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Channel: The Series Factor
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REVIEW | The Paradise 2.08 "Episode 8" [Season Finale]

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Às vezes é preciso voltar, recomeçar.
CONTÉM SPOILERS!

Tanto na primeira como na segunda temporada, The Paradise se mostrou uma série tranquila e serena, sem acontecimentos mirabolantes, mas muitas novidades para a época. Com a chegada de Tom Weston, a série teve um ar mais pesado e ganhou uma seriedade, deixando de ser apenas romances melosos.

Com a introdução de novos personagens e novos focos, ainda conseguia chamar a atenção do público e manter todos interessados nos acontecimentos. Porém, apesar de todos os acontecimentos bem feitos, vejo algumas pontas e algumas coisas que acho desnecessárias, como, por exemplo, a enrolação no relacionamento de Denise e Moray qye há muito acho que deveria ter sido resolvida.

Nessa season finale vimos que Tom Weston é mais que um bastardo sem escrúpulos, é um ganancioso, egocêntrico e arrogante quando compra a dívida de Clemence e a chantageia para que seja sua amante. Essa atitude dele repercute não só entre eles dois, mas em seu casamento que já andava de mal a pior bem como seu relacionamento com os funcionários da Paradise.

Adorei a presença de Clemence, apenas não gostei das circunstâncias pela qual veio, mas junto com ela chega muita alegria e bons conselhos, que são aproveitados. Quanto ao defunto parisiense presente neste episódio achei desnecessária tanta atenção em volta dele.

Pensei que Denise e Moray acabariam separados, mas apesar da eminente 'separação' temos a esperança de um futuro para os dois, depois da declaração linda que Denise fez.

Depois de perder metade da loja para Moray, vemos que a briga entre ele e Tom está longe de acabar e aos poucos, do nada, Moray vai recuperando o que perdeu e ganhando o que deseja.

Ficamos entusiasmados com próprio negócio que Denise abrirá. Sem dúvidas fará sucesso e todos torcemos por isso.

A melhor parte do episódio, sem sombra de dúvidas foi o diálogo entre Moray e Dudley:

'Moray: - Estou lhe perguntando. Você é meu melhor amigo. O que você faria se fosse eu? 
Dudley: - Eu não ficaria como você está agora, como você tem estado nestas últimas semanas. Resignado, aceitando tudo, derrotado. Eu iria lutar. 
Lute!! 
Moray: - Com o quê? Eu não tenho nada. 
Dudley: - Você tem tudo com o que você começou. 
Moray: - Dudley, isso era nada. 
Dudley: - Exatamente.'

Obrigada a todos que acompanharam as reviews durante esta temporada. 

Ano que vem, sinto que será um pouco mais difícil dar conta de todos os compromissos e responsabilidades, portanto, para não atrasar reviews ou fazer de qualquer jeito, deixarei de cobrir a série. Deixo portanto a vaga para quem se interesse e queira cobrir. 

REVIEW | Hawaii Five-0: 4.11 “Pukana (Keepsake)” [Mid-Season Finale]

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Natal, boas ações e um serial killer!
CONTÉM SPOILERS!

Gosto quando as séries de ações fazem episódios especiais de datas comemorativas, porque não fica aquela coisa super melada e sentimental, o sentimentalismo funciona da uma maneira moderada, misturado com toda a ação e mais uma vez H5-0 acertou em cheio nessa medida, trazendo um episódio muito bom para fechar o ano.


Tenho que começar falando de toda a história do Danny e da Grace, que coisa mais fofa e que ótima demonstração de espirito natalino, adorei a história de eles encontrarem a caixa na praia e que ela é um dos restos trazidos por causa do tsunami que atacou o Japão e melhor ainda foi ele e o Fong tentarem descobrir quem era a garota e levarem  o medalhão para o pai que tinha perdido tudo e toda a família, foi muito bonito.

Achei o caso da semana muito bem bolado, toda a história de um assaltante que sem querer invade a casa que pertencia a um serial killer e acabar sendo morto, foi diferente do comum, fiquei tentando lembra se já teve algum outro caso com serial killer, toda essa coisa de ser detectado pelo modo de atacar suas vitimas e não consegui me lembrar de outros casos assim não, então gostei bastante só achei ele meio desesperado, ele praticamente entrou em pânico quando o Chin bateu na porta da casa dele, e tudo foi só piorando até o ponto dele aprisionar o Chin e a namorada dele também.

Gostei bastante como tudo se resolveu como a Five-0 não perdeu tempo localizando o Chin e como ele conseguiu se defender mesmo todo amarrado e com a ajuda da garota matar o serial killer.


Gostei que o Kamekona voltou a aparecer estava sentindo falta dele e ele até ajudou no caso, e como não achar tudo muito fofo ele e o Max servindo comida aos necessitados vestidos de elfos.

Vou dizer que quis matar todos por não mostrar o conteúdo do cofre, que acredito eu ser os dedos das antigas vitimas principalmente com a cara que todo mundo ficou olhando para o cofre, mas ok vou conter minha curiosidade.

Fiquei mais feliz ainda que voltamos a ter cenas Steve e Danny discutindo no carro, e achei sensacional o Steve encostando o carro para abrir a caixa e deixando o Danny mais bravo ainda.

P.S.: Que cachorro mais fofo que encontrou o corpo da vitima/assaltante!
P.S.2: Tenho uma dó enorme do Chin é sempre ele que é feito de refém, apanha, se machuca, esta na hora de escolherem outra pessoa para passar por todas essas coisas.
P.S.3: Kono deu as caras rapidamente, ela continua na busca do Adam, mas de acordo com as noticias no próximo episódio já temos a volta dela.
P.S.4: Cath e Groover continuam aparecendo não com muito destaque mais fazendo a sua parte e como não rir do Groover comparando o Steve com o Grinch!
P.S.5: Queria intender como o Steve consegue ser mão de vaca, Danny está certo esse relacionamento dos dois é ótimo. 

REVIEW | The Middle: 5.09 "The Christmas Tree" [Mid-Season Finale]

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Nada como um Natal em família.
Contém spoilers.

Esse meu Natal favorito dos Heck! Eles escolheram uma árvore estupidamente grande, que quando eles cortaram os cordões segurando os galhos ela explodiu pela sala toda derrubando um monte de coisa e engolindo Brick. Momentos de comédia física como esse combinados com um final amoroso de família fizeram com que esse fosse meu episódio favorito de Natal de qualquer série. 

Mike está feliz por não ter a companhia dos sogros pela primeira vez. Como Mike, eu acho que o melhor tipo de Natal é aquele que você passa só com a sua família mais próxima. Como de costume, Axl nunca quer ficar em casa com a família. Mas ele e Frankie chegam a um acordo, porque ela não aguenta a ideia de seu filho não querer passar tempo com a família, mas depois ela acaba se cansando de lutar contra isso. 

Sue, que estava super animada com o Natal, acaba desenvolvendo uma alergia a árvore de Natal da família. Depois que Mike tira a árvore da casa, ela surta achando que arruinou o Natal da família. Para não acabar com a noite de todos ela se fecha num cômodo dentro de um bolha de plástico para que ela possa ver a árvore sem que sofra seu efeito alergênico. Isso foi bastante engraçado, principalmente quando as amigas de Axl chegaram e acharam que os Heck tinham acolhido uma doente para as festas de fim de ano. Elas a chama de "garota da bolha", porque obviamente não a reconhecem e nem se lembram que Axl tenha uma irmã.

Brick entra numa cadeia de dívidas até que consegue flores num “parque” e vendendo-as, paga por tudo. Frankie pira quando descobre que o “parque” é na verdade o cemitério. Mesmo tendo sido um plot legal para o garoto, acho que um menino tão inteligente como ele saberia que não é permitido roubar flores de um cemitério, mas mesmo assim foi engraçado. 

The Middle felizmente nunca foi uma sitcom ridiculamente engraçada, mas esse episódio teve o tanto certo de comédia que se espera das festas de fim de ano. Como Mike desiste de forçar Axl a passar o feriado com a família, ele quase chora cantando uma música que acaba fazendo Axl pensar sobre suas escolhas. Surpreendentemente, ele acaba escolhendo a família, em vez de uma festa com os amigos. Vemos que Axl não é tão duro quanto aparenta, ele foi tocado pela letra da canção. Que todos sejam menos Axl mais Frankie nesse Natal! Até o ano que vem.

P.S.: The Middle retorna dia 8 de janeiro.
P.S.²Para vocês que leem e amam minhas reviews: FELINATALe um 2014 com muitas séries boas!



E então, o que acharam desse capítulo da vida dos Heck?

REVIEW | Grimm: 2.07 "Cold Blooded" e 2.08 "Twelve Days Of Krampus" [Mid-Season Finale]

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Santa Caos is comming to town!
CONTÉM SPOILERS!



"Grimm" encerra a primeira metade da sua terceira temporada - e seu ano de 2013 - de uma forma peculiar: um episódio duplo back-to-back sem relação nenhuma, além do horário de exibição. Sem estabelecer com firmeza uma trama principal para sua temporada, a série utilizou muito de fillers maquiados. Aconteciam coisas importantes, mas pouca coisa para realmente chamar atenção, enquanto em Portland, a inércia permanecia e fomos vendo casos da semana, semana após semana. E essa semana não foi diferente.

Esses episódios também descrevem o que aconteceu com Grimm essa temporada, tanto nos erros quanto nos acertos. O núcleo da Áustria envolvendo a família real fazendo pequenas aparições, deixando a ação maior para os casos da semana de Portland. Mas não parou ai. Assim como no resto da temporada, os episódios dessa semana fizeram um paralelo com algo envolvendo alguma cultura, seja pop ou crença popular.

Começando pelo começo, com "Cold Blooded", onde vimos uma história baseada no famoso conto de que existem jacarés/crocodilos vivendo nos esgotos de Nova Iorque, o que inclusive foi mencionado por Wu durante o episódio. O caso da semana, com exceção de seu plot twist óbvio, foi muito bem trabalhado. Por mais que tenha sido óbvio, isso não tira os méritos do episódio, já que o mesmo cumpriu sua missão de deixar o telespectador interessado e envolvido na história em Portland o suficiente para que as pessoas mantenham a vontade de assistir o que acontece na Áustria, já que pouca ação ocorre por lá.

