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REVIEW | The X Factor (US): 3.01 - 3.06 "Auditions" e "Top 40 Revealed"

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Peachy.
CONTÉM SPOILERS!


É minha gente, eu voltei para mais uma temporada da edição americana do meu reality musical favorito. Primeiramente, deixo claro que seguirei as review do mesmo modo do ano anterior. Farei as reviews conjuntas, por etapas, e apenas começarei com as semanais nos períodos de live show

Hesitei em assistir a essa temporada e pegar as reviews, pelo simples fato da bancada ter mudado. Apesar dos pesares, apesar da raiva que fiquei com o resultado do ano passado, apesar dos comentários insossos de L.A. Reid, do ranço que eu tinha com Demi e da minha simpatia pelo efeito robótico de Britney, eu gostei da segunda temporada, e muito. Mas Simon nos prometeu um novo "The X Factor", e aqui estou para conferir essa nova tática. 

Era fato que a bancada sofreria mudanças, estas que a princípio não me agradaram. Quem acompanhou a temporada anterior aqui comigo, sabe que tive meus problemas com Demi Lovato, mas deixei isso para trás e buscarei entendê-la neste novo ano. Quando a Paulina Rubio e Kelly Rowland, não possuo muito conhecimento de suas carreiras, mas pelos vídeos promocionais, a relação das duas com Demi e Simon me pareceu interessante, e foi nessa fase de audições que já tive minhas primeiras impressões do que o novo ano trará.

Um fato bacana desta terceira temporada é que os times já estão dispostos. Se no ano passado era aquela salada, esse ano tudo já veio certinho. Temos a divisão por categorias boys, girls, groups e over 25.

As audições geralmente me deixam contente por trazer uma figura atrás da outra, e a seguir você confere todas as minhas impressões dos novos candidatos, cidade por cidade. Preparados para encarar mais um ano de "The X Factor (US)" comigo? 

LOS ANGELES - CALIFORNIA 

Carlito Olivero
Nada melhor do que começar a temporada na cidade do sucesso. Realmente espero que as melhores surpresas do programa tenham saído de Los Angeles. Se a temporada passada iniciou seus trabalhos com Paige Thomas, esse ano tivemos Carlito Olivero como ponto de partida. Ao cantar "Stay" da Rihanna, ele ganhou o público, a passagem para as próximas fases, mas não muito a minha simpatia. Talvez a escolha de música não tenha sido tão satisfatório para ele.

Josh Levi, de 14 anos, também merece destaque, por fazer a sua própria versão de "Come & Get It" da Selena Gomez. Muito diferente e promissor.

Tivemos AKNU, o grupo dos três irmãos que de cara não satisfez Simon Cowell, por motivos de: escolha musical. Eles escolheram a ótima "Valerie" de Amy Winehouse e provaram que sabiam do negócio, cantaram e dançaram. Obviamente não passariam despercebidos. Já estou curioso pela próxima apresentação do grupo.


Los Angeles foi a cidade em que não tivemos alguns de nossos jurados em certas audições. Na vez de Danie Geimer cantar, Simon ficou de fora. A menina foi muito bem. Seu jeito todo introvertido soltou uma vozerão na música "House Of The Rising Sun" do The Animals. Mas peguei um ranço dessa menina! Toda esquisita, louca e arrotando pra lá e pra cá, quem aguentará ela nas próximas fases?

Paulina Rubio também ficou de fora por conta de seus shows, e até que não perdeu muita coisa. Os groups oldfashion dominaram enquanto a latina esteve ausente, como o Drama Drama das meninas wannabe Spice Girls, que cantaram "Party in the USA" da Miley Cyrus. Forever Young também foi uma boyband clichê que não satisfez as vontades de Simon, mas o melhor ficou para Kelly Rowland, que gostou de uma das meninas Shirley & Cynthia, que cantaram "I Want You Back" do Jackson 5, e mandou ela retornar sem a irmã. Hilário!

