Nesta summer season, o The Series Factor resolveu te aproximar de nós, os reviewers. Por isso, durante essa temporada, você, leitor, saberá um pouco mais de nossas preferências pessoais lendo textos sobre diferentes temáticas escolhidas por cada um de nós. A relação entre personagens e espectadores sempre foi o principal vínculo que nós criamos com as séries de nossa watchlist. E, graças a isso, temos uma dor muito grande quando algum desses nossos entes queridos morre. Eu, Camilla, sofri algumas diversas vezes desse mal e gostaria de analisar e compartilhar as mais marcantes na minha opinião. Só que já aviso logo que o post - obviamente - está coberto de spoilers!
Sim, minha gente, este post será sofrível. Aliás, enquanto escrevo, sinto uma dor absurda para comentar esses falecimentos, mas sinto que é necessário para mim falar dessa tema. A morte é algo muito subjetivo e direto. Aterrorizante e desesperador. E mesmo assim, pode ser sinal de alívio, e muitas vezes, necessária por algum motivo que não percebemos logo de cara.
Nas séries, esse assunto é problemático. Digo isso porque nunca ou quase nunca queremos perder personagens, e quando queremos, nunca são esses que morrem. Sou uma sofredora nesse sentido, acompanho algumas figuras críticas no meio seriador ao se tratar de mortes: Shonda Rhimes, a mulher mais problemática do mundo quando o assunto é a morte; George Martin, aquele que não tem pena em seu coração; e J.J. Abrams, que não conhece o significado da palavra "piedade" em seu vocabulário. E foi graças a essas três insanas mentes que veio a ideia de eu comentar sobre o assunto.
Organizarei aqui uma pequena lista por séries. Dentro de cada uma pode ter tido mais de uma morte, as quais serão mencionadas caso tenham tido importância pra mim. E gosto de lembrar que essa lista é bem pessoal, então, talvez tenha alguma outra morte que tenha sido de grande importância no mundo das séries, mas vou me ater naquelas que eu assisto/ assisti. A lista segue em ordem alfabética e não por preferência.
"24"
Não sofri com a morte de Teri Bauer. Explico o porquê: Ela morreu tão rápido que não deu pra sentir falta. Mas decidi colocá-la na lista pelas consequências que isso teve na família Bauer. O pobre do Jack ficou arrasado por tudo ter acontecido nas mãos dele e, de certa forma "por causa dele". O trabalho na CTU causou um estresse muito grande na vida de Jack e também na da filha, Kim.
Mas já na primeira temporada dessa vida de agente que resolve todo um caso num dia, sofremos ao raiar do sol com Nina, a grande agente dupla da
season 1, que enganou Jack e matou Teri pra poder escapar do prédio da CTU. Cena de bom gosto, que gerou uma sequência de comportamentos para Jack e Kim ao longo dos anos futuros. Aqui tem um
vídeo muito bacana do final alternativo dessa temporada, onde Teri não morre e a família Bauer fica bem no final. Podia ter sido assim, mas a morte de Mrs. Bauer foi necessária para a evolução do personagem de Kiefer Sutherland.
"Criminal Minds"
Criminal Minds pode ser procedural mas volta e meia consegue chamar minha atenção de forma pessoal. Não só pelos casos soltos em si, mas, e principalmente quando se trata de falar da vida pessoal dos agentes da BAU. Talvez o pior
serial killer que a série nos apresentou foi George Foyet. Ele que perturbou a equipe do Quantico durante duas temporadas, atirou no Hotch preocupando a todos nós naquela quarta
season finale da série. Mas o grande ápice de Foyet foi no episódio
"100" que sequestra Haley e Jack Hotchner. Sim, eles não eram regulares na série e nem faziam parte da equipe, mas vocês sabem como é mexer com família. Principalmente a do tão centrado Aaron Hotchner. Foyet, por fim, mata Haley e Jack escapa. Sim, a morte foi chocante, mas o pior de tudo foi o resultado dela: Hotch espancando Foyet até sua morte
[vídeo].
Preciso comentar rapidamente de outra morte também marcante. Meave pouco apareceu, sua história pouco conhecemos, mas foi uma das coisas mais dolorosas de toda a minha vida seriadora ver a cena da morte da namoradinha de Spencer Reid
[vídeo]. Sim, Jeff Davis nos fez sofrer de uma forma inexplicável já, muito pelo fato do sofrimento posterior do nosso nerd mais querido.