"Cold Blooded" serviu ainda para nos mostrar um pouco da mais sobre a "morte temporária" de Nick, habilidade que ele recebeu ao ser curado do "veneno" do Barão. Além de manter o metabolismo do Grimm muito bem, os efeitos colaterais da cura permitem que Nick, de fato, morra por alguns segundo e depois volte a sua cor normal. As habilidades que Nick vem recebendo ao decorrer da série são um aspecto interessante a ser trabalhado. Mais importante ainda, um aspecto que ainda não foi tratado na série. Esse super metabolismo, unido à super audição, vai dar muito trabalho, não só para os vilões como também para os produtores da série, que sempre têm de lembrar alguns fatos.

Já em "Twelve Days Of Krampus", episódio para o qual os fãs esperavam (isso incluindo eu), a série mostrou um Papai Noel extremamente não-convencional. Com uma língua de cobra, chifres, um chicote, pele cinza e unhas enormes, o Krampus realmente complicou a vida dos nossos heróis. O "irmão" malvado do Papai Noel atacava crianças que não se comportavam e, depois de sequestrá-las, as comia. a sua conclusão foi um pouco quebra-clima, mas isso eu culpo as expectativas criadas ao decorrer do episódio. Por mais que tenha sido um episódio interessante e até melhor que seu antecessor, a forma como foram exibido complicou muito. As pessoas já estavam cansadas e o ritmo do episódio continuou lento, sendo com que o episódio não tenha muito com o que destacar-se e assim seguindo.

Indo contra o que fez no começo da temporada até aqui. Mais do que isso: para cumprir a promessa, foi necessário revelar que a personagem dormia entre eles a tá pouco tempo para desenvolver a história. diferentemente da história até aqui, ondem víamos os personagens secundários bem mais focados no caso da semana e, assim, Juliette teve uma uma importância bem menor que teve no começo da temporada, o que também aconteceu com o belo casal Monroe e Rosalee que, além de dar aquela sagrada ajuda a entender o plot, não teve boas histórias.

Paralelo a isso tudo, temos o núcleo de Viena, que também conseguiu certa independência logo no começo. As tramas políticas envolvendo o passeio e a substituição do príncipe ditaram o ritmo dos episódios. Infelizmente, o ritmo foi incrivelmente lento, o que poderias - e causou - uma fadiga excessiva nos telespectadores. Entretanto, Grimm volta a ficar interessante, e isso vale a pena acompanhar de perto.

E vocês, o que acharam desse Mid-Season Finale? Prontos para a segunda parte da temporada?

MOVIE | Star Trek

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Cinema, TV e Música sempre andam de mãos dadas. Como crossover com a música, o TSF tem a coluna Soundtrack, agora iniciamos um crossover com a sétima arte. A coluna Movie trará para vocês indicações de filmes que tenha atores que são nossos conhecidos por trabalharem/ já terem trabalhado em séries. E a primeira dica fica a cargo da dupla de novos filmes de Star Trek.

Dirigidos por um antigo conhecido dos seriadores, J.J.Abrams, Star Trek e Além da Escuridão - Star Trek são bastante especiais para nós seriadores. Não só por serem dirigidos por um ótimo showrunner ou por terem bons atores no elenco, tendo a maioria deles aparecido nas telinhas, mas também porque a franquia Star Trek não é só uma refilmagem. Pra quem acompanha as piadas de Sheldon Cooper em The Big Bang Theory, Star Trek foi série e teve trinta mil spin-offsrs.

Ainda não conferi as séries, mas elas estão na minha geladeira já. A lista contém seis seriados: Star Trek: The Original Series ; Star Trek: Deep Space Nine; Star Trek: Enterprise; Star Trek: The Animated Series; Star Trek: The New Generation; e Star Trek: Voyager. (Se alguém já tiver visto e quiser indicar, fique à vontade para comentar).

Voltando aos filmes de Abrams, o primeiro mostra a história de como James T. Kirk tornou-se capitão da nave mais importante da Frota Estelar, a U.S.S. Enterprise. Com ele, somos levados a conhecer todo o mundo ao redor da frota. Conhecemos sua origem e seus companheiros. Kirk é interpretado pelo LINDÍSSIMO Chris Pine, que não marco nenhum papel na TV, tendo somente participações em ER, CSI: Miami e Six Feet Under.

Conhecemos também a tenente Uhura, mestre da linguística inter-estelar e super útil na Enterprise. Zoe Saldaña não é conhecida pela TV, mas certamente quem viu Avatar lembra-se da moça.

O companheiro de Kirk é Spock, mas vemos como a relação dos dois é difícil desde sempre e isso nos rende ótimas cenas. Spock é Zachary Quinto, conhecido por Heroes e American Horror Story. Aliás, sobre Spock, é interessante falarmos da presença de Leonard Nimoy nos filmes como o Spock do futuro. Nimoy interpretou Spock nas séries e nos dez filmes anteriores da franquia.

O melhor amigo de Kirk é o Dr. Leonard McCoy que é uma senhora adição às cenas uma vez que Karl Urban e Chris Pine possuem uma química incrível nas telonas. Karl agora está estrelando a nova série de J.J.Abrams, Almost Human.

Outras carinhas conhecidas por nós também dão as caras, como John Cho de Go On (Sulu); Simon Pegg de Masters of Sex e Doctor Who (Scott); Anton Yelchin de Huff (Chekov); Jennifer Morisson de Once Upon a Time e House (Winona Kirk); além dos bônus conhecidos pelo cinema: Eric Bana (Hulk) e Chris Hemsworth (Thor).

No segundo filme, intitulado Além da Escuridão - Star Trek, temos uma sequência ainda mais maravilhosa do que o primeiro filme. Se antes Kirk, Spock e companhia tinham que deter o romulano do futuro, Nero; aqui o inimigo é desconhecido, a princípio. Logo depois somos guiados pelo mar de John Harrison como um dos vilões mais marcantes na saga Star Trek.

E mais uma vez somos levados a um crossover, uma vez que John Harrison - mais tarde conhecido como Khan - é interpretado pelo magnífico Benedict Cumberbatch, o nosso tão querido e eterno Sherlock Holmes da produção da BBC, Sherlock.

Seja de 2009, seja de 2013, as produções de Abrams para o mundo trekker são inenarravelmente maravilhosas. Aqui fica a minha indicação pessoal (principalmente) e do TSF para que vocês possam conferir a dupla jornada de trabalho de J.J.Abrams. Porque afinal, um cara que produziu Felicity, Alias, Lost e Fringe, no mínimo merece ter uma legião de fãs que o acompanham também nas produções para a sétima arte. Notem que o post não contém muitos spoilers para que realmente vocês possam se interessar em conferir as produções.

E então, se interessaram pelos filmes de Star Trek? Já viram? O que acham? E o que acharam de nossa nova coluna?

REVIEW | Homeland: 3.12 "The Star" [Season Finale]

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Homeland gerando um misto de sentimentos.
CONTÉM SPOILERS!

Os cinco minutos iniciais de Homelnad foram de pura tensão, minutos estes que acompanhamos cada detalhes sem piscar os olhos. Uma cena simples, mas que estava em jogo todo o andamento do último episódio. Bom, a cena em si era Brody tentando sair do escritório de Akbari. A trilha de plano de fundo ajudou a dar o ar dramático que a cena pedia.

Fugir do escritório até que foi ligeiramente fácil, agora quero ver como Brody e Carrie vão conseguir sair do Teerã sem serem pegos. Ah, Saul está bem chatinho em não querer acreditar em Brody, mas parece que ele vai ajudá-los mesmo assim. Só que existe um problema, Javadi precisa capturar Brody para assim ser colocado no lugar de Akbari, mesmo assim Saul decide continuar com o plano de extração.

Enquanto o resgate não aparece, Brody e Carrie meio que discute a relação. Ele começa a se questionar sobre o futuro, é aí que Carrie revela que está grávida. Não sei dizer se gostei, imaginava outro jeito de Carrie revelar a gravidez, mesmo assim a cena foi boa, mas que faltou algo a mais isso faltou.

Estava indo tudo muito bem para ser verdade, mas aí acontece o que já imaginávamos, Javadi captura Brody. Agora só precisamos saber se foi Saul que ajudou Javadi, já que Carrie não foi levada. Instantes depois descobrimos que a culpa não era do Saul, e que ele também foi enganado.

É, mas agora nem Carrie consegue sair do Teerã, Javadi também a capturou. Além disso, ele a informa que Brody foi condenado ao enforcamento. Todos os elogios para o diálogo entre Javadi e Carrie. Ele conseguiu descrever exatamente tudo que Carrie sentia, e pretendia com tudo que ela fez. Por falar nela, muita pena por tudo que ela está passando. Depois que tudo que ela e Brody fizeram o castigo não deveria ser tão severo.

É inacreditável e chocante ter a certeza que Brody realmente foi enforcado, juro que tinha esperança que algo acontecesse e isso fosse mudado. Demorei um tempo pra acreditar naquilo tudo. Mais uma vez venho elogiar a técnica de Homeland, mais uma cena impecável. Tudo na medida certa: atuação, cenária e trilha sonora. Mas continuo inconformada com a morte de Brody. Por que fizeram isso gente?

Enfim, quatro meses se passaram. Saul está vivendo uma vida quase de aposentado junto com Mia. Ah, suas ações dentro da CIA continuam tendo efeito, os EUA conseguiram acesso aos silos nucleares do Irã em troca da retirada das sanções econômicas. E acreditem Crarie continua trabalhando na CIA e sendo bem quista tanto que ela se tornará mais nova Chefe de Estação em Istambul.

Carrie nunca ligou para gravidez, e agora isso é mais evidente, ela não quer ser mesmo mãe. Começo a pensar que o trabalho é a grande paixão de Carrie. Ela não quer a criança de jeito nenhum, não sei se depois de tê-la vai continuar com o mesmo pensamento.

Mesmo com a insistência de Carrie, Brody não foi homenageado na cerimônia da CIA. Mas Carrie arrumou um jeito, ela mesma desenhou uma estrela para Brody no mural dos homenageados, até que foi bonitinha sua atitude rs. E assim termina-se uma temporada.

Comentários: Sem sombra de dúvida, essa foi à temporada mais fraca que Homeland já teve. Foram poucos episódios que valeram a pena assistir e que fizeram jus ao padrão que a série ofereceu nas temporadas anteriores. Esse sean finale é um misto de sentimentos, não sei dizer o que vai ser da série sem Brody. Pergunto-me, como Homeland vai sobreviver sem ele? Já que foi só a partir da sua volta que a série voltou a ganhar um gás. Juro que não consigo ver um futuro, mas quem sabe não sou surpreendida. Depois disso tudo só posso dizer que sinto saudades dos áureos tempos de Homeland. Bom, pra não ser injusta, apesar de tudo gostei muito desse último episódio, deixou uma sensação de dever cumprido.  

