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REVIEW | Hawaii Five-0: 4.21 “Makani ´Olu a HoloMalie (Fair Winds and Following Seas)"

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Desculpas esfarrapadas !
CONTÉM SPOILERS!

Mais uma vez Hawaii Five-0 me surpreendeu, em muito de forma negativa, mas em outros poucos pontos de forma positiva. Tenho que dizer que essa é uma das minhas séries preferidas, mas juro que as vezes fico sem entender qual é a realidade desses escritores/roteiristas, porque algumas coisas simplesmente não se encaixam na minha cabeça dura.

Começando que esperava um episódio totalmente diferente, porque nunca na minha cabeça eles iriam dividir o episódio que marca a saída da Michelle Borth em duas histórias separadas, uma se passando no Havaí e outra no Afeganistão. Por um lado essa divisão foi boa pois não deixou nenhum dos personagens de lado, e também a resolução do caso no Havaí acabou sendo simples e não perdendo muito tempo de tela.

E preciso dizer que achei o caso até que muito interessante, porque tenho que concordar que é um jeito muito prático de matar alguém, fazendo com que o órgão que ele deveria receber não chegue até ele, tenho que concordar que foi bem criativo.

Quanto ao caso do Steve com a Cath achei interessante toda a história dos flashbacks dela e ela decidir pagar a divida com a família que salvou a vida dela a vários anos atrás e nem preciso dizer que a atitude do Steve de ir com ela foi a coisa mais fofa do mundo, mas é ai que tudo fica bagunçado. Quando falaram que a Michelle ia sair fiquei pensando em mil e uma possibilidades de qual seria o desfecho da Cath, pois eles estavam ótimos e felizes juntos então a única saída que eu conseguia ver era se algo acontecesse e ela morresse, mas ai que a série vem mais uma vez e me surpreende, porém dessa vez foi para o lado negativo da coisa.

Temos os dois indo dar uma de vigilantes contra o Talibã, então era mais do que óbvio que algo daria errado e com isso Steve foi capturado e além de ser reconhecido por ser da marinha eles associam ele com todo o caso do episódio passado quando eles impediram a bomba de explodir, com certeza isso não seria uma boa noticia e eles querem que Steve entregue a Cath porque além de eles terem salvado crianças que virariam soldados eles descobriram que um  dos chefões que deveria estar morto na verdade esta vivo e comandando toda a operação.

Com isso, Cath pede ajuda do Danny para salvar o Steve, enquanto acabam com a raça do pobre moço. Não preciso nem dizer que fiquei muito apreensiva com a surra que ele tomou, que ele não ia morrer era óbvio mas machucaram ele e muito, fiquei morrendo de dó, mas a surra proporcionou uma das cenas mais fofas da série. Acredito que todo mundo que veja a série ame o relacionamento entre o Danny e o Steve, esse é um dos motivos principais pelo menos para mim para ela ser uma das minhas séries preferidas então ver toda a preocupação do Danny, toda a operação que ele monta só para salvar o Steve foi à coisa mais linda, preciso até comentar que estou meio preocupada com toda essa demonstração de amor entre os dois ultimamente.

Steve, mesmo todo arrebentado, quebrado e destruído, tirando uma com a cara do sargento do exército, foi ótimo, pena que com isso ele não pode mais voltar lá, pois se não ele será preso. O único problema de tudo isso é que como a Cath e o Steve não conseguiram resgatar o garoto ela decide ficar na cidade e é ai que o problema fica muito ruim para mim, porque se usarmos a lógica ela podia muito bem salvar o garoto ficar alguns episódios da próxima temporada sem aparecer e depois voltar para o Havaí, principalmente depois de toda a declaração de amor entre os dois no telefone, porque querendo ou não de uns tempos para cá, eles pouco estavam contracenando juntos e muito menos mostrando qualquer envolvimento amoroso entre eles. Então fico com o pensamento de que ou algo aconteceu nos bastidores da série, ou ela pediu para sair, porque senão tudo isso não faz sentido algum.

Espero que essa história não fique por isso mesmo, por que senão vai ficar muito feio, nem que o Steve receba um telefonema de que ela foi morta, mas deixar a história aberta só faz sentido se tiverem a intenção de trazer ela um dia de volta, coisa que pelo, comunicado de saída dela da série, não parece que vá acontecer.

P.S: Adorei a jogatina no começo do episódio, principalmente porque era para caridade! 

Mas tirando essas coisas mal explicadas eu gostei do episódio, como eu disse gostei dos flashs, gostei da preocupação do Danny com o Steve e até do caso no Havai. E vocês o que acharam do episódio? E vamos ver o que essa season finale vai aprontar afinal temos a volta do Nick Jonas e se ele já causou no primeiro episódio que apareceu, imagine nesse! 

REVIEW | Glee: 5.19 "Old Dog, New Tricks"

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O medo do segundo ato. 
CONTÉM SPOILERS! 

Dizem que chegar ao sucesso é fácil, mas mantê-lo torna-se complicado. O segundo ato sempre vem para provar isso. É ali que uma peça mostra se pode melhorar, se manter, ou descer ainda mais. "Glee", após a mudança de seu foco, iniciou a fase dois de sua história, e vem batalhando para seguir em frente. O medo de ousar preenche as histórias, mas um quê magia continua ali, e em "Old Dog, New Trick"consegui enxergar isso perfeitamente. 

O fato de colocar os personagens em situações corriqueiras trouxe um tom mais sério ao show, e isso é importante para o desenvolvimento da trama. Fato é que os episódios focados na Big Apple se tornaram inconstantes, mas é perceptível a tentativa de um reencontro. O fato de o medo de evoluir estar presente na vida de todos foi algo decorrente durante o episódio, e é o que pincela esse novo "Glee". 

Eu não esperava muita coisa do episódio, confesso. Sei da capacidade de Chris Colfer e tudo mais, e sabia do potencial do episódio por ter a presença de June Squibb e dos demais ícones artísticos, mas não adiantava, o episódio não conseguia me conquistar. E é aqui que pago a língua. "Glee", ao iniciar o seu segundo ato, faz um reboot de tudo o que já demonstrou, com um certo toque de maturidade, mas sem perder a sua essência. Digo isso pois um tema tão importante como o abandono e o medo do esquecimento foram desenvolvidos aqui no maior estilo da série. 

Começo por Rachel que passa por um momento embaraçoso, até entendo que os sonhos só são sonhos até serem realizados, e achei muito pertinente essa ideia, e aqui percebemos que o que Rachel mais tem é aflição. Rachel almeja sempre mais, e a sua ambição pode lhe atrapalhar. Toda a questão de sua má publicidade foi algo que se encaixou no episódio pois trouxe exatamente isso. Para contornar tudo isso, é preciso um jogo de cintura, mesmo que empurrado. O interessante foi ver que o plot serviu também para trazer um lado de Santana que não conhecíamos. Finalmente as suas opiniões servem para o bem, e vê-la se tornando uma Samantha Jones da Broadway foi algo bem proveitoso. 

Essa relação entre as duas mostrou uma construção de algo maior, de um segundo ato na amizade delas que ultrapassará as barreiras e adentrará em um universo perigoso: o trabalho. Não sei se isso será confiável, mas serviu o seu propósito. Toda a ideia de colocar um enfoque em Rachel serviu como uma crítica a quem faz o bem olhando a quem, enquanto sabemos que isso é completamente errado. O lado egoísta de Rachel lá do Glee Club surgiu aqui, mas com um final feliz. Rachel percebeu que estava errada (mesmo forçada), e inverteu os papéis e agiu em prol de algo maior, a amizade. Mostrar esse crescimento da personagem contrapõe todas as críticas que estão fazendo a ela, e isso serve como um tapa para quem acha que ela não amadureceu em nada. Mrs. Berry é difícil, mas água mole em pedra dura... 

A inclusão do plot canino foi essencial para traçar essa ideia de abandono, enquanto Rachel tem medo de ser abandonada em seu próprio futuro, Sam quer evitar ao máximo abandonar alguém. Esse molde em que o personagem entrou se tornou uma das melhores histórias do episódio pois mostrou o lado responsável e emocional do personagem, que conseguiu pensar fora da casinha para agir de um jeito único. Mercedes pode ter exagerado um pouco em seu discurso, mas é impossível não concordar com ela, manter um cão não é fácil, e Sam não conseguiria abandonar um cãozinho como McConaughey. Tudo pode parecer uma piada na teoria, mas o desenvolvimento mostrou que isso foi um adendo aos acontecimentos que o envolveram lá na sala do coral, e essa retomada foi extremamente proveitosa. 

O plot do Retiro dos Artistas também teve seu brilho próprio. Mostrar que nem todo mundo é para sempre, isso foi simplesmente genial, pois confrontou toda a ideia de Rachel que quer ficar na memória do mundo. Ver que todos são humanos acima de tudo e que todos são passíveis de erros e acertos, foi o tapa de luva que muitos mereciam. Kurt conseguiu se conectar ao teatro de Peter Pan exatamente por isso, por se sentir sozinho e esquecido, assim como os seus amigos do asilo. 

A escolha de Peter Pan como tema do teatro foi algo primoroso pois mostrou que todos temos medo de envelhecer, e muitas vezes nem percebemos. Muitas atitudes tomadas agora, podem refletir lá na frente, o que serviu de pauta para a história da personagem de June Squibb que sofreu exatamente desse mal. Mas o tempo cura, e foi algo muito bonito e bem trabalhado.

Toda a crítica social e moral do episódio foi algo grandioso e digno de recordação. Vi muitas pessoas reclamarem, e, ao contrário delas, digo que esse foi sim um episódio digno de "Glee", pois bateu em teclas que são importantes e muitas vezes nós esquecemos. E esse é o problema: o esquecimento. Podemos esquecer e sermos esquecidos, e são as atitudes do nosso segundo ato que determinarão isso.

P.S.: Queria agradecer a Camilla que me substituiu lindamente semana passada na review.
P.S.S.: Eu te adoro, McConaughey! 
P.S.S.S.: Naya Rivera, você não fica bem com os cabelos loiros. Volte a ser morena e esqueça o cosplay de Kim Kardashian, pois o seu Kanye West você já perdeu.

E vocês, o que acharam do episódio? Chris Colfer fez um bom trabalho? 

REVIEW | The Mentalist 6.20: "Il Tavolo Bianco"

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Saindo um pouco do usual.
CONTÉM SPOILERS!

Quebrando com as amarras e com as pegadinhas dessa temporadas, a série nesse episódio parou de tropeçar um pouco e caminhou com seus próprios pés, lembrando um pouco do que era no passado. Deixou um pouco as marcas ruins para trás e tenta fechar uma temporada escorregadia com um mínimo de dignidade.

Achei bem interessante a proposta de continuar com o assunto do episódio passado, do tráfico humano, mostrando que na verdade a rede era bem maior que isso. As deduções de Jane certíssimas como sempre e o desenvolvimento do caso foi interessante também.

Gostei de Cho ter aparecido mais, já que em muitos episódios faz um papel secundário, o que eu acho uma pena, visto o tamanho talento que ele possui e o tanto que o público ama a cara amarrada daquele japonês baixinho.

