitudes desse homem, apenas que boa coisa ele não pode estar planejando.

Aí eu até estava feliz até determinado momento porque pensei que a ideia do Paul em arranjar encrenca com a gangue era simplesmente para ter certeza de que Ari o apoiaria e o defenderia, principalmente porque parece que ele escolheu a gangue que escolheu ao acaso, mas ai qual o sentido em mandar Jhonny para fazer parte da bagunça, simplesmente para saber se eles estariam indo para cima dele? Não faz sentindo, sem contar que ele acabou colocando Jhonny em um perigo maior ainda, ainda mais depois da surra que ele tomou, tudo bem que a surra possa ter sido culpa dele mesmo, afinal não se cutuca uma onça com vara curta né. E querendo ou não ele forçou a barra.

Uma coisa que eu sempre gostei muito em Graceland são essas conversas reflexivas que surgem de vez em quando e que apesar de te falar tudo que você já estava pensando, é bom quando os escritores deixam isso lá no ar. É aquela velha coisa, até que ponto o que eles estão fazendo para tirar alguém das ruas é algo válido, qual é o ponto que torna eles piores do que aquilo que eles estão caçando?

Paige acabou tirando uma vida, ok Toros não era nem de perto uma boa pessoa, mas ela não estava no direito dela em mata-lo, mas também se ela não tivesse feito isso quem morreria seria ela, então por mais que a atitude dela tenha sido justificável, Briggs mais uma vez conseguiu usar ela em seu favor. E aqui tenho duas observações para fazer primeiro de quem deixa um maldito bilhete suicida tão enorme assim, e depois não sei se vocês repararam mas quando eles vão mostrar o bilhete não tem sangue nenhum no braço de Toros, sendo que na cena anterior Paul tinha despejado todo o sangue para fazer parecer um suicídio.

Apesar desses pequenos erros, eu gostei muito de toda a sequencia da cena de abertura com Ari recebendo as tatuagens enquanto o pessoal da casa arrumava a bagunça que eles fizeram e Paul posicionando o corpo, e não sei vocês mas fiquei com a seguinte questão na minha mente será que Paul não fez tudo o que fez sabendo que ele colocaria a Paige em perigo e assim ela acabaria eliminando o Toros, afinal além de ele tomar o lugar do Ari fazendo ele ser totalmente dispensável para o caso, Toros queria matar ele né.

Acho incrível como os agentes de Graceland conseguem manipular todo mundo para conseguir o que querem de uma forma um tanto quanto fácil, Jakes conseguiu colocar a ideia de Charlie sobre ele conhecer os clientes dele de uma maneira tão simples, que nem parece que essas pessoas são praticamente super mentes do crime. Mas bom pelo menos isso deixa Charlie um passo mais próximo de captura-lo.

Notas diretas do paraíso:

1.: Achei fofo Charlie mostrando para Madison que ela tem algo pelo o que viver, só espero que ela realmente tenha ido para a reabilitação.
2.: Paul manipulando Mike a ficar limpo foi o auge da manipulação.
3.: Charlie merece muitos abraços por toda a situação dela, e juro que só consigo ver Paul manipulando ela também.

E vocês o que acharam do episódio?  

REVIEW | Suits: 5.10 "Faith" [Summer Finale]

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Destino ou fatalidade?
CONTÉM SPOILERS!

A questão do destino é sempre muito controversa. Há quem acredite que nossa história está escrita, e, por mais que tentemos fugir dela, ela será capaz de nos alcançar. Já outros creem que a trajetória humana é trilhada a todo momento, e que cada dia um leque de oportunidades é aberto em nossa frente, restando à nós mesmos a escolha daquela que entendemos ser a melhor de todas. 

Tá, mas por qual razão escolhemos a direita em vez da esquerda? O que nos levou ao lado certo? Perguntas assim não possuem respostas esclarecedoras o suficiente, apenas surgem para acender a dúvida em nossas cabeças: somos peças de um jogo de destino ou estamos sendo guiados à uma fatalidade resultante de nossas próprias ações? 

Na mitologia grega há a figura de três irmãs fúnebres, conhecidas como as Moiras. Costurar, tecer e cortar o fio na roda da fortuna era o hobby desse trio. Acontece que o fio tecido pelas Moiras era nada menos do que a linha temporal dos seres humanos, bem como dos deuses, da Grécia Antiga. A tríade tinha o destino da sociedade grega tecido em sua própria roda, o que as tornava domadoras da coletividade. Acontece que tal irmandade se perfaz como mera analogia aos nossos próprios pensamentos. 

Dentro do nosso subconsciente temos algumas peças que são essenciais para o deslinde de nossa própria vida. Escolhemos alternativas de acordo com as nossas próprias convicções, e muitas vezes não entendemos a razão das nossas inclinações. Às vezes sabemos que aquilo é o errado, e mesmo assim o fazemos. Desta forma, pensamos que o destino é feito das nossas próprias virtudes, baseado na consciência pessoal, guiado pelo forte senso espiritual de cada um. Entretanto, uma escolha errada pode se tornar certa em um piscar de olhos... Desde que feita dentro do prazo certo...

É invocando o lúdico que Suits encerra a primeira parte de sua quinta temporada, nos colocando de frente com um dos maiores vilões de todos: o próprio conhecimento. Se conhecer é perigoso, pois no momento em que descobrimos os nossos defeitos, desvendamos os mistérios que englobam os nossos maiores erros. No momento em que a série decidiu embarcar em um caminho pessoal, visando o desenvolvimento unificado de seus personagens, percebemos que ela estava se conhecendo. 

Não é pecado nenhum uma storyline utilizar de seus protagonistas para o próprio benefício. O show sempre visou tratar da maneira mais ardilosa possível os ludíbrios da esfera jurídica enquanto meio de resolução de conflitos. Porém, a teta uma hora seca, e é necessário o crescimento dos personagens para que tudo seja bem encaminhado. Usar e abusar da própria filosofia foi o artifício mais eficaz que Aaron Korsh e companhia utilizou para transformar uma fatalidade em um destino incerto. Ora, era fatal que Suits seguiria o barco mamando na mesma fonte que lhe dava rendimentos, mas isso seria conveniente até quando? 

Os dez episódios deste quinto ano transformaram uma série sobre casos jurídicos e empresariais em um seriado que visa a interação de pessoas que trabalham em um setor de Direito. Viram a diferença? A linha que vinha sido tecida pelo showrunner estava muito igual, e para conseguir fazer a costura da bainha de um jeito certo, as Moiras precisaram entram em um consenso interno e transformar seus heróis em seres errantes. 

Desde os primórdios sabemos que não há santo nenhum dentro das paredes de vidro da Pearson, Spceter & Litt. Em "Faith", isso restou incontroverso. A utilização da fé como elemento essencial foi o golpe certeiro para transformar um episódio decisivo em um capítulo memorável. Arrisco em dizer que, ao trilhar por mares jamais navegados, e conseguir domá-los, a série nos apresentou o seu melhor. Pois bem, pudemos analisar o contexto das três Moiras que tecem, cortam e costuram o destino da histórias, e, desta forma, percebemos que tais Moiras são meras vítimas de suas próprias histórias. 

Os erros cometidos no passado podem ser consertados, desde que com muita fé e empenho. Suits, a série em sua própria essência, é o exemplo disso, haja vista ter se reinventado e trazido consigo um contexto revigorado, buscando analisar a fragilidade de seus personagens, bem como os reflexos de suas escolhas pretéritas. Se achávamos que Jessica Pearson era um mármore por conseguir manejar um escritório - e uma zona territorial - liderada por homens importantes, estamos enganados. 

Depois de muito analisar a onipotência e onipresença de Jessica é que foi possível a percepção da humanidade da personagem. Sua rebeldia, e muitas vezes covardia, se dá como um contra-ataque. Jessica esteve acostumada a perder tudo aquilo que nunca batalhou para ter. Sim, ela sempre pensou no trabalho como seu único destino, sem constatar que a ganância gerou fatalidades, especialmente em sua esfera pessoal. Os golpes que a vida deu em Jessica, e aqui eu não cito as derrotas profissionais, foi o que a tornou tão apegada ao trabalho. 

Há quem diga que trabalho é trabalho, e casa é casa, o que seria o certo, obviamente, todavia, Jessica nunca conseguiu fazer essa diferenciação pois acabou apegada ao trabalho, entregando-se de corpo e alma à labuta e caindo nas desgraças e pegadinhas de suas vicissitudes. Contudo, há males que vêm para o bem. Se Jessica transformou seu trabalho em sua própria casa, ela deixou o ambiente agradável o suficiente para que os demais se sentissem assim. 

Venho dizendo que a Pearson, Specter & Litt parece a casa da mãe Joana, com todos os familiares presentes, e realmente, temos um perfil para cada parente na série. Entretanto, o mais legal de tudo é analisar que, mesmo com as diferenças, não tem um agregado mala capaz de desarraigar o afeto íntimo de todos ali. Tal fato fica caracterizado no momento em que Daniel Hardman e Jack Soloff, bem como todas as visitas não requisitadas, tentam enfiar o bedelho ali. Até então, não entendíamos o porquê disso tudo. Aliás, querendo ou não, nada ficou explícito o suficiente, apenas demonstrou que o sucesso fala mais alto, e que a inveja tem uma audição muito boa e perspicaz. 

Nem sempre se trata de uma questão de dívida, e sim de querer ser. Jessica conseguiu a mesma coisa que Daniel, contudo, de maneira filantrópica e excepcional, com um carisma e afeto que seu antecessor jamais denotou. Jessica incluiu todo mundo em seu âmbito familiar, e derrubando-a ou não, Daniel nunca conseguirá isso, pois ele não tem o insight

Louis, por sua vez, foi a cereja do bolo ao seguir na sua intuição (ok, ele também seguiu os ideais de Harvey, mas isso eu relevei) e seguir a família que ele escolheu. Interessante perceber que ele equiparou o escritório à Esther, e isso, obviamente, será muito bem utilizado nos próximos episódios, eu tenho certeza. Porém, aqui, ele ganha pontos por isso, por não cagar na moita e assumir a sua ideologia. 

Contudo, quem merece o reconhecimento é Harvey Specter, por ter entregue o seu melhor na temporada, tornando-se o destaque do quinto ano da série. Por meio da terapia que ele enfrentou junto com a Dra. Paula Agard, foi possível o entender. A sua ganância e necessidade de estar no topo surge através do sentimento de estar por baixo que ele sempre sentiu. Com os flashbacks muito pontuais, analisamos o seu sentimento de culpa, e como isso o afetou. Querer agir por impulso e solucionar os problemas sem precisar de um processo civil (ou criminal) para isso, é um retrato de seus medos e decepções. 

Em razão de Harvey ter omitido todos os segredos de sua mãe, e ter jogado a bomba de repente, fugindo sem olhar para trás, foi o ponto de partida para ele querer assobiar e chupar cana. Acontece que tal situação acarreta vários sentimentos. Nem tudo na vida precisa e deve ser feito com pressa, e é por isso que ele vêm atropelando suas próprias virtudes desde o episódio piloto. Tudo faz sentido, desde suas escolhas profissionais até às seleções amorosas. Harvey não quer sentir culpa por encargos moratórios excessivos. Isso se torna tão real que ele buscou, assim como Jessica, esconder seus sentimentos dentro do escritório. Mal sabia ele que sua própria cara metade estaria ali, na espreita, o conhecendo da maneira mais bela e genuína possível. 

A cena em que Donna percebe que ela é a mulher da vida de Harvey foi uma das mais bonitas e singelas de todos os episódios até aqui apresentados, pois não foi preciso muito, e sim um choque de realidade para que a ficha caísse. Não foi preciso uma fatalidade e um golpe de destino, e sim uma costura interna, lá no pensamento mais remoto de Donna, para que ela ligasse os pontos.