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"Dexter"
Uma série que pressupõe a morte. A vida do
serial killer mais querido da tv, Dexter Morgan sempre foi recheada de sangue. Além de seu trabalho como
"the blood guy", Dex, auxiliado pelo Harry's Code, fazia a limpa nos criminosos que conseguiam escapar da polícia. A figura de anti-herói dele conquistou diversos fãs ao redor do mundo e acabamos sempre torcendo pra que ele se dê bem. E nesse clima de torcida, temos a figura de Rita. A namorada de Dexter, que mais tarde vem a se tornar a Mrs. Morgan. Dex nunca soube sentir empatia, mas Rita era o equilíbrio dele nessa vida. Até que na
season 4, Arthur, o vilão da vez, perturbando Dexter de todas as formas possíveis, e ainda deixa como última vítima, Rita na banheira cheia de sangue e Harrison, seu filhinho no chão do banheiro ensanguentado
[vídeo]. Foi sofrível, pois conseguimos notar, pela primeira vez sentimentalismo da parte de Dex. E além da emoção óbvia, ainda tivemos a contraposição do que aconteceu com Dexter quando era pequeno e o little Harrison, sofrendo quase que da mesma maneira. - Sim, sou dessas inconformadas até hoje com a morte de Ritinha.
Uma outra morte marcante na série pra mim foi a do Ice Truck Killer, ou melhor, Brian. Elejo essa tão importante por dois motivos. O primeiro é porque o Ice Truck Killer foi o primeiro grande antagonista e vilão da série, aquele que vemos Dexter fissurado e encantado pela forma como matava suas vítimas. E o segundo é porque ao fim da temporada, descobrimos que ele era irmão de Dexter, o que nos leva a toda história dos dois. E uma coisa fica clara: Se Dexter consegue matar seu próprio irmão
[vídeo], ele pode fazer isso com qualquer um.
"Fringe"
Uma das obras de grande sucesso de J.J. Abrams, Fringe foi uma das melhores séries que tive a oportunidade de assistir. Como disse a Nicole na
review da
series finale, "
'Fringe' entrou para o hall de séries de sucesso que fizeram história na televisão americana e sempre será considerada como única, seja por fãs ou não." E por ser uma série de ficção científica, com viagens entre lados diferentes da realidade, visitas ao passado, ao futuro, nunca poderíamos imaginar que uma morte seria tão marcante nessa história.
Falo aqui de Etta Bishop. A morte menos esperada e uma das mais sofríveis de se assistir. Na luta contra o observador, ela não foi páreo contra ele. E não foi só uma morte rápida, a tortura foi uma das piores coisas, além, é claro da agonia de não ver Peter ou Olivia chegando lá pra impedir isso. Entretanto, o mais triste de tudo foi ver o casal Polivia e o vovô Walter vendo sua prole morrendo
[vídeo]. Admito que chorei que nem uma criança quando lhe é tirado seu brinquedo preferido.
"Game of Thrones"
A famosa obra adaptada de George carniceiro Martin me conquistou logo no primeiro episódio graças a um personagem: Ned Stark. Pai de família, homem honrado, mão do Rei. Eddard foi o motivo de eu querer ver a barreira além do pilot. Imaginem vocês meu choque - por não ter tido nenhum spoiler, ainda bem - ao chegar na primeira season finale e ter papai Stark decapitado por ordens do safado Joffrey Baratheon. Sofri, sofri e sofri. Mesmo compreendendo que a morte dele (assim como a de Robert Baratheon) era necessária, estava inconformada. Aliás, até hoje estou. Vivo na esperança de que Joffrey morra o quanto antes e de maneira sofrida, para que minha vingança seja cumprida, rs.
A morte ronda "Game of Thrones", disso não temos dúvida. Pra cada 10 novos personagens que surgem na telinha, temos 6 mortes pra compensar. E aqui, só posso deixar minha indignação para com a família Stark. Não bastasse Ned, tivemos ainda Catelyn, Robb, Jeyne e dois lobos. Isso sem contar o vovô Tully. O
Red Wedding trouxe um massacre dos Stark e de seus homens, de forma brutal
[vídeo]. Enumerei essas mortes, mas "Game of Thrones" é um verdadeiro cemitério de personagens. Façam as contas e vão se vingar de George! rs.