Outro ponto positivo do episódio foi ainda conseguirem conciliar mais uma história, que foi a do Júri selecionado para decidir se Patrick deveria ser condenado pela morte de Red John. A Promotora fez inúmera perguntas que eu já havia feito, e que, convenhamos até impossível de se acontecer na vida real. Ok, mas isso não é, e é por isso que gostamos de ver.

Foi ótimo ver Lisbon mandando a mulher pro inferno, percebendo assim a lealdade que ela tem com Patrick. Não só ela mas como agente Kim também se mostrou adepta a causa de Jane. Ah, o que eu acho super estranho é que no começo da temporada ela estava disfarçada e tudo mais até fingiu uma queda por Jane, mas depois se mostrou durona e agora toda simpática de novo. Ela não me desce, não conseguiu me cativar.

O júri foi interessante porque não se tratava apenas disso, mas de toda uma questão de pessoas corruptas envolvidas com isso, mostrando que a série sabe trabalhar e tornar as coisas interessantes abrindo mais de uma possibilidade, mas que infelizmente só faz isso quando quer, quando na verdade deveria usar todos os episódios. Sinto dizer que uma série uma vez tão querida por mim começa a me enjoar.

Jane, agora o papo é sério! Você perdeu tanto tempo da sua vida vingando sua família e logrou êxito. Para isso contou com a ajuda de Lisbon uma mulher que você sempre admirou e que fez muito por você. Você vai deixar ele ir? Sério mesmo? Por favor não! Se algo ainda pode salvar o final dessa série é que vocês fiquem juntos de uma vez. Até Abott está mexendo os pauzinhos e torce por vocês.

REVIEW | Chicago Fire: 2.21 “One More Shot"

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Enrolação e a volta de velhos hábitos!
CONTÉM SPOILERS!

Entendo que depois do episódio da semana passada, a série não poderia entrar já no clima da season finale, afinal, respirar se faz necessário, porém eu não consigo entender o porque a série tem que mostrar um episódio até que bem sem graça tão perto do final de sua temporada.

Enquanto eu assistia "One More Shot" fiquei pensando no desenvolvimento dos personagens. Achei que o episódio foi mais reflexivo do que qualquer outra coisa, ele serviu para mostrar o quanto evoluímos ou não desde a premiere da série lá trás.

Acho que um dos pontos principais nesse episódio, pelo menos para mim, foi toda a história da Gabriela. Se eu falar que ela é um dos meus personagens favoritos na série vou estar mentindo, na verdade, na maioria das vezes acho ela extremamente chata e irritante, e parando para pensar na trajetória do personagem, ela é extremamente volúvel. Não é que as pessoas não tenham o direito de mudar de opinião, mas acho que tudo tem um limite, meio que parece que a personagem fica perdida entre tudo que ela já quis ser e o que ela realmente é ou então com os relacionamentos dela.

Primeiro, ela queria porque queria ser uma médica, chegou até a pedir ajuda para a ex-namorada do Casey, aí ela decidiu que ser paramédica não era o suficiente e entrou no negócio do bar junto com os meninos, só que ai isso também não era o suficiente e ela decidiu virar um bombeiro. Ok, entendo que ela pode ter se achado lá, ou o qualquer outra coisa do gênero, mas eu fico com a impressão de que ela só continuou com essa história para provar que ela consegue, principalmente depois da morte da Jones e sem contar que tem todo o problema que se ela passar ela vai ter que sair do batalhão e abandonar todo mundo, então não sei qual vai ser a solução que vão arranjar para ela.

Adoro o Casey de paixão, apesar de toda a bobice dele ser meio irritante, pois afinal, gentileza demais tem uma hora que estressa né? Mas gostei muito da história dele pedir a benção do Antonio para pedir ela em casamento, agora não me venha com essas idéias de barco, balão, meu pede a garota em casamento de um jeito normal e romântico e não vai fazer que nem o Chief, por favor né.

Sei que tem uma grande quantidade de pessoas que não gostam dele, mas adoro ele e fui do riso histérico a ficar extremamente com vontade de bater nele essa semana, primeiro que a cena dele vendo o parto e o Peter chegando e achando que ele estava vendo outra coisa foi hilária ai depois eu lá toda feliz com a reaproximação dele com a Donna e a anta do homem me pede ela em casamento como se fosse apenas uma obrigação ou um contrato, lógico senhor Boden tudo que uma garota sonha é ser pedida em casamento com toda essa grosseria. Tudo bem que depois de ganhar conselhos do Peter ele decidiu fazer a coisa do jeito certo e tenho que dizer que foi muito fofo, principalmente todas aquelas crianças aplaudindo.

Aí mais uma vez Chicago Fire conseguiu fazer merda na sua cronologia, eu não consigo entender qual é o problema do Dick Wolf em quando misturar CPD e CF fazer a coisa direito, porque o primeiro episódio logo depois de toda a história da bomba e do hospital ter ficado destruído e ninguém me comenta nada? E pior ainda a Shay tinha sido "empalada", perdido um monte de sangue e ela está lá, feliz alegre e saltitante? Meu, você quer fazer isso, tudo bem você faz, mas comenta que passou determinado tempo desde a explosão, porque se não parece que a história ficou mal contada ou que os produtores fizeram a coisa muito mal feita.

O garoto novo que chegou para substituir o Clark ainda não sei muito bem o que pensar dele, a única coisa que achei meio estranha foi o interesse do Peter em saber como é o processo para eles localizarem alguém , porque se eu não estou louca a mãe dele esta lá e o pai morreu então não faço ideia de quem ele pode querer procurar, mas provavelmente isso é plot para a próxima temporada.

Agora uma pessoa que me irrita de mais é a Shay, não consigo entender o porque de resgatar esses plots nada haver, meu a Devon acabou com ela e ai trazem ela de volta com essa historinha que eu não sei se acredito ou não e ela tentando se redimir, só imagino que coisas vão sair de toda essa história e não será nada bom.

Quanto aos casos da semana era meio óbvio que depois do episódio passado eles não iriam me empolgar
tanto, mas fiquei com uma enorme aflição daquele moço preso naquela maquina, achei toda a história da mulher dando a luz muito legal e mais uma prova de que a Gabriela realmente não devia ser um bombeiro e o caso do barco foi normal, nada de mais.

Toda vez que eu vejo esses casos fico pensando o quanto deve ser trabalhoso não só escrever a série, mas aprender as coisas porque em cada determinada situação eles tem que fazer um tipo de coisa, conhecer um tipo de maquina tudo isso para salvar a vida das pessoas, deve ser uma profissão que você precisa de um conhecimento enorme e muitas pessoas não dão a mínima importância, acham que é só chegar lá e apagar algum fogo ou então resgatar um gatinho de cima de alguma árvore.

E vocês o que acharam do episódio? Preparados para a Season Finale?

REVIEW | Once Upon a Time: 3.20 “Kansas”

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Somewhere over the rainbow!
CONTÉM SPOILERS!

 Mais um episódio sensacional de Once Upon a Time!! Eu estou tão feliz com isso! O dinamismo dessa segunda parte da temporada está ótimo! Os produtores parecem ter notado que aquela enrolação infinita da segunda temporada foi muito prejudicial! Esse episódio trouxe todas as respostas que estávamos ainda esperando e ainda deixou um cliffhanger!

Enfim conhecemos Dorothy, e já digo já que achei ela bem sem sal! Zelena é “convidada” por Glinda a ser uma das protetoras de Oz, já que ela se encaixa na profecia, só que ela deveria esquecer o ódio por Regina e abraçar sua nova família. As protetoras então seriam formadas por Glinda representando o e o amor, a Bruxa do Leste a coragem, a do Norte a Sabedoria e o Oeste a inocência. Zelena seria presenteada com o Oeste, e por isso Glinda lhe dá um pingente que aumentaria seus poderes e a ajudaria a controla-los. Zelena fica empolgada com a notícia mas ela não consegue conter sua inveja quando descobre que Dorothy também pode ser a menina mencionada na profecia. No fim é isso mesmo Zelena, a primeira trazida por um tornado, se torna o maior perigo de Oz e é “destruída” por Dorothy, a nova protetora. Dorothy acaba renegando o lugar pois ela que voltar pra sua casa, no Kansas. Eu achei legal a imagem da Zelena derretendo pela agua que a Dorothy joga nela, mas era obvio que aquilo ali não era seu fim, já que ela ainda estava tocando o terror em Storybrooke. Como eu não sou uma das maiores conhecedoras da história de Oz, já que eu nunca vi o filme, não sei dizer se houveram mais informações importantes, estou comentando apenas o que foi relevante para a história mesmo.

No tempo presente, temos o nascimento de Charming Junior! Achei lindinho todo mundo se unindo pra proteger o novo bebê, inútil, mas muito fofo! Inútil porque Zelena não precisou nem se esforçar pra pegar a criança!  Achei meio estupido inclusive.

Com todos os “ingredientes” em mãos Zelena começa seu feitiço, crente que não poderia ser impedida por ninguém já que ela deu um jeito nos poderes de Emma, já falo disso. Eu quero fazer um comentário aqui que pode ser bem estupido, mas foi só eu que achei RIDICULO aquele cérebro de ouro servir como cérebro mesmo pro feitiço? O feitiço apenas se completou quando Zelena foi “morta” por Rumple no fim do episódio.

Enquanto Wicked se aprontava com seu feitiço, Hook se afogava na frente de Emma, para que assim ela o beijasse e perdesse os seus poderes. Achei isso bem esperto já que nunca que ela deixaria ele morrer! Não posso negar que como uma assídua torcedora de CaptainSwan, eu não sabia se ficava feliz ou triste, feliz por ver o nível de preocupação de Emma por ele, e triste porque Emma é meio tosca então é capaz de alguma hora ela se ressentir por ele ter “tirado” seus poderes, mas eu espero que não.

Mas com Emma sem poderes pudemos ver Regina rainha, diva descobrindo que tem magia branca e derrotando a irmã de uma vez por todas. Outra coisa magnifica desse episódio foi ver Regina defendendo os Charmings como se fossem sua própria família, sério nem sei colocar em palavras o quanto isso me deixa contente. Mesmo com Hook e Emma juntos, COMO competir com Regina e Robin Hood? Meu deus como eles são fofos!!!!!

Estava achando mesmo que Rumple não seria tão bonzinho assim, ao contrário da Regina ele ainda tem muitos motivos para se vingar, então era obvio que ele não iria simplesmente entregar sua adaga e desistir de matar Zelena. Ainda não estou muito convencida da morte dela, já que no final o feitiço se completou e seu colar liberou sua fumacinha verde.

Amanhã teremos uma finale dupla, que eu espero que seja demais, e pela promo eles irão para outro lugar dessa vez. A primeira vez que vi a promo eu achei que isso ia ser um lixo mas agora estou me agradando da ideia já que existem milhões de reinos de histórias infantis que eles podem explorar! Só espero que ninguém mais perca a memória, por que isso já cansou!

P.S.: quero Emma com poderes de volta! Estava achando MUITO divertido ela toda empolgada com magia!

P.S.²: Sim sim eu só coloquei gif dos dois melhores casais, porque tinham muitos e todos sao muito lindos!!!!


O que acharam desse encaminhamento para a finale? Também estão esperando bastante por ela?

REVIEW | The Good Wife: 5.20 "The Deep Web"

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The hundredth.
CONTÉM SPOILERS!