Acontece que nem todos temos a iniciativa necessária para nos encontrarmos dentro de nossas próprias perspectivas. Às vezes é preciso um empurrão para que deixemos a ganância e a busca pelo poder/prazer de lado, e busquemos a paz de espírito. Mike vêm em uma onda de episódios que trabalharam com o seu melhor. Tivemos dez episódios centrados em sua capacidade e poder de relação com os demais, especialmente com Rachel. Mas, tudo veio à calhar no momento em que o destino, ou digamos, as fatalidades da vida, lhe pregaram peças.

A existência de alheios em nossa vida é essencial para nos mostrar quanta coisa já deixamos passar, pelo bem ou pelo mal. Isso foi o que "Faith"fez: colocou a verdade e os remorsos dos personagens em evidência, e nos mostrou como cada um lidou com isso. O modo como Mike Ross chegou à isso não importa, apenas serve para mostrar o quanto ele cresceu, mas não que ele tenha se tornado correto.

Os flashbacks, por si só, demonstram que Mike cresceu com a culpa pela morte dos pais, involuntária, é claro. No entanto, a salvação de Mike foi o seu espírito fraternal. Ele sempre esteve envolto às questões familiares, tanto é que sua avó faleceu vendo o lado mais fraterno de seu neto. Ocorre que tal sentimento foi perigoso, e acomodou Mike. Ele caiu de pára-quedas em uma cama de algodão e foi recepcionado em um lar, o qual estava amortecido por uma dupla de advogados que haviam apanhado da vida e transformaram o escritório em uma casa.

É certo que Mike errou, mas tal erro decorreu de uma acomodação indevida. Foi uma fatalidade ele ter surgido na firma, um golpe do destino, mas tão certeiro que o colocou na firma certa, a firma que o tornaria mais humano, mais sensato, e que demonstraria, uma hora ou outra, que suas escolhas tinham que ser revertidas. Mas como eu disse lá no começo do texto, uma escolha errada pode se tornar certa em um piscar de olhos... Desde que feita dentro do prazo certo... O prazo de Mike escoou, e no momento em que ele decidiu fazer o bem, e olhando bem àqueles que ele tanto preza, as consequências surgiram.

O destino de Mike era fatal. Aqui as coisas se misturam, e não há pessoalidade ou escolha do subconsciente que pudesse evitar isso. Mike brincou com o fogo e agora terá que apagar o incêndio que só está começando. A sua prisão pode parecer precoce, mas é a escolha que a série teve de se reinventar, além de trazer mais e mais conflitos ao roteiro. Sendo destino ou fatalidade, eu assevero: Suits escolheu o caminho certo. 

By-laws: 

1. Não tem como não elogiar o ator que interpretou o mini-Mike. O menino entrou de corpo e alma no papel, nos emocionando com as cenas de flashback
2. Por falar em Mike, se reclamávamos de seu cabelo nas atuais circunstâncias, o que falar do look adolescente do rapaz? Melhor ficarmos com a lembrança do cabelo atual...
3. Como sempre, a soundtrack estava impecável. Aqui destaco "Poison"do Vaults que embalou a cena em que Jessica e Louis conversam, e "When I Go"do Keaton Simons que encerrou o episódio de maneira espetacular. 
4. A série retorna para o décimo primeiro episódio da temporada em janeiro. Até lá! 

Curta a página Suits Brasil no Facebook para mais detalhes e informações sobre a série. 

E vocês, o que acharam do episódio? Ansiosos para saber o desenrolar da história? Eu mal posso esperar! 

REVIEW | Hannibal: 3.13 "The Wrath of the Lamb" [SERIES FINALE]

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Hannibal em todo o seu esplendor.
CONTÉM SPOILERS!

“The Wrath of The Lamb” não poderia ter encerrado a vida de Hannibal de melhor forma. Tenho que dizer que ainda estou em completo êxtase com esse episódio, e ao mesmo tempo que sinto a felicidade de a série ter chegado ao seu fim de maneira tão brilhante, sinto uma profunda tristeza por não ver qual seria o rumo que Bryan Fuller nos levaria na próxima temporada.

Tanto falamos que cutucar uma pessoa, por mais calma que ela seja, vai chegar uma hora em que ela não aguentará mais ser maltratada e que ela irá revidar. Pois bem, a hora de Will Graham chegou...

Desde o começo vimos o personagem como a vitima da história. Ele foi manipulado por Jack, por Alana e por Hannibal e acabou pagando o preço, levou a culpa pelos crimes de Lecter por causa de seu pensamento peculiar, foi baleado, esfaqueado, teve a sua cabeça praticamente aberta e quase perdeu a sua face, sem contar sua família que quase foi assassinada apenas por ciúmes de Hannibal. Chega uma hora que fica um pouco difícil continuar sofrendo na mão das pessoas sem revidar.

E é ai que entra “The Wrath of the Lamb”. Will cansou de ser o cordeiro que só se ferra e decidiu tomar as atitudes em suas próprias mãos. Ok que para isso acontecer precisou de um Francis que havia forjado a sua morte o colocar contra a parede, mas se o que aconteceu com Frederick em “The Number of the Beast is 666” foi apenas uma amostra do que Will poderia fazer contra aqueles que de alguma forma o prejudicaram, aqui temos Will abraçando o seu lado negro que Hannibal tanto desejou que o amigo tivesse, e olha, não poderia ter sido mais brilhante.

Desde o primeiro momento em que Will apareceu em tela, já podíamos ver uma mudança no protagonista, exemplo disso é que eu nunca dei tanta risada assistindo Hannibal como em sua series finale. Will simplesmente decidiu deixar o seu lado de dane-se o mundo ir para a superfície, e ver o personagem ser irônico e querer que o mundo inteiro explodisse foi a coisa mais linda que poderia ter acontecido. Como Bedelia, disse é impossível para Will viver com Hannibal e viver sem Hannibal, então a melhor saída aqui é supostamente se entregar de cabeça e ver o que vai dar.

Francis Dolarhyde podia ser o foco desse arco final de Hannibal, mas aqui ele esteve em seu lugar, foi um mero coadjuvante. Lógico que não iremos menosprezá-lo, pois ele fez o papel brilhantemente. Eu particularmente estava mais do que curiosa para saber qual seria o desfecho apresentado para o caso aqui, principalmente por já saber que envolveria Hannibal de alguma forma, diferenciando, assim, da história do filme, e só tenho elogios a fazer para o quão brilhante Bryan Fuller foi.

Will e Hannibal funcionam melhor juntos, não adianta negar, então nada mais certo do que utilizar dos dois para capturar o Great Red Dragon. Só tem um problema: Francis acreditou que ele era mais esperto do que os dois. Talvez se ambos não estivessem lutando pelo mesmo lado sim, Francis poderia ter triunfado, mas esse não foi o caso aqui. Hannibal e Will pertencem um ao lado do outro (e não, não falo deles como um casal), mas juntos ambos são uma força imbatível, ainda mais quando Will está são em sua mente, por mais que essa sanidade possa não ser a politicamente correta.

Will manipulou Jack e manipulou Alana. De certa forma podemos dizer que ele fez todos eles pagarem pelo o que havia sido feito para ele no passado. Por mais ódio ou raiva que Will sinta de Hannibal, em nenhum momento consigo imaginar que Will fizesse algo realmente para executar suas palavras e causar a morte do amigo, afinal ambos são família. Ver a luta entre Will, Francis e Hannibal foi praticamente uma obra prima, realmente digno de umaseason finale, ou até melhor de uma series finale.

Se no final da segunda temporada eu achava que nenhum episódio poderia superar a situação em que fomos colocados lá, aqui posso dizer que foi tudo melhor ainda, ver Hannibal salvando Will, Will salvando Hannibal e ambos matando Francis juntos é poético. A intenção de Hannibal sempre foi ser uma série artesanal e aqui ela terminou cumprindo a sua promessa o quadro não poderia ser nenhum outro.

Se tivéssemos uma quarta temporada, eu não estaria preocupada com a vida ou morte de ambos, afinal, eles são a alma da série e não existe um sem o outro. Gostaria de poder ter a chance de saber como ambos se salvariam após a queda no oceano, ainda mais com a quantidade de ferimentos que ambos tinham, e mais ainda gostaria de saber como seria o novo relacionamento de ambos, porém tudo isso apenas ficará no desejo.

Gosto de pensar em minha mente que ambos estão por ai, fazendo maldades desnecessárias, com um Jack muito fulo atrás deles e Alana escondida em algum buraco. 

Podemos parar para pensar no significado de Will ter se jogado do precipício juntamente com Hannibal, a questão que fica é, ele fez isso pelo simples fato de não poder ter Hannibal solto no mundo e não ter a coragem suficiente de apenas matar o amigo? Ou porque a perspectiva do que ele poderia se tornar agora era assustadora o suficiente para não querer ficar livre no mundo? Ou então já que o fato de um não conseguir viver sem o outro e também com o outro não era nada boa, sendo assim mais fácil acabar com a vida dos dois? Mais uma vez essas são perguntas que infelizmente não teremos respostas. 

Se Will e Hannibal tiveram o seu fim juntos, nada mais justo que no momento em que Hannibal se deu por livre, Alana fugisse, afinal, ela tem a promessa de morte de Hannibal, mas nada foi melhor do que ver Bedelia ali sentada em uma mesa de jantar para três pessoas, sendo que ela está sem uma das suas pernas, a qual estava sendo servida de jantar. Apenas mais um indicativo de que ambos estavam vivos e aprontando pelo mundo, e podemos dizer que só em Hannibal essas coisas são acontecem. 

Não poderia deixar de falar que mesmo após trinta e nove episódios, a série continua a me surpreender na sua fotografia, todos os detalhes foram mostrados tão perfeitamente que não tem como não fazer um último elogio a essa parte da série, fico feliz por ter tido a chance de dividir a minha opinião sobre Hannibal aqui com vocês e fico triste por não poder dizer até a próxima temporada... Mas já que a moda agora é ressuscitar séries, quem sabe daqui a um tempo não podemos ter uma agradável surpresa?

Notas deliciosamente diabólicas:

1.: Will conseguiu provocar a todos os envolvidos em sua vida mas nada melhor do que ele zombando da cara de Hannibal por ele ter rejeitado o amigo anteriormente, ou então falando que ele pediria pretty please, só para o Hannibal aceitar forjar sua fuga.

2.: Hannibal oferecendo uma carona para Will, para eles encontrarem Francis foi impagável também.

3.: Não sei vocês mas cada dialogo entre Will e Bedelia nessa reta final foram algo de se tirar o chapéu e bater muitas palmas por favor!

4.: Foram tantas falas sensacionais nesse episódio que se eu fosse colocar todas aqui ficaria enorme, mas como não amar: 

- It really does look black in the moonlight - Will Graham

- Save you self, kill them all? - Hannibal Lecter
- I don´t know if I can save myself. - Will Graham

- I´d pack my baggs if I were you, Bedelia. Meat´s back on the menu. - Will Graham 

5.: Alguém me explica o que foi Will sendo esfaqueado na bochecha?

6.: Por mais que Price e Zeller tenham perdido o espaço deles durante a série, a cena deles explicando como Francis forjou a sua morte foi um tanto quanto hilária. 

E vocês, o que acharam da series finale?

#TSF3Years

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Enfim, mais um aniversário. Ebaaaaa! A equipe The Series Factor agradece a todos vocês e os convida à comemoração de mais um ano do blog. Nesse terceiro, eu queria reforçar o quão gratificante é termos um local onde podemos expressar nossas opiniões, compartilhar outros pontos de vista  e acima de tudo, conhecer gente nova.

É nesse conhecer gente nova que eu decidi focar um pouco... Eu não faço parte do blog desde o inicio, portanto, não estive envolvida no processo de criação deste, porém o sentimento de famíliaé igual. É até difícil explicar como pessoas que estão tão longe podem significar tanto na vida dos outros. Gostamos de dizer que mais que uma equipe, somos uma família. Uma família que surgiu há pouco tempo mas que não me vejo sem (tanto é que vocês podem ver na imagem acima que, apesar da distância, sempre damos um jeito de nos encontrar pessoalmente). Sendo assim, eu gostaria de dedicar um parabéns e um obrigada a todos integrantes da equipe, por toda ajuda quando necessária, mas também pelo simples fato de estarem ali pra qualquer coisa. Não importa o tempo que cada um esteja no blog, a dedicação de todos é parte fundamental, e sem isso, nosso crescimento seria impossível.