"Glee"
Nunca pensaria em colocar "Glee" numa lista de episódios que me fizeram chorar há um tempo atrás. Me converti tarde, e ainda no início tive resistência à versão da tv de
High School Musical. Mas aos poucos, a série foi me conquistando através da música. E graças a ela que fui me apegando aos personagens. E vocês sabem que pior coisa do mundo é se apegar a personagens. Jean Sylvester não era regular, quase não aparecia, mas era o calcanhar de Aquiles da tão temida
coach Sue. Graças a Jean, vimos um lado de Sue que nunca conheceríamos, ou pensaríamos existir: Ela tem sentimentos e também chora.
O velório dela me quebrou. Sim, aquela dedicação do Glee Club em fazer tudo tão bonito, homenageando a pequena Sylvester com o tema "A Fantástica Fábrica de Chocolate" e a canção do filme
[áudio]. Ryan Murphy fez tudo de muito bom gosto. Talvez se não fosse esse bom gosto, eu não teria me acabado de chorar com a falta de palavras de Sue ao fim do funeral.
"Grey's Anatomy"
Se sofrimento em séries tivesse um nome, seria Grey's Anatomy. Meu carma da vida é não ter conseguido largar Shonda e sua obra prima pra lá. E se eu for contar quantas vezes já pensei em desistir e forças ocultas me chamavam de volta, não terei dedos suficientes pra isso. Mas o fato é que a cretinice de Shonda Rhimes me fez desidratar várias vezes, e talvez por isso eu não me vejo vivendo minha vida seriadora sem ela. Poderia escolher vários momentos marcantes pra comentar, mas se eu não falar de Lexie Grey, sinto que trairei uma nação de fãs. O que a caShorronda fez conosco na oitava
season finale da série não se faz com ninguém. Destruir um casal. Matar a little Grey. Fazê-la sofrer. Ver Marc fazendo várias declarações e planos pro futuro
[vídeo].
Talvez isso tudo passasse, mas o imperdoável aqui foi o tempo que isso durou. Tivemos que lidar com o fato de que Lexie havia nos deixado pela próxima meia hora e ainda na esperança de que ela pudesse não estar morta, afinal. Talvez essa tenha sido uma das mortes mais chocantes, traumatizantes e marcantes pra mim. Esperava que qualquer um fosse morrer naquele episódio - graças a maldita promo - qualquer um. Menos Lexie. E sim, não me conformo com isso até hoje.
Outras mortes marcantes na série foram a do próprio Marc Sloan, que mesmo esperada, foi bem sentida. O sofrimento acompanhado de morte de Izzie Stevens. E claro, o acidente completamente absurdo com George O'Malley.
"Lost"
J.J. Abrams como já comentei antes, é um carniceiro. Em Lost provamos essa mente sádica desse homem. Infelizmente mais de uma vez. Algumas até me deixaram satisfeita. Mas outras simplesmente secaram meus canais lacrimais. Elejo a de Juliet Burke a pior de todas.
Ela começou como uma
bitch, passou para o outro lado, criou um mistério em sua volta e simplesmente me conquistou - e acredito que não só a mim -. Além da personagem se tornar querida, a morte dela foi tão repentina e tão absurda que poderia não ter acontecido. A cena dela nos braços de Sawyer foi de partir o coração
[vídeo].
Adiciono a essa lista (e olha que vai longe): John Locke, Sun-Hwa Kwon, Jin-Soo Kwon, Boone Carlyle, Charlie Peace, Jack Shephard, Danielle Rousseau, Daniel Faraday, Sayid Jarrah, Charlotte Lewis, Shannon Rutherford, Ana Lucia Cortez, Mr. Eko, Libby, Michael Dawson.
"One Tree Hill"
Mark Schwahn criou minha série preferida de todos os tempos. Então imaginem vocês que se eu me acabei de chorar com algumas mortes já citadas até aqui, em OTH sequei meus canais lacrimais, né.
Tudo começa na
season 3 e seu marcante episódio 16. Quem esperaria que Keith seria assassinado por seu irmão Dan?