Uma apresentação na ausência de Paulina que merece ser relembrada é a da dupla Second Hand High. Os ex-noivos tiveram um carisma e audácia de desafiar Simon, e com uma canção original fizeram um rap muito bem elaborado, mas sem qualidade, que ficou na cabeça de muita gente. Eles não se garantiram, mas proporcionaram um momento muito bacana que resultou numa sequência cômica de sonhos do Simon, que vale a pena ser relembrada.


Mas sem Paulina tivemos a audição de Ellona, que cantou "Wings" da girlband Little Mix, e realmente sambou! Conseguiu a aprovação do trio e a minha. O que Simon não lembrava é que ela fez parte da primeira temporada na categoria dos groups, no mesmo de Arin Ray, da temporada passada. Com uma ótima presença de palco, ela tem o fator necessário para os live shows, tenho certeza.


Tivemos então Ashly Williams, que de cara me conquistou com um estilo único. A cantora de 24 anos tem o sonho de cantar desde que colocou o seu pé neste mundo. Essa atitude dela mostra o fator dela assim como a sua simpatia, ainda mais com a história do assassinato de sua mãe. Não sou muito sentimental, exceto noas realities, então já imaginem... E ela cantou uma música hard, que é difícil. Com Whitney Houston, ela encarou um "I Will Always Love You", e foi muito bem! Ashly, com certeza sua mãe está orgulhosa de você. Bem vinda ao "The X Factor".


Por falar em Whitney e audições sem alguns dos jurados, tivemos Lorie Moore, uma jogadora de futebol americano, se apresentando apenas para Simon e Kelly com a música "I Have Nothing", conseguindo o seu passe. Aqui eu percebo a queda do "The X Factor". Na temporada anterior, quando tivemos a ausência de Simon, Louie veio para substituí-lo. Já nesta edição, muitas vezes alguns de nossos jurados se ausentaram do painel, e não tiveram quem lhes substituísse. O corte no orçamento do reality foi tão grande assim?

E o que foi o parceiro de Simon, solteirão for life? Ao catar "Everybody Talks" do Neon Trees, Neal Macomber acabou assustando todo mundo no último dia de audições.

NEW ORLEANS - LOUISIANA 

Logo na premiere, o casalzinho Alex & Sierra conseguiu ganhar a minha simpatia cantando uma versão com muito arranjo de "Toxic" de Britney Spears. É claro que todo esse clima amoroso afetou os jurados que deram os quatro "sim" necessários para aprovação deles nos groups. Entretanto, a apresentação já deu o que falar. Para quem acompanha o "The Voice (US)", deve se lembrar de Melanie Martinez, que apresentou uma versão da mesma música na terceira temporada do programa com um arranjo igual. Como o casal não deu o crédito suficiente, Melanie já se manifestou no twitter, e foi aquela confusão. Cópia ou não, Alex & Sierra sambaram e merecidamente conseguiram passar para a próxima fase, além de terem garantido a minha torcida.


Malie Delgado, do Alaska, teve sua audição reduzida, mas conseguiu mostrar o seu fato cantando "Because of You" da Kelly Clarkson. Estou curioso para mais apresentações dessa garota.

Em New Orleans me diverti com a dupla CJ and Chloe J, que cantam "River Deep, Mountain High" de Tina Turner & Ike. Os dois amigos cabeleireiros são a dupla perfeita para um reality show de comédia. Adoraria ver uma série desses dois. Um tirou sarro de Simon e o cantou, e a outra foi lá e o beijou inteiro após este ter a detonado. Mesmo sendo uma apresentação esdruxula, foi muito divertida.

E o novo Robin Thicke perdeu a vez... Blake Shankle chegou se achando a celebridade, o lindo, cantando "Jar Of Hearts" da Cristina Perri e acabou sendo negligenciado. Até que foi bem feito... E se Beyoncé e Rihanna tivessem um bebê, com certeza não seria igual a moça que cantou "Diamonds". Foi tão bom que nem lembro o nome da linda. E o que foi Ashlyn saindo da caixa? Nem quisemos assistir! New Orleans teve um grande número de fiascos.