Se os filmes de Alicia não chegam ao 100%, as minhas reviews aqui no blog chegam ao número 100! E é com imenso prazer que comemoro isso com review de uma série tão amada por mim: The Good Wife. O episódio poderia ter me ajudado um pouquinho, e ter sido aquele 'boom', porque este na verdade foi meio termo, meio morno, mas com a qualidade de sempre, claro. Não é porque foi calmo que deixou de ser bom.

A morte de Will ainda paira sobre os personagens e principalmente sobre Alicia quando vemos que ela anda por ai sem saber o que quer da vida. Confesso que eu não entendi o porquê de Cary conceder um dia de folga para Alicia, aparentemente foi algo simples mesmo, mas me  faz pensar se não tem alguma coisa por trás, algum outro motivo.

Quando Alicia participa da seleção do tribunal do Júri conhece o Xerife Romero, mas que aqui é um empresário. Depois de não saber o que fazer da vida no seu dia de folga e se render até mesmo à um almoço com sua mãe, ela fica doida para encontrá-lo novamente inventando qualquer tipo de pretexto, até mesmo uma mentira mal formulada. O episódio, como já mencionado foi bem calmo, mas foi bom esse jeito tranquilo abrindo espaços para pequenos assuntos que querendo ou não fazem parte da história. Os momentos de Alicia dividida foram além de interessantes, engraçados, mostrando uma dona de casa com uma vidinha normal.

Não é a primeira vez que trabalham com a hipótese de que Alicia não está satisfeita com sua carreira, será que ela vai virar apenas mais uma dona de casa ou exercerá a profissão daquele jeito mais ou menos? Espero que nem uma nem outra opção. Apesar de achar que Alicia não podia ter dispensado o Xerife Romero acho muito cedo mesmo para torcer por ela ficar junto com alguém, afinal, o que ela e Will tinham era muito forte.

Diane é quem vai aos trancos e barrancos, querendo arrumar o lugar de Will e fazendo de David e Louis seus inimigos, não posso culpá-la  por isso, até porque, sempre achei os dois detestáveis apesar de muitas vezes serem ótimos e engraçadíssimos em suas atuações. É uma guerra dentro da própria firma. Louis não tem nada a perder mesmo, porque não ferrar com Diane não é mesmo?

O pequeno caso que deixou nossa série jurídica um pouco jurídica foi o que Diane estava defendendo e Kalinda a ajudava a investigar, tentando retirar as suspeitas do neto de um cliente, mas que ao descobrir que na verdade era culpado largou o caso. Acho ótimo empresas de advocacia que se dão a esse luxo. Em outras épocas ela não poderia nem pensar em uma ação com essa, porém, os tempos mudam e ela se dá esse direito de novo.

E vocês, o que acharam do episódio? 

REVIEW | Hawaii Five-0: 4.22 “O ka Pili´Ohana ka ´Oi (Family Comes First)" [Season Finale]

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Fazendo tudo pela família, independentemente das consequências!
CONTÉM SPOILERS!

Hawaii Five-0 prova mais uma vez o porque entre todas as séries da minha watchlist, ela é uma das minhas preferidas. Eu estava bem ansiosa para ver o que a série ia aprontar, afinal quando eu paro para pensar, ela já mostrou que não tem um "plot principal" por temporada e sim um grande mistério que envolve todas as temporadas até agora.

Dessa vez tentei me afastar ao máximo de spoilers, porque queria a surpresa de tudo que ia acontecer, então imagina a minha cara quando já no começo do episódio temos o Wo Fat escapando da prisão de segurança máxima. Ele é a pedra no sapato do Steve, e estão nessa brigando de gato e rato a muito tempo já, são quatro temporadas em que a cada vez ganhamos mais um pedacinho do grande quebra-cabeça que é o relacionamento que envolve a família dos dois. Tenho certeza que estamos muito longe de um fim para essa história toda e que temos muitas "peças" para descobrir ainda.

Uma das coisas que mais gosto na série é essa capacidade que ela tem de me surpreender e me deixar cada vez mais curiosa com toda a história envolvendo eles, mas principalmente a mãe do Steve. Sou realista ao dizer que fazia parte da grande porcentagem de pessoas que acreditava que eles poderiam ser irmãos, mas como o teste de DNA provou que isso não era verdade ficamos especulando qual poderia ser a confusão entre as famílias, e por fim conseguimos entender pelo menos em parte um pouco mais dessa história. 

Uma vez que o McGarret conseguiu descobrir que Doris tinha a missão de matar o pai de Wo Fat, mas acabou matando a mãe dele, o que significa que o grande e mal papai Wo Fat esta perdido por ai. Isso trouxe um pouco mais de sentido para os últimos acontecimentos, pois Wo Fat quer respostas e Doris se sente culpada por suas ações, tudo bem que ainda não entrou na minha cabeça como você, uma agente treinada da CIA pode ter um alvo na missão e acabar matando outro no lugar. Estou na esperança de que a quinta temporada nos traga além de respostas, flashbacks que nos permitam entender essas coisas.

Para mim, era mais do que óbvio que Wo Fat fugindo da prisão iria atrás do Steve, não faço ideia de como ele sendo procurado por milhares de pessoas diferentes conseguiu entrar no Havaí, mas como ele já se mostrou bem criativo e cheio de recursos mais que uma vez, não duvido de nada né!

Quando se trata das seasons finales de e seasons premieres da série, já cheguei à conclusão que Hawaii Five-0 tem o grande costume de jogar milhares de informações nas finales, deixando ela um pouco mais informativa e trazendo a bagunça e a ação louca na premiere, então tenho uma boa esperança em ver um encontro entre eles já no começo da nova temporada.

Preciso confessar que ri de mais das cenas do começo do episódio com o Steve e o Danny perseguindo o suspeito com o carro do palhaço, o Danny super desesperado discutindo com o Steve, só porque ele é meio maluco? E outra coisa não tem como amar as conversas super necessárias entre eles, com o Danny dizendo sobre o sumiço da Titia Doris e que a primeira noticia que eles tem dela em tempos é que ela foi visitar o Wo Fat na prisão suas vezes, enquanto o Steve esta lá sem saber noticia alguma. Ou mesmo a conversa entre eles sobre a Cath que esta na busca dela no Afeganistão e não sabe quando ou se volta. São todas conversas necessárias que mais ninguém tem a intimidade de ter elas com o Steve.

Ao mesmo tempo que fiquei meio chateada com o desenrolar do caso do Ian, eu acabei gostando do que aconteceu, esperava uma resolução diferente, mas gostei. Depois de toda a encrenca que ele causou lá no "Reluctant Partner" (4.08), estava bem curiosa para saber o que ele ia aprontar dessa vez, e olha que não me decepcionei nem um pouco, porque não existe um jeito mais fácil para fazer um policial colaborar com você do que sequestrar um membro de sua família. Achei tudo o que aconteceu super cabível e era mais do que certo que a atitude do Grover ia ser exatamente o que ele fez, fazendo o possível e impossível para conseguir sua filha de volta. E não precisava nem pedir duas vezes era óbvio que a Five-0 ia ajudar, afinal eles já provaram diversas vezes que a família e a equipe são tudo para eles, independentemente das consequências.

Ia ser fácil de mais se o Grover apenas tivesse que roubar o dinheiro que a equipe do Steve e companhia estavam transportando , então para incrementar um pouco a história porque não colocar um agente corrupto que antes de passar o dinheiro para a Five-0 ele rouba tudo e vai se abrigar com uma família mafiosa do Havaí que há muito tempo é meio que intocável pela policia? Com certeza que isso não ia ser um empecilho para o Steve que adora aprontar e ter planos mirabolantes que tem tudo para dar errado, mas que sempre acabam dando certo.
Grover foi sensacional e olha que eu não consigo nem gostar do ator e muito menos do personagem, mas ele invadindo o complexo, fingindo ter uma bomba, só para ganhar tempo para a equipe se posicionar para fazer eles se renderem foi ótimo. Gosto tanto da série que não sei nem explicar o sentimento que tive na cena deles todos olhando por cima do portão de cima dos carros, me deu uma coisa, um sentimento de orgulho, não sei explicar. Só sei que é com cenas assim que meu amor só cresce pela série.

Agora o que eu achei mais impressionante em "Family Comes First" foi o fato do Wo Fat ter se encaixado na história que não tinha nada haver com ele. Ele aparece mata o Ian, liberta a filha do Grover e de quebra usa a menina como pombo correio, jamais que eu ia imaginar que o caso ia ser resolvido dessa forma. Só fiquei meio decepcionada porque queria que o Steve tivesse uma chance de acabar com o Ian, porque fiquei com muita raiva da cara de pau dele, depois de ter zoado até com o caixa eletrônico que o Steve usou.
Parando para analisar toda a situação que esse episódio causou e ainda mais pelo Chi McBride ter sido promovido a regular na próxima temporada e com a saída da Michelle Borth ficou meio que na cara que ele seria o novo integrante da Five-0, a única coisa que esqueceram de contar para ele é que o cargo é meio amaldiçoado e ninguém dura mais do que uma temporada nele. Primeiro foi a Lauren German que saiu e foi ser paramédica em Chicago Fire e agora temos a Michelle que eu ainda não consegui descobrir o motivo da saída dela. Se alguém souber por favor sinta-se a vontade para me contar e também vamos começar o bolão? Quanto tempo Grover irá durar como integrante da equipe?

No geral tivemos uma ótima temporada, muito se foi abordado da vida pessoal dos personagens, coisa que acrescenta e muito como bagagem para a série e não preciso nem dizer que tivemos vários casos interessantes, cenas de ação para lá de sensacionais. E mesmo a temporada não tendo terminado com nenhum super cliffhanger  de deixar os fãs querendo arrancar os cabelos enquanto esperam até o final de setembro e começo de outubro, estou curiosa para saber o que essa nova fase da série vai trazer, ainda mais agora que teremos Grover na equipe e o Wo Fat atrás do Steve de novo.

P.S: Concordo com o Chin, acho que a Kono não deve perder as oportunidades que a vida joga para ela, porque não sabemos o dia de amanha!
P.S2: Quem precisa de um psicólogo quando temos consultas grátis no divã/carro da equipe. Acho o máximo que enquanto outras séries não mostram os personagens nos carros Hawaii Five-0 faz isso lindamente e é daí que saem os melhores diálogos sempre.
P.S3: Como diria Danny:"You´re kidding me? He loves this stuff. He lives for it! "
P.S4: Super adorei a cena entre o Danny e o Grover!

Esperando ansiosamente por uma nova temporada cheia das loucuras do Steve e companhia e vocês o que acharam de "Family Comes First"?

Vejo vocês na próxima temporada!

REVIEW | Nashville: 2.20 ''Your Good Girl's Gonna Go Bad'' e 2.21 ''All or Nothing with Me"

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Looking for a place to shine.
Spoilers abaixo!!!

Não poderia começar essa review da melhor maneira possível, Nashville está renovada, teremos mais e mais música country por mais 22 episódios no próximo ciclo. ABC tinha a intenção de renová-la, mas falta va acertar os detalhes de orçamento, já que o estado do Tennessee não oferece uma boa isenção fiscal, mas os produtores conseguiram manter a produção da série lá na cidade de Nashville mesmo. 