Claro que sem nossos parceiros e, principalmente os leitores, também não seriamos nada. Aos parceiros, obrigada pela ajuda na divulgação e crescimento da página, que nossas parcerias continuem aumentando e trazendo cada vez mais coisas boas. Aos leitores, obrigada por cada comentário, crítica ou dica, cada contato de vocês é extremamente importante, estamos aqui para vocês, então é muito interessante poder ver suas opiniões sobre o blog ou um ponto de vista diferente em uma review.

Que esses três anos tragam muita prosperidade ao blog, e entretenimento para todos. Continuem nos acompanhando e se mantendo conectados conosco em nossas mídias sociais (Facebook, Twitter e Instagram), e aguardem mudanças, pois elas virão em breve... A comemoração não pode se resumir só em um post, não é mesmo?

Parabéns e obrigada.


São as palavras de Aline Thiel, colaboradora e membro da família The Series Factor.
#TSF3Years


REVIEW | Awkward: 5.01 "Prank Amateurs" [Season Premiere]

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Os últimos momentos do ano de formatura.
CUIDADO, SPOILERS!

Após muitos meses de espera (especialmente porque parecia que Agosto não ia acabar nunca, né?!), finalmente a última temporada de Awkward chegou, com um clima de despedida bem forte e, claro, muitos dramas.

Após o spring break, toda a turma do último ano e, principalmente, Matty, está interessada em deixar sua marca na escola, inventando várias pegadinhas, que nunca dão certo. Mas obviamente que Jenna, sendo quem é, tinha que pagar algum mico, e é impossível não ter vergonha alheia quando ela aparece no meio do corredor totalmente pelada. O motivo de mais um micão assim? Ela acaba ouvindo Jake e Gabby discutindo sobre a traição deles. Gente, vamos lá: vocês realmente são burros de conversar em lugares públicos assim, onde há várias pessoas que te conhecem? Mereciam mesmo que alguém os ouvisse, porque burrice assim é difícil de lidar.

Jenna, claro, fica toda complexada com esse segredo e, quando finalmente desabafa com a mãe, ela lhe dá o melhor conselho: não se meta. Porque toda vez que Jenna, na melhor das intenções, tenta ajudar o Matty, alguma merda muito grande acontece. Jenna pode ter melhorado em muitos aspectos, mas é irritante como é fácil abalá-la quando o assunto é Matty. Para distraí-la da situação incômoda, temos o marinheiro que ela conheceu nas férias mas, gente... Eu tenho mais química com uma janela que esses dois juntos, e olha que ele é bem colírio pros olhos. De todos os peguetes dela, esse é provavelmente o que menos acrescentou na história, só fazendo o end game que é Matty/Jenna ficar mais claro.

Enquanto isso, temos vários outras histórias, mas a única que eu realmente fiquei interessada foi o retorno da mãe de Sadie, Darlene, para casa. Ela, que abandonou a filha quando o pai foi preso e eles perderam a grana, agora quer o perdão. Sadie não deixou barato e pelo jeito não vai facilitar a reconstrução do relacionamento. Nesse ponto, é fácil entender porque ela é assim: a mãe claramente é alguém muito complicada, e com muita influência ainda que ela não admita, em sua vida. Ainda bem que ela tem o Sergio <3 para salvá-la dessas loucuras que acontecem.

Tamara continua com aquele lance totalmente inútil com o marinheiro, e ao invés de terminar o noivado (o que seria o que uma pessoa normal faria), eles acabam marcando uma data. Uma observação: essa menina não tem família, não? Porque olha só, pra ser liberal assim acho que nem os pais da Jenna seriam - e olha que eles foram um amorzinhos nesse episódio (difícil até de acreditar que é possível). Não sei aonde querem levar essa história mas já faz tempo que essa personagem não ganha a minha atenção real e olha, pelo jeito não vai ser por esse caminho.

Após muitas pegadinhas frustadas, finalmente os profissionais - também conhecidos como Theo e Cole, ou os Temperamentais - resolvem fazer uma bem divertida: uma piscina de espuma no meio dos corredores. Tudo parecia bonito e fofo, e eu estava abrindo um belo sorriso (fui trouxa de novo), até Jake abrir a boca e contar a Gabby que Matty planejava terminar com ela por causa de Jenna - novidades nesse departamento, quando? A menina fica possessa da vida e acaba terminando com Matty ali mesmo, e ainda contando que dormiu com Jake. Que jeito prático de abrir o jogo, hein, roteiristas? Pelo menos a enrolação durou pouco tempo e agora é esperar pra ver se ainda dá tempo de consertar esse bromance que eu gosto tanto que é Matty e Jake.

Num geral, não foi um episódio fantástico para uma última temporada, mas torço para que seja só um ensaio para o verdadeiro espetáculo que a temporada será (ESPERO!). Ainda temos onze episódios, ou 46 dias, até o fim, ainda bem.

Awkward Notes:
1. Por favor, escritores, não forcem Jake/Gabby para cima da gente. Não é um casal que funciona, ainda que tenha momentos legalzinhos às vezes.

2. Quero ver logo o episódio em que todos os ex-peguetes da Jenna aparecem, saudades fortes do Luke <3.

E vocês? Animados para a última temporade de Awkward?

REVIEW | Faking It: 2.11 “Stripped”

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N.U.D.E.
You can’t take my rights from me!
CONTÉM SPOILERS!

Depois de tantos meses de espera, Faking It finalmente retornou com a segunda parte da segunda temporada e nós pudemos matar a saudade não só da série, como também dos personagens. E falando em personagens, nesse episódio tivemos a introdução de alguns deles e já deu para perceber que eles vão ser importantes para o desenvolvimento da estória.

O episódio começa com uma cena entre Karma e Liam e ao assistir, eu cheguei a pensar que os dois tivessem reatado o namoro mesmo depois dele ter traído ela, mas Karma logo deixa bem claro para Liam (e para nós) que o que eles têm é uma amizade colorida e que ela não quer nenhum compromisso sério onde tenha que se envolver de verdade. E quem pode culpa-la, não é? Depois de ser traída não só pelo namorado, como também pela melhor amiga, é mais do que natural que ela queira se proteger para não sofrer novamente. Porém, eu acredito que essa estratégia não vai ajudar em muita coisa e só vai trazer maiores problemas para ela. Afinal, ter uma amizade colorida com alguém que você realmente gosta não é uma decisão muito inteligente. Alguém sempre acaba se machucando e algo me diz que esse alguém vai ser a Karma. 

Eu no lugar da Karma não sei se conseguiria agir dessa forma, fingindo que tudo está bem e alegando ter perdoado, mas gostei muito de o roteiro ter seguido por esse caminho. Teria sido bem cansativo se Karma continuasse presa aos acontecimentos do passado e com raiva de Amy e Liam. Tudo bem que ninguém acreditou quando ela disse que havia perdoado, mas pelo menos ela voltou a falar com os dois e já está até mesmo fazendo piada sobre o que aconteceu (adorei a cena do carro). A pergunta que fica é: será que ela vai conseguir manter essa atitude por muito mais tempo ou o ressentimento vai falar mais alto?

Mas se tem alguém que não consegue perdoar e faz questão de deixar isso bem claro, é Lauren. Eu fiquei bem comovida por ela, pois como todos sabemos, ela é uma pessoa bastante fechada e que dificilmente confia nos outros. E justamente quando ela estava abaixando a guarda, ela descobriu a verdade sobre seu ex-namorado. Como consequência disso, a loira voltou a ser a antiga Lauren que todos nós conhecemos e dessa vez, extremamente focada no seu novo cargo como presidente estudantil.

Shane é um dos grandes responsáveis pelas cenas cómicas e dessa vez não foi diferente. Totalmente revoltado com as regras impostas pelo o novo diretor e estimulado por Penelope (aliás, eu adoro ela, qual vice-diretora incentiva os alunos a fazerem protestos? Já quero ela de volta como a diretora), ele organiza o naked protest, numa tentativa de fazer com que as coisas voltem a ser como antes. É claro a solução não é tão fácil e pelo o que nos foi mostrado, parece que Shane e Lauren vão ter que brigar mais do que o normal. Quem será que vai ganhar essa disputa?

Liam começou seu estágio na empresa de seu pai e mesmo estando lá contra sua vontade, ele não me pareceu muito chateado com isso. Talvez a presença de Zita, a nova estagiária, tenha ajudado, já que os dois logo se deram super bem. Adoro a Karma e o Liam juntos, mas seria bem legal se ele se envolvesse com Zita. E pelo o que nos foi apresentado, eu acho que a moça seria uma forte concorrente para Karma.

Ainda falando em novos personagens, temos Felix, que além de ser inquilino de Karma, é filho do novo diretor da Hester High School. Como eu disse lá no primeiro parágrafo, eu acho que ele vai ser importante, principalmente para Amy, que começará a se questionar sobre sua orientação sexual. Até agora nos foi mostrado que ela sente atração apenas por mulheres, porém, a chegada de Felix poderá mudar isso e eu acredito que será um plot bem interessante a ser desenvolvido. 

Observações finais:
1. Karma contando para Amy que sua família está falida foi bem triste </3
2. Amy tentando seduzir o Felix da forma mais desajeitada possível, adoro!
3. Liam se confessando para Karma foi lindo, pena que quem ouviu tudo foi o Felix e não ela.
4. “He’s not gay”
   “You’re sure?”
   “Trust me. My gaydar is 100% accurate.” AMO O SHANE! Melhor pessoa, sem dúvidas.
5. Por último, deixo vocês com o first look da segunda parte da temporada.

Vejo vocês na próxima review!

CONHEÇA | The Flash

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Conheça a primeira temporada do nosso herói favorito.

Conhecemos Barry Allen brevemente em Arrow, e agora temos a oportunidade de conhece-ló nessa série maravilhosa. Depois de sua passagem em Glee, Grant Gustin é o escolhido para interpretar Barry Allen cuja identidade secreta é o nosso querido Flash. Barry é um jovem que trabalha como cientista forense na delegacia de Central City junto com seu tutor, o detetive Joe West.

Ele é criado pelos Wests devido o assassinato de sua mãe e, infelizmente, seu pai foi acusado injustamente pela morte da própria esposa, porém, Barry sempre acreditou na inocência do pai e decide usar todos os seus recursos para provar a todos que uma terrível injustiça foi feita.

Barry é completamente apaixonado pela sua melhor amiga da vida e filha do tutor, Iris, que o vê apenas como o bom e velho Barry, o amigão para todas as horas. Friendzone feelings, apenas! No inicio, eu shippava eles um pouco por serem amigos de infância e tal, mas eu sou mais a Felicity de Arrow que fez pequenas participações, assim como o nosso lindo, maravilhoso e gostoso  Oliver Queen, e dentre outras participações na série!

A partir do primeiro episódio, Barry mostra toda sua rotina com seus treinamentos e experimentos com a equipe do laboratório STAR e o fato de como ele lida com a difícil responsabilidade de ser um super-herói em tempo integral, além de tocar com a sua vida pessoal. Desculpe pelo texto curto, mas quero evitar muitos spoilers para que vocês possam assistir a série, pois ela mesma é simplesmente sensacional. E o elenco então, arrasa!

Flash notes: 

1. Fiquem de olho no Dr. Wells, tretas are coming!
2.Grant Gustin maravilhoso! hahahaha
3. Segunda temporada a caminho, fiquem de olho nas reviews!


REVIEW | Scream: 1.10 "Revelations" [Season Finale]

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As vantagens da previsibilidade. 
CONTÉM SPOILERS!