New Orleans foi a terra dos casais. Se nos encantamos com Alex & Sierra, tivemos mais um casal para torcer, mas estes não no quesito talento. David Gray seguiu na disputa apenas para criar coragem e desafiar a namorada Lauren Waguespack. Ele cantou "Nice & Slow" do Usher antes da moça, fazendo um discurso imenso de quão importante ela era para ele. Foi legal ver toda essa intenção, e as mulheres da bancadas apaixonadas por isso. Ele não tinha talento, tanto que nem aprovado foi. Então vimos Lauren entrar e cantar "Teenage Dream" da Katy Perry. Outra que não foi muito bem. Mas porque falo tanto desse casal? Oras, ele subiu lá e a pediu em casamento! E ela disse sim! Tem coisa mais romântica? Para alguns pode parecer brega, mas eu achei bonito, até Simon quebrar o gelo e dar o não à menina. Jeito Cowell de ser! 

O grupo Glamour conseguiu a atenção da bancada, principalmente de Kelly Rowland que lhes comparou ao seu antigo grupo, Destiny's Child, e elas mandaram bem, mesmo! Outro grupo que abalou a audição foi o Girls United, que mesmo sem sintonia em certas partes, conseguiu fazer um bom trabalho com "Price Tag" de Jessie J. Zach Beeken, mesmo com 17 anos, conseguiu a aprovação com sua vozerão que chocou o público e a bancada. O a dupla Wild Thingz também foi aprovado, mostrando uma ótima química no palco. E o que foi o Papai Noel que mandou muito bem? Denny Smith presentou o público em um Natal antecipado.

Victoria Carriger conseguiu minha simpatia. A mãe de oito filhos, isso mesmo!, me cativou com sua versão de "Because of You" da Kelly Clarkson, mas percebi que a escolha de música não foi totalmente o seu forte. Contudo, a sua simpatia foi superior, e talvez isso tenha me feito gostar tanto dela.

Tivemos poucas audições exibidas, diferentemente de Long Island, por exemplo. Cito algumas como o jogado de futebol, Isaac Tauaefa, o cantor e compositor mirim, Chase Goehring, e Alisson Davis, Isabel Requena Isaiah Alston que, separadamente, cantaram a mesma música - "I'm Goin' Down" da Mary J Blidge. 

CHARLESTON - SOUTH CAROLINA 

Sally Hessnice
Foi em Charleston que encontramos algumas surpresas, apesar de algumas audições cortadas, o que é ruim para a próxima fase. De cara, as maiores figuras vieram dali, como a senhor Sally Hessnice, feliz da vida, que cantava e não encantava. Também tivemos o grupo wtf K-nected formado por duas irmãs e sua mãe, e uma não tão ótima apresentação da música "Without You" do Badfinger pela candidata Valeria. Mas foi no primeiro episódio que já tivemos uma candidata de peso.

Rion Paige é uma menina muito doce e agradável, fã de Demi Lovato e "Camp Rock", que conseguiu ganhar o público com o seu tom de Taylor Swift, cantando a música "Blown Away" de Carrie Underwood. Ela não foi capaz de estourar nossas mentes de êxtase, mas foi capaz de tocar nossos corações com a sua voz e a sua história de vida. Rion chegou ali com suas dificuldades de ter problemas físicos, como atrofia muscular, e se superou, deixou sua mãe orgulhosa. Agora o que nos resta esperar é ver a jornada dessa participante no programa.

Brandie Love, a cantora country e auxiliar de dentista, que namora o Brandon e faria uma ótima dupla dinâmica por causa do nome rs me cativou. Adorei ver ela desafiando Paulina que a questionou por não cantar uma música country. Brandie apresentou "Up to the Mountain" do MLK que ganhou o seu passe. Foi ótimo ver o jeitinho da moça transformando a canção gospel em algo mais, digamos, "rural". Já na torcida!


Millie Thrasher conseguiu rapidamente os "sim" dos jurados ao cantar "Wide Awake" da  Katy Perry. OS jurados a amaram, mas eu não achei isso tudo não... Ainda em Charleston tivemos Timmy Thames, de 13 anos, a dupla engraçada de meninas, Yellow House Canyon, e Carlos Guevara aprovados.