Quem parece estar desistindo da cidade é Scarlett, que passou por maus bocados. A moça chegou ao seu limite, realmente a fama não era pra ela, toda a pressão mas o vício em remédios que ela adquiriu acabou de vez com seu emocional. A presença de sua terrível mãe conseguiu piorar tudo, nunca vi uma mulher tão rancorosa e estúpida, ainda bem que já a mandaram pro quinto dos infernos. 

Com isso tudo só fico com dó da Rayna, que é uma ótima artista mas uma péssima empresária, como que ela libera sua artista principal? Olha o dinheiro que ela já havia gasto com a moça, sério Ray, seja menos boazinha, vai fazer bem ao seu bolso. 

Falando na rainha do Country, o lançamento de seu CD está próximo, e se ele fracassar, a gravadora vai pro ralo junto. Até que ela está lidando bem com isso, o pior são os 3 homens da sua vida que vivem fazendo conflito. Deacon e Teddy estiveram mais calmos essas últimas semanas, mas toda a situação com Luke mexeu com a rainha. Parece que realmente ela o ama e a partir disso, veio toda a ideia do show que poderá ajudar na promoção de seu CD, uma vez que os americanos são muito patriotas e isso alavancará a estréia de seu novo álbum, mesmo que essa não tenha sido a intenção. O mais legal dela essa semana foi cantar junto com as filhas e com Deacon, sei que todos como eu querem eles juntos de novo algum dia. 

Quem também pode se aproveitar disso é Juliette que andou fazendo merda (novidade). Luke até foi relutante em deixá-la participar do show, mas viu toda a sua preocupação e se redimiu. Mas isso nem vem muito ao caso, o que importa é falar da maior burrada de todos os tempos. Como assim ela me vem e transa com o Jeff? O cara mais repulsivo da industria fonográfica, sério, não dá pra aceitar. Pelo menos ela estava mais pra lá do que pra cá e além de tudo ficou arrependida e enojada.

Haydenzinha tá demais, impressionante como ela deixou pra trás o esteriótipo de atriz teen e adquiriu todo um amadurecimento em sua atuação. Ninguém pode dizer um ai sobre as duas protagonistas dessa série, tanto Connie quando Hayden estão fantásticas em seus personagens, ainda bem que ambas já foram reconhecidas pelas premiações, Connie indicada ao Emmy e Hayden ao Globo de Ouro. 

Sobre os coadjuvantes o que resta é o mesmo plot de Will, que agora está fazendo parte de um reality show junto com sua esposa Layla, que anda sem muita função na trama, além de ser a mulher de um gay enrustido. Percebam que o plot do moço não andou em nenhum momento, só quero ver seu CD saindo no mesmo dia que o de Rayna. E sinceramente espero que Gunnar fique de boca fechada e não conte para o  Avery sobre Juliette, não precisamos disso. 

PS1: Morre logo Teddy. 
PS2: Vida longa a Nashville.
PS3: Quanto menos Maddie e Daphne melhor.

                             Semana que vem temos a Season Finale que promete ser chocante 



REVIEW | Orphan Black: 2.03 "Mingling Its Own Nature With It"

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Não dá mais pra tentar ser normal.
CONTÉM SPOILERS!

À primeira vista, “Mingling Its Own Nature With it”é um dos mais fraturados episódios de Orphan Black. Sarah, Alison, Cosima e Helena estão fisicamente e mentalmente separadas umas das outras como nunca estiveram. Na verdade, a Alison ligando pra Cosima é a única tentativa de juntar alguma das quatro, e a Cosima imediatamente desfaz tudo. É um grande contraste, comparado ao foco da última temporada em conectar as clones. Sarah e Helena estavam tão frequentemente separadas, e ainda assim não conseguiam negar seu laço intrínseco. Alison resistiu a qualquer tipo de conexão emocional com as clones, mas acabou contando com o apoio da Sarah e do Felix pra se manter firme. Cosima estava longe de todos, mas se dispôs a dissecar a conexão biológica entre as clones.

Mais importante, a Sarah, Alison e Cosima montaram um time cuja força veio de sua improvável união. Três episódios adentro da segunda temporada, e não vemos mais um “um por todos e todos por um” e sim um “cada um por sua conta”. Independente de que elas já tenham percebido isso ou não, a única coisa que as une nesse momento é que todas elas estão fugindo de algo e correndo rápido.

Alison Hendrix tem sempre sido uma fã de fugas, mas o que ela faz essa semana é diferente. Entre perceber que o Donnie é seu monitor, aguentar seu sentimento de culpa sobre a morte da Aynsley e perder o Felix como confidente, a Alison não tem mais forças pra ficar brava. Existem sombras da Alison que nós conhecíamos, como quando ela passa o aspirador nos pés do Donnie ou quando ela fica suspeita da nada convincente vizinha nova e responde ao pedido dela pra tomar um café com um simples e direto ‘não’. Mas o controle que ela prezava e tanto lutou pra conseguir agora está longe. Era só uma questão de tempo pra ela quebrar e não havia dúvidas de que isso aconteceria no musical. Depois de tentar tão desesperadamente se apoiar em alguma realidade, esse é o momento em que tudo se esvai pra ela. Assistir à Alison tomar doses após doses de uísque, ter de encarar o rosto que ela viu tantas outras vezes, o rosto que a causou tanta dor foi a gota d’água, pra que tudo que ela havia construído desmoronasse. Ela está horrorizada, sozinha, confusa e acima de tudo, perdida.

Quando a Alison sobe no palco, ela é uma versão mais elevada de si mesma. Sua camisa é vermelho sangue, seu rabo de cavalo está cuidadosamente enrolado, a maquiagem em seu olho está expressiva. Quando ela se posiciona no centro do palco, cercada pelas janelas respingadas de sangue, estamos vendo o estado mental da Alison – e é um pesadelo. Até mesmo ver o Felix na plateia mal ajuda, já que ele está sentado atrás do seu monitor. Conforme a câmera cortava da Alison pro elenco e vice-versa, o pânico na sua voz aumentava a cada nota e aí sabíamos que algo aconteceria. Mas quando a música acaba pra nos deixar ouvir o impacto da queda do seu corpo no chão, ainda é um choque. A Alison correu de sua dor o quanto pode; agora ela tem de trabalhar em se remendar, de alguma forma.

Então temos a Sarah, cujo descuido sempre foi dar uma pausa nas coisas. Ela finalmente cumpre a promessa feita no piloto, de fugir com a Kira e com o Felix, mas depois de tudo que aconteceu, está tudo muito longe do que ela imaginava. A Sarah do piloto poderia ficar completamente feliz em dormir em caminhões e colocar a Kira como isca. Ela se esquivaria da ideia de uma vida normal. Temos uma pequena amostra daquela Sarah quando ela explica à Kira o quão doloroso foi crescer sem saber de suas origens e o porquê dela não querer isso pra ela. É uma pequena cena no grande esquema de coisas mas é um grande momento pra Sarah. Quando a Kira diz que a Sarah não poderia desejar crescer conhecendo seus pais porque ela ‘sempre partia’, é um soco no estômago da Sarah, porque é verdade. Mas fugir não é mais uma escolha que ela pode fazer; é uma necessidade. Tendo visto e feito tanto a mais do que ela pensava que faria, a Sarah de hoje vê a filha dobrando um sweater e mal consegue aguentar de dor. Então faz total sentido que ela escolha esse momento pra apresentar Kira ao pai. Pra Sarah, o Cal representa algo normal, seguro. Ele representa a família que ela quer, mesmo não querendo admitir isso, mesmo sabendo que é uma ilusão. O Felix então percebe que não há espaço pra ele nessa fantasia da Sarah. Então a Sarah nem consegue falar nada quando o Cal pede que ela pare por um minuto, porque ela sabe que a resposta é não. É plausível então, que no segundo em que ela se permite pensar em sua fantasia de normalidade em que ela, Cal e Kira vivem juntos nessa cabana longe de tudo, o Daniel aparece no jardim segurando a Kira por um braço e com uma arma no outro, trazendo o caos novamente. A Sarah não pode parar de fugir, nem mesmo por um minuto.

Cosima se imagina uma pragmática, mas ela não vai – ou não pode – reconhecer que ela possa estar vivendo com tempo contado. “Mingling Its Own Nature With It” literalmente a coloca de frente a isso ao introduzir Jennifer, uma clone cuja doença a levou ao Dyad Institute pra passar por testes, se tratar e por fim, morrer. Enquanto ela assiste aos vídeos da Jennifer e até mesmo quando ela corta o corpo da Jennifer na autópsia, a Cosima continuar tentando não transparecer que aquele pode ser seu futuro.

A Delphine tenta investigar o ocorrido ao perguntar se ela está bem ou se é demais pra ela, mas Cosima retruca garantindo que está bem. Os diários e as autópsias são igualmente brutais de suas próprias formas. Os primeiros vídeos da Jennifer mostram ela como uma garota feliz. Mesmo sabendo que a Jennifer tem exatamente a mesma idade das outras clones, ela parece mais nova. A Tatiana Maslany interpretou a devastação da Cosima de uma forma maravilhosa. Ela tem expressões fortes, dá suspiros silenciosos ao ver a cabeça raspada da Jennifer e soluça ao ouvir a Jennifer falar do Dr. Leekie. A víscera está esguichando sangue do corpo da Jennifer e tudo parece tão impessoal. Até mesmo quando a Cosima luta pra priorizar seus interesses científicos, ela está olhando pra mulher que tem seu rosto e tantas outras coisas que fica difícil não se imaginar naquela mesa. Eu não duvido que a Cosima está falando a verdade quando ela diz à Delphine que ela consegue aguentar isso tudo, mas mais cedo ou mais tarde, ela vai ter de parar de fugir desse medo e aceitá-lo.

A descoberta da Cosima e Delphine de que a doença da Jennifer pode ter iniciado em seu útero – por consequência causando sua infertilidade – nos leva à Helena. Como eu disse na review passada, existem pessoas alegando posse dos corpos das clones e esse está sendo um tema muito abordado pela série, e o plano dos Prolethians de tornar a Helena uma das irmãs deles só reforça essa ideia. Ela está vulnerável, não somente porque ela está fisicamente fraca, mas porque ela tem sempre sido tratada como alguém morrendo. Tomas a usou como uma arma em sua guerra sagrada, a destruindo com constantemente desvalorizar ela como ser humano. Não é coincidência que a Helena é a única clone que não está fugindo nesse episódio. Ela não só tem poucas opções quanto ao que fazer, mas ela nunca soube que fugir é uma opção. O Tomas era vil, mas o Henrik está provando ser muito mais intimidador do que era. Ele não é intimidador porque está no comando de uma seita escrota, mas porque ele é afável, tão sedento e ansioso com as possibilidades que a Helena representa. Ele é um homem que pode ver a beleza de tudo, mas também é alguém que fará tudo que for necessário pra conseguir o que quer, e fará tudo isso sozinho.

No entanto, o Henrik quer engravidar a Helena. Juntando à cena da autópsia, a cena final da cerimônia de introdução da Helena foi o que mais chamou atenção no episódio.  A perspectiva dopada da Helena durante todo o tempo, com a troca de câmeras e o Henrik carregando-a para um quarto seminua e incosciente deixaram bem claro que aquilo era o prelúdio de um estupro.