1996. Wes Craven revolucionou o cinema ao revelar que o assassino de Casey Becker e companhia era nada menos do que a dupla mais óbvia de Woodsboro - Billy e Stu. Acostumados com reviravoltas e surpresas, o público viu emScream uma história única, pois nela tínhamos uma dupla de assassinos óbvia, que de tão descarada não era cogitada por muitos. A previsibilidade dos serial killers nos fez ver a obra de um modo diferente. Analisar o contexto, sem se preocupar exatamente com quem era o vilão, se tornou mais essencial, dando coerência à um conto hostil.

Wes Craven conseguiu fazer um de seus maiores (e melhores) trabalhos, usando e abusando do universo juvenil, o qual estava ligado à modernidade. Infelizmente, em 30 de agosto, o mundo perdeu um dos maiores cineastas do gênero slasher. Wes foi o responsável por transformar uma fantasia bizarra em um ícone popular que, até os dias de hoje, é capaz de causar repulsa das mentes mais amedrontadas.

2015. A MTV deu uma nova roupagem ao Ghostface, tornando-o em um serial killer com intenções mais vingativas e não tão sádicas, haja vista ser uma nova versão de Brandon James, o rapaz que assustou Lakewood na década de oitenta. A revitalização de Scream para as telinhas funcionou. Tivemos nestes dez episódios da primeira temporada uma releitura da franquia cinematográfica, um pouco mais tênue, é claro, mas tão funcional quanto.

Ora, é difícil comparar as duas versões, uma vez que na telona tudo é muito mais prático. Aqui tivemos quatrocentos minutos de uma história que precisava de um arco para poder ser bem amarrada. Assim como nos filmes, precisávamos descobrir as intenções do assassino, e criar uma mitologia acerca dele foi necessário, por isso a figura de Brandon James surgiu.

Scream acabou por ganhar pontos ao revelar ao público seu assassino logo em sua season finale, e de maneira muito simples, porém eficaz. Trabalhar com o óbvio é uma tática que a franquia sempre fez muito bem, e na versão das telinhas não podia ser diferente. Descobrir que Piper era a assassina foi uma brincadeira de ˜ligue os ponto" muito funcional, só não via quem não queria. Vi muita gente reclamando que não tivemos uma reviravolta estratosférica, porém, sou da opinião diversa.

"Revelations"foi essencial por revelar ao público uma verdade previsível, sem abusar de nossa inteligência. O roteiro, por mais maroto que possa ter sido neste primeiro ano, conquistou a eficácia por dar o nó em uma história coerente e prática. De nada adiantava uma revelação inesperada se tudo não fizesse sentido, não é mesmo? A técnica de trabalhar com o passado de Daisy, e usar isso como uma dor motivacional para a assassina foi uma jogada de mestre.

Aliás, todas as sequências do episódio foram coesivas. O ar de mistério que rondou os quarenta e tantos minutos da season finale foram capazes de nos colocar na beira do sofá. Ao passo em que a dinâmica ia sendo intercalada, tudo passava a ter mais sentido, nos fazendo ignorar as atuações meia boca e tudo mais, inclusive. Tal prática é essencial pois coloca o dinamismo do show em evidência, mostrando que os problemas de elenco são minoritários e que podem ser consertados ao passar do tempo.

No mais, as referências aos filmes foram geniais. Desde a morte programada do Detetive, até as revelações, tivemos um gostinho do trabalho de Wes Craven. A cena que mais chamou a minha atenção foi a tentativa de morte de Brooke, a qual foi bem trabalhada e inusitada, típica do Ghostface que tanto amávamos odiávamos. Contudo, uma coisa que senti falta no episódio foi a matança. Ora, a assassina tinha a intenção de deturpar o universo de Emma, e a escassez de óbitos foi um pouco frustrante...

Por outro lado, vejo isso como um golpe do próprio roteiro. A segunda temporada virá na mesma universalidade, com os personagens na escola e tudo mais, e não podemos ter um elenco mixo sem um desenvolvimento adequado, afinal, estamos falando de uma série de televisão que não possui o mesmo universo temporal como o dos filmes, não é mesmo? Sendo assim, manter uma gama alta de personagens em tela foi a tática dos roteiristas de amarrar ainda mais a história para o segundo ato. É por isso que tivemos tantas pontas soltas, mas com a possibilidade de resolução no ano que virá. Creio que pessoalidade dos personagens cresça, ainda mais após os acontecimentos no trapiche.

A respeito da descoberta de quem era o serial killer, tudo foi muito prático, e é aí que temos a vantagem da previsibilidade. Sem a necessidade de uma história mirabolante, tivemos tempo suficiente para uma cena eficiente, capaz de denotar todas as características de Piper como a sucessora de Brandon James. Suas características foram bem acentuadas ao passo em que sua história ia sendo evidenciada, sem contar em sua morte que usou do artifício do "eles sempre voltam" para homenagear a obra mais uma vez.

Todos os traços do antigo Ghostface estavam sendo desenhados ali, na herdeira de Brandon e Daisy, especialmente o sadismo e ironia. Suas piadas e cutucadas, bem como críticas à sociedade que envolve o mundo de Emma, foram pontuais o suficiente para transformá-la na assassina memorável de Lakewood. E o que falar da sua crítica ao machismo? Por que o assassino necessitava possuir uma face masculina? Muito assíduo da parte da serial killer.

Porém, creio que a maior surpresa de "Revelations"foi a revelação de uma possível parceria entre Audrey e Piper. Gostei do modo como as coisas acabaram neste primeiro ano, deixando lacunas abertas para mais perguntas. Era óbvio que Piper não atuou sozinha, haja vista toda a trajetória da personagem nos episódios anteriores, e tudo pareceu mais claro no momento em que Audrey foi poupada.

Percebemos que o roteiro teve o cuidado suficiente ao demonstrar que os personagens não são alienados no momento em que Noah, nos minutos finais, questiona quem era o ajudante de Piper. Ora, muitas perguntas sem respostas, especialmente para os personagens. Entretanto, nós tivemos um gostinho do que está por vir. Se Audrey tinha alguma coisa a ver com Piper, é incontroverso, todavia, isso não revela necessariamente que Audrey era a comparsa de Piper. A segunda temporada virá com as respostas acerca disso, e quem sabe mais perguntas.

Até aqui, podemos dizer que estamos satisfeitos com a adaptação de Scream para a televisão pois pudemos sentir o gostinho da franquia que nos conquistou. Na review do primeiro episódio eu disse: DON'T FUCK WITH THE ORIGINAL. Podemos asseverar que, até agora, ela não f*deu com o original... Ainda bem.

Wes, você pode descansar em paz pois sua reputação foi mantida. 


E vocês, o que acharam do episódio? 

Até 2016!
Wanna play a game? 

REVISITING | Castle [Season 7]

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Para se aquecer antes da próxima temporada, que tal relembrar como foi a sétima temporada de Castle?
CUIDADO COM OS SPOILERS! 

Começamos a temporada depois de um finalecontroverso, com Castle sendo sequestrado a caminho de seu casamento. O escritor fica desaparecido por dois meses até ser encontrado flutuando à deriva em um barco, cheio de queimaduras de sol e machucados e sem a menor lembrança do que havia acontecido nesses dois meses. Suas investigações a respeito do que aconteceu o levam a Montréal, no Canadá, onde ele descobre que a razão de não se lembrar de nada é porque pediu para não se lembrar. Além disso, de alguma maneira o motivo pelo qual Castle se tornou um escritor de mistério se relaciona com os acontecimentos desses dois meses.

As pistas esfriam e, ao longo da temporada, Castle e Beckett tentam retomar suas vidas. A primeira parte da temporada foi cheia de episódios temáticos, como Meme is Murder (7x05), na minha opinião um dos melhores episódios, que abordou a questão das redes sociais, e Once Upon a Time in The West (7x07), o episódio do Velho Oeste. Um dos pontos altos da temporada também foi Time of Our Lives (7x06), em que, além de vermos um universo alternativo em que Castle e Beckett nunca se conheceram, também temos (finalmente!) o casamento do nosso casal preferido.

A primeira parte da temporada terminou com Castle sendo expulso do 12th precinct por ter se envolvido com mafiosos para resolver o caso em Bad Santa (7x10) e, logo após o hiato de inverno, teve início o arco de Castle como investigador particular. Para mim, os três episódios de Castle como P.I. foram super divertidos de assistir, pois trouxeram de volta um pouco da "competição" entre Castle e Beckett das primeiras temporadas da série. O arco foi encerrado pelos two parters, Ressurrection(7x14) e Reckoning (7x15), que trouxeram de volta Jerry Tyson e sua parceira, Kelly Nieman. Os dois episódios trouxeram à tona os lados mais sombrios de Castle e Beckett e deram um final digno e bem trabalhado ao que foi uma das melhores tramas da série.

A participação de Castle no caso do 3XK permitiu ao escritor retornar ao 12th precinct, dando início à terceira fase da temporada. Um tema que foi recorrente nessa etapa é a ideia de Beckett seguindo em frente em sua carreira, que já havia sido abordada em Time of Our Lives: no universo paralelo em que Castle e Beckett não se conhecem, Kate já havia sido promovida a Capitã. Em Honk Kong Hustle (7x17), Beckett expressa uma preocupação com o andamento de sua carreira, principalmente ao se comparar à inspetora Zhang, e o tema é abordado discretamente em vários outros episódios depois disso.

Outros pontos altos da temporada que valem a pena mencionar também são Kill Switch (7x08) e At Close Range(7x18), que foram centrados, respectivamente, em Esposito e Ryan. Apesar de não serem os protagonistas, os dois são personagens bem fortes e é sempre interessantes quando eles são desenvolvidos individualmente.

Por outro lado, a série pecou, para mim, ao negligenciar durante meses a suposta trama principal da temporada: o desaparecimento de Castle. Depois de Montréal (7x02), o assunto só foi retomado com peso em Sleeper (7x20), quando muitas informações foram exploradas de uma só vez. Faz parte do formato da série explorar as tramas principais em mais ou menos três ou quatro episódios por temporada, mas tenho achado a história do desaparecimento de Castle muito intricada (para não dizer forçada) para ser desenvolvida em tão pouco tempo.

E aí chegamos a Hollader's Woods (7x23), season finale com mais cara de series finale. No meio de muitos rumores de que os atores principais abandonariam o barco e incertezas quanto ao futuro da série, Hollander's Woods encerra a temporada com uma sensação de um ciclo que se fecha e de uma era que chega ao fim. O caso da semana esclarece de uma vez por todas um dos principais mistérios da história — a verdadeira razão por que Castle virou escritor de mistério —, com um clima de suspense e tensão pouco característicos da série, que tende mais à comédia. A trama paralela, com Beckett avançando em sua carreira e sendo convidada para concorrer a senadora, vem ao mesmo tempo fechar sua trajetória na NYPD e indicar o rumo que seu futuro toma. E o discurso ao final do episódio, ecoando as primeiras frases que ouvimos no piloto da série, foi uma maneira maravilhosa de rever os sete anos em que esses personagens estiveram juntos e cresceram juntos.

Nathan e Stana assinaram o contrato por mais alguns anos, a emissora renovou a série, mas o final da sétima temporada marca, sim, o fim de uma era: Andrew Marlowe e Terri Edda Miller não estarão presentes no próximo ano, passando a bola para David Amann, que entrou no time como produtor executivo na terceira temporada. Não sabemos muito bem que rumos tomarão a 8ª temporada de Castle, mas desejamos toda a sorte do mundo para o nosso novo showrunner!

E vocês, o que acharam da temporada e o que esperam para a nova fase da série?

REVIEW | Awkward: 5.02 "Short Circuit Party"

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Festejando como se não tivesse energia.
CUIDADO, SPOILERS!

Depois de uma season premiere meio morna, Awkward voltou a me agradar, o que me dá algumas esperanças quanto a essa quinta temporada. Após a incrível pegadinha de último ano do episódio passado e as confusões envolvidas, é claro que o episódio seguinte seria algo esperado.