REVIEW | Doctor Who: "The Time of the Doctor" (2013 Christmas Special)

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"Maltrapilho... Boa Noite" - Pond, Amelia.
CONTÉM SPOILERS!

A era Smith chegou assim, e eu como grande maioria de whovians me encontro com meus dois corações partidos e desolados.

Estou admirada com a capacidade do Moffat explicar tanta coisa em apenas 60 minutos, pessoalmente eu amei cada parte do episódio, desde a entrada na nave dos Daleks até o aparecimento do Capaldi como novo Doutor.

O episódio começa de forma bem humorada com o Doutor nave por nave sempre com a peça mais errada o possível nas mãos(sério quem entraria numa nave de Cyberman com a cabeça de um nas mãos?).


Que tal passar o natal com os Oswald sem roupa alguma? Disso o Doutor entende muito bem, principalmente quando ativou o holograma apenas para Clara apesar de breve foi extremamente bem humorado.

Já na igreja com a incrível Tasha Lem alguns conflitos já foram resolvidos, como a descoberta que os Silents na verdade eram padres confessionários(continuo sem gostar deles).

E o Doctor foi enviado para Trenzalore e lá ficou por cerca de mais ou menos 300 anos, cuidando e protegendo o povo que lá vivia.

Qual seria a surpresa de que Gallifrey queria voltar para o nosso universo? 

"DOCTOR WHO, DOCTOR WHO, DOCTOR WHO" A pergunta que não quer calar, com apenas essa resposta Gallifrey e os Senhores do Tempo voltariam. Trezentos anos com a dúvida se deveria responder ou não. Nesses 300 anos o Doutor envelheceu, sua morte se aproximando e ali se daria o fim aos Senhores do Tempo.




Com a guerra acontecendo com todas as raças de alienigenas no planeta, Clara não queria ver seu amado Doutor morrer, e com todas as forças e fé nos Senhores do Tempo, ela pediu e implorou para que eles ajudassem-o. E com o poder da regeneração, o Doutor destruiu todos os alienigenas e ali foi onde deu-se fim ao amado Doutor de Matt Smith. Já na regeneração "oficial" o Doutor viu Amelia(Que foi o primeiro rosto que ele viu com aquela regeneração) e se despediu de Clara com frases emocionantes e então ACONTECEU.


AAAAAAAAAH FOI SENSACIONAL. Tão rápida e ao mesmo tempo tão emocionante e então demos inicío a era PETER CAPALDI já comentando sobre o quão bonito seus rins são e não fazendo a miníma ideia de quem é Clara e de como pilotar a TARDIS. O jeito que a Clara olhava pra ele e ele pra ela foi sensacional e completamente espontâneo.

Apesar do pouco tempo de Capaldi como Doctor, a gente já percebe que ele será maravilhoso no papel.


P.S.:Matt careca não é legal e jamais será.
P.S.²:Torcendo eternamente para que os Senhores do Tempo tenham dado um ciclo de regeneração totalmente novo para o Doutor em vez de apenas uma regeneração.
P.S³: Agora temos de esperar até setembro para ver Capaldi em ação. 

CAPALDI, JÁ TE AMO HOMEM.


REVIEW | Sleepy Hollow: Colocando na balança.

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O cavaleiro sem cabeça é um mero coajuvante
Spoilers abaixo!!!



A Fox na divulgação da série a vendeu como a série da lenda do cavaleiro sem cabeça, mas na verdade ele é apenas uma peça do tabuleiro de Moloch, o verdadeiro vilão. Sabendo disso, será que vale mesmo a pena continuar com a série ou mesmo começar a acompanhá-la? Eu posso lhes dizer que sim, mas antes vamos checar os quesitos 

O mais bacana da série é uma coisa que vem mostrando desde o piloto: sua despretensiosidade. Sleepy Hollow realmente não se leva a sério, ela não quer reinventar a roda e nem trazer grandes reflexões, ela quer trazer bons 40 minutos de entretenimento sobrenatural. Basicamente toda semana temos uma nova criatura apresentada, mas todas interligadas, sendo que a cada episódio conhecemos mais os personagens e a própria mitologia da trama, que é rica. 

A história de Ichabod e Abbie é um dos maiores sucessos dessa fall season, só perde mesmo pra The Blacklist em termos de público. Mostrando que histórias sobrenaturais não estão tão obsoletas assim e ainda sobressaindo a tão cheia de buzz Almost Human. O melhor parte do sucesso é que a série já está renovada, desde a terceira semana de exibição, aliás. Teremos pelo menos mais 13 episódios de bizarrices em 2014.

Falando no número de episódios, acho esse mais um ponto forte. Se fossem os costumeiros 22 episódios de séries de TV aberta, com certeza teríamos algumas enrolações, mas com esse número reduzido pode-se trabalhar com um ritmo mais acelerado e deixar todos vidrados. Achei bacana essa inciativa por parte da emissora, tudo vem que um dos grandes motivos é para encaixar The Following em Janeiro, mas quem sabe sirva de exemplo para os outros canais. 

As atuações estão muito boas e eficientes, com algumas exceções é claro, mas a maioria tem se mostrado bem coerente, em especial Tom Mison. O jovem ator pouco conhecido nos EUA enche seu Ichabod Crane de profundidade e carisma, é de longe o personagem mais querido pelos fãs, e posso dizer que é com toda razão. Nicole Baharie não fica muito atrás, sua Abbie é uma intrigante personagem e que em poucos episódios conseguiu deixar sua marca, alguns queixam da falta de carisma. Pode até ser, mas eu simpatizo muito com Abbie, e se ela tivesse parentesco com Olivia Pope eu não duvidaria.

Os efeitos, tanto computadorizados quanto os práticos são bem eficientes. Os computadorizados não tem a qualidade de cinema logicamente, mas são críveis. Os práticos são muito bem cuidados e trabalhados, um bom show de TV tem que saber se virar com o que tem, e isso Sleepy Hollow faz. As criaturas que o roteiro nos apresenta são super estranhas e dificilmente nos põe medo, porém podemos perceber a criatividade, os efeitos sonoros  em si nos fazem levar alguns sustos, a trama tem sua veia de terror.

O único defeito maior da série na minha opinião são os flashbacks, tudo bem que eles trazem muitas respostas para nós espectadores, mas as vezes soam um pouco entediantes, embora a qualidade técnica nas vestimentas e na ambientação seja ótima.

Espero que eu tinha vendido bem o meu peixe, vale ressaltar que o showrunner disse que há 7 temporadas planejadas, e que os planos de Moloch vão muito além dos 4 cavaleiros do apocalipse. Basta esperar pra saber se a série continuará sendo um sucesso e resistirá aos 7 anos. Ah, pra quem gosta de romance o que não falta são casais pra shippar. 

E vocês, o que estão achando da série até agora?

REVIEW | White Collar: 5.09 "No Good Deed"

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Quando a verdade vem a tona.
Spoilersabaixo!

Nossa... Não sei nem como começar a falar desse episódio que se mostrou um dos melhores dessas 5 temporadas de White Collar. Que episódio ótimo pra encerrar o ano. Realmente um excelente presente de Natal pros fãs. A season 5 toda tem sido um presente.

Começando que não tivemos um caso isolado da semana, o episódio foi todo em cima das moedas que o Neal roubou na premiere dessa temporada para salvar o Peter da cadeia. O legal é ver Neal querendo desviar Peter das moedas e o agente do FBI cada vez mais perto de descobrir toda a verdade. Eu não sabia pra quem torcer!

Isso que eu acho genial em White Collar, eu sempre torço muito por Neal e sempre quando ele faz algo de errado eu quero que ele consiga se livrar, mas ao mesmo tempo eu sempre torço pro Peter pegá-lo. O ruim quando o Peter descobre a verdade é que ele sempre trata o Neal muito mal e eu odeio quando isso acontece, mas eu entendo o Peter. 

Achei genial a volta que o Peter deu no Neal para fazê-lo confessar e a cara que o Neal fez ao confessar me destruiu. Foi um mix de "desculpa que quebrei a sua confiança" com "eu fiz o que fiz pra te salvar" que foi sensacional. Porém, não foi tão boa quanto a cena que ilustra essa review. Esse diálogo do Peter e da El foi perfeito porque ela estava ali do lado do Neal no sentido de que nem sempre a lei vai ser capaz de fazer justiça e que o Peter não deveria se sentir mal por portar um distintivo ou pela promoção. Ele merece tudo aquilo que ele tem, o que ele não merece é ficar na cadeia por uma coisa que ele não fez só para seguir a lei.

A quebra dessa fé que o personagem do Peter tem na lei foi tão forte e acho que trará mudanças no personagem, pois ele não denuncia Neal a justiça e assim acaba ele mesmo ficando livre de ir pra cadeia, mas não sem antes prender o traficante e o promotor corrupto.Inclusive na cena do interrogatório, quando Peter realmente tem o traficante na cadeia, Neal vira e diz "às vezes os fins justificam os meios" e essa frase nunca pode ser usada com tanta precisão para descrever uma situação. Só quero ver quando Peter descobrir que não sabe de muita coisa ainda. Sim, porque ele não sabe do Curtis, não sabe da janela, não sabe do codex, ou seja, está bem por fora, mesmo tendo descobrindo coisas nesse episódio.

Por falar em janela, nossos herois (adoro usar essa expressão) conseguiram roubar a janela! Com um plano bem furreca né, mas bom que funcionou. Um erro (mas que passa) é que eles usaram a Rebecca pra distrair os homens e quando eles deram tchau pra ela, Neal ainda estava em cima do andaime com a vidraçaria. 

Nunca que eu ia pensar que um dos vidros serviria como decodificador para o codex original. Adorei isso, pois vai fazer com que eles tenham que ir ao encontro do Curtis. Só uma pergunta que ficou na minha cabeça: já pensou se o Mozzie tivesse quebrado o vidro que serve como decodificador?

P.S.: Lembram que eu desconfiava da Rebecca? Então, ainda desconfio, mas eu continuo gostando dela e a adorei nesse episódio querendo ficar inclusa em todos os planos
P.S.²: Quero almoçar com o Mozzie!
P.S.³: El divando sempre!



E vocês, o que acharam desse episódio?