A história da Helena é devastadora, especialmente porque tudo parece tão real. Mulheres tem sempre sido reduzidas ao seu valor reprodutivo, ou aos seus corpos. Sim, alguns avanços foram conquistados nos últimos anos, mas o corpo das mulheres continua a ser o principal atributo de uma mulher, na cabeça medieval de muitos homens. E isso me leva a pensar que, se seres humanos fossem clonados (e quem disse que não foram?) seria em mulheres.

Então, enquanto a história da Sarah, da Cosima e da Alison estão mais apelativas, é a história da Helena que continua deixando a série interessante. Poderia ser um hexágono imbatível e divertido, mas é uma série que aborda um tema como abuso sexual sem hesitar.

CloneClub Quotes:
  • “Don’t Be a Bitch” (não seja uma vadia), Cosima para Delphine;
  • “I just showered” (eu acabei de tomar banho). Alison para o Donnie quando ele quer sexo matinal.

CloneClub Notes:
  • Não tenho tanta certeza de que o Cal esteja desconectado de todos os fatos, já que ele se envolveu até com tecnologia militar. Talvez ele seja o Segundo monitor da Sarah.
  • Tatiana Maslany tendo de finger que atua mal só mostra o quanto ela é impecável. Alison é perfeita!
  • Duas semanas sem Paul :’(


O que acharam do episódio?

REVIEW | Revenge: 2.20 "Revolution" e 2.21 "Impetus"

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A revolução em "Revenge".
CONTÉM SPOILERS!

2.20 "Revolution"

Agora Victoria já sabe o plano de Amanda, os próximos passos serão investigar Emily, mas com uma pausa para um pedido de casamento na varanda. Tão bonitinhos. Pascal está em uma fase boa, recém noivo, se dando bem com a filha e inclusive passando a direção de sua revista a ela. 

Mas é claro que Em's não deixaria tanta felicidade assim, para alguém envolvido no caso de David. Ela começa sequestrando Pascal, fingindo ser do FBI, o ameaça e obriga a conseguir uma confissão de Conrad. Plano simples? Nada é simples quando envolve os Grayson's.


Victoria logo percebe que há algo errado e descobre o contato de Pascal com o FBI. Daniel, bom filho como é, logo conta para o pai, o incentivando a “dar um jeito” no futuro padrasto. Sabemos que Conrad costuma levar ameaças a sua boa vida a sério. 

Enquanto isso Charlotte passa a receber cartas que supostamente foram escritas por David. História meio estranha essa. Sinto cheiro de mamis envolvida nisso. Charlotte, é claro que cai na história e ainda envolve Jack na caçada ao escritor das cartas. A busca leva a uma cabana com diversos recortes e informações a respeito do caso de David. O lugar está vazio, mas nele Jack encontra o anel com as iniciais DC, que leva consigo. Assim que eles saem um homem jovem aparece. Bem, já sabemos que não é David. 

Daniel está fazendo a cabeça de Margaux, claro que não por amor, mas nela Daniel vê uma chance de novamente ser importante, e não duvido logo ele tomar conta da revista, tirando o cargo de Margaux. De qualquer modo, Daniel tem alvos mais urgentes e sua lista. Afetar a ex mulher usando Javier, o que afeta diretamente Nolan. Nolan, é claro, levou a história de guerra a sério, e estraga todo o lançamento do aplicativo do amigo. É neste mesmo evento que vários planos acontecem simultaneamente. 

Emily pretende seguir de perto os passos de Pascal para que ele faça o que se propôs. Pascal quer somente conseguir a confissão de Conrad e sair do país, enquanto Conrad este pretende se livrar de Pascal. Imaginei que o plano favorecendo Em's daria errado, afinal, sempre as coisas dão errado e leva a mais enrolação, mais vinganças e o de sempre... Mas sinceramente, não imaginei algo tão brutal da parte de Conrad. Ele realmente nunca sujou a mãos neste nível. 

Creio que na lista de acontecimentos de séries, Pascal será o único que foi jogado na hélice. Mais um plano que deu errado, mais uma vez Conrad se safando, mais uma vez Victoria perdendo um amor. Enquanto Victoria culpa Emily pela morte de Pascal, Charlotte é sequestrada na praia.



2.21 "Impetus"

As investigações da morte de Pascal levam a crer, assim como Conrad gostaria, que tudo não passou de um acidente. Margaux está em posse de alguns vídeos da noite da morte de seu pai. Este acesso coloca Emily em suma situação perigosa, quando Daniel a vê e logo conta a policia.  

Pior momento para Emily ser investigada não há, já que ela sequestrou a própria irmã para obrigar de uma vez por todas a família de Charlotte assumir todo o mal que fez a David. Bem, é muito fácil pensar por que raios de motivo Amanda não fez isso antes, pouparia tanto desgaste a série... Sim, talvez até pouparia. O talvez se deve a que dificilmente algum plano para expor o que Conrad e Victoria fizeram funciona. Primeiro, ela queria derrubar eles de dentro pra fora e extinguir todos os meios possíveis antes de envolver a irmã nisto. Com Charlotte sumida logo Jack entra na historia e exige fazer parte de tudo. Não me causou surpresa alguma quando ele soltou Charlotte e estragou tudo. Pensei “quando Emily ver isso ela vai matar ele!”. Mais uma vez enganada.

Jack fez o que deveria fazer (claro que com um ajuda, daquelas que pegam no ponto fraco, dada por de Aiden. Pura maldade), pela primeira vez na série toda. Conrad aceita admitir toda a culpa para salvar a filha, e em rede nacional. Enquanto isso Victoria tem um acesso de inteligência e resolve investigar Carl. Engraçado é que dar tempo para testar se Amanda realmente era quem dizia ser ela tem, mas aproveitar o exame e testar a orelha da filha ninguém pensou...

Achei a tortura de Charlotte muito boba, a menina não aguenta nada gente! Em alguns segundos a menina já estava surtando. Imagine se o que aconteceu a little Amanda acontecesse a ela? Não durava até o fim do dia. Clarlotte acaba seguindo o plano de Emily. Ao confrontar Conrad, sem saber que esta em rede nacional, ele admite tudo que fez a David. Além disso, ainda esculachou a bastarda! Hahahaha.


Eu não gosto da personagem então foi muito fácil rir disso. Mas foi triste, por saber do amor que Conrad tinha pela filha... Pois Charlotte já não nutria grandes sentimentos pelo pai. Emily conseguiu expor finalmente um Grayson. Agora falta Victoria que, inclusive, já sabe através de seu contratado, vulgo falso David Clarke, que Emily é na verdade Amanda.

Jack levou mais um fora. Gente ele não cansa? Logo ele conta a ela sobre o anel o que levará Em's, tenho certeza, a estupidez de acreditar e se deixar ser pega por Victoria. Rumo à season finale desta temporada, porque a quarta temporada já foi confirmada!

E vocês, o que acharam do episódio? 

REVIEW | Melissa & Joey: 3.31 "Accidents Will Happen" e 3.32 "Right Time, Right Place"

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Primeiro vem o ódio, depois vem o amor, e depois vem o..?
CONTÉM SPOILERS!

Gente, como eu amei esses dois episódios. Definitivamente os melhores da temporada e o engraçado é como eles se complementaram. "Accidents Will Happen" foi o mais engraçado possível. No quesito humor, ele recebe nota 10, enquanto o seu sucessor recebe 10 no quesito fofura.

Adorei como eles trabalharam o susto da gravidez, afinal, quem nunca teve um? (Ok eu nunca tive, mas vamos fingir). Confesso que queria realmente que a Mel estivesse grávida, mas ao longo prazo foi melhor que ela não estivesse. Como diz a minha avó, "não vamos colocar a carroça na frente dos bois". 

Uma coisa que foi impagável foram as reações do Joey achando que a gravidez era da Lennox. Enquanto todos achavam que ele estava se referindo a uma pequena saliência no carro, ele se referia a gravidez. Esses momentos foram maravilhosos! Momentos como este que me fazem perceber que, mesmo "Melissa & Joey" sendo uma série pequena, é uma das melhores comédias.


Tenho que bater palmas para o Zander que ia assumir o falso bebê mesmo não sendo dele. Foi muito fofo e finalmente eles se acertaram. Vamos bater e palmas e orar que não tenha mais drama referente a isso. Eu gostei da relação dele com o Joey, e foi bom mostrarem que Joey não é só um cara durão e que também tem sentimentos.


Ryder se encontra meio avulso na trama atualmente. A única função dele é ter uma namorada diferente a cada semana, e isso me incomoda e muito pois é como se ele estivesse se tornando a nova Lennox. Porém neste segundo episódio, gostei da trama dele, afinal, como você consegue um emprego sem ter experiência? E como você consegue experiência sem ter trabalhado? É claro que a trama levou isso para um lado bem cômico, e quem não amou o sotaque da Lennox?

Algumas semanas atrás eu tinha feito uma previsão à lá Mãe Diná que ia ter o casamento, e não é que eu acertei? O episódio foi maravilhoso! Qualquer pessoa que assistiu mais de três episódios torce para eles. E depois de tantos relacionamentos frustrados de ambas as partes, finalmente aconteceu.

É engraçado ver como o roteiro trata isso. Eles sempre viveram embaixo do mesmo teto, mas mesmo depois de juntos, não dividiam o quarto plenamente. Mel teve milhões de relacionamentos e nenhum deu certo, sempre pelo mesmo motivo: o seus pretendentes. Eles não estavam prontos para ter uma família, enquanto Joey já foi casado com uma mulher detestável que o abandonou na primeira dificuldade.

E quem não amou o pedido de casamento? Apesar de estar esperando isso no jantar como a própria Mel, amei o pedido, afinal, ressaltou o porquê deles se amam. No começo eles implicavam um com outro mas depois de tempo e convivência o amor  foi crescendo e o pedido foi extremamente sincero e perfeito.

Agora é só aguardar o casamento que ocorre em quatro semanas, o que eu acredito que será na season finale que só Deus sabe quando vai ser. Não que eu esteja reclamando, mas já foram 33 episódios. Gente, a temporada não vai acabar nunca não ?

E vocês, o que acharam destes episódios ?

REVIEW | In The Flesh: 2.01 "Episode 1" [Season Premiere]

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Nova temporada, nova abordagem, velho problema.
CONTÉM SPOILERS!

In The Flesh foi uma das minhas séries favoritas de 2013, então eu fiquei super feliz ao descobrir que a série havia sido renovada e melhor ainda – para uma temporada estendida (pros padrões das superproduções britânicas) de seis episódios. Depois do quase que resolvido final da primeira temporada, a segunda temporada tem sua abordagem mudada e explora novos ângulos desse mundo pós-apocalíptico. O ataque inicial no trem consegue ser endereçado a ambos os temas. Reintroduz-nos ao conflito central da série, a nada fácil relação entre pessoas com SMP (Síndrome de Morte Parcial) e pessoas ‘normais’. Por outro lado, o ataque revisita uma ameaça constante da primeira temporada: a misteriosa droga azul, que faz com que quem sofreu SMP volte a atacar pessoas.