Dessa vez, nós tivemos histórias bem mais interessantes guiando o episódio de apenas 20 minutos: numa sequência muito engraçada, Jenna tenta animar o clima pós-pegadinha, já que todos têm que limpar a bagunça que ficou e ainda por cima Jake e Matty deixam o cenário ainda mais tenso. Claro que as coisas fogem do controle e ela sem querer destrói o sistema elétrico da escola. Sim, gente, como essas coisas sempre acontecem com Jenna? Um mistério que só o próprio conceito de awkward pode resolver.

O lado bom disso é que os alunos acabam conseguindo um dia sem escola, e Jenna se torna repentinamente popular, resolvendo organizar uma festa na praia para comemorar o tempo livre. Achei bem estranho eles acharem normal se embebedarem numa praia, em um lugar público, na maior facilidade, mas terem uma super dificuldade em comprar a bebida... mas ok, porque Tamara e Jenna indo comprar as bebidas foi uma das partes mais engraçadas do episódio. Não sei o que aconteceu com Jenna (talvez já tivesse bebido uns shots de tequila, né?), mas ela estava super animada e confiante, o que, claro não deu muito certo e acabaram dependendo de Lacey para conseguir as bebidas.

Enquanto essa festa ocorre a todo vapor, temos mais momentos de Sadie com sua mãe, Darlene. Ao arranjar uma desculpa para se livrar do serviço de limpeza da escola, Sadie acaba passando mais tempo com a mãe, o que nos faz conhecer um pouco mais do relacionamento das duas, que antes do abandono, era realmente uma zona. Darlene claramente não conseguia aceitar a filha da maneira que ela era, e isso afetou (e ainda afeta) muito Sadie, o que explica em parte todas as muralhas de sarcasmo que escondem sua verdadeira personalidade. Fiquei feliz que, mesmo que aos poucos, uma nova relação está sendo construída entre as duas, bem mais saudável e carinhosa que a anterior. Como não achar fofinha a carta que Darlene deixa para Sadie? <3

Falando em relações sendo refeitas e desfeitas, Matty enche a cara na festa e acaba rolando um clima super esquisito entre ele e Jake. Já comentei que adoro os dois como grandes amigos, eles funcionam super bem e muitas vezes garantem as risadas (ainda que nem tanto nesses últimos tempos, claramente). Ainda que as coisas não tenham se acertado totalmente, ao menos Matty expôs como realmente estava se sentindo, o que eu creio ser um passo para um perdão. 

O que me irrita, aliás, é que os roteiristas estão tentando colocar aos poucos a ideia de Jake e Gabby na nossa cabeça. Gabby é uma personagem que, cá entre nós, não tem nada de mais e só de imaginar o que um possível relacionamento sério entre ela e Jake poderia causar (ainda mais!) na amizade dos meninos me faz pensar... Cadê a criatividade? Pra quê usar essa carta super usada com uma personagem que ainda nem é querida direito pelo público contra um bromance bem legal? Posso acabar mordendo a língua no decorrer da temporada, e podem ter certeza, eu quero muito isso porque significaria que rendeu algo bom dessa história.

Enquanto isso, no mundo dos adultos, quem está com dificuldades de se adaptar com a nova realidade de casal é Val (e seus muitos gatos!), que não consegue ficar nem no mesmo teto de Biggy. Confesso que apesar de gostar muito dessa personagem justamente por ser meio avoada, é claro que sendo a última temporada, todos evoluem, e mesmo não gostando muito da possível conclusão do seu namoro com Biggy, também penso que foi algo acertado. Val é uma adulta que ainda se sente presa aos momentos da adolescência, visto até mesmo seu emprego e seu relacionamento com os alunos. Não quero que ela suma muito nos próximos episódios e torço muito para que no futuro as coisas dêem certo com Biggy, mas também desejo que no final das contas, ela consiga se encontrar mesmo nessa sua "viagem" (se é que vai ser uma viagem de fato).

Com um episódio interessante, Awkward me deixa satisfeita em ver que algumas pontas estão se fechando na história. Ver Matty e Jenna juntos, mesmo que ainda só como amigos, me fez lembrar os bons momentos do casal e, apesar de eu sempre reclamar dos dois, sou trouxa e continuo shippando. Se até o 24º episódio tudo dará certo para Jenna e sua galera é um mistério, mas pode ter certeza que eu vou acompanhar até o final.

Awkward Notes:
1. Adorei o Jake e o Matty chamando um ao outro pelo nome completo. Jacob e Matthew faz tudo parecer mais sério e ao mesmo tempo irônico, né?
2. Torcendo FORTE para que Ming reapareça para uma participação especial nessa temporada, porque né... Saudades Máfia Chinesa <3
3. As cenas de Jake e Lisa me fizeram lembrar da primeira temporada, ai que saudades.
4. Tava vendo alguns gifs no tumblr da série e nossa, o que aconteceu com o blog da Jenna??? Quero aparições dele também nesses episódios restantes.
5. Só pra não dizer que eu não reclamei do estilo da Jenna dessa temporada: já cansei dessa cabelo liso e essa franja sempre igual, pode mudar.
6. Fiquei com dó da Jenna e da Tamara, todo aquele trabalho pra arranjar bebida e elas nem sequer aproveitaram a festa.

E vocês? Gostaram de Short Circuit Party?

REVIEW | Under The Dome: 3.10 “Legacy” – 3.12 “Incandescence”

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We are strong, no one can tell us we're wrong, searchin' our hearts for so long, both of us knowing, love is a battlefield.”
CONTÉM SPOILERS!

Logo no início de “Legacy” vemos Barbie e Julia finalmente se reconciliando e se desculpando por todo mal que um causou ao outro. A ruiva logo conta onde o grupo de resistência está se escondendo e sem perder tempo, os dois vão até o local, mas ao chegar lá, não encontram ninguém. Acreditando que todos foram capturados pela Kinship, Barbie tem a ideia de voltar na prefeitura já que a “família” ainda não descobriu que ele não faz mais parte dela. Então o rapaz logo começa a trabalhar como agente duplo, enquanto tentar descobrir para onde levaram Eva e o bebê.

O grupo de resistência é cercado e quase morto pela Kinship, porém, para a nossa surpresa, o pessoal da Aktaion aparece e salva todos eles. E não é qualquer pessoa. Hektor Martin, o chefão da Aktaion resolve fazer uma visitinha a Chester’s Mill com a desculpa de que foi até a cidade para desenvolver uma cura para a infeção. De cara eu confesso que acreditei, mas, cenas mais tardes, vemos uma conversa entre ele e Lily, onde ele confidencia que não tem intenção nenhuma em ajudar a derrubar a redoma.

Falando em Lily, ficamos sabendo sobre a história de seu pai e descobrimos que ele também foi infectado. Lily acredita que ele está morto, mas a verdade é que ele ainda está vivo e numa fase avançada da infecção. E se não encontrarem logo a cura, em breve os moradores de Chester’s Mill estarão na mesma situação que ele. Eu gostei bastante da introdução e do desenvolvimento de Lily na estória, já que eu não estava esperando vê-la em Chester’s Mill. Cheguei a pensar que ela e Hunter fossem se encontrar sim, mas apenas fora da redoma. Espero que no final de toda essa situação os dois fiquem juntos porque eles formam um belo casal.


Joe e Norrie tiveram momentos importantes nesse episódio. De início, Joe se recusa a colaborar e resiste, dizendo que não vai ajudar a construir o dispositivo que pode derrubar a redoma. Porém, após conversar com Barbie e descobrir que a redoma está calcificando, ele muda de ideia e passa a cooperar. Norrie teve uma aulinha de como manusear uma arma e para quem achou que ela não ia precisar usar essa arma nem tão cedo, estava muito enganado. Poucas horas mais tarde, a garota segue Julia e acaba salvando a vida da ruiva ao atirar em Harriet.

Barbie consegue encontrar Eva e para a nossa surpresa, ela já está com uma barriga enorme, prestes a ter sua filha. Isso só foi possível graças as doze mulheres que sacrificaram as suas vidas para que a nova rainha pudesse nascer.

EmLove is a BattlefieldBarbie continua com seu disfarce, fingindo ainda ser parte da Kinshipe para isso, ele é obrigado a ficar ao lado de Eva durante as últimas horas de sua gestação. O rapaz aproveita o momento para tentar abrir os olhos dela, porém, quando Eva percebe que ele não está mais infectado, já é tarde demais. Barbie sequestra a moça e a leva para o quarto do hotel, onde lá, acontece a gravidez mais bizarra de todos os tempos. Com a ajuda de Julia, eles praticamente forçam o bebê a nascer (bizarro, de novo) e Barbie faz a burrice de entregar a criança nas mãos de Eva. Gente, por favor né? Não acredito que ele caiu nessa. Estava bem óbvio que Eva ia fazer alguma coisa. A moça segura o bebê em seu colo e não pensa nem duas vezes antes de jogar Barbie pela janela. Até agora não entendi como ele atravessou uma janela de vidro e não teve nenhum ferimento grave. Mas, nesse caso foi até melhor, porque eles conseguiram fugir rapidamente.

Minutos depois, Christine faz uma visita nada amigável a Eva e nesse momento, a nova rainha absorve toda a força vital de Eva, fazendo com que ela volte a ser humana. Porém, ela não sobrevive para contar história, pois Christine a assassina, usando o argumento de que Eva cumpriu sua missão e que por isso, não tem mais utilidade.

Enquanto isso, a cientista da Aktaion consegue desenvolver uma cura para a infecção utilizando o DNA de Christine. Porém, para testar se essa cura realmente funciona, eles precisam de uma cobaia. Então, Big Jim oferece o próprio filho e eles logo aplicam a cura. Num primeiro momento ela faz efeito e é nessa hora que temos uma cena bem legal entre Big Jim e Junior. Jim se desculpa com Junior por todo mal que causou a ele e pela primeira vez, eu pude ver uma relação verdadeira entre pai e filho. Quando pensamos que os dois iriam realmente ter um recomeço, descobrimos que o antídoto não teve o efeito desejado e a infecção volta mais forte do que nunca.

Love is a Battlefield”, além de ser o nome desse episódio, é também o título da música de Pat Benatar, que fez muito sucesso nos anos 80. E como o nome do episódio faz referência a canção, ela não poderia ficar de fora do roteiro. Eles conseguiram encaixar a música em uma das cenas e não ficou nada forçado. Pelo o contrário, eu adorei ver Joe cantando e dançando totalmente desajeitado. Serviu para amenizar um pouco a tensão e nos fazer dar risada. Claro que o garoto não estava ouvindo a música à toa, afinal, ele precisava construir logo o dispositivo que derrubará a redoma, mas a pedido de Barbie, ele teve que atrasar o processo. Isso foi necessário, pois como eles ainda não encontraram a cura, ninguém pode sair da redoma se ainda estiver infectado. 

Já em Incandescenceo grupo de resistência precisa se mudar para a fábrica de papel, já que Junior havia fugido e com certeza denunciaria o antigo esconderijo do grupo para a Kinship. Já na fábrica, a cientista da Aktaion revela que o cordão umbilical do bebê pode criar uma nova cura e a partir daí, eles começam a trabalhar para produzir um novo antídoto. Porém, como sabemos, o presidente da Aktaion, Hektor Martin, não tem intenção nenhuma em salvar os moradores de Chester’s Mill e sim mata-los. A Dra. Bloom, que estava trabalhando na cura, acaba descobrindo o plano de Hektor e ameaça contar toda a verdade para Julia, porém, ele a assassina antes mesmo que ela pudesse fugir.

Enquanto isso, Joe é encurralado pelo o pessoal da Aktaion que tenta mata-lo, mas ele é salvo por Norrie. Aliás, preciso dizer que amei essa cena, não é à toa que a escolhi para ser a capa dessa review. Parece que a aulinha que a garota teve realmente funcionou e ela soube usar a arma direitinho. Achei bem interessante, pois Norrie usou o seu luto para se fortalecer e revidar. O casal não perde tempo e saí do local o mais rápido possível, mas os dois são impedidos por Hektor, que aparece e aponta uma arma na direção deles. Big Jim surge rapidamente e atira em Hektor, salvando a vida de Joe e Norrie. 