Carlos é alguém que merece ser relembrado.  Com 16 anos, ele possui Síndrome de Tourette,  que dificulta seus movimentos e a fala, mas nada que lhe impediu de cantar "Gravity" do John Mayer perfeitamente. Gosto muito de ver essas histórias de superação, mas sei que é muito difícil um candidato assim continuar na disputa por muito tempo.

Andrew Scholz
Acho engraçado quando meninos charmosos aparecem e Demi Lovato se arreta, me divirto! Ano passado isso ocorreu com Emblem3, e agora com Andrew Scholz. O garoto chegou e só conquistou Simon, até que tentou de novo com "A Little More You" do Little Big Town, conseguindo a sua aprovação. É, vai ter que ser o triatleta que prometeu ser pra continuar na disputa, cowboy!

Em Charleston, Simon estava on fire. Seus comentários estavam mais ácidos que nunca, chamando os candidatos de ratos, dizendo que nunca o chamariam para um casamento e que não gostaria de ser os pais destes candidatos. Mean Mr. Simon.

Stone Martin, o menininho de 14 anos, surgiu e foi ótimo com "Little Things" do One Direction. Uma ótima sacada para conseguir a atenção das garotinhas (que estiveram apaixonadas por ele), e para Simon, porque né... E ele conseguiu. Até a próxima fase, Stone!


LONG ISLAND - NEW YORK 

Lillie McCloud
Em Long Island, Lillie McCloud conseguiu tirar lágrimas dos participantes. Por ter uma estilo black e soul, a cantora de 54 anos e corpinho de 29 nos deixou arrepiados com o seu vozerão cantando "Alabastaer Box", uma canção gospel, de CeCe Winans (como você confere no vídeo a seguir). Kelly Rowland quis saber onde ela estava escondida, contudo, o público já soube que ela não esteve tão apagada em relação a sua carreira. Lillie já emplacou algumas canções nas paradas da Billboard, e já foi competidora do "Britain's Got Talent". Será que ela devia ter escondido isso? Necessária a informação ou não, Lillie conseguiu nos emocionar com sua voz.

Os mais jovens me cativaram em Long Island, principalmente nos primeiros episódios onde nos foi apresentado Simone Torres, de 19 anos, e Al Calderon. Os dois, com estilos diferentes, me surpreenderam. Confesso que não esperava nada de ambos e acabei de surpreendendo. Colton Pack, de 18 anos, com seu jeito country, cantou "Hicktown" do Jason Aldean, e mesmo soando um pouco peachy, conseguiu sua vaga na próxima fase. Khaya Cohen, de 15 anos, também merece destaque por ter cantado "I Put a Spell on You", de Nina Simone, que lhe proporcionou todo um arranjo vocal, coisa que sua primeira escolha não tinha lhe ajudado. Emery Kelly, de 15 anos, cantou "I Won't Give Up" de Jason Mraz e também conseguiu o seu passe. Jason Mraz.

Mas foi Rachel Potter que me encantou. Peguei um ranço do country por causa da edição passada do "The Voice US", mas Rachel não tinha como não me encantar. A doce cantora de 29 anos de Nashville corre atrás do que quer, e viu no "The X Factor" a oportunidade de seguir os seus sonhos. Com "Somebody to Love" do Queen, ela mostrou a sua realeza e me encantou muito. Rachel, já torço pra você!


Jocelyn Hinton foi a chata da vez. Acho muito engraçado esse povo que coloca na cabeça que vai ganhar, e prova que não tem o fato suficiente. Ela pegou uma música difícil, "Firework" da Katy Perry, e conseguiu fazer um estrago. Os 'não' foram insuficientes, pois ele continuou cantando e cantando. Tem quem aguente? Falando em chatice, tivemos o colombiano Jorge Pena, que chegou se achando o maior womanizer com seu pseudo charme, chamando Demi de woman e tirando a paciência da mesma. Ele cantou bem, eu achei, mas com essa atitude, ele não passa das próximas fases, e espero muito isso.