Porém, mais do que isso, o ataque dos SMP também define o cenário geral do episódio. Da mesma forma que a segunda temporada de The Following começou com ataque num trem (e eu prometo nunca mais comparar essas séries novamente), existe algo apavorante ao ficar preso em um veículo em movimento junto a pessoas que estão ameaçando sua vida. Realmente torna o começo da temporada bem mais interessante. A decisão de incluir o vizinho do Kieren, Ken Burton dentre os mortos no ataque foi inteligente porque personifica o ataque (a recente proliferação de zumbis na cultura popular insensibilizou nossas reações quanto ao ataque e ao sangue que jorra das veias das vítimas, ao menos que seja alguém com quem nos importemos. O fato de que o Ken sofreu tanto na primeira temporada e morreu pregando ao seu filho aterrorizado sobre como as pessoas não devem temer os portadores de SMP foi um instinto emocional bem executado pelos roteiristas. 

De todos na série, o Ken não merecia morrer dessa forma... e mesmo assim, ele morreu. Depois da cena inicial nós retornamos à pacata Roartor, onde todos estão à beira de uma mudança significante. Kieren está se preparando pra se mudar pra Europa Continental (Paris, pra ser específico) porque as pessoas são mais tolerantes aos portadores de SMP e ele quer tentar a sorte como artista. Não é de se surpreender que ele esteja se sentindo ameaçado, considerando seu emprego no pub: servindo mesas e precisando lidar com o bullying de preconceituosos como o antigo membro do centro de combate de zumbis, Gary. Acho interessante que à beira de algo muito mais alarmante, como um apocalipse zumbi, o fato do Kieren ser gay é aceito sem quaisquer problemas, ou ao menos não é visto como problema.

A irmã do Kieren, Jen, está sofrendo em seu dia-a-dia também. Ela está agora em uma escola particular e está considerando ir pra faculdade, mas não consegue se enturmar com os outros estudantes e está completamente isolada, socialmente. À noite Jen ainda tem pesadelos dos tempos dos ataques, especialmente de quando ela encontrou o Kieren devorando alguém no supermercado. Não consigo me lembrar se sabíamos ou não que ela havia visto o Kieren daquela forma, mas não parece que ela tenha problemas ou sequer pense nisso quando está acordada. Mesmo assim, o estresse pós traumático está com ela em todos os momentos e o que parece é que as coisas não devem melhorar.

O maior conflito do episódio primeiramente parece estar vindo do Padre Oddie, que continua a pregar sobre uma vida de pecados e eternidade no inferno. Em um momento de descontração, é mostrado que nem meia dúzia de fiéis ainda frequentam as missas do padre. De repente, a real vilã aparece: Maxine Martin, uma membro do Parlamento, que é rapidamente mostrada como uma determinada advogada contra os portadores de SMP. Só levam alguns dias pra Maxine começar a querer proliferar o sentimento mais mostrado na primeira temporada: o medo. A proprietária da pousada em que ela está hospedada logo confidencia que tem algo contra os portadores e que só não se manifesta porque sua sogra é uma das portadoras. Radialistas logo conectam o ataque em Londres com preocupações com segurança e pessoas como Gary usam isso como uma oportunidade de publicamente lamentar a extinção do centro de combate de zumbis.

E mesmo que a Maxine ofenda os residentes ao se descrever como uma garota que cresceu na cidade e se deu bem na vida, ela logo está propagando seu ódio cidade a dentro, conseguindo um escritório e identificando os portadores de SMP com ajuda dos arquivos locais. Antes do final do episódio, ela fez um mural de fotos em seu escritório – uma lista que inclui o Kieren – e isso já é o suficiente pra trazer apreensão a quem está assistindo, porque não é nada difícil imaginar o que vai acontecer.

Outro fator que contribui para tudo isso virar um caos é o retorno da Amy, que agora trouxe seu namorado, Simon. Amy é um dos holofotes da primeira temporada porque ela é engraçada e entusiasmada, se recusa a pedir desculpas pela sua aparência ‘morta’ e desafia até os abraçadores da causa. Nesse sentido, ela não mudou, mas sua agenda se tornou muito mais ativa na comunidade de portadores. Foi lá que ela encontrou o Simon, que aparentemente é um dos doze discípulos do Profeta (o primeiro ser humano a retornar). Seu retorno à Roarton é questionável. Sabemos que os dois foram ‘selecionados’ para uma missão e Amy conta ao Kieren que o rumor é de que o apocalipse se iniciou em Roarton. A natureza de sua missão continua sendo secreta, mas antes do seu primeiro dia terminar, eles já causaram tumulto no pub onde Kieren trabalha(va). [Ele pediu demissão ao ver uma cena que o chateou bastante].

Julgando pela casual indiferença que a Maxine sente ao matar os zumbis – e os portadores – e o código de ética da Amy e do Simon, esses dois opostos devem colidir a qualquer momento. Infelizmente para o Kieren, seus planos de deixar a cidade parecem estar a ponto de fracassar, o que o deixará, inevitavelmente, no meio de tudo isso.

PS.: O pai do Kieren vive em completa negação, já que trata o filho como se ele fosse diferente de todos os outros portadores. 

PS².: Caso não considerávamos a Maxine uma vilã, ela fez questão de deixar o padre sofrer um ataque do coração e não fez absolutamente nada. 

O que acharam do episódio?

REVIEW | Faking It: 1.03 "We Shall Overcompensate"

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Aquele momento em que você respira e conta até dez pra não entrar pela tela e bater na Karma.
SPOILERS ABAIXO!!

Faking It se mostra cada vez mais como um ótimo entretenimento, trazendo uma comédia levíssima e que dá gosto de ver. Sem muitas pretensões, acaba se tornando algo ótimo de acompanhar, ainda mais agora em que as coisas começam a tomar um bom rumo e a série começa a mostrar à que veio. Já começamos a escolher lados, eu por exemplo já adoro Amy e sinto vontade de entrar na série só pra dar um soco na cara da Karma e mandá-la ser menos egoísta.

Karma é a típica adolescente egoísta, fútil e que só pensa no que lhe favorece. O fato de ela sempre deixar a melhor amiga em segundo plano me irrita profundamente, afinal Amy sempre esteve lá por ela, até se passar por lésbica (ou se descobrir lésbica) ela foi capaz. O plot do protesto foi bom, só a forma que a Karma escolheu pra correr atrás de Liam que não. Tudo bem que o rapaz é lindo, mas esse desespero todo e do nada é estranho, não acham? Apesar de ter me divertido vendo-a se amarrando na porta da escola, eu espero que deem bons motivos pra personagem continuar nesse lenga lenga, pois odiaria ter que odiá-la.  

Já Amy demorou para se descobrir, pra entender quais realmente são os seus sentimentos. E o beijo que ela e a amiga deram, serviu para que os olhos da moça fossem abertos. E no meio de tantos personagens até agora bem superficiais, Amy certamente é a mais interessante e a com mais chances de um desenvolvimento satisfatório. Além disso a personagem é extremamente cativante e é impossível não amar suas lindas caras e bocas. Eu também gostei bastante da adição de Oliver ao elenco, estou torcendo pra que ele apareça sempre e mesmo que sofra ao dizer que não vejo um futuro para ele e Amy, espero que os dois continuem funcionando tão bem como amigos.

Outra coisa que realmente me deixa feliz e empolgada com a série é a amizade de Amy e Shane. Como já disse anteriormente, mas acho que vale a pena frisar sempre é que a dupla que os dois formam em cena funciona muito bem e acho que ele é peça fundamental nesse momento em que Amy começa descobrir suas preferências. Acredito que a parceria entre os dois continuará crescendo e torço pra isso, pois é uma delícia vê-los juntos, achei que foi extremamente importante Amy ter contando a verdade à ele e não a Oliver como deram a entender.

De qualquer forma esse episódio serviu para abrir novos caminhos para os personagens e para que eles pudessem ser melhores desenvolvidos, aprecio ver essa humor misturado a uma pitada de drama. Os roteiristas tem acertado a mão e espero mais ótimos momentos para a série.

Notas:
- Adorei ver a Karma cantando e achei a música bem fofinha. (Só pra vocês não dizerem que só falei mal da moça, tá aí um elogio)
- Alguém me explica o que o Liam tava fazendo com a moça da empresa? Ainda não entendi.
- Oliver, se ninguém te quiser, me chama! rs

O próximo episódio "Know Thy Selfie" vai ao dia 13/05 nos EUA.


REVIEW | Grey's Anatomy: 10.23 "Everything I Try to Do, Nothing Seems to Turn Out Right"

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E ainda falta uma semana...
Cuidado, SPOILERS!
Está mais que óbvio que Grey's Anatomy já deveria ter encerrado essa 10ª temporada e esse episódio só veio para confirmar, mais uma vez, esse fato! Um episódio totalmente dispensável e que parece não terá nenhuma influência com os acontecimentos daseason finale.

A saída de Cristina já virou novela, até colocam a personagem para entrevistar novos candidatos ao posto de chefe da cardiologia, cargo que seria dela se não tivesse tido uma proposta irrecusável. Owen até queria lhe oferecer o emprego, mas não acho que não tenha oferecido para não fazê-la escolher e sim por medo de ouvir um não. Realmente espero que na próxima temporada consigam tirar o personagem desse buraco sem amor próprio que ele se tornou, espero vê-lo refazendo a vida porque se não vai ser difícil!

A história de Bailey só serviu para me irritar! Eu não consigo aceitar como as pessoas ainda passam a mão depois que médico faz merda nesse hospital! E não há sanção, é como se não existisse nenhum tipo de linha ética que só porque o paciente sobreviveu os meios, por mais absurdos que sejam, não são relevantes! 

Acho ainda mais revoltante que tentem nos fazer engolir que Stephanie seja tão idiota que colocaria a carreira em risco por um absurdo de uma médica experiente, pior ainda é nos fazer acreditar que os pais do garoto acreditassem e resolvessem não processar o hospital. Por mais que fosse verdade o esquecimento de Stephanie ela ainda é subordinada de Miranda, o que faria de Bailey tão culpada quanto.

Quanto ao drama de Alex e sua clinica, ou com Jo, é tudo tão interessante que prefiro esquecer. O Alex era mais legal quando pegava qualquer uma, ou sozinho, mas agora está tão sem utilidade quanto a maioria dos personagens da série.

E o drama de Callie e Arizona me dá sono, já cansei das duas taparem o problema do relacionamento remendando com casa e filho, agora pelo que parece terão que enfrentar. Mas realmente espero que o casal termine. Por falar em bebê tivemos uma pausa das brigas de April e Jackson, mas prevejo que isso vai voltar a pauta quando a chata da mãe de Avery descobrir da gravidez da nora.

Sobre a cena final e a demissão de Murphy: demorou para virem mudanças, mas só com Murphy não é a resposta! Os residentes todos são chatos então que rodem todos, e a cena de Derek e Meredith espero realmente que mude porque ficar usando Amy de babá e cozinheira está sendo bem ridículo! 

E vocês, o que acharam do episódio? 

REVIEW | Veep: 3.06 "Detroit"

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As armas de Selina.
CONTÉMSPOILERS! 

Todo mundo sabe que as palavras devem ser medidas, ainda mais nas circunstâncias que cercam Selina Meyer. Sendo uma concorrente à presidência, a atual veep dos Estados Unidos deve pensar quatro vezes antes de falar qualquer abobrinha, mas sabemos mais do que ninguém que isso nunca acontece.

A terceira temporada surgiu com o intuito de trazer o lado mais político de Selina, visto que nas duas primeiras temporadas ela não possuía nenhuma função no governo americano. Essa tática do roteiro de colocá-la em ação vem funcionando perfeitamente, uma vez que coloca o poder dela e seu seu staff na jogada. Chega de questões sobre iogurtes gelados e campos de beisebol, agora a coisa é séria.