REVIEW | Revenge: 3.10 "Exodus" [Mid-Season Finale]

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Vida longa a David Clarke!
CONTÉM SPOILERS!

A cena mais épica de toda essa temporada teve sua tão aguardada continuação. É em Exodus que ficamos sabendo quem atirou em Emily, mas infelizmente não é agora que ficaremos sabendo o que rolou depois disso. Diferente dos mistérios que começam a temporada, como foi com o corpo de Tyler na praia, ou a explosão do Amanda, levando a morte da verdadeira Emily Thorne; esse episódio de Revenge começa e praticamente termina com a cena inicial.


O mistério de quem foi o atirador foi revelado e não me causou surpresa, mas o que acontece em seguida fica para nós ficarmos teorizando... A promo do próximo episódio já saiu e sem dar spoilers se este for realmente o rumo que a série vai tomar, eu realmente deixo de acompanhar a série.

Esse episódio deu vários foras inclusive foras literais... Mas vamos falar do grande dia de Emily/Amanda. O primeiro obstaculo que Emily enfrenta no grande dia é o fato de Victoria ter desistido de comparecer ao casamento. E pra resolver isso ela apela para aquele grande drama, convencendo Conrad a trazer Patrick novamente para a vida de Vic, lembrando ela o quanto uma ausência faz falta. Victoria é claro não se comove com isso, mas a pedido de seu filho resolve nos presentear.  


Falando em Patrick ele trouxe umas das cenas que mais me irritaram nesse episódio. Patrick sem noção dá o fora mais triste de todos. É claro que para o fora ser triste, quem o levou foi Nolan. Outro momento de profunda irritação foi a despedida de Jack e Emily. Emily conta a Jack que estava no barco com Amanda, conta de seu pedido para cuidar deles, e que Amanda morreu em seus braços. E é claro que Jack deu piti.... Eu torço muito para os dois ficarem juntos, mas a cada dia Jack faz isso ficar mais difícil pra mim... Como a complicação não acaba por ai, Lydia aparece querendo sua casa de volta, e ameaçando Emily com a foto verdadeira da festa que ela estava infiltrada...

Os votos de Emily pra mim, não poderia ser mais perfeito. As imagens da prisão de seu pai, ela saindo do reformatório, as cenas com Daniel... Tudo deixa muito claro, pra quem ainda tem duvidas, ou acha a vingança boba do por que chegamos até esse momento. Daniel que esta fazendo de tudo para se embriagar, mostra toda sua dispersão na festa. Ele claro esta a todo custo tentando falar com Sara.


Lydia que já havia levado um fora de Conrad no inicio do episódio, quando ele se dá conta de seus planos de entrega-lo, percebe ao ver os noivos o quanto ele precisa de alguém em que ele pode ser o que é, com os seus dois lados em evidencia e que aceite isso. E de modo surpreendente essa temporada fez com que eu criasse uma simpatia muito grande pelo personagem, hoje Conrad é um dos meus personagens favoritos! Esse alguém é a loira que agora infiltrada na lua de mel pode acabar com os planos de Emily. Conrad escancara para o mundo a sua infidelidade a Victoria a obrigando a aturar aquela situação sozinha em alto mar, já que Patrick esta aos beijos com Nolan.  


Pra finalizar o episódio criando vários outros problemas para Amanda: Lydia entrega a foto de Amanda na festa dos Grayson's para Victoria, que depois de confrontar Emily joga a pulseira com os resíduos de pólvora no mar. Patrick acha por engano o cofre com a caixa que contem toda a verdade sobre seu passado. 

Daniel depois de ouvir que Emily o enganou por todo esse tempo, inclusive sobre a gravidez atira na esposa. Sara tenta o suicídio, o que imagino que trará um grande abalo para Daniel, odiando Emily. E por fim Emily some no mar, chegando apenas o vestido na praia ao encontro de Aiden e Jack.

 E vocês, o que acharam do episódio? Gostaram de saber quem atirou em Emily? Quais são suas apostas para o rumo que a temporada levará?

REVIEW | Arrow: 2.08 "The Scientist" e 2.09 "Three Ghosts" [Mid-Season Finale]

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Arrow sambando num Flash!
CONTÉM SPOILERS!

Em um episódio dividido em duas partes (que foi unificado por convenção), Arrow encerra a primeira parte de sua segunda temporada em seu auge. "The Scientist" foi um ótimo episódio e deixou muitas expectativas para o que viria em "Three Ghosts". O mid-season finale não só supriu as expectativas como as superou, fazendo um episódio de tirar o fôlego, tenso do começo ao fim e deixou muitas questões em aberto para o que nos aguarda em 2014.

Além do fato de ser um mid-season finale, os episódios já tinham um gosto especial por ser a estreia de Barry Allen, o segundo Flash, no universo televisivo da DC. Eu diria que foi uma estreia positiva, já que já estou ansioso pela chegada da série The Flash, que tem como data provisória de estreia a próxima fall season. Se teremos ou não o 20° episódio dessa segunda temporada de Arrow como "piloto" para a futura atração da CW ainda é um mistério, pessoalmente, não tenho preferência. O único problema que eu vejo nisso é a linha do tempo entre Arrow e The Flash, já que a série do corredor escarlate passaria aproximadamente um ano depois da série do arqueiro esmeralda, o que dificultaria um futuro crossover ou até mesmo a própria expansão de um universo televisivo da DC.

Os flashbacks da ilha acompanharam o ritmo dos episódios e foram intensos, já que a parte da construção foi feita durante os sete primeiros episódios, deixando para esses dois, apenas o clímax. A chegada de Oliver, Sara, Shado e Slade ao submarino contendo o Mirakuru ganhou um clima pesado ao Slade se declarar para Shado pouco antes de injetar o soro. Logo após aplicarem o Mirakuru em Slade, as garotas e Oliver receberam a companhia de Dr. Ivo, interrompendo o curto luto. Então, Dr. Ivo obriga Oliver a escolher entre Shado e Sara, Oliver acaba escolhendo por Sara e Shado acaba levando a pior, o que já havia sido indicado durante o "Three Ghosts". E, para a surpresa de todos - com exceção dos telespectadores, já que (quase) ninguém morre em Arrow - Slade chega chutando bundas com sua super-força e enche seu coração de raiva ao ver a amada morta no chão.

Já no presente nós acompanhamos a caçada do Arqueiro a Cyrus Gold, que nos quadrinhos é o nome verdadeiro de Solomon Grundy. Gold possui habilidades sobre-humanas muito semelhantes a do Mirakuru o que faz Oliver deduzir que tem alguém em Starling City recriando o soro, fazendo aumentar o interesse do vigilante no caso. O clímax de "The Scientist" foi alcançado na luta entre Cyrus e Oliver. Mesmo em grande desvantagem, o vigilante-ainda-não-mascarado consegue equilibrar a luta por alguns momentos, mas o final com Cyrus vencendo era inevitável, o que trouxe sério problemas para Oliver, que teve sua identidade revelada por Felicity à Allen, para que assim o mesmo pudesse salvá-lo.

Indo para o "Three Ghosts", melhor episódio de Arrow até aqui (com grandes méritos ao episódio anterior que fez uma ótima construção das histórias utilizadas). Achei as alucinações de Oliver bem envolventes e interessante, pois mostrou a culpa que Oliver carrega consigo. Shado, Slade e Tommy representaram um lado diferente de Oliver. Todos tiveram seu papel necessário para o andamento da história.

As alucinações começaram a afetar seu desempenho como vigilante. Sabendo disso, Oliver decide recuar, deixando assim para Lance e a SCPD prender/capturar/matar Cyrus. Entretanto, o culto de Brother Blood, no maio estilo The Following, tem um infiltrado na polícia que o avisa sobre a emboscada pretendia acabar com o culto. Com a perda do elemento surpresa, os policiais sucumbiram a um Cyrus Gold raivoso e muito forte.

A morte do policial e os graves ferimentos em Lance fizeram com que Oliver se impusesse e fosse atrás de Solomon Grundy Cyrus Gold. Dessa vez, com a ajuda motivacional que teve do Tommy, o arqueiro novamente conseguiu derrotar um portador do Mirakuru (creio que o primeiro foi Slade, por isso o tapa-olho e o desejo de vingança). Duvido que Gold realmente tenha morrido e continuarei duvidando até aparecer o corpo, até porque (quase) ninguém morre em Arrow.

A volta de Slade na série, aparecendo em Starling City no presente foi realmente uma grande surpresa. Era esperado que o personagem havia sobrevivido a Ilha e que apareceria no tempo presente, entretanto, com tanto vilões no momento, esperava que a série fosse aguardar um pouco para mostrá-lo. Claro que quando ele aparecesse, esperava que seria como antagonista, o que aconteceu, me agradando mais ainda. O retorno de Slade - com o visual clássico sem a máscara, diga-se de passagem - traz muitas possibilidades. Boas possibilidades. Ele chegou em um momento onde, não somente faz uma boa ligação com os flashbacks mas também com o presente.

Em meio a tanta agitação na vida do Queen primogênito, a matriarca da família não ficou atrás. Após ser chantageada por Merlyn a contar para Thea que ela é também uma Merlyn, Moira mostrou sua força e recorreu a ninguém menos que Ra's Al Ghul, líder da Liga dos Assassinos. Acontece que Malcom, assim como Sara, está na lista negra do chefe. Moira consegue reverter o jogo, mas todos sabem que essa história está longe de terminar e o nem-tão-morto Malcom ainda voltará.

Arrow teve uma evolução clara do começo da série até o ponto em que chegamos. A série está mais estruturada, melhor planejada e até mesmo mais dinâmica. A decisão em eliminar a lista de suas histórias foi sábia, já que assim a série perde a alcunha de procedural. Agora que a série perdeu seu "realismo" inicial, veremos os personagens do universo DC mais próximo de suas contrapartes dos quadrinhos, já que a ideia da série era não introduzir os meta-humanos. Particularmente, defendo a segregação entre o universo da televisão e do cinema justamente porque o novo universo cinematográfico da DC (iniciado com Homem de Aço) é bem mais "espalhafatoso" que a série, mas mesmo assim desejo que as bizarrices que a DC proporciona apareçam na série. O universo televisivo terá de perder o seu "realismo" com a chegada do Mirakuru e de Flash, o que eu considero como ponto positivo.


Green Notes:

1.A história de Thea, Sin e Roy foi muito zzzzzzzzzzzzzzz. Foi o único ponto fraco dos episódios.