Barbie e Julia estão à procura de Christine, quando a encontram transferindo toda a sua força para a nova rainha. Porém, Barbie interrompe o processo e a nova queen bee da Kinship foge no maior estilo The Flash. Como o procedimento foi interrompido, Christine não morre e volta a ser humana, logo se dando conta de todo estrago que causou. Ela tenta se redimir por seus erros, salvando as crianças de serem afogadas, mas horas depois, ela é morta pela a nova rainha.

Falando na nova rainha, eu acho que eles deveriam ter arranjado outra atriz. Bastou uma peruca loira e olhos azuis para dizer que a moça era fruto da relação de Barbie e Eva. Sério, gente? Enfim, continuando. Muitas pessoas ficaram felizes com a morte de Christine, mas no fundo, eu fiquei até com pena. Porque se pararmos para pensar, ela era apenas mais uma vítima da infecção, assim como todos os outros. Se moradores merecem uma cura e uma segunda chance, ela deveria merecer também. Sem falar que ela poderia ajudar o grupo de resistência passando todas as informações de quando ela ainda estava infectada.

Agora nos resta apenas um episódio para o final da temporada e para o final de Under The Dome, pois como sabemos, a série foi cancelada. Enquanto isso, eu fico aqui aguardando e torcendo para que a série tenha uma conclusão digna.

Vejo vocês na próxima review!

REVIEW | Lost Girl: 5.10 "Like Father, Like Daughter"

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Missões secretas, segredos, mentiras e lógico Kenzi!
CONTÉM SPOILERS!

São episódios como esse que irão me fazer sentir uma falta absurda de Lost Girl quando a série chegar ao fim. Depois de uma volta um tanto agitada e com um grande quantidade de problemas, Bo e sua equipe logicamente não teriam um minuto de descanso, e olha só temos a agradecer por “Like Father, Like Daughter” porque além de o episódio ter tido toda uma vibe lá do começo da série com a missão, e toda a história de segredos e apresentar humanos ao mundo dos Fae, tivemos a volta da linda da Ksenia Solo, minha felicidade em vê-la de volta só acabou não sendo maior porque logo no fim do episódio Bo manda ela embora para que ela possa ficar segura, e tenho que assumir que eu quase chorei com a despedida das duas de novo, mas como não foi um adeus e sim um até logo, espero ver Kenzi reinando em nossas telas mais vezes antes do fim de Lost Girl.


A volta de Kenzi deu um gás muito bom, ainda porque estamos cada vez mais próximos do fim(snif snif), e não tenho como não comentar o quanto ela já chegou reinando no episódio, Bo e Dyson lá tendo conversas profundas sobre papai do Inferno ou nova amante humana e do nada Kenzi chega toda poderosa de limousine descendo no meio da investigação deles, poderia ser melhor? Não acredito.

Além de ter chegado para alegrar nossas vidas, Kenzi chegou com uma possibilidade de talvez salvar o mundo de Zeus e Hades, uma antiga pintura que Hale tinha que de acordo com a fofoca no mundo Fae havia sido a responsável por exilar os deuses antigamente. Até aqui tudo só fica cada vez mais lindo afinal mandar Bo e Kenzi em um missão juntas não poderia nos deixar mais feliz certo? Errado porque a felicidade consegue ser maior ainda quando temos Kenzi causando na galeria de arte para que Bo pudesse invadir o cofre e roubar a tal da pintura.


Até pareceu apenas mais um dia no que era a bela primeira temporada, com Bo e Kenzi contra o mundo, mas lógico que assim como as pessoas a série evoluiu e não para de nos dar tapas na cara, ok que eu estava achando mais do que fácil se livrar de Zeus, assim tudo o que precisou foi uma ameaça, Bo disposta a se sacrificar e Lauren e seus novos poderes para mandar o todo poderoso Zeus de volta para algum buraco ai, mas é lógico que o pequeno encontro entre Bo e Perséfone não passaria desapercebido e teria o dedo de Hades na bagunça toda, e não é que o rei do Inferno havia mudado o desenho original apenas para enganar Bo e companhia, agora qual o propósito de Hades na Terra continua um mistério.

Se levarmos em consideração que ele foi o causador por Zeus e Hera estarem na Terra era óbvio que ele não iria se livrar deles assim tão facilmente, ainda mais porque a conversa ali se mostrou apesar de nada reveladora mas de que papai do Inferno tem grandes planos e espera que sua filha fique ao seu lado em meio a todo o caos que provavelmente ele quer causar, bom mas para isso ainda restam alguns episódios.

Se eu já não tinha gostado do fato de que Lauren talvez tivesse virado uma súcubo, descobrir que na verdade ela pode utilizar do poder de qualquer Fae que ela meramente encostar, faz eu gostar da situação menos ainda, vejo tantas formas de tudo isso virar uma bagunça sem fim que minha cabeça até doe só e pensar, primeiro que não sabemos se isso é algo permanente ou temporário, depois que até que ponto ela vai saber controlar isso e o fato de ela absorver os poderes dos Faesenfraquecendo aqueles que ela toca não vai se tornar um vicio para ela e um perigo para os demais, ou então o fato de que ela até onde possamos entender ainda tem um corpo humano que esta recebendo diversos poderes Faes, essa não costuma ser uma mistura muito boa.

Apesar de não querer que ela e Bo terminem juntas eu gosto de Lauren e não queria que ela tivesse um fim que fosse tenebroso, mas temos que pensar que a ideia de fazer o que ela fez veio de papai Hades querido então temos todo o direito a desconfiar e pensar que quando a esmola é demais o santo desconfia né.

Apesar de Dyson ter trazido assuntos que eu não pensava a um bom tempo de proteger humanos debaixo da sua asa por assim dizer, todo esse drama com Alicia esta começando a me irritar. Entendo que ela foi jogada de cabeça em um mundo em que ela não intende absolutamente nada e que além disso o seu marido teve seu corpo sequestrado por um antigo Deus que é Fae. 

Ok isso pode deixar qualquer um, um tanto quanto confuso e alucinado, mas o lado de Dyson em querer protege-la foi algo bem fofo de se ver mesmo ele tendo escolhido fazer isso sem contar toda a verdade para ela, mas era óbvio que Mark tinha que aparecer e por causa do seu próprio luto ele acabou deixando suas emoções se levarem e assim acabou contando toda a verdade para ela, mas ai fico com essa dúvida na cabeça toda a introdução de Alicia a esse mundo é para que ela vire um interesse romântico para Dyson e ele não acabe sozinho? Porque se for isso não faz muito sentindo ainda mais com toda a história do marido em coma esperando e esperando.

1.: Bo falando sobre Hannibal Lecter, como não amar!
2.: Hale sendo citado, podemos chorar já!?
3.: Como Trick todo poderoso não sabia que a pintura do quadro era falsa?
4.: E como assim você entrega uma pintura super importante na mão de ninguém menos que Hades e deixa os dois ali juntos para passarem um tempo de qualidade?
5.:Vex e Tamsin apareceram apenas para figurar a vida, mas na verdade episódio onde tem Kenzi o resto não importa né!
6.: Só eu que fiquei com a vaga lembrança de ter visto aquela pintura do dragão cuspindo fogo nas pessoas quando toda a história do pai da Bo apareceu pela primeira vez e Kenzi acabou se sacrificando?

7.: Não sei vocês, mas eu adorei a cena da Bo atravesando o local com os lasers

E vocês o que acharam de Like Father, Like Daughter?

#Apenas6

REVIEW | Graceland: 3.11 "The Wires” e 3.12 “Dog Catches Car”

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Chegando a algum lugar!
CONTÉM SPOILERS!

Depois de muita lenga lenga e episódios um tanto quanto mais ou menos, na sua reta final Graceland decidiu nos surpreender e apresentar episódios um tanto quanto bons e com respostas. Ok, não chegamos ao fim de tudo, ainda nos resta mais um episódio mas se estiver no mesmo nível de “The Wires” e “Dog Catches Car” prevejo que teremos uma ótima season finale.

3.11 "The Wires”

Graceland estava me irritando tanto que eu só fui ver “The Wires” depois que “Dog Catches Car” havia saído, e olha que não foi por falta de tempo eu simplesmente não estava encontrando vontade para abrir o episódio, e olha que tenho que dizer que fui surpreendida de uma forma positiva pelos acontecimentos aqui que até vi o “Dog Catches Car” na sequência.

Bom estava mais do que na hora de as coisas começarem a fazer sentido, afinal Briggs como mestre da manipulação nunca trás coisas boas para ninguém, a última prova disso foi Jhonny sendo espancando até dizer chega pela gangue em que ele deveria entrar para ajudar o próprio.

O lado bom é que  além de ele ter conseguido entrar na gangue e logo de cara ter ganho o afeto da chefe de tudo e todos, essa parte do plano ajudou um pouco mais o Mike a enxergar o que é que Briggs esta fazendo. Lógico que se tratando de Briggs Jhonny não seria a única vitima do seu plano e o fato de ele ter dormido com a garota para provar a briga só não resultou na morte dela porque Briggs interviu e ele e Ari além de matar Javier causaram uma guerra maior ainda entre os Sotos e os Sarkissians, afinal que mãe recebe a cabeça do filho em uma caixa e deixa por isso mesmo. 

Nada poderia fazer mais sentido do que quando o Mike fala que a partir do momento em que você sabe o plano você deixa de ver a mágica e começa a prestar atenção aos fios, porque se pararmos para pensar Briggs pode ser um filho da p*** de primeira ele manipulou todos os seus amigos para agirem exatamente da forma que ele queria para levar aos resultados que ele esperava, mas temos que concordar que para alguém pensar tantas jogadas a frente e conseguir acertar todas as situações levando exatamente todos os envolvidos ao lugar que ele queria que eles estivessem ele tem que ser no mínimo muito inteligente, o único problema aqui é que ele não se importa para as consequências dos atos que ele está causando.

Você vê que o relacionamento das pessoas de Graceland já está para lá de danificado, que no momento em que o Mike cogita que tudo desde o começo possa ter sido uma armação, desde antes de ele conhecer Gusti, e que na verdade ele que é o responsável pelo gás estar ali a disposição de algum criminoso, Paige e Jhonny já ficam com um pé atrás e Paige decide ajudar Mike a rastrear os passos de Briggs para que ele possa provar o acontecido. Mais uma vez preciso bater palmas para a inteligência das pessoas dessa série porque Mike, foi de um palpite para outro somando ponto mais ponto e acabou encontrando a prova que ele precisava.

Jakes sempre foi o personagem que serviu para encher buraco, ajudando tudo e todos sempre que foi necessário e em poucas vezes nessas três temporadas ele ganhou um pouco mais de destaque, então acabo até ficando feliz com o destaque maior que o personagem está tendo, porque ajuda a renovar os ares da série.

Todo o plano deles para fazer Dale ficar no luar de Germaine para que assim a Charlie possa acabar com ele de vez foi uma ótima ideia sem contar que ver ele roubando os clientes dele na cara larga foi um tanto quanto engraçado. Agora não sei o que dizer ainda sobre a Courtney, eu adorei a interação dela com Jakes e o quanto a conversa dos dois deixou o episódio mais leve, mas não sei por que sinto que algo de ruim ainda virá pela frente.

Cada vez mais tenho dó da Charlie como se tudo o que ela vem sofrendo desde o final da segunda temporada não tivesse sido o suficiente, no momento em que era para ela estar ali comemorando a sua vitória em cima do Germaine por ter capturado ele, ela é obriga a ver ele pisando em cima do sofrimento dela na tentativa de fazer ela perder a linha e ele poder sair livre de toda a bagunça em que ele se meteu, mas fiquei feliz que ela não tenha socado ele por mais que ele tenha merecido e muito.

1.: Adorei a cena deles montando o banco!