A turnê da candidatura chegou em Detroit com o anúncio de empregos, que acabou sendo um tiro pela culatra. Como disse anteriormente, as palavras de Selina não são medidas, e isso garantiu a promessa de sete mil novos empregos, só em Detroit! O susto da candidata foi algo tão maravilhoso que me fez gargalhar por alguns minutos, e isso com certeza só potencializará a sua campanha, é óbvio, mas que colherá o frutos podres depois. A língua de Selina corre solta, ainda mais nos ouvidos de quem não deve. O retorno da ex-ministra da Finlândia, Minna Häkkinen, foi algo essencial para o episódio pois mostrou exatamente isso: Selina não sabe se controlar. 

Com Jonah sendo a galinha fora do galinheiro, é claro que novos problemas surgem, afinal, ele quer uma vingança, ou um emprego, não sabemos. Toda a confusão que ele faz a respeito das opiniões de Selina e as ideias de Minna agitam o episódio. A questão da Segunda Emenda e o porte de armas movimentou a dinâmica de "Detroit"e conseguiu colocar a cara de pau de Meyer em perspectiva, que foi capaz de usar a sua filha Catherine como um escudo para aplicar o seu golpe de marketing. 

Catherine, ainda, teve um grande importância em todo esse desenvolvimento pois mostrou a aparente união entre as duas ao salvar a mãe de um ataque, que foi extremamente sensacional. O desespero de Gary foi o que deixou o plot tão hilário. O que também foi muito proveitoso foi a questão do aperto de mão entre Selina e Maddox. Os dois andam lado a lado em campanha, e essa questão de estar em cima do muro do oponente só lhe dá vantagens, tanto que as ideias de Mike são até que perfeitas, afinal, um aperto de mão jamais poderia dar errado. Mas deu. A campanha de Selina já recebeu críticas a respeito de um simples gesto que Maddox fez. Aqui percebemos que tudo em torno de Selina é perigoso, ela é cercada por armas prontas para o disparo. 

E se não bastasse, o seu interesse amoroso, Ray (Christopher Meloni) surge para potencializar a entourage da vice presidente que já tem gente sobrando. Isso fica claro no momento em que Amy tem os seus momentos de reflexão e percebe exatamente isso. Mas a relação dela com o personal trainer só traz à tona o envolvimento dela com Andrew, que ressurge e pode servir como algo proveitoso para a capanha. Selina sabe o que faz, ou não. 

P.S.: A Camilla não pôde fazer a review essa semana, então vim substituí-la, mas ela logo estará de volta. É um prazer falar de "Veep", uma das minhas séries atuais favoritas. 

E vocês, o que acharam do episódio? 

UPFRONTS 2014 | Previsões - NBC

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Através deste post, descubra tudo sobre a nova grade de programação da NBC na fall season, suas novas séries e a minha opinião sobre tudo isso. 2014 será o ano das ex-Grey's Anatomy.

NBC, como todo ano, cancelou grande parte das séries de sua grade e encomendou várias para suprir esse lugar, mas destas, ''apenas'' seis estrearão na fall season: três comédias, dois dramas e uma dramédia. E como divulgado, o bloco de comédias das quintas deixará de existir parcialmente. As duas horas dedicadas semanalmente às sitcoms foram dividas em duas partes, e "The Blacklist" virá para as quintas, na tentativa de resolver o fracasso do canal. Embora tenha havido uma melhora em relação ao ano passado, as séries escolhidas ainda deixam a desejar, mas vamos dar uma olhada no que o pavão nos trouxe:

  • COMÉDIAS:
BAD JUDGE

Criador(es): Adam McKay, Chad Kultgen e Chris Henchy (com Will Ferrell na produção).

Elenco: Kate Walsh, Mather Zickel, John Ducey, Arder Myrin, Miguel Sandoval e Tone Bell.

Sinopse: Acompanha a vida de uma juíza que vai aos seus extremos tanto na vida pessoal quanto na profissional, bem ao estilo do filme "Bad Teacher". 

Opinião: Sinceramente, eu vejo grande potencial na série, pelo menos o trailer traz isso, ainda mais com Kate Walsh que esbanja carisma. O problema mesmo é que ela fará parte da famigerada quinta-feira da NBC, onde nada vinga, e eu acredito que só vingará se realmente for um bom produto e que chame atenção do público, porque bater de frente com as comédias da CBS e os dramas da ABC não será fácil.

Trailer: 
Chances de ser boa: 80% 

Chances de emplacar: 50%
                                             
A to Z 
Criador(es): Rashida Jones ("Parks and Recreation"), Will McCormack (com roteiro de Ben Queen).

Elenco: Cristin Milioti, Ben Feldman, Christina Kirk, Henry Zebrowski e Leonora Crichlow.

Sinopse: Mostra a relação de um casal desde o momento em que se conhecem até o término. 

Opinião: Primeiro que a sinopse é super limitada, parece mais de um filme. Aqui se repete o mesmo problema de "Bad Judge", está na quinta feira, a diferença é que não nenhum nome de peso para chamar a atenção do público americano (a não ser que considerem uma participação na última temporada de uma das maiores comédias da atualidade). Em relação a qualidade da série, eu fiquei apenas um pouco animado, parece bem agradável, mas tem cara de que vai cair naquelas piadas clichês sobre sexo. 
Trailer:

Chances de ser boa: 55% 
Chances de emplacar:30%


                                                                        MARRY ME
Criador(es): David Caspe ("Happy Endings").

Elenco: Ken Marino, Casey Wilson, John Gemberling, Tymberlee Hill, Sarah Wright e Tim Meadows

Sinopse: Conta a história de um casal, que antes de se casar resolve dar um tempo na relação, para entrar no noivado de uma forma diferente.

Opinião: Das três comédias, é a que menos apetece. A personagem de Casey Wilson até empolga, mas Ken Marino parece meio apático. É outra trama limitada, o que é bem preocupante, porque como sabemos, a intenção é que a série dure anos e anos. Em relação ao sucesso, ele deve chegar fácil, já que "Marry Me" vai pegar lead in do "The Voice", mostrando que a NBC acredita no potencial do show. 

Trailer: 
Chances de ser boa: 30% 
Chances de emplacar:70%
                              
  • DRAMAS:
STATE OF AFFAIRS
Criador(es): Katherine Heigl (com roteiro de Alexi Hawley, "The Following", e produção de Robert Simons).

Elenco: Katherine Heigl, Alfre Woodard, Cliff Chamberlain, Scheila Vand, Adam Kaufman, Leslie Odom Jr. e Tommy Savas.

Sinopse: A história acompanha a vida de uma agente da CIA, que mantém a presidente dos EUA informada sobre todas as situações que podem vir a gerar uma crise no país, além de tudo elas tem uma forte ligação, já que Charlie (Heigl) era noiva do filho de Roberta (Woodard) que morreu em um ataque terrorista 

Opinião: Vi um bom potencial na trama. Pela promo, Katherine está ótima no papel. Espero que consiga manter essa imagem de mulher forte no decorrer da série mas sem se tornar pedante igual Olivia Pope de "Scandal". Poderemos ver seu piloto apenas dia 17 de Novembro, é outra trama que mostra o quanto a NBC acredita no potencial já que como a anterior, esta também pegará lead in do "The Voice", o que vai garantir no mínimo um sucesso razoável. 

Trailer: 
Chances de ser boa: 85% 
Chances de emplacar: 75%


                                                                     CONSTANTINE
Criador(es): Daniel Cerone ("The Mentalist") e David S. Goyer ("Da Vinci's Demons").

Elenco: Matt Ryan, Lucy Griffiths, Charles Halford e Harold Perrineau.

Sinopse: Baseada na HQ de Alan Moore, mostra a vida de um homem que combate criaturas sobrenaturais, em geral demoníacas. 

Opinião: Antes do trailer, eu estava bem mais animado, pois achei que teria uma levada bem mais pesada, mas pelo jeito vai ser aquele estilo "Sleepy Hollow", onde as criaturas acabam sendo um pouco caricatas. No caso da série da FOX, funciona, mas pelo histórico do personagem, talvez aqui não seja o caso. Horário bem ingrato que a série ganhou, quase nada vinga às 10 horas numa sexta-feira, seja qual emissora for. "Dracula" pegou o mesmo horário e foi cancelada, "Hannibal" dá péssimos índices e só não é cancelada por ser ovacionada pela crítica, além de ser bem vendida pelo mundo. 


Trailer:
Chances de ser boa: 50%
Chances de emplacar: 40%

THE MYSTERIES OF LAURA
Criador(es): Jeff Rake, Greg Berlanti e Aaron Kaplan.

Elenco: Debra Messing, Josh Lucas, Laz Alonso e Janina Gavankar

Sinopse: Mostra a vida de uma detetive que tem que lidar com sua vida pessoal enquanto combate o crime

Opinião: Nem preciso dizer o quanto soa obsoleta essa sinopse. Tem potencial pra ser a "Ironside" da temporada. Tudo bem ser uma dramédia, mas que use boas piadas, o que não foi visto na promo. Não vejo muito futuro e tem tudo pra ser mais um fracasso de Debra Missing, além de ser um horário ruim para a NBC. "Revolution" foi cancelada nessa situação. 


Trailer:
Chances de ser boa: 15% 
Chances de emplacar:20%


E vocês, apostam em quais séries? Quais será que emplacam? Deixem as suas opiniões aqui em baixo. Só nos resta esperar! 

REVIEW | Game of Thrones: 4.05 “First of His Name” e 4.06 ”Laws of Gods and Men"

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Morte, violência, manipulações, loucura, casamento, traição... 
Cuidado, SPOILERS!!!

Sem dúvidas esses dois episódios foram os mais lentos dessa temporada, mas mesmo assim Game of Thrones está longe de ter manchado sua ótima temporada por ter reduzido o ritmo da ação em dois episódios. Acho, na verdade, que o ritmo mais lento foi bem calculado se formos pensar que essa temporada se baseia num livro que tem um nome bastante violento.

Começo falando sobre a chegada de Sansa ao Ninho da Águia com Mindinho, que mal chega e já é arrastado até o altar por Lysa. Falando na tia de Sansa a mulher não melhorou em nada a loucura desde a última aparição na season 1, se ouve mudança na loucura foi realmente para pior! E foi dela a revelação chocante do episódio, o bom de não ter lido o livro antes é que me surpreendi muito quando Lysa está conversando com Mindinho e salta que foram os dois que envenenaram e deram inicio em tudo o que aconteceu na série até aqui. Lysa ainda se mostra tão desequilibrada que vai tirar satisfações com a sobrinha pelo agora marido está bastante obsecado pela garota e já mostra que a estadia da garota será tão conturbada por lá quanto em King’s Landing.

Em First of His Name tivemos outros Starks dando o ar da graça. Arya está começando a  entediar, no mesmo episódio em que, finalmente, temos uma animada no plot de Bran vemos que o de sua irmã está bastante parado.

Por falar em Bran foi do seu plot que tivemos a ação do episódio, com embate do grupo de Jon onde Craster vivia e dos desertores. E lá quase tivemos o encontro entre os irmãos, mas Jojen aconselhou o garoto a seguir seu caminho sem se encontrar com  o irmão, pois Jon nunca deixaria que Bran seguisse seu destino. No plot de Bran ainda tivemos a cena em que o garoto usa seus poderes e possui Hodor para que consiga se salvar do servo de Roose Bolton enviado para matá-lo.