2. Ainda sobre Roy, espero que arranjem um jeito de tirar os poderes do futuro Ricardito/Speedy/Arqueiro Vermelho/Arsenal (Sim, Roy usa muito apelidos nos quadrinhos. Creio que usará o de Red Arrow/Arqueiro Vermelho, é o mais plausível). Não vejo nada de muito importante que essa série possa tirar disso, sem contar que é uma péssima maneira, caso essa seja a intenção dos roteiristas, de aproximar Oliver e Roy.

3. A cena do acidente de Barry foi muito bem feita. Clap, clap, clap.

4. Felicity & Barry >>>>>>>>>>> Oliver & Felicity

5. Infelizmente, Belicity (?) não acontecerá, já que o coração do velocista escarlate já está reservado para Iris West, como acontece nas HQs. Iris, assim como seu pai, Detetive West, já foram confirmados em The Flash, faltando apenas a escalação de elenco.

6. Estava com o pé atrás pela escalação de Grant como Barry, felizmente estava enganado. Em dois episódios muito movimentado Allen conseguiu roubar a cena.

7. Um borrão de luz na vida de Barry. Será Professor Zoom, o Flash reverso?

8. O enredo de fundo de "Three Ghosts" foi levemente baseado em "A Christmas Carol" (Os Fantasmas de Scrooge), onde três fantasmas - passado, presente e futuro (Shado, Slade e Tommy, respectivamente) - assombram e concedem a redenção ao protagonista. Shado representou o passado sombrio de Oliver, Slade o presente conturbado e Tommy um futuro otimista, oferecendo a redenção..

9. A luta entre Slade e Oliver foi muito "Fight Club" (Clube da Luta). Sem dar spoilers: entendedores entenderão.

E vocês o que acharam desse mid-season finale? Prontos para o que nos aguarda em 2014?

REVIEW | Brooklyn Nine-Nine: 1.05 "The Vulture"

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"O Abutre" ronda o 99° distrito do Brooklyn.
CONTÉM SPOILERS!


Brooklyn Nine-Nine, a sensação das comédias estreantes, ainda está procurando seu lugar ao sol. É impossível negar o potencial da série, mas muito se perde na construção. Talvez porque até este episódio tínhamos pouca empatia com os personagens ou até mesmo pela falta carisma em alguns, as coisas ainda não engataram. O tipo de humor da série é diferente do que os estadunidenses gostam, ou seja, existem poucas séries na terra do Tio Sam que seguem um modelo como o de BNN. Essa diferença de humor entre a série e o resto é algo que se demora a acostumar. BNN é muito diferente de uma comédia como TBBT, TAAHM, Modern Family ou The Middle, por exemplo. O humor da série lembra o de The Office e Parks and Recreation (não estou comparando qualidade ou história, apenas o estilo de humor). Em suma: BNN é a salvação de quem fugia de comédias familiares ou de grupos de amigos que são uma tentativa descarada de copiar Seinfeld (ou Friends, que é uma tentativa de cópia de Seinfeld também, porém seguiu outros rumos).

Escrito por Laura McCreary (Apartment 23, American Dad e outras animações, sendo a maioria infantis) o episódio mostra a chegada do Detetive Pembroke, também conhecido como "O Abutre", ao 99° distrito. A sua chegada é resultado da falta de vontade de Jake em usar o resto da equipe para resolver o caso, o que acarretou em atraso e posteriormente a intervenção da Crimes Especiais. Numa incrível participação especial de Dean Winters (Law & Order: SVU, 30 Rock, Rescue Me e, deixando o melhor por último: OZ) interpretando "O Abutre", o episódio abriu mão do velho esquema de três histórias por episódio e focou um tempo extra na história envolvendo o seu convidado especial.

A cena do bar com os detetives foi a melhor cena do episódio, utilizando boa parte do elenco. As interações do personagem enquanto encontravam uma maneira de se vingar de Pembroke foram ótimas. Além de render bons risos, a sequência também aproveitou para voltar a destacar as características de cada personagem. Essa ligação entre personagens e público é o primeiro passo para o sincronismo entre as partes. A direção de Jason Ensler (Franklin & Bash, Cult e Chuck) ajudou muito e foi precisa na execução das ideias.

A outra história do episódio foi encarregada ao Capitão, Terry e Gina. Gina é a minha personagem favorita, assim como a de muitos. Sendo assim, a mesma ficou encarregada de ser o ponto mais utilizado entre os três. O carisma de Chelsea Peretti é impressionante, talvez sendo a atriz mais carismática do elenco. Gina ~seduzindo~ Terry foi impagável. A história envolvendo a recertificação de Terry foi meio boba, talvez por isso tenha funcionado. Apesar de ter ficado atrás do plot principal, a história divertiu e cumpriu seu propósito. A explosão de Terry após era esperada. Por mais engraçado que as vezes seja, insistir em mostrar uma fragilidade praticamente inexistente em Terry Crews não é uma boa ideia. Uma liderança alternativa a do capitão também é um ponto positivo, pois permite que a história siga outros caminhos.

O episódio foi um episódio padrão de BNN: Jake faz besteira, arranja a solução, se redime, aprende uma lição e amadurece um pouco, enquanto Gina rouba a cena  como a melhor personagem. Inclusive esse é um dos defeitos da série. Apesar de ter um elenco consideravelmente grande, a série é muito dependente de Gina e Jake para divertir. Claro, Holt, Rosa e Terry até conseguem divertir, mas não compensam pela falta de carisma de Amy e Charles. Com Charles é algo bem pessoal, já que não gosto do tipo de personagem que ele representa. Hichcok e Scully são até que divertidos, mas apenas em seus curtos comentários e pequenas aparições, sendo incapazes de sustentar uma cena ou fazer graça sozinhos.

E vocês, o que acharam desse episódio de BNN?

REVIEW | Brooklyn Nine-Nine: 1.06 "Halloween"

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Porque comédia é muito mais do que risadas.
CONTÉM SPOILERS!

Brooklyn Nine-Nine é a melhor comédia estreante da temporada - o que não quer dizer muito, já que a concorrência estava bem fraca -, a prova disso é a sua indicação ao Globo de Ouro. Em seu melhor episódio até aqui, a série mostrou que uma comédia é bem mais do que risadas. O episódio, além de fazer rir, divertiu. Foram doces 20 minutos que nem de longe pareceram um tempo desperdiçado. As coisas funcionaram tão bem que até Amy e Charles (juntos) foram suportáveis, mesmo sendo a história mais chata entre as três que o episódio apresentou.

O episódio especial de Halloween foi clássico, seguindo a risca os clichés de episódios especiais - o que mais tarde é visto novamente em "Thanksgiven" - onde um personagem por algum motivo (nesse caso sem motivo algum, o que deixa Amy ainda mais chata) não gosta de um feriado em especial e depois, para agradar quem ama o feriado, dá o braço a torcer e participa das festividades com entusiasmo. Clichés não são exatamente algo ruim. Se bem executados, se transforma em algo sólido e uma boa base para trabalhar, podendo assim adicionar/reforçar os pontos fortes da série com mais segurança.

E essa é exatamente a palavra chavem BNN: execução. A série executa muito bem suas ideias, sendo essa uma das coisas que fazem a série diferente. Amy e Charles juntos era o meu pesadelo, mas a direção de Dean Holland (Parks and Recreation e The Office) e o roteiro de Lesley Arfin (Girls e Awkward), com a ajuda dos criadores da série Dan Goor e Michael Schur, assim como fazem em todos episódios, foi muito cogente na missão de fazer a diferença e transformar Amy e Charles em personagens que somos capazes de gostar. O ponto alto dessa história ficou por conta da cena em que ambos ainda não chegaram à festa e levaram ovada dos jovens ao serem "descobertos" (aka Santiago estraga tudo) pelos adolescentes.

Seguindo a linha do "foi bom, divertiu, mas não foi hilário" temos Jake e a aposta com o Capitão que consistia basicamente em Jake conseguir roubar a medalha de honra de seu superior. As diversas tentativas de Peralta foram admiráveis. Talvez com exceção da primeira, todas foram muito divertidas. A razão pela qual a primeira ficou diferente das outras foi porque ela ficou meio forçada, tentando fazer o público rir de algo que simplesmente não soava engraçado, mas, mesmo assim, teve seu valor cômico. O super plano elaborado de Jake, com direito a flashback estilo Onze Homens e Um Segredo, um plano tão bom que em algum ponto (nesse caso, em todos os pontos) vai parecer que falhou. O que eu gostei nessa história foi que o "vilão", no caso o nosso protagonista, venceu. Ele, assim como em toda a série, estava sendo infantil e levemente imoral, mas mesmo assim conseguiu vencer a aposta e nos poupou de mais uma lição sobre amadurecimento e redenção que ele normalmente recebe ao fim de cada episódio.

A graça do episódio ficou por conta de Rosa e Terry. A história sobre o convento, apesar de pouco trabalhada, foi a mais engraçada do episódio. Rosa é uma personagem muito similar ao do Capitão Holt, porém tem a função, mesmo robotizada, de contar mais piadas, enquanto a função de Holt é ser engraçado com a sua "roboticidade" servindo como piada. A participação especial de John Ross Bowie (The Big Bang Theory, Retired At 35 e House Of Lies) como "Irmã Steve" foi divertida, mesmo que discreta. Um ponto interessante desse plot foi que Terry e Rosa são opostos, fazendo que a interação entre os dois não ficasse forçada.

Para ser honesto, com exceção de Halloween, não gosto de episódios comemorativos. Mas isso é uma opinião extremamente pessoal. Esse episódio de BNN foi exatamente o que eu gosto sobre os especiais de Halloween: ao mesmo tempo que o feriado representa nada, representa qualquer coisa. A liberdade em trabalhar com três histórias completamente diferentes, sendo que apenas uma fugiu do assunto, é um dos trunfos do Halloween. E, por falar em liberdade, nesse episódio vimos a série tentando sair um pouco da dependência Jake/Gina, dando espaço aos outros secundários para brilhar. Mesmo com sua pequena participação no plot de Jake, Gina ainda roubou a cena e reinou no distrito.

E vocês, gostaram do episódio de Halloween da série?

REVIEW | Brooklyn Nine-Nine: 1.07 "48 Hours"

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Kid Cudi, y'all!
CONTÉM SPOILERS!