[vídeo] Mesmo sabendo do caráter duvidoso de Dan, nunca na minha vida eu iria imaginar que ele pudesse ser tão frio a ponto de tirar a vida de seu próprio irmão. Inveja. Ciúmes. Até hoje não dá pra saber o que passou na cabeça dele para ter puxado o gatilho contra uma pessoa tão boa quanto Keith Scott. E, é claro que um ato tão drástico quanto esse teria perseguiria Dan pelos anos a frente.
Ser abandonado pela família, deserdado pelos filhos, mal olhado na cidade, preso. Tenta se matar mas não consegue. Some por um tempo e quando volta está à procura de redenção. Sim, essa é a palavra-chave pra definir a vida de Dan Scott após o
jump da série. E, infelizmente, ele só consegue atingir seu objetivo no tão marcante episódio
"Danny Boy". Salvar Nathan é a prioridade pra ele, nem que isso custe sua vida. E foi exatamente o que aconteceu. Num último ato de redenção, Dan salva seu filho, ganha o perdão e agradecimento de todos, e se encontra com Keith "do outro lado"
[vídeo]. Quanto choro!
"Orphan Black"
Orphan Black foi minha maior surpresa dos últimos tempos. É aquele tipo de série que só pela sinopse já te dá um desânimo de assistir, maaaaaaas, basta você apertar o play no piloto e não querer mais largar esse Clone Club.
A série mostrou a morte de alguns clones, mas nenhuma teve tanto efeito na audiência quanto Helena. A russa era pirada das ideias, vilã na maior parte do tempo e mesmo assim conquistou fãs ao redor do mundo seriador. Ainda não sabemos quais são os mistérios acerca dos clones e tudo o mais - é algo que nos aguarda na próxima temporada -, mas enquanto isso sofremos pelo fato de não mais termos a louquinha de Helena. A morte dela foi marcante justamente pela surpresa e da forma que foi. Ser morta por sua irmã, Sara, numa batalha final entre as duas, após Heleninha ter ficado mais louca do que o normal. Uma pena não termos mais daquele seu sotaque na próxima temporada
[vídeo].
"Suits" "Suits"é minha série favorita atualmente. A trama envolvendo Harvey Specter e Mike Ross me agarrou de uma maneira incrível. Me encantei com cada um dos personagens e odiei os inimigos da Pearson & Hardman a começar pelo próprio Daniel Hardman.
Mas se tem uma personagem super cativante, mesmo não sendo regular é a vovó de Mike. Sim, Edith Ross é uma fofa de marca maior. Além de ter dedicado a sua vida a cuidar do netinho órfão, ela, mesmo na velhice se mostra preocupada e carinhosa para com Mike. Mesmo quando ele faz suas cagadas - e olha que são muitas -. A morte de Edith pode não ter significado nada pra outros, mas pra mim foi um grande golpe. Não só pelo luto de Mike, ou pela forma como ele soube do acontecido - graças a Rachel -, mas sim porque não se pode mexer com avó, gente. É muita maldade. Só acho. Ainda mais dessas tão fofas assim
[vídeo].
Na atual conjuntura fica irônico colocarmos Supernatural com mortes marcantes, já que o que não falta na série são mortes e ressurreições, certo? Mas ainda assim me sinto na obrigação de comentá-las. Elejo como a mais chocante a primeira
haha morte de Dean por dois motivos básicos: Primeiro, ele é meu personagem preferido; Segundo, ele é um dos protagonistas. E como imaginar uma série sem o protagonista? A única opção da família Winchester era ter somente Sam vivo. Ai que tristeza sem fim! Não só pra nós, mas para Sam também
[vídeo]. Lilith - aquela menininha macabra - conseguiu o que queria, mas não esperávamos que nosso querido Eric Kripke preparava uma surpresa pra nós com o retorno de Dean na s
eason 4, diretamente do inferno, resgatado por Castiel - elemento fundamental nas temporadas seguintes.
Mas ficam aqui as menções para outras mortes: John Winchester, Sam Winchester, Castiel, Bob Singer, Jo e Ellen.
"The Big C"Essa série foi uma das minhas melhores maratonas. Vi quatro temporadas tão rápido que nem acreditei quando acabei. - Se você não viu, essa é a deixa pra isso -.