Long Island talvez tenha sido uma das melhores cidades. Consegui me emocionar com a história de Denise Weeks, uma senhora, cantora do subway de New York que ganha para sustentar seus filhos. Viúva desde cedo, ela luta e batalha. Já teve contratos, mas sem conseguir obter o fator necessário. Ao cantar "The Greatest Love of All" de Whitney Houston, ela pecou. Muito apressada, o toque da música não lhe auxiliou, mas Simon teve compaixão suficiente para deixar que ela fizesse uma versão accapella da música, que foi a melhor escolha, pois me encantou muito. Espero as próximas apresentações de Denise.


Pude rir um pouco com Vincent Cristomo de 29 anos, que com toda pose de rapper dos subúrbios de New York, cantou "How Do I Live Without You?" da LeAnn Rimes, obviamente para causar. Mas tudo isso me remeteu a temporada anterior, nas fases finais com o divas duet de Carly com LeAnn. Bons tempos...

Melanie Wright, de 49 anos, também fez um pouco de graça ao cantar "Titanium" do David Guetta e Sia, mas ganhou a simpatia do jurados. Ainda tivemos vários momentos vergonhosos, como a apresentação de "The Power of Love", da Celine Dion, pela dentista ucraniana Oksana Mamchur; a desastrosa performance do hit do Europe, "The Final Countdown", por Maya Lehmann; Madonna se revirando em casa ao assistir o péssimo cover de "Like a Virgin" na versão de Ruben Gloria; até chegarmos em Joseph Tolve, que performou "Skyscraper" de Demi Lovato e não foi aprovado, mas por possuir uma voz característica, ganhou conselhos do painel para seguir carreira de dublagem. Saiu ganhando.

Apesar dos fiascos, tivemos mais algumas boas aprovações, como o comeback de James Kenney, de 35 anos, que chegou até a etapa Judge's Houses na primera temporada mentorado pela Nicole, que tentou mais uma chance com "Summertime" do Sam Cooke. Ele ganhou a simpatia do painel, mas pessoalmente, não vi nada de muito interessante. É claro que ele tem um carisma imenso, e um talento, mas ao meu ver, não gostei muito da song choice, e pelas reações de Simon, notei que ele seguiu o fluxo das mulheres.


E o que dizer de Keith Beukelaer, que já passou pelo caminho de Simon Cowell no "American Idol" e foi considerado o pior cantor do mundo? Em um estilo Garibaldo após a parada gay, ele se tornou um rapper e cantou "Baby Got Back". E não é que eles fez uma performance divertida e que animou Demi, Paulina e Kelly? Foi divertido, e fez até Simon levantar, forçado pelas garotas, tanto que ele conseguiu as aprovações. Simon pagou a sua língua, agora...

Por fim, destaco Wesley Mountain, que obviamente se declarou a Kelly Rowland através da música "Wanted", do Hunter Hays. Desde a sua entrevista, notou-se a paixão do mesmo pela ex-Destiny's Child, e na hora da apresentação isso ficou ainda mais claro, pois ele não tirava os olhos da jurada, causando um certo desconforto. Mesmo assim, com uma boa apresentação, ele conseguiu se garantir, ganhando a aprovação dos quatro jurados.


DENVER - COLORADO 

Denver nos proporcionou alguns momentos muito legais, mas nada que me deixou de queixo caído. Como em toda cidade, temos os palhaços, e aqui tivemos a melhor de todas: Yosselin Marquez. Yosselin cantou "Only Girl (In the World)" da Rihanna, sem saber a letra, com um celular na mão, e não sabia o nome do Simon. Foi impagável. Ainda tivemos umas carinhas engraçadas, como o cantor country Thomas que não apresentou muitos talentos em sua audição. Russ Pouliot também me divertiu um pouco com sua voz muito engraçada.

Rylie Brown foi uma garota que me lembrou muito a Jennel Garcia da edição anterior, então de cara já gostei da moça. Com uma ótima presença de palco, Rylie cantou uma versão acústica de "Clarity" do Zedd, mas pisou na bola. A garota de 15 anos esqueceu a letra no meio da música, mas com fé achou a continuação. Não fui muito fã da sua apresentação, mas o seu carisma e o charme que ele jogou pra banca de jurados, que lhe aceitaram para a próxima fase, me fizeram admirar sua audição. Confira no vídeo a seguir.