Mantendo o bom ritmo de episódios, a série fez um episódio diferente do que apresentou até aqui. O episódio saiu do modelo três histórias por episódio (algo que faz constantemente) e fez algo especial e raro para uma comédia: utilizou mais de três plots. E a melhor parte é que todos foram consequência (mesmo que indiretamente) de um plot principal, o erro de Jake em prender um criminoso antes de conseguir provar, dando assim apenas 48 horas para conseguir evidências e impedir que o meliante fique livre e acabe por processá-los.

No episódio dessa semana, BNN utilizou todo seu elenco principal (não considero Schully e Hitchcock como principais por motivos óbvios). Mas não simplesmente utilizou todos os personagens, a série deu diversas histórias a eles, passando assim por outras histórias já mostradas na série, mesmo que de leve. Uma comédia não precisa ter uma continuidade tanto quanto um drama, mas é sempre bom lembrar que a série está seguindo um caminho e que os produtores sabem por qual estão seguindo. Essa diversidade de histórias acabou fazendo com que todas ficassem curtas e talvez superficiais, mas não tirou a qualidade das histórias, que foram diretas e deixaram a burocracia de lado, o que é raro em comédias. Alguns podem dizer que a série desperdiçou esses plots, mas eu achei que o lado prático da boa, porém arriscada ideia, foi bom. Nem sempre é possível a agradar a todos.

A história que sustentou o episódio foi a de Jake, que prendeu Dustin Whitman, muito bem interpretado por Kid Cudi (dispensa apresentações), diga-se de passagem. O problema é que Joke Peralta o prendeu sem provas, baseando-se apenas no modus operandi e no histórico criminoso de Dustin. Começa então uma série de tentativas falhas, porém muito engraçadas de Jake para fazer com que Whitman confesse. Andy Samberg usou toda sua habilidade de bobalhão que aprendeu nos seus anos de Saturday Night Live e The Lonely Island e simplesmente brilhou. As suas expressões faciais foram ótimas, e nem estou comentando sobre a impagável sequência de caretas. Como sempre, Jake deu seu jeito e conseguiu fazer a ligação entre o ex-companheiro de cela de Dustin e o assalto à joalheria, conseguindo assim prender Whitman. Não só uma boa história, mesmo para um focando mais no lado da história e menos nas piadas. E, obviamente, a lição de moral no final do episódio à Jake não poderia faltar.

Talvez o único ponto da história que realmente perdeu com o fato de ter sido incrivelmente rápido foi o ship entre Jake e Amy, que começa a ganhar a admiração de quem vos escreve. A química entre Andy Samberg e Melissa Fumero é boa, o que passa aos personagens e deixa a interação deles mais leve e natural. As sequências envolvendo os diálogos dos dois também foi a única que realmente necessitou dos toques do diretor Peter Lauer (Chuck, Death Valley, Scruubs e algumas séries estreantes das duas últimas fall seasons), já que a maioria da cenas foram diálogos internos sem muita emoção. Já nos diálogos entre Jake e Amy, era necessário leveza para que o diretor não atropelasse as pretensões dos roteiristas. O encontro cancelado de Amy, que desencadeou as conversas "com algo a mais" entre Jake e Amy fez seu papel necessário e, a menos que volte futuramente, ficou nisso. Sem ser engraçado ou divertido, o "desespero" de Amy em perder foi bem descenessário

O tradicional auxilio dos criadores Dan Goor e Michael Schur ao roteirista da semana, nesse caso Luke Del Tredici (30 Rock), foi excelente, deixando o roteiro ágil o suficiente para acompanhar as diversas rápidas histórias sem se perder. Isso aconteceu com Gina, Rosa e Charles, que tinham uma história pouco interessante em mãos e foi radicalmente transformada em algo interessante e ágil, pois não ficou se arrastando no fim óbvio que teria. Inclusive, um sonoro "respect" para Charles que apareceu todo badass  com a melhor torta da cidade. O "romance" entre Rosa e Charles é o fato mais abordado durante os episódios, semana após semana, é mais mencionado inclusive do que o shipr principal, entretanto, por culpa de Charles, sem o mesmo carisma.

Encerrando os diversos plots e subplots, tivemos o sono de Terry. O sargento conseguiu arrancar diversos sorrisos de mim com seus frequentes cochilos enquanto malha. Ainda acho Terry um personagem que seria melhor utilizado se parassem de mostrá-lo como alguém tão vulnerável tão frequentemente. O fato de ter um cunhado tão maior que ele seria ainda mais engraçado se nós já não estivéssemos acostumados a ver um Terry acuado.

Com um episódio diferente, mas a qualidade de sempre, Brooklyn Nine-Nine vai mantendo sua estabilidade ao mesmo tempo em que se aproxima dos personagens. Já passou tempo suficiente para que as pessoas se acostumem com estilo peculiar de humor da série e por isso ela vem agradado tanto. Aos poucos, a série vai se estabelecendo e cravando seu espaço. Em breve, quando menos esperarmos, BNN estará sendo uma referência para comédias É uma longa jornada, mas a viagem promete ser bem divertida e prazerosa

E vocês, gostaram da participação de Kid Cudi? Acharam que poderia ser melhor explorada? O que achou do episódio?

MOVIE | The First Time

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Romance teen sem ser clichê.
Contém leves spoilers!

Descobri The First Time completamente alheio graças ao Filmow. Sendo fã de qualquer ator, sempre fico acompanhando as novidades no site, e foi quando entrei no perfil da Brittany Robertson e vi o poster do filme. Li a sinopse e parecia outro filme teen qualquer. Pelo meu interesse no trabalho dela e até do estilo, acabei decidindo ver. E posso dizer que não poderia me surpreender mais.

O filme é uma tirada independente e poderia ser chatinho como Juno, não é. Fala sobre a primeira vez de adolescentes e poderia ser apelativo como American Pie.

Fato é: Não dá pra comparar The First Time com nenhum outro filme, porque nenhum outro filme fala de forma tão espontânea sobre esse tema, que ainda hoje é tabu pra algumas pessoas, e não precisa dramatizar, erotizar ou romantizar muito sobre isso. São dois adolescentes que tem sua primeira vez e lidam com isso.

O filme já começou me conquistando pelo fato de os dois protagonistas serem conhecidos nossos de séries. Brittany Robertson conhecida por protagonizar Life UnexpectedsddsThe Secret Circle e atualmente Under The Dome, é Aubrey e Dylan O'Brien, de Teen Wolf, é Dave.

Os dois jovens se conhecem numa festa de uma forma absurdamente esquisita e dali vão conversando. Ela tem namorado e ele é apaixonado pela melhor amiga. Em um beco escuro e vazio (Dave define assim) é onde eles começam a conversar e notam que tem diferenças e semelhanças - como qualquer outra dupla jovem - mas, de alguma forma eles se conectaram e Dave não quer perder esse enlace com Aubrey.

No elenco temos também uma penca de carinhas conhecidas por nós das telinhas da TV americana: Victoria Justice, de Zoey 101 e Victorious; Craig Roberts de Skins UK; Lamarcus Tinker de Friday Night Lights e Glee; Joshua Malina de Scandal; Christine Taylor de Arrested Development; Maggie Elizabeth Jones de Ben and Kate; e Molly C. Quinn (Alexis!) de Castle.

Ah, e eu preciso comentar da minha experiência pessoal. Nunca tinha pensado em assistir Teen Wolf antes. Mas foi só ver Dylan O'Brien em cena que logo me apaixonei pelo menino. Atualmente, estou finalizando minha maratona da série apaixonada ainda mais pelo Dylan, seu personagem Stiles (é impossível assistir a série e não amá-lo), e a própria storyline da série situada em Beacon Hills.

Enfim, não quis spoilear muito sobre o filme porque realmente espero que vocês se interessem em assistir essa coisa fofa de filme. Vale a pena, não só pra passar o tempo, mas também pra ver com olhos reais uma fase marcante e suas consequências pós ato.

P.S.: Só pra fazer fofoquinha, uma amiga (alô Isa!) me contou que Dylan e Brittany estavam namorando quando gravaram esse filme. Fiquei ainda mais apaixonada, né?!

E vocês, curtiram a dica? Estão gostando da coluna? Já assistiram ao filme? O que acharam? Notaram o quão repleto de atores conhecidos é o filme? Se você não assistiu, ficou interessado? Comentem conosco!

REVIEW | Sherlock: 3.01 "The Empty Hearse" [Season Premiere]

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O reencontro mais aguardado. Sherlock is back, bitches!
Cuidado, spoilers!

Depois de infinitos anos de espera - até o cometa Harley já passou -, finalmente temos Sherlock de volta! Todos gritam, pulam e festejam de alegria!! Não consigo nem acreditar que isso aconteceu de verdade. Ou, afinal, querem coisa melhor do que ao invés de desejar "Feliz Ano Novo!", poder falar "Feliz Sherlock Novo!"?

A BBC já tinha deixado a gente moooortos de curiosidade e ansiedade com o especial "Many Happy Returns" no Natal, onde Lestrade e Anderson falam sobre o "suicídio" de Holmes. Ali Anderson tenta convencer Lestrade que Sherlock, de fato, não morreu. E, dando sequência a essa conversa é que "The Empty Hearse" começa.

A sequência de abertura foi impecável e totalmente acreditável. Mesmo sabendo que Sherlock não havia morrido, passamos todo esse tempo esperando saber como ele conseguiria ter sobrevivido. Anderson é quem nos dá a primeira imagem das inúmeras possibilidades. "It's just a magic trick", ele teria assumido tudo para Watson minutos antes.

Dois anos depois de tudo o que aconteceu, com Sherlock inocentado, vemos um Watson tentando seguir em frente. Conhecemos Mary, a namorada aka futura noiva de John. Devo assumir que achei a moça meio velha pro papel, mas o jeito como a atriz lidou com Martin em cena, me conquistou logo na cena do restaurante. E outra coisa que gostei muito foi o fato de Mary não odiar Sherlock logo de primeira. (Lembrem-se de Sherlock Holmes - O Jogo de Sombras, com o Dawney Jr.) Geralmente nas adaptações da história de Sir Arthur Conan Doyle, Mary odeia Holmes já no primeiro encontro. É bom ver que as coisas variaram um pouco. Até porque, a coisa se torna mais fiel.

Ah! A cena do restaurante foi já a mais brilhante do ano de 2014! Depois de Mycroft ter ido até a Sérvia trazer seu little brother de volta, Holmes vai atrás de Watson. É incrível como a cada cena de Benedict me vejo babando não só pelo seu charme, mas também pelo modo como ele guia as cenas. Ele é um dos meus atores favoritos na atualidade - se não o grande favorito - e seu talento é super explorado na série. O bigode desenhado, o óculos de grau, o sotaque francês, tudo incrementou para o tom de comédia que Mr. Cumberbatch sabe muito bem como levar.