É claro que uma série com a premissa de mostrar a protagonista com câncer e ser classificada como
dark comedy, iria, no fim, mostrar a morte. Mas não é por isso que sentimos menos a dor de ver Cathy Jaminson partir. Ela é uma das personagens mais brilhantes já feitas: Forte, determinada, e ao mesmo tempo, instável e delicada. A forma como a morte é tratada na série é algo simplesmente brilhante e nos deixa um pouco menos desconfortáveis com o assunto tão chocante. O bom nisso tudo, foi ver que mesmo após a dor da partida
[vídeo] - e ainda bem que ela foi rápida - pudemos ter a esperança de um final bom pra todos nós, independente de nossas crenças, a paz que Cathy passa na última cena é algo reconfortante. - E, por favor, Laura merece um
Emmy por essa temporada -.
E preciso fazer menções aqui para as seguintes mortes: a vizinha Marlene, o cachorrinho Tomas e o amigo com melanoma
Will Graham Lee. Além, é claro da quase morte de Paul, que fomos enganados, levados a achar que também ele havia falecido.
"The Following"
Reclamem o quanto quiserem, mas essa foi uma das melhores estreias da
fall/ mid season (2012/2013). Ok, a série deu uma caída sim. Ao longo da temporada, tínhamos aquela sensação de que nunca Joe Carrol seria pego e que todos nós juntos somos mais espertos que todos os agentes do FBI. Concordo plenamente com essas críticas, mas elas não podem desvalorizar a boa trama da estreante da FOX. Fato é que mesmo com seus defeitos, foi impossível não ficar apreensivo com a quase morte de Mike Weston.
E foi só parar pra respirar que Carrol já atacou outro de nossos queridos. E dessa vez, infelizmente não teve um final feliz. Perder Debra Parker foi um grande erro que a série cometeu. Sou infeliz com essa morte e não consigo imaginar como a série vai prosseguir sem ela. Mas decidi elencar sua morte aqui pela forma como foi. Ser enterrada vida. Creeeedo. Nunca que eu iria querer isso. Olha que sofrimento, gente. Seria até melhor perder um olho como as vítimas no início da temporada, pelo menos seria de uma vez só a pancada. Achei um
vídeo tão bonitinho da série que decidi deixá-lo aqui pra vocês partilharem desse sofrimento comigo,
rs.
"The O.C."
A capa da matéria já resume todo o sofrimento teen que passei em Orange County. Não escondo de ninguém que nunca fui a maior fã de Marissa Cooper. Sempre a achei fútil e enjoada, apesar de reconhecer nela coisas positivas. E ela, de certa forma, sempre me intrigou um pouco. A decadência da sua vida é notável no passar das temporadas. Mas graças ao pedido de Mischa Barton
até hoje não te perdoo, na terceira
season finale temos a morte de Marissa Cooper.
BOOM!
Essa cena consagrou a série
[vídeo]. Até hoje é impossível ouvir a música
"Hallellujah" e não pensar em Ryan tirando Marissa do acidente de carro, o desespero dele ao chamar o nome dela e dizer
"It's gonna be okay", ela somente pedindo pra ele ficar com ela, ela morrendo em seus braços, e por fim, o pequeno
flashback do momento em que eles se conheceram. Todas as lágrimas do mundo pra essa cena, que marcou toda uma geração de seriadores.
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Ok, The Vampire Diaries é um sci-fy para adolescentes. Concordo plenamente. Mas talvez seja esse o elemento de sucesso da série carro-chefe da CW. Não sei bem o que atrai tantos fãs, mas o fato é que até seu terceiro ano, não tinha muito do que reclamar. A não ser pelas mortes, é claro. Mas com vampiros rodeando a cidade no interior da Virginia, já era de se esperar que algumas - muitas - mortes estariam por vir. Inclusive pra quem, como eu, já era fã da saga nos livros. É claro que muitas das mortes são abonadas pelo vampirismo e isso é o que deixa o número de mortos bem menor.