Em Denver também gostei muito da audição de Jeff Brinkman. O recém papai e criador de cachorros é tranquilo, mas tem uma potência imensa, tanto que captou a atenção da bancada ao cantar "You're So Beutiful" do Joe Cocker. Roxxy Montana também me ganhou. O grupo das três irmãs, seguiram por um lado que não agradou Simon Cowell, mas ao pegarem o tranco no ritmo gospel, a bancada ficou estasiada, assim como eu. Já estou no aguardo da próxima performance das três irmãs.

Denver me surpreendeu. Se no ano passado fiquei puto da vida com algumas escolhas no bootcamp, a nova temporada veio para mudar isso. Jeffrey Gutt teve uma audição maravilhosa no ano anterior e perdeu a sua chance nos live shows. O single daddy possui um talento incrível, e foi muito triste vê-lo abandonar o barco tão cedo.
Jeffrey Gutt

Foi por isso que com "I Don't Wanna Miss a Thing" do Aerosmith ele retornou para tentar sua segunda chance. Demi e Simon logo perceberam que erraram no ano anterior, mas viram que Jeff não era mais aquele Jeff. Numa tentativa de "imitar" Steven Tyler, ele não conquistou a bancada. Contudo, o seu poder já era reconhecido, e com "Creep" do Radiohead ele provou isso a todos. Jeff, é bom tê-lo de volta ao programa.

Algumas audições aprovadas também foram passadas rapidamente por aqui, como a de Celine Polenghi, de 16 anos; de Bree Randall que cantou "Treasure" do Bruno Mars; Primrose Martin, que apresentou "Nobody's Perfect" de Jessie J; e Summer Reign, que captou a atenção de Simon ao cantar "Impossible" de Shontelle. Alô segunda temporada e Fifth Harmony, saudades da sua versão espanhola desta música!

Gostei que em Denver pudemos conhecer um lado mais sentimental e profissional de Kelly Rowland através da audição de Rickey Clark JR. O garoto possui talento, mas sua voz não foi boa o bastante para ganhar a aprovação imediata, mesmo cantando "Superstition" do Stevie Wonder. É claro que ele ficou angustiado, coitado, mas recebeu o conforto de Kelly que logo lhe lembrou o quão difícil é o mercado musical, e que ela era um exemplo disso, uma vez que sua carreira não foi fácil.

Por falar em facilidades, Denver apresentou Tim Olstad, o tímido rapaz de 23 anos que foi caracterizado como boring por Paulina e Kelly. A pressão que as garotas colocam nele - já que Simon estava ausente - foi algo meio forçado, uma barra desnecessária. Achei um pouco chato Demi perguntar sobre a vida que ele levava e se ele já fez algo louco. Era perceptível o nervosismo do rapaz, e ainda mais com perguntas indelicadas assim, não tenha um indivíduo introvertido que seja rotulado como "bacana". Mas ele pisou, e nos apresentou sua versão de "A Thousand Years", de Cristina Perri, que mereceu o destaque, ganhando a aprovação das três juradas e bons elogios. Nunca julgue um livro pela capa.


Apesar da boa harmonia da bancada (muito melhor que a do ano anterior), temos uma temporada peachy -definição de Paulina Rubio para os candidatos mais ou menos -, que ainda não foi capaz de nos arrancar suspiros. Uns momentos ótimos, é claro, mas nada de muito impactante. Apesar de grandes audições, não consigo enxergar vários perfis de vencedores nesta temporada.

Sem Britney, Simon parece não ter o mesmo buzz, e sem os grandes patrocinadores, como a Pepsi por exemplo, o jeito é eles beberem água. Acho muito difícil a FOX renovar "The X Factor (US)" para uma quarta temporada. O contrato do vencedor que no ano anterior era de 5 milhões, agora caiu para 1 milhão. Se na segunda temporada a renovação já veio capengando, agora com uma grande queda na audiência de 30% comparada a 2012 (que já não foi lá essas coisas), o futuro de Simon Cowell na América está por um fio.