3.12 “Dog Catches Car”

Se eu já tinha gostado de“The Wires”, “Dog Catches Car” acabou sendo ainda melhor sem contar que seus quarenta e poucos minutos passaram em um piscar de olhos e me deixaram agoniada do começo ao fim, eu juro que estava esperando uma desgraça atrás da outra acontecer, mas se a promo de “No Old Tigers” me deixou uma ideia é de que as coisas vão ficar realmente ruins na season finale.

Não sei qual das quinhentas aflições que eu tive nesse episódio foi a pior, se foi ver Jhonny pensando que estava levando o sarin para o velório dos Sarkissians, se foi Jhonny ali passeando com a gangue sem disparar um único tiro e ninguém percebendo isso, se foi quando ele acabou atirando nos últimos membros para salvar Briggs e quase acabou morrendo se não fosse a Paige e o Mike chegando, ou então se foi Martun com aquele gás ali no meio de todos ameaçando matar todo mundo. Como disse ali em cima, foi uma tensão que não acaba mais.

O episódio foi tão dinâmico e focou em tão poucas coisas que fico até sem ter muito o que comentar , preciso ressaltar que achei toda a cena dos Soto chegando no velório, todo mundo indo se esconder até Briggs decidir sair para salvar o idiota que estava disposto a lutar pela família sozinho tudo muito bem feito. Lógico que Briggs mais uma vez fez o que ele achou que seria melhor para ele e dane-se o resto do mundo.

Ok, ele tinha um plano super mirabolante para conseguir acabar com a família ou pelo menos com Martun sem se queimar no processo, mas quanto do plano dele realmente foi para vingar a morte de Coby? Para mim nada, desde o começo vejo Briggs pensando apenas nele, prova disso é que ele havia pedido para o Jakes desembolsar um pouco do dinheiro para que ele pudesse fugir, mas tenho que dizer que fiquei feliz porque aqui ele pode não ter recebido tudo o que ele merecia mais foi um ótimo começo.

Jhonny foi extremamente divo no episódio, fingiu ser da gangue, não disparou um único tiro, também não se livrou de nenhum tiro, salvou Briggs, mas ganhou meu eterno respeito no momento em que ele e Paige seguem Paul para casa e quando ele quer continuar acelerado colocando o plano em ação ele simplesmente vai lá e da um iro na perna para que ele não possa sair, palmas e mais palmas para ele, fiquei meio puta que Paul usou a culpa da Paige por causa do Coby e ela acabou levando o bendito telefone vermelho para que Martun pudesse ligar para o Gusti.

Lembro que a algumas reviews atrás eu falei que queria ver o momento em que os três plots separados fossem se encontrar mas tenho que dizer que em momento algum eu esperava que fosse ser dessa maneira. Se pararmos para pensar no fim do dia que o recipiente na verdade estava vazio e nunca existiu um perigo real para as pessoas , o plano de Briggs até que foi um excelente plano, mas como eu já falei um trilhão de vezes aqui, confiar nas pessoas para que né. Todos ali tem o direito de se sentirem usados, Mike principalmente, pois Paul além de ser um amigo dele acabou usando algo que ele acreditava sobre uma experiência traumática da vida dele, tudo para fazer as coisas funcionarem de acordo com o desejado por ele, então na minha opinião Mike ter dado um soco só na cara do Paul foi é pouco, merecia mais.

Ao mesmo tempo de achar que ele não tinha o direito de enganar as pessoas dessa forma, concordo com o ponto de vista da Paige de que se ele explicasse ninguém teria aceitado ajudar da bondade do coração, mas ainda temos um problema pela frente porque Martun pode ser uma carta fora do baralho, mas agora eles tem que lidar com Ari que por causa do seu jeito psicopata de ser, vai ser um adversário bem pior ainda por causa do quanto ele é imprevisível, tenho até medo do que vai acontecer nessa season finale.

Apesar de não ter gostado que o Jakes e a Charlie não participaram de toda a comoção nesse episódio, eu não sei dizer de quem fiquei com mais dó se foi ver a Charlie ali bêbada ponderando todas as suas decisões de vida e onde eles a levaram ou se foi da cara do Jakes quando ela fala que ele é o melhor deles, e ele tinha acabado de roubar milhares de dólares para poder ajudar o Briggs, e lógico que como precisamos de uma cereja no topo dessa confusão toda a Courtney acabou encontrando o dinheiro, porque lógico que ela iria encontrar um bolo em baixo do colchão todo amontoado não era nada difícil.

1.:  Mike dirigindo feito um maluco descontrolado, só eu que esqueci de respirar quando o carro começou a ir para a divisa das pistas?  
2.:  Sinto que depois desse episódio Ari irá descontar sua fúria em Mike.
3.:  Mike deixando Gusti preso no carro, palmas e mais palmas!

E vocês o que acharam dos episódios? Preparados para a season finale?

REVIEW | Awkward: 5.03 "Jenna in Wonderland"

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As vantagens de ser... impopular?
CUIDADO, SPOILERS!

Awkward é uma série de comédia que, apesar do título, muitas vezes aposta em algo com mais romance que risadas em si. Contudo, e é em Jenna in Wonderland que podemos constatar isso, a série devia ainda continuar pondo situações cômicas nos episódios, porque rendem um episódio, no mínimo, bem divertido e rápido de assistir.

Após a festa mais bem sucedida da vida estudantil de Jenna - que por sinal ela nem estava presente em 99% do tempo -, ela começa a desfrutar dos benefícios e regalias de ser popular e querida por muitos. Até mesmo as Julies, as meninas mais populares da escola, e um cara gato do time de futebol a notam, após quatro anos andando nesses corredores sem ser percebida (ou percebida pelos motivos errados, o que é mais comum se tratando de Jenna).

É claro que ela e Tamara ficam meio deslumbradas com isso e só imaginando que finalmente teriam acesso aos eventos incríveis e momentos únicos que, em teoria, apenas a vida de um popular possui. Não só elas ficam felizes com isso, como Lacey parece ter a certeza de que o gene de popularidade ao fim se revelou na filha e a ajuda a escolher as roupas para um encontro triplo com caras da faculdade. 

Contudo, na hora H, Jenna nota que aquela vida e aquelas companhias não são mesmo para ela. Todas aquelas expectativas em cima da popularidade se revelam nada menos que falsas, e Jenna, ainda bem, se deu conta que isso não é o que ela queria pra si. Ponto pra ela, que parece aceitar não só a si mesma, mas valoriza os amigos verdadeiros (mesmo que eles sejam meio problemáticos e estejam planejando um casamento que nem acontecerá).

Falando nisso, gostei que, ao contrário do clichê que seria apostar numa "inveja" de Tamara, a amiga acabou apoiando Jenna a sair da zona de conforto, mesmo que no final das contas tudo tenha dado em pizza (literalmente!). Claro que a ladainha sobre o casamento uma hora vai cansar e será necessário fechar a história, mas é bom ver os bons momentos da amizade das duas, já que as brigas quase sempre são por motivos desnecessários.

Enquanto Jenna se surpreende com os aspectos reais da popularidade, Matty recebe o tratamento reverso. Após agir como um idiota completo e se declarar o "Matty fucking Mckibben" do pedaço, todos o tratam como a base da pirâmide social da escola. Isso rende, sem dúvidas, os momentos mais divertidos do episódio, além de nos trazer de volta um personagem marcante das primeiras temporadas da série: Kyle, nosso querido stalker problemático com sérios problemas sociais, que resolve fazer um curso de Impopularidade 101 para Matty aprender como lidar com sua nova situação.

E eu, surpreendentemente, adorei a união! Não esperava que funcionasse, mas Matty passando um tempo sem a áurea de popularidade deve fazer bem ao personagem, mesmo que eu não ache que vá durar muito, afinal... Ele ainda é o Matty Mckibben. Aliás, o que eu temia acontecer: Jake e Gabby se assumiram para o público ("casal que surgiu do nada" do ano). Confesso que não entendo direito os padrões dessa escola, afinal tudo bem você dormir com a namorado do seu melhor amigo e depois começar a namorá-la, mas ficar puto com esse e falar algumas coisas erradas não? Tá certo que Jake já sofreu nas mãos dos alunos logo após a revelação do seu casinho com o Gabby, mas isso só prova que a impopularidade desse povo é uma questão de tempo.

Rendendo algumas cenas peculiares e divertidas, ainda temos a festa de brinquedos sexuais que Ally organiza para Lacey se reecontrar como mulher, já que ficar grávida não faz bem a libido de ninguém, segundo ela. Só a ideia da festa já é cômica, mas adicionar a mãe certinha de Lissa é garantia de alguns momentos com o selo oficial de awkward. Quem sabe agora a mãe dela não sai do pé da loirinha por um tempo?

O final do episódio também foi interessante, ao meu ver. Foi legal ver que Jenna não se deixou iludir pela falsa alegria da popularidade daquelas meninas, mas principalmente ver que Matty também sabe curtir e valorizar a companhia de pessoas menos "sociais", como Kyle. Quero que essa amizade continue, viu? Afinal, pelo jeito ainda vai demorar pra termos alguma resolução da amizade de Jake e Matty...

P.S.: E a Val, gente? Quero notícias dela...

E vocês? O que acharam desse episódio?

REVIEW | Faking It: 2.12 “The Revengers: Age of Monocle” e 2.13 “Future Tense”

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You can’t lose yourself to keep her.
CONTÉM SPOILERS!

2.12 “The Revengers: Age of Monocle”

Karma, Lauren e Reagan tiveram seus corações partidos e no episódio “The Revengers: Age of Monocle, pudemos constatar que nenhuma delas superou completamente a traição. Motivadas por todo ressentimento e raiva, as três garotas decidem que a melhor coisa a fazer é se vingar. Será mesmo? 

Convencida de que Liam e Zita estão juntos, Karma se une com Reagan (nunca pensei que fosse ver as duas se ajudando) e elas fazem um acordo: uma deve se vingar pela outra. Porém, Karma logo fica sabendo por Zita que entre ela e Liam não há nada além de amizade e que o garoto só tem olhos para ela. Tudo bem que Liam realmente deu a entender que ele e Zita estavam juntos, mas achei que Karma agiu sim de maneira um pouco precipitada. Se ela tivesse parado para pensar por um segundo, ela teria percebido que Liam só fez aquelas insinuações por estar com ciúmes de Felix. Felizmente, no final dá tudo certo e o casal “Kiam” se reconcilia. Eu acho que Karma deveria dar uma segunda chance para Liam e não desistir do relacionamento dos dois tão rapidamente. Dá para ver que ele gosta muito dela e que ele realmente se arrependeu de ter traído ela. Liam abandonou a sua arte para que a família de Karma pudesse ser solta, tem prova de amor maior do que essa? 

Adoro a Amy, mas ela tem uma péssima mania de esconder as coisas de Reagan. Acho que falta diálogo na relação das duas e por esse motivo, muitas vezes os problemas acabam se tornando maiores do que eles são. Tudo bem que essa situação é realmente um pouco mais complicada, já que a ex-namorada de Reagan a trocou por um garoto e por isso, ela não tolera quem questiona sua sexualidade. Por essa razão, Amy não teve coragem de abrir o jogo para Reagan, porém, agora ela descobriu a verdade de uma forma nada legal. Se Amy tivesse sido sincera desde o começo, esse tipo de coisa poderia ter sido evitado.

Mas quem roubou toda a atenção foi sem dúvidas o trio maravilhoso formado por Amy, Shane e Lauren. Eu amo o fato de que Shane e Lauren dizem se odiar, mas quando a loira precisou, ele estava lá para apoiar ela. Acredito que “frenemies” é a palavra perfeita para definir a relação dos dois. Uma hora estão trocando alfinetadas e na outra, estão se ajudando. Acho que bem lá no fundo, eles se amam. E como prova disso, Shane defendeu Lauren e desmascarou Theo (ou qualquer que seja o nome dele) na frente de todos, já que a loirinha não teve coragem de prosseguir com a vingança. 