Watson tem a reação que se espera de qualquer pessoa que descobre que seu amigo fingiu sua morte por dois anos e nem pra mandar um telegrama, uma sms, um whats app que fosse pra avisar "Estou vivo, ok?". Ainda acho que John fez pouco, se fosse comigo, iria demorar mais para acreditar e ainda deixaria Sherlock cheio de hematomas naquele rostinho lindo.

Enfim, tenho sim uma única reclamação a fazer. Com tantos casos interessantíssimos escritos por Sir Arthur, escolheram o menos animador. A simples menção a Guy Fawkes, já nos levou diretamente à resolução da charada. Mas, de qualquer forma, quem liga? Watson e Holmes estão de volta à ativa. E terminamos o episódio sem saber, de fato, como Sherlock escapou da morte, o que, na minha cabeça, fica de boa, porque pra quem leu os livros, isso é um costume do próprio autor. E, podem aplaudir, porque...

Sherlock is back, bitches!

Sherlocomentários:

1. Mrs. Hudson feliz em ver Sherlock vivo e sentado na sua poltrona. Como não adorar a senhoria da casa?
2. Cenas dos irmãos Holmes são ótimas, sempre.
3. Sobre versão de fãs sobre morte de Sherlock: Ainda estou rindo horrores de Moriarty e Sherlock pregando a peça no Watson. Mas fica a pergunta: Por que a insistência em homossexualizar Sherlock e/ ou Watson?
4. Watson tirou o bigode! Todos comemoram!
5. Só pra ficar registrado que adoro o trabalho do Martin Freeman também. E ele estava maravilhoso no episódio. Como sempre.
6. Queria eu ser aquela menina da versão de Anderson que ganhou um beijo do Sherlock. Pode isso, produção?
7. Lestrade abraçando Sherlock. Como não amar essa cena?
8. BENEDICT, CASA COMIGO, SEU LINDO? Cumberbitch indo à loucura com esse retorno, não liguem!

Sei que todos vocês estão super felizes com o retorno da série mais aguardada do último ano, mas agora me digam: O que acharam deste episódio? Que apostas tem para o vilão? Valeu a pena esperar esse tempo todo?

REVIEW | Downton Abbey: 4.09 "Christmas Special"

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Mais um especial que nos leva para além de Downton.
CONTÉM SPOILERS!

Mais uma vez, a abadia é deixada de lado e a trama se foca no debute de Rose e as conseqüências geradas pelo grande evento.  Outro elemento que se repetiu nesse especial foi a passagem de tempo, com Edith já retornando da sua viagem sem a filha que teve com Michael Gregson.

A filha do meio de Cora seguiu os planos feitos pela tia Rosamund e por Violet, mas não está nada conformada por ter dado a filha. Enquanto isso, o sumiço de Gregson demonstra cada vez mais um homicídio com corpo desaparecido, dando a Edith responsabilidades sobre o jornal e as posses do amado.

Quem a ajuda no dilema sobre retornar pela filha ou não é Tom, que está decidido agora a assumir sua personalidade de intruso na família. Ele considera os Crawleys, mas não irá mudar por eles, assim como não fez por Sybil. E com sua aproximação cada vez maior de Sarah.

Não sei a razão, mas a personagem me irritou com sua insistência em conhecer a casa, como se fosse por pirraça de criança mesmo. É claro que Barrow usuária isso para se fazer de bom empregado e Robert não gostou nada de saber que o genro estava com uma mulher altas horas da noite.

Tom não parece ter se abalado pela censura velada do sogro, mas acredito que os dois ainda entrarão em conflito na próxima temporada pela nova decisão do ex de Sybil em seguir com sua vida. O importante é que Edith arranjou um aliado para ser a ovelha negra da família, visto que agora trará a filha para ser criada por um casal de empregados agricultores de Downton.

Apesar da utilização de tramas recorrentes da temporada, o especial também apresentou novas histórias, enquanto encerrava outras. O debute de Rose foi o que levou toda a família para Londres e para conhecer a família real de perto, com direito a participação do Príncipe de Gales.

E nada como os parentes americanos, a mãe e irmão de Cora, para nos mostrar as grandes diferenças entre os países. Apesar de sempre criticar a América e seus costumes, Martha e Harold foram alvos das artimanhas da aristocracia pelo velho golpe do baú. Nem preciso dizer que a melhor coisa foi o não sincero e objetivo de Martha, né? Ela, como sempre, se mostrando a altura da grande lady de Downton, Violet.

Por falar em Violet, ela continua sendo a base da família, observando e dando conselhos astutos. Mas é claro que ela sempre reserva seus melhores comentários para Isobel, que continua sendo cortejando pelo padrinho de Mary. Aliás, Violet e sua língua afiada não poupa nem a neta preferida, deixando claro como está a guerra fria pelo amor de Mary.

O sofrimento por Matthew ainda continua, mas Julian Fellowes está conseguindo conduzir muito bem esse novo triângulo amoroso que se formou. É óbvio que não seria resolvido nesse especial, já que a série poderá explorar melhor, sem mais toda a pressão pelo luto de Mary, os personagens e situações na próxima temporada.

Sem novidades, tivemos que Mary continua recebendo atenções dos dois pretendentes e que apresenta certa tendência para Blake. Sinceramente, torço mesmo por ele. Tony é um perfeito cavalheiro, mas seu romance com Mary seria muito meloso. O que ela precisa é de alguém que a faça expandir sua mente para fora do seu mundinho, assim como Matthew fez.

Mas Mary não apenas ficou no quesito romântico, sendo uma espécie de juíza sobre Bates. Quando Sra Hughes encontra o bilhete de viagem de Bates para Londres, as suspeitas viram certeza. Ela confidencia a Mary, não querendo perturbar Anna e com toda a razão. O casal sofreu bastante nessa temporada e agora está com o devido “final feliz”.

A trama foi bem desenvolvida, tendo toda a história da carta de amante do Príncipe de Gales um objetivo maior. Além de envolver Rose e Robert em algo útil, deu a perspectiva certa para Mary sobre a lealdade de Bates. E se tem uma coisa que se pode admirar nos empregados de Downton é sua lealdade a família, deixando muitas vezes de lado seus próprios sonhos.

E esse foi o caso de Daisy, que apesar de nunca se mostrar muito sonhadora, sempre se contenta com o que tem ao lado da Sra Patmore. Finalmente, fizeram uma história bonita e interessante para a assistente de cozinheira, que conquistou o valete de Harold, Slade.

Adorei o novo personagem, que em pouco tempo de tela já provocou cenas tão hilárias com Sr. Carson que só tínhamos visto com Molesley. É uma pena que foi apenas uma participação, porém sofri menos ao ver que a ida de Slade resultou na saída de Ivy. Personagem chata e que nada acrescentou a staff, poderia ter levado também Jimmy que nada de interessante fez nessa temporada.

Por fim, a melhor coisa de Downton continua sendo seus personagens mais velhos. Pare e relembre que as melhores cenas dessa temporada e especial foram dadas por Violet, Carson e Sra Hughes. Os roteiristas parecem ter ouvido as vozes dos fãs, pois nos deram uma linda cena do quase casal Carson e Hughes. Como sempre, nada melhor que apostar na simplicidade das pessoas e dos sentimentos para entregar tramas apaixonantes.

E assim a série se despediu da sua quarta temporada. Após muitas expectativas, especulação e baixa de elenco, a série continua sendo um grande sucesso e com garantia de mais histórias da família Crawleys e seus criados. Até a próxima temporada!

#Thatsmyopinion

P.S.: A temporada acabou, mas não o meu trabalho de reviewer. Daqui a alguns dias postarei a coluna Saldo Final, com a avaliação dessa temporada... Não percam!

P.S.2: Não comentei, mas estou adorando a história de Molesley com Baxter. Será que teremos um novo casal Bates logo?

@NicoleChaves

REVIEW | The Big Bang Theory: 7.12 "The Hesitation Ramification"

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Quem diria que esse dia chegaria?
Cuidado, spoilers!

Depois de um hiatus pequeno, The Big Bang Theory volta com um episódio chocante. Na verdade, eu acho que a série poderia ter exibido esse episódio como mid-season finale, graças ao grande cliffhanger que deixou no final. Para aqueles, que como eu, não acreditavam que Penny poderia aceitar casar-se com Leonard, ou menos ainda, propor casamento, esse dia chegou e nos deixou com dúvidas.

Admito que Leonard é o personagem mais chato da série e que poucos são os momentos dele que realmente gostei. Mas ainda assim, ele deve ser um doce para conviver. Uma pessoa legal e com a paciência do tamanho do mundo por namorar a indecisa Penny e ter como roommate Sheldon Cooper. E por mais irritante que ele seja, sempre torci pra que ele e a vizinha dessem certo. Ainda torço, aliás. Mesmo com o tanto de coisa que os impede disso e o quanto ela é imatura e irritante na relação.

Penny recebe a notícia que ganhou um papel numa série: NCIS. E aqui vejo um erro que Chuck Lorre insiste em cometer: Forçar a burrice de Penny para níveis não mais aceitáveis. Uma coisa é ela não saber nada sobre Física, Química, Matemática... Outra é sobre TV. Errar o nome de NCIS, oi? Não dá pra aceitar esse tipo de coisa, mesmo que engraçado em pensar que seriador se entende por um monte de sigla mesmo.

Quando todo mundo está reunido no apartamento de Sheldon e Leonard, temos a surpresa: A cena que Penny gravou não foi ao ar e tudo desmorona para nossa querida garçonete/ aspirante a atriz. Leonard acaba falando umas verdades - de forma brusca pra ela - mas logo eles se acertam. Entretanto, isso não quer dizer que a moça ficou 'melhor'. Bêbada, ela propõe casamento e Leonard recusa pelas condições em que isso aconteceu. Atitude correta, mas que faz nosso físico experimental repensar sua atitude. E daí sim vemos uma grande mudança de comportamento: Sheldon se preocupando com seu amigo. É raro, mas quando acontece, me deixa feliz. Isso me lembrou o início da temporada passada em que Sheldon pede para que Penny não magoe seu amigo. Nessa Chuck Lorre acertou!