Mudanças e TOP 40: 

Me preocupo com o futuro desta temporada. Mr Cowell resolveu inovar, mudando os padrões, coisa que nenhuma outra edição do "The X Factor" fez até hoje. Devido aos problemas, Simon cortou as etapas bootcamp e judges' houses, nos dando algo "inovador", e algo não tão promissor. A próxima fase do programa se baseou em um TOP 40, onde os quatro jurados, selecionam os 40 melhores candidatos, 10 de cada categoria, para disputarem em frente ao público, sendo escolhidos a partir disto, 4 para cada categoria. Algo que soa muito apressado. Será que isso funcionou?

O TOP 40 funcionou quase como o bootcamp do ano anterior, mas o que foi levado em consideração foram as audições dos 218 aprovados, e não as performances, o que nos poupou tempo. Como previsto, teríamos as categorias Boys, Girls, Over's 25 e Groups. Mais uma vez, o programa decidiu unir alguns competidores para formar seus grupos. Também nos foi revelado qual jurado ficará com qual categoria.

BOYS
Mentor: Paulina Rubio

Não conheço o trabalho de Paulina, e pelas audições ela foi a jurada que menos me satisfez. Talvez pela falta de reconhecimento que eu tenho, não tive o que notar. Faço um adendo dizendo que não vejo muita diferença entre as opiniões dela para as de Britney do ano anterior. Contudo, Paulina se mostra mais carismática e simpática.

Aprovados:Carlito Olivero, Chase Goehring, Timmy Thames, Isaiah Alston, Tim Olstad, Al Calderon, Josh Levi, Isaac Tauaefa, Carlos Guevara e Stone Martin.

GIRLS
Mentor: Demi Lovato

Para quem me conhece da temporada passada, sabe que eu admiro o trabalho de Demi como jurada, mas como mentora tenho meus problemas. No ano anterior ela ficou responsável pela melhor categoria, e fez um trabalho que não me agradou muito. Aqui, ela tem mais uma vez uma ótima equipe. Veremos no que isso dará, mas tenho certeza que ela aprendeu com isso.

Aprovadas: Khaya Cohen, Bree Randall, Jamie Pineda, Simone Torres, Rion Paige, Danie Geimer, Rylie Brown, Primrose Martin, Ellona Santiago e Ashly Williams.

OVER'S 25
Mentor: Kelly Rowland

Não conheci o trabalho de Kelly na versão inglesa do reality. Já li muito a respeito da sua personalidade forte, e espero que seu trabalho seja bem elaborado, uma vez que esta categoria é a minha favorita até o momento.

Aprovados: Lillie McCloud, Jeff Brinkman, Rachel Potter, Kristine Mirelle, Victoria Carriger, James Kenney, Alisson Davis, Denny Smith, Lorie Moore, Jeff Gutt. 

GROUPS
Mentor: Simon Cowell

Simon já possui uma certa afinidade com os grupos, e acho que isso será realmente bom para a categoria, apesar dos grupos não terem me animado muito. Assim como no ano anterior, alguns grupos foram montados com os não escolhidos.

Aprovados: Glamour, Good News, Yellow House Canyon, Alex & Sierra, Roxxy Montana, Wild Thingz, Girls United.
Novos grupos: Celine Polenghi + Millie Thrasher + Summer Reign, Emery Kelly + Irmãos e Colton Pack + Zach Beeken + Andrew Scholz. 

Após isso, teremos a nova forma de avaliação, com o FOUR CHAIR CHALLENGE, onde os competidores estarão em um mata-mata que resultará em quatro aprovados. Estou ansioso para essa nova etapa. Devido as gravações terem sido filmadas com platéia, a lista dos candidatos no TOP 16 para os live shows já vazou na internet, e já sei quem seguirá na competição, e só lhes digo que até achei bom... Quem vocês acham que continuou? Me aguarde nas próxima reviews!

P.S.: Pra quem acompanhou as reviews do ano anterior, lembra dos meus problemas com alguns vídeos. Desta vez, isso ocorreu aqui nas Auditions. Não pude colocar os vídeos maiores, então foram esses pequenos mesmo.
P.S.²: Não comentei sobre Mario Lopez, mas a sua apresentação continua satisfatória.

E vocês, o que acharam deste começo da nova temporada? Espero seus comentários.

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