Mas quando a morte perpassa o vampirismo, sendo um personagem querido, o sofrimento é evidente e pra isso tenho duas palavras: Alaric Saltzman. Ver o querido professor viúvo de História/ caçador de vampiros/
Emily Thorne/ titio de Elena e Jeremy/
best friend de Damon/ única pessoa sensata na série se transformar num
psicopata irritante, maluco e divertido, além de vampiro foi algo surpreendente. Mas pior que isso foi ver que a bipolaridade de Ric não duraria muito tempo, e o adeus pra ele foi difícil. - E aqui faço minha confissão de que torci pra
"Cult" não dar certo só pra termos mais de Matthew Davis em Mystic Falls. E não é que deu certo? - E ainda bem que tivemos o gostinho de relembrar de Mr. Saltzman como vampiro na
season 4 (
única coisa útil da temporada, rs).
Pra contabilizar os mortos de Mystic Falls temos: Jeremy Gilbert, Caroline Forbes, Elena Gilbert, Bonnie Bennett, Jenna Sommers, John Gilbert
[vídeo], Vicki Donovan, Lexi Branson, Sheila Bennet, Anna, Pearl, Carol Lockwood, Mason Lockwood, Isobel Flemming, Esther Mikaelson, Kol Mikaelson, Mikael Mikaelson, Professor Shane.
"The Walking Dead"Lori Grimes, conhecida popularmente como
vagaLori, pode ter sido uma das personagens mais odiadas da tv atualmente. Desde que o policial Rick levantou da cama com um apocalipse zumbi acontecendo e começamos a acompanhar sua jornada de volta pra família estamos loucos pra ver todos juntos. Só que infelizmente, Lori acha que Rick está morto e acaba tendo um caso com Shane, melhor amigo de seu marido. Ok, também não gosto muito dela, mas até que entendo essa posição dela, gente. Enfim, muitos fãs levarão isso para o túmulo e torciam pela morte lenta e dolorosa da moça desde então.
"E seu desejo é uma ordem" diz o gênio da garrafa do roteirista que na
season 3 nos "premia" com a morte dolorosa de Lori. Grávida no meio do fim do mundo (haha), Lori tem que escolher entre sua vida e a de seu baby. Com isso, depois de uma bonita despedida dela e seu filho Carl, Maggie faz o parto. Sendo que para evitar que sua mãe se torne uma walker, Carl atira na própria progenitora. Olha que dor, gente! Mas acho que o pior na história foi a reação de Rick
[vídeo], que rendeu a Andrew Lincoln indicações até.
Outras grandes mortes: Shane, Andrea, Merle, T-Dog, Dale, Sophie, Amy, Jim, Jacqui, Miranda, Dr. Jenner, Ed, Jenny, Jimmy, Patricia, Otis, fora os milhões de
walkers que já apareceram, né.
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"True Blood"
A série vampiresca da HBO começou muito bem, deu uma caída, ficou conhecida por misturar trinta mil espécies sobrenaturais e atualmente vive um período de inconstância pra muitos fãs. Eu, particularmente, tenho gostado das últimas temporadas. Mas o fato é que a
season 5 foi salva por uma figura um tanto quanto peculiar:
Renato Russel Edington. O vampirão vilão da terceira temporada da série, que passou a quarta adormecido e foi resgatado na quinta - creio eu - foi o maior vilão que a série já viu. E, honestamente, não tem como não amá-lo.
Sim, o vilão me conquistou principalmente por sua cena clássica no noticiário
[vídeo]. Russel é o típico vilão que cai como uma luva no meio de tanto drama por trazer uma comédia tão sem sentido como cantar em meio a uma crise de sangue
[vídeo].
E graças a esse elemento cômico que a morte dele me marcou tanto. Após atormentar Sookie e companhia por três temporadas, Russel nos deixou com saudade. Sua morte foi gerada nada menos pela ganância do sangue das fadas e uma bela estaca no coração pregada por Eric
[vídeo]. Uma bela morte, devo admitir, mas já faz uma falta na série...
Outras mortes em Bon Temps: Xerife Bud, Adele Stackhouse, Rene, Maryann, Jesus, Luna, Autorithy, dentre outros. - E preparem-se porque já anunciaram uma grande morte pra essa temporada - que Bililith nos ajude!
haha.
Esse foi meu pequeno grande especial e espero que vocês tenham gostado. E comentem comigo: Que mortes marcaram vocês? Choraram em algumas das que eu citei?