Cersei, assim como seu gêmeo, sempre teve uma personalidade difícil de se desvendar e agora, depois de perder seu primogênito, não sabemos se ela age por sede de vingança contra qualquer um pela morte do filho ou por simplesmente odiar o irmão. Em First of His Name ela tem que assistir ao seu caçula ser coroado e também confirma suas suspeitas de que está perdendo mais um filho quando vê as trocas de olhares entre o novo rei e Margaery, ainda lembra numa conversa com Oberyn que sua filha foi tirada dela e enviada para viver com a família dele.

Finalmente Daenerys mostra que não está só interessada em libertar escravos e liderá-los para uma guerra em Westeros, ela finalmente vê que não adianta de nada libertar os escravos e deixá-los enquanto vai libertar outra cidade da mão do escravitas. Agora khaleesi irá governar Mereen e aqueles que libertou, tentando dar meios de sobreviver sem que eles fiquem vulneráveis a novas invasões. Se em First of His Name vemos uma Daenerys tomando a decisão de permanecer e tentar não deixar que sua missão salvadora fracasse também em Merren, em Laws of Gods and Men ela se vê diante das consequências que sua justiça. Foi fácil presumir que todos os mestres eram culpados sem dar direito a ouvi-los, e mais uma vez vemos a insinuação de que a “Mãe dos Dragões” não pode controlar sua prole.

Algo que foi falado em First of His Name foi a situação financeira de Westeros, em que Tywin e Cersei conversam sobre as dívidas dos Sete Reinos com o Banco de Ferro de Braavos. Em Laws of Gods and MenStannis e Davos vão até o banco, continuando a história iniciada quando Davos escreveu uma carta endereçada aos banqueiros. Stannis acha que banqueiros estão interessados em linhagem de sangue ou em herdeiros e bastardos no trono e se esquece que para um banco o que realmente importa é quem pode, ou não, pagar o que pretende emprestar!

E finalmente temos Yara Greyjoy numa tentativa de resgatar o irmão, que é frustrada pelo bastardo de Roose Bolton. O sádico Ramsey agora parece convencido da lealdade de Theon, ou Fedor, e pergunta se ele se passaria por outra pessoa por ele, resta saber onde ele pretende enviá-lo.

E finalmente o julgamento de Tyrion chegou, e orquestrado por Cersei, vimos testemunha após testemunha usar fatos aleatórios como sendo evidência contra o anão. Mas a testemunha mais chocante, pelo menos para ele, foi Shae. Eu, pessoalmente, nunca acreditei que ela realmente o amasse, sempre achei que ela o estava usando e não me enganei. Foi de partir o coração ver as expressões que mostravam o quão traído ele se sentia conforme ouvia Shae testemunhar, tanto que nem mesmo a garantia de Jaime, faz um acordo com o pai para que Tywin tenha o herdeiro que irá manter sua linhagem viva, faz com que Tyrion consiga ficar quieto.

O monólogo final foi de emocionar, e mais uma vez Tyrion confessa seus pecados. O maior de todos é o que ele nem ao menos teve controle: nascer anão! E o pecado pelo qual é julgado desde que veio ao mundo, e é menosprezado pelo próprio pai e pela irmã. E foi cercado pela traição da própria família e da mulher que ele ama, e dizia amá-lo, que Tyrion se vê, mais uma vez, obrigado a optar por um julgamento por combate, pois pelo menos assim ele terá um julgamento mais limpo do que o encenado por seu pai e irmã.

Obviamente a cena final não seria tão memorável se não fosse pelo show que Peter Dinklage dá e sempre nos lembra porque de sempre acharmos que ele merece prêmios por sua interpretação!

FIRST LOOK | Penny Dreadful: 1.01 "Night Work" [Series Premiere]

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"My name is Victor Frankenstein."
CONTÉM SPOILERS!

Penny Dreadful é a nova aposta da Showtime e com toda certeza não veio para nos decepcionar. A série basicamente se passa na era Vitoriana, a era dos nossos maiores personagens de terror como, Drácula, Frankenstein e outros. Com um elenco forte e com um diretor excelente, a série promete nos surpreender muito com toda a sua história.

O piloto foi bem produzido (pouco pisquei de tão animada), focando diretamente na trama sem deixar de expor seus personagens, porém sempre lhes deixando com bastante mistério os envolvendo.

No piloto já temos duas cenas bem fortes com Vanessa Ives (Eva Green), nas duas ela se encontra ajoelhada no chão em frente à uma cruz, rezando fervorosamente (demonstrando assim sua religiosidade grande). Enquanto profere sua fé, aranhas começam a sair de trás da cruz, é como se esses insetos exercessem um grande poder em Vanessa, como em um momento onde ela fica possuída. Essa mulher é encapetada. Junto do senhor Malcolm (Timothy Dalton) eles decidem recrutar Ethan Lindo Chandler (Josh Hartnett) um homem com extrema habilidade com armas, para juntos se aventurarem no submundo e conseguirem salvar a filha de Malcolm que a muito fora sequestrada. Alguém além de mim notou a extrema tensão sexual entre Vanessa e Ethan? Principalmente quando ela tira a carta "The Lovers".

Juntos os três entram no"submundo" e são surpreendidos por pseudo-homens que tentam lhes matar, porém não contavam com a habilidade de Chandler nem com a de Malcolm ( quem diria que o velhinho ainda dá um caldo). Quando eles conseguem se livrar dos monstros, é ai que eles vão procurar pela filha de Malcolm e é então que temos um vislumbre do tão assombrosa que essa série será. O cenário do covil é extremamente assustador,corpos para todos os lados, muito sangue, ratos, bagunça, porém não abalam nosso trio. No covil eles matam um vampiro (?) e levam para um tipo de "legista".

É ai que entra o nosso magnífico Victor Frankenstein, um jovem com grande sabedoria e curiosidade, que mesmo tentado a simplesmente não olhar o corpo do vampiro (puro doce) ele não resiste e quando olha fica simplesmente chocado e maravilhado com o novo desafio e a cara de maníaco que ele fez, simplesmente genial. Ah e a cena no consultório, com o corpo no gelo e os trovões (meu coração não resiste) eu quase chorei loucamente quando a ficha caiu de quem ele era e a confirmação no final, escorreu uma lágrima de meus olhos ;-; E quando o vampiro encapetado volta a vida? Não vida de tipo, "ah ele ainda é vampiro", mas vida de ele ser igual a um humano, eu fiquei tipo"?".

No começo do episódio mostra uma mulher fazendo uma menina dormir e logo após ela é atacada quando deixa a cama de sua filha, o episódio continuou a rodar sem vermos mais nada, até que depois de um longo tempo a atenção volta para aquela mulher e sua filha e vemos a brutalidade com a qual elas foram morta (poxa, nem a menina escapou) e é nessa cena que a minha ficha caiu, a série não veio para ser leve e sim para deixar o público ansioso pelo próximo episódio.

P.S.: Será que é cedo demais para shippar Vanessa e Ethan?
P.S.²: Billie Piper no próximo capítulo e como veio ao mundo, é isso mesmo produção?
P.S.³: Salem agora é puro recalque (nao me matem).

Vai demorar muito para o dia 18 chegar?

REVIEW | Revolution: 2.19 "$#!& Happens" e 2.20 "Tomorrowland"

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Ainda bem que cancelaram.
CONTÉM SPOILERS!


O que a história do primeiro episódio da review me fez pensar é que as poucas pessoas que trabalham em Revolution gostam da série e dos personagens. Não sei como, mas gostam.

Porque essa é a única razão pra esse episódio ter uma ótima abertura, ao explicar como o Neville reagiu a morte do Jason, e aí decair tão rapidamente e se tornar banal. Alguém fez o começo e aí o orçamento apertou e pagaram qualquer um pra terminar o episódio.

O que aconteceu de mais triste é que os nanitos deixaram de ser aquelas criaturas misteriosas e tão fascinantes pra ser tornarem um vilão de quinta categoria, com uma grande parte da história girando em torno de uma única ideia que os escritores tiraram do filme "Prisioneiros".

Miles está machucado e preso, no que parece começar em má sorte e acaba sendo um nano experimento sobre motivar as pessoas e como eles vivem com o lado mais obscuro das coisas que fizeram. Com certeza, uma melhor escolha de candidato pra isso seria o Bass, mas ao invés disso, eles prendem o Miles debaixo da terra e o torturam com irônicos gatilhos de Memória que passam tão rapidamente que dá pra perceber que ele sabe que estão brincando com a mente dele.

Isso poderia ser interessante, e até nos disse coisas sobre o Miles que nós não fazíamos ideia. Porém só serviu pra nos lembrar de que os roteiristas da série não se importam em fazer seu mundo ser acreditável. Machucado pela briga com o Ranger, ele usa sua espada aquecida pra cauterizar seu ferimento. Faria o mínimo de sentido, se ele tivesse morrido asfixiado por ter ficado em lugar fechado com fumaça.

E então, a escapada final... A pólvora de uma bala não faria nada, fora de uma arma, a não ser um pouco de fumaça. Certamente não iniciaria um fogo e destruiria um teto caindo. Os roteiristas da série são os físicos mais otimistas. A não ser que você queira acreditar que os nanitos deixaram ele respirar e sair de um buraco de 3m de profundidade, porque eles aceitaram que ele pediu perdão por muitos erros. Não dá pra acreditar mesmo. Mas aí lembramos que o Miles, o Bass e a Rachel percorreram centenas de quilômetros, de Austin a Willoughby em questão de dias... Será que o Miles vai voltar sendo uma pessoas melhor? Não me importo se sim ou não.

Também temos a enorme coincidência do Neville encontrar a Charlie. Teve uma atuação decente e um pouco de desenvolvimento nessa cena. Engraçada foi a cena em que o Neville consegue interpretar alguma emoção do rosto da Charlie. A atriz, Tracy Spiridakos, teve poucas cenas nessas duas temporadas em que conseguir se mostrar uma atriz mediana. Nunca foi boa.

Como essa cena terminou não foi propriamente explorado, mas parece correto assumir que o Tom está indo pra Washington pra se infiltrar novamente no governo, assim que encontrar mais balas. O episódio termina com Miles escapando do buraco, praticamente ileso.

Já no segundo episódio da review é quando eu realmente começo a ficar irritado com a capacidade dos diretores e roteiristas dessa série de não gastar cinco minutos pra pesquisar direito sobre qualquer tema apresentado. Nesse episódio é o Gás Mostarda. Uma vez que um ambiente é contaminado com esse gás, não se pode ficar "passeando" pelo local tão cedo, como o Connor e o Bass fazem já no dia seguinte, porque causaria horríveis queimaduras na pele. E ainda tem o fato de que esse é um método usado pra destruir territórios inúteis, porque não tem como usar a área pra nada por um bom tempo. E eles nem acertaram a cor do gás... previsível!

Bobeirinhas técnicas é um dos motivos do cancelamento da série, que ocorreu dias atrás. Mas o que também destruiu as chances da série é a necessidade de reviver os dramas pessoas, como o apetite de vingança do Neville ou os altos e baixos da amizade do Miles e do