Observações finais:
1. Lauren levou toda essa coisa de vingança realmente a sério. A garota até montou um esquema digno de um verdadeiro stalker.
2. Acho ótima a dinâmica entre Liam e Zita. As cenas entre os dois são bem legais e como sempre, a moça não perde a oportunidade de ser sincera.
3. Shane é o amigo dos meus sonhos, quero ele para mim <3

2.13Future Tense

Como o próprio nome já diz, em “Future Tense”, os personagens tiveram que fazer escolhas pensando no futuro. O problema é que para seguir em frente, alguns deles precisaram abrir mão de certas coisas e fazer isso não foi nada fácil. Muito choro, lágrimas e principalmente, incerteza do que vem pela frente.



Reagan finalmente coloca Amy contra a parede, pressionando-a para contar toda a verdade, porém, mais uma vez, a loira não tem coragem. Como eu disse em um dos parágrafos acima, Amy tem o péssimo costume de guardar segredos, mas além disso, ela também tem o hábito de colocar os outros à frente dela. Estou cansada de ver a garota tratando as outras pessoas como prioridade e deixando ela mesmo por último, como se os seus desejos não fossem importantes. Ela está sempre preocupada que suas decisões possam afetar os outros ao redor dela, mas ela esquece que se ela fizer escolhas pensando apenas no bem dos outros, quem vai acabar se prejudicando é ela. 

Por sorte, Amy tem um anjo na vida dela chamado Karma, que costuma colocar juízo na cabeça da loira sempre que o assunto é a Reagan. Após uma conversa (que eu achei linda), onde Karma diz tudo aquilo que eu sempre quis dizer para Amy, a garota resolve que o melhor a se fazer é ter uma conversa franca com Reagan e abrir o jogo. É quando Amy finalmente conta que não tem certeza se é lésbica e que não pode viajar com sua amada, pois seu sonho é ir para a faculdade. Até que fim ela fez a coisa certa! Amy seria louca se trocasse a oportunidade de ir para a faculdade por conta de um relacionamento. A cena onde as duas terminam o namoro foi realmente triste, mas, acredito essa separação possa acabar se tornando algo bom para Amy. Sim, porque agora ela poderá explorar sua sexualidade, sem ter ninguém no pé dela, a julgando por tér dúvidas e dizendo o que ela pode ou não fazer. Quero muito que ela se envolva com Felix, estou aqui torcendo.


Shane finalmente oficializou seu namoro com Duke, porém ele continua guardando segredos de seu namorado. É claro que isso vai ter consequências no futuro e acredito que não serão nada boas. Liam não teve muito destaque nesse episódio, eu até cheguei a pensar que o plot do seu suposto pai fosse dar em algo, mas por enquanto, não deu em nada. Só nos resta aguardar para ver o que vai acontecer.


Ao contrário de Amy, Lauren só pensa si mesmo. O que pode ser algo ruim, mas na maioria das vezes a ajuda a se manter firme em algumas situações. E para a falar a verdade, eu tenho uma relação de amor e raiva (não digo ódio porque ódio é uma palavra muito forte) com a moça. Nesse episódio, foi só amores. Eu adoro o fato de que mesmo quando as coisas estão indo de mal a pior, Lauren força um sorriso, ergue a cabeça e não deixa que ninguém a coloque pra baixo. É como o Theo disse: quando ela quer uma coisa, ela não para até conseguir. E além disso, ela nunca se coloca como vítima, não importa o problema que ela esteja enfrentando. Falando em Theo, a cena em que os dois se reconciliam foi bem legal. Fiquei muito feliz pela Lauren, pois ela merece amor na vida dela. 


Observações finais:
1. Adorei a gravação que Amy e Karma fizeram na tentativa de entrar para o programa de verão, pena que elas não enganaram ninguém.
2. Muito linda a cena final do episódio, onde Karma conforta Amy:
   Weren't you gonna get waxy with Liam?”
   “You’re more important.”<3 <3 <3
3. “Why are you so against me being a lesbian?”
  “I’m not! I’m against you changing who are to make someone else happy.” GO KARMA!
4. Gostei muito que Felix apareceu, estava sentindo falta dele.
5. Deixo vocês com a promo do 2.14 “Saturday Fight Live”.

Até a próxima review!

REVIEW | Graceland: 3.13 "No Old Tigers” [Season Finale]

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Hora de limpar a bagunça.
CONTÉM SPOILERS!

E a terceira temporada de Graceland chega ao fim!

Durante a maior parte da temporada sou sincera em dizer que estava com o sentimento de que não ligaria se a série fosse ou não renovada, pois ela não estava me empolgando, porém esses três últimos episódios além de terem tido uma melhora absurda na qualidade, colocou em destaque uma coisa que estava me incomodando muito, o fato de que eles estavam acima da lei e poderiam fazer o que bem quisessem desde que fosse com a desculpa de que estavam fazendo para um bem maior.

É aquela coisa até que ponto podemos fazer o errado com uma causa nobre em mente ou até que ponto você pode cruzar a linha sem vender a sua alma totalmente. Todas essas situações acabaram sendo direcionadas e abordadas para cada um dos personagens e com isso “The Old Tigers” acabou trazendo o melhor episódio dessa temporada se não um dos melhores da série. E ainda por cima deixou aquela pergunta o que será do futuro dos integrantes da casa?

Que toda a bagunça teria que chegar a um fim aqui, era mais do que óbvio, primeiro que além de ser fim de temporada não havia motivo nenhum para prorrogar a história toda e vamos ser sinceros era impossível continuar aturando a existência de Ari. Só que ao mesmo tempo que algumas coisas terminaram de uma forma um tanto quanto óbvia outras me deixaram um tanto quanto surpresa.

Uma coisa que me espanta e muito desde a premier da série é o tamanho da cara de pau do Briggs, sabemos desde o começo que ele sempre foi a cabeça mais pensante daquele lugar e a chegada de Mike ali só serviu para complicar toda a situação, afinal Briggs sempre viveu com o pé mais no lado errado da lei do que no certo, mas como ele é um personagem que quando não esta sendo um porre sabe ser bem carismático acabamos nos apegando a ele, e entramos no conflito até que ponto deixamos de gostar do personagem ou até que ponto inventamos desculpas em nossa mente para continuar torcendo pelo mesmo. 

Desde de “B-Positive” Briggs já sabia que sua cova já estava cavada, tudo era uma questão de quando finalmente ele deitaria nela, mas óbvio que como toda pessoa com vontade de viver ele iria fazer o possível e no caso aqui o impensável para conseguir não sofrer as consequências de seus atos, e olha mais uma vez Paul conseguiu se livrar de todas as suas transgressões passadas e presentes, só nos resta saber se ele conseguirá se livrar do que o futuro reserva para ele após os acontecimentos de  “The Old Tigers”, que o relacionamento de amor e ódio entre ele e Ari terminaria com um deles morto já era de se esperar, afinal se até Paige conseguiu chegar a conclusão de que Ari ser preso apenas colocaria todos ali em um perigo maior ainda, nós também já tínhamos essa ideia a um tempo, a questão não é o fato de Ari ter morrido, mas sim a forma como tudo foi executado, e acho que essa é a palavra aqui.

Dentro da linha de trabalho deles, matar alguém que esta ameaçando eles de forma direta é uma coisa, o que podemos levar em consideração a situação em que a Paige se meteu com o Toros, mas como a ideia ali era não acabar com o disfarce de ninguém eles acabaram acobertando mais essa morte.

Agora a outra questão é fazer o que Paul fez, ele já foi de encontro com Ari com o intuito de dar um fim a vida do outro, pois assim não haveria ninguém para colaborar com quais crimes Paul teria que pagar, se o fato dos Sotos terem aparecido foi algo planejado por Paul ou não eu não tenho certeza, acho que não, mas Paul tomou a decisão de acabar com a vida de Ari, a questão é, que por mais que ele merecesse justiça eles não estão ali para executar ninguém e sim aplicar a lei. Só fico curiosa para ver o quanto esses acontecimentos iram influenciar ainda mais a convivência deles em Graceland, se é que a convivência irá existir. 

Outra coisa que me deixou um pouco espantada foi a decisão de Mike de não acabar com a farsa toda e entregar todas as coisas de ruim que eles fizeram, mesmo que elas tenham sido para acabar com a família Sarkesian e vingar a morte do Colby que acabou acontecendo por causa do primeiro plano deles. Mike foi um personagem que evoluiu muito dentro dessas três temporadas, e prova disso é que se ele fosse o Mike que entrou na casa na primeira temporada talvez ele tivesse acendido o fósforo e visto toda a casa pegar fogo, mas querendo ou não eles já estão juntos a um bom tempo então ele acabou percorrendo o caminho menos prejudicial a eles, e ainda nesse meio tempo conseguiu faz algo de bom em libertar Gusti e mandar ele de volta para o país dele, mas eu não sei porque fiquei com a impressão principalmente pelo fato de que ele quando fala das exigências ele fala de mais de uma, então o que será a mais que ele pediu? Porque não pode ter sido apenas isso. Não sei se as ações de Mike aqui tornam ele talvez 0,10% mais próximo do que o Briggs é, mas pelo menos ela dá a chance de eles fazerem algo diferente no futuro e pararem de agir de forma errada por uma boa causa.

Agora a minha maior surpresa da season finale veio por parte do Jakes, ele sempre foi um personagem que mais serviu para tampar buraco do que ter uma história própria e mesmo quando deram um pouco mais de destaque para ele com a história do filho, logo o assunto morreu, então já estava gostando que nesses últimos episódios ele estava ganhando um pouco mais de atenção, e apesar de não concordar com a atitude dele de ter pego o dinheiro, é até compreensível quando ele fez isso pensando única e exclusivamente em pagar a dívida que ele tinha com o Briggs, dívida essa que por sinal vem sendo comentada desde a primeira temporada e finalmente pudemos ver o que ele havia feito de ruim que Paul estava usando "contra" ele por todo esse tempo, mas sou sincera em dizer que não sei muito bem o que falar sobre o assunto ele matou um cara que ele achou que iria fazer mal para o filho dele, ponto morreu o assunto ai.

Mas era óbvio que as coisas teriam que ficar um pouco mais interessante e gostei muito do rumo que foi mostrado aqui, principalmente porque temos aquela grande mania em dizer que mulher adora tomar atitudes sem pensar quando se trata de homens e tivemos o exemplo aqui de que a questão não é o sexo da pessoa, mas sim o fato do que o amor pode fazer com ela, e Jakes não soube lidar com o primeiro problema que veio em sua direção e com isso decidiu fugir não só de suas responsabilidades mas também das consequências de suas ações.

Agora fiquei mais assim ainda com a briga dele com Jhonny, fiquei morrendo de dó do Jhonny e apreensiva de que um deles fosse se machucar de verdade, mas tirando o fato de um ego machucado e uma amizade irreparável não houve danos mais graves. O que me deixa mais curiosa é ver o que essa atitude vai afetar os demais, porque querendo ou não eles terão que reportar que o moço simplesmente sumiu e se eles forem ser mais certos ainda é necessário falar sobre o valor que sumiu também.

Agora, até entendo que Courtney sempre trabalhou como advogada de pessoas com a índole um tanto quanto duvidáveis mais, achei que ela aceitou toda a situação um pouco simples demais, e outra coisa será que quando ela descobrir a verdade ela vai continuar querendo ficar com ele? Cheguei até a pensar que ela poderia ser uma agente ou algo assim e que ela poderia ferrar com ele a qualquer minuto, mas não sei teremos que esperar para ver qual se Graceland terá um futuro e qual será!

1.:Desde quando 9 milhões mais trocados é dinheiro para fugir e se manter por um tempo, é muito dinheiro.
2.: Achei até fofo Jakes apresentando ela para todo mundo, mas né.
3.: Pobre Charlie além de ter o aniversário esquecido pelos amigos, teve a arvore de natal e os enfeites também destruídos.
4.: E não é que no fim o Mike viu os pássaros vermelhos dele!
5.: Que dó de saber que o Bradon Jay McLaren realmente cortou seu cabelo depois de 15 anos!! 

E vocês o que acharam da season finale? Esperançosos para uma próxima temporada? 
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