O plot de Raj e Stuart foi desnecessário toda a vida. Apesar de eu gostar da nova dupla, não vi nenhuma utilidade para os dois ali que não encher linguiça para as cenas do casal Lenny. Bernadette e Howard só tiveram duas cenas realmente dignas de comentários: Bernie fingindo a risada hahaha e Howie procurando teste pro novo Star Wars.

Já Sheldon tentando contar piadas - apesar de desnecessário também - me fez valer várias risadas. Volto a elogiar Jim Parsons, porque seu poder de humor não tem limites. E as cenas de Sheldon não seriam tão boas se não tivesse tanto diálogo com Amy. Ela anda reinando desde que surgiu e não consigo não amar cada cena de Mayim Bialik. Os dois realmente são ótimos e tem uma boa química em cena.

E agora fica a pergunta: O que acontecerá com Lenny? Só nos resta sentar e esperar pelos próximos episódios.

P.S.: Sheldon querendo ver os 245 episódios anteriores de NCIS pra não se perder nesse de Penny. Alguém mais se identificou? E Amy falando que era pra ele considerar estes episódios um prequel? HAHA.

E então, o que acharam do episódio?

REVISITING | Sons of Anarchy [Season 6]

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Resumão da ótima temporada Sons of Anarchy.
CONTÉM SPOILERS!

Como demorei muito para conseguir ficar em dia com a série resolvi fazer um post falando da temporada como um todo ao invés de postar resenhas de episódios que já foram ao ar a muito tempo.

A sexta temporada da série girou em torno do objetivo maior de Jax desde antes de ser eleito presidente dos Sons of Anarchy: tirar o clube dos negócios ilícitos. E com a prisão de Clay na season finale da 5ª temporada o problema para que isso aconteça fica sendo a relutância do IRA em confiar em Jax. Sem tirar que a ideia do Presidente do MC é passar o comando da distribuição das armas dos Irlandeses aos negros, comandados pelo sucessor de Pope.

O clima tenso em SoA esteve presente desde a premiere com um massacre numa escola e a mais nova tentativa de uma Promotora tentar incriminar os membros do clube, auxiliada pelo irmão da enfermeira assassinada por Otto. Tivemos ainda atentado com bomba na sede dos Sons of Anarchy e toda a tentativa de Tara de tirar os filhos do ciclo vicioso em que a família de Jax enfrenta.

Falando separadamente de alguns personagens importantes começarei por Otto,que como sempre, nos proporcionou cenas chocantes como aquelas em que ele foi estuprado e a sequencia que culminou em sua morte, tendo sido ajudado por Clay a conseguir justiça pelo que sofreu! Esse é um personagem que sentirei falta, pois ele sempre foi um personagem importante mesmo preso desde o piloto da série.

Clay foi outro que foi deixado um pouco de lado e mesmo assim quando aparecia mostrava que ainda assim participava o jogo entre o MC e o IRA que ocorria do lado de fora. Se havia uma morte em que não acreditava acontecer tão cedo na série essa era a dele, houve muitos momentos para que tal fato acontecesse que eu acabei achando que nunca chegaria esse momento. Mas aconteceu e Jax conseguiu a “vingança” tanto pela morte do pai, como a morte da esposa do melhor amigo e, obviamente, o atentado a vida de Tara.

Jax fala desde que me lembro que seu objetivo é legalizar os negócios do MC, mas como o ditado é certo “de boas intenções o inferno está cheio” e a realidade é bem diferente do que o moço imagina. Ele não tem simplesmente que conseguir substitutos que possam aumentar o lucro de seus fornecedores, ele tem que contornar preconceitos históricos e, pior, agora que, aparentemente, conseguiu sair dos negócios do contrabando de armas parece que a volta da velha rivalidade entre as gangues irá retornar por conta de os negros agora terem o controle das armas que circularão pela área. E esse lado terá o apoio de Nero, que descobriu por Juice que Jax o mandou matar a mãe do garoto atirador e agora, pelo que parece, está decidido a cortar relações aqueles ligados aos Sons, inclusive Gemma que não quis fugir com ele e por isso levou um pontapé na bunda! Mas esse demorou para ver que ao lado de Gemma e do MC ele só atrairia problemas para si e seu negócio, nem enfrentando uma acusação falsa de assassinar uma de ‘suas garotas’ o fez perceber.

Por falar em Juice esse agora está com suas horas contadas! Se todos no MC queriam a cabeça dele a prêmio por não confiarem nele pelos atos passados e o único motivo por ainda estar vivo foi por Jax interceder em seu favor, mas agora que o Presidente do MC descobriu sua traição já revelou a ele que sabe e a história será agravada quando for descoberto que foi ele quem atirou no Xerife e alterou a cena do assassinato cometido por Gemma para ajudá-la.

E por fim Tara, que pelo que parece é a pessoa mais lúcida e que vê que Jax não é mais o mesmo homem por quem ela se apaixonou e aceitou ficar ao lado mesmo sabendo do lado obscuro. Mas se no começo do relacionamento ela somente tinha que pensar em si mesma, agora ela tem que colocar os filhos em primeiro lugar e formular um plano para tirá-los de perto de todo a violência que estão sujeitos perto dos Sons.

O plano formulado por Tara era inteligente, mas contava com um ponto fraco que era Wendy e depois ainda tinha Wayne, que não consegue esconder as coisas de Gemma. Mesmo com o plano descoberto eu pessoalmente não tinha dúvida que Jax acabaria entendendo os motivos de Tara e a perdoaria, porque tudo o que ela fez foi por amor aos filhos e por não conseguir mais conviver com as escolhas de Jax, que vai deixar o MC nem mesmo por ela, mesmo o amando.
A conversa dos dois no parque me fez chorar e depois tivemos a virada do jogo com JAx fazendo um acordo com a Promotoria para enfrentar sozinho as acusações por fornecimento da arma usada no massacre  tudo para salvar seus dois grandes amores.

Mas como estou falando de Sons of Anarchy e finais felizes não são esperados temos a atitude impensada de Gemma para salvar o próprio filho, que ela acredita que foi entregue por Tara em troca de proteção para que conseguisse tirar Abel e Thomas de perto do pai e dela. A cena em que ela, enlouquecida, usa um garfo de churrasco para matar a nora ainda não sai da minha cabeça. A única coisa que espero é que dessa vez Gemma não seja blindada por todos como se fosse inocente e não pague pelo crime que cometeu, pois agora, se o acordo de Jax se mantiver, os meninos não serão só órfãos de mãe.

Essa foi uma das melhores temporadas da série, se não a melhor, na minha opinião. Tivemos três mortes na série que podem traçar contornos completamente diferentes na próxima, e muito provavelmente última, temporada da série. O difícil agora será esperar quase um ano para o retorno da série!

REVIEW | Community: 5.01 "Repilot" e 5.02 "Introducing to Teaching" [Season Premiere]

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Reunion!
Cuidado, spoilers!

Sim, estava morrendo de saudades de nossos queridos amigos de Greendale. Ainda mais com cada novidade que surgia sobre a nova temporada, minha angústia foi ficando maior. Temos Dan Harmon de volta e isso ficou bem explícito nos dois episódios de premiere. Ele fez falta e agora parece que a série vai voltar aos bons eixos que todos nós amamos. O não retorno de Chevy Chase e as poucas aparições de Donald Glover podem levar a série para um outro caminho, que ainda não sei como funcionará, mas de uma coisa tenho certeza: In Dan Harmon we can trust!

5.01 "Repilot"

"Repilot" trouxe pra nós Jeff Winger, completamente diferente (ok, não tanto) daquele que se formou no ano passado em Greendale. Atuando, finalmente, como advogado de forma legalizada, Jeff retrocedeu todos aqueles quatro anos de ensinamentos da Community College.

O nome do episódio não poderia ser melhor e mais propício. Aqui pudemos acompanhar Jeff voltando a seus primórdios e caminhando até seu estado de espírito pós Greendale. Se no piloto, há 5 temporadas Jeff era um cara egocêntrico e mentiroso, "Repilot" vem nos lembrar disso.

Mas de uma forma magnífica, Dan Harmon nos traz o nosso Jeff querido ainda no mesmo episódio. Seja pela presença insistente do Dean em sua vida, seja pela reaproximação com Britta, Troy, Abed, Shriley e Annie, seja, ainda, pelo holograma de Pierce que fez com que nosso herói de terno retomasse sua consciência moral.

E poder ver Jeffrey como professor de Greendale, que ironia, não? Não sei vocês, mas gostei muito dessa ideia porque nos trouxe de volta a boa vida que era curtir os corredores do lar dos Human Beings e ter o verdadeiro espírito de Community de volta. Ou seja, não precisamos forçar a barra pra sermos engraçados e bons.

5.02 "Introducing to Teaching"

Como eu disse no início, In Dan Harmon we can trust. Engraçado que eu comecei a escrever a review sem ter visto os dois episódios, e se antes eu não tinha uma resposta para que rumos a série poderia tomar, agora já vejo uma trilha se abrindo. E tenho a dizer que Dan Harmon fez uma falta absurda!

Se não teremos mais Pierce e veremos Troy poucas vezes, como podemos equilibrar essa balança? Vamos inserir personagens novos! Conhecemos então Buzz Hickey (pessoal deve conhecê-lo de Breaking Bad), um professor de Criminologia que deveria ser o mentor de Jeff na docência. Ele é o típico carrasco, durão, mas acabou sendo afetado por Jeff, assim como nós e o antigo grupo de estudos de Espanhol e História.

Além disso, notamos também uma maior importância para personagens secundários. Vemos mais de Leonard, Magnitud Pop! Pop e, claro, do Dean. O reitor, aliás, foi um dos poucos acertos da temporada passada, e fiquei feliz pela continuidade que Dan deu no foco a esse personagem tão querido. E por falar nisso, juro que não me incomodaria - aliás, preciso disso - que Chang aparecesse mais. Poderia ser criada toda uma storyline pra ele com Jeff sendo seu companheiro docente. Eu iria amar!

E por fim, preciso relembrar o quanto eu adoro o Abed?! O que foi a crise de Nicholas Cage dele? Mais alguém se sentiu meio perturbado com a semelhança? haha.

Mesmo com Dan Harmon de volta, não sei se a série consegue se manter por mais uma temporada. Talvez esse quinto ano seja decisivo e funcione como uma despedida e finalização da série que tanto podemos enumerar momentos divertidos. Porque afinal, vocês sabem como a NBC adora flopar com as séries boas e a audiência americana que consegue sempre cagar com tudo.

Mas e vocês, o que acharam do retorno de Community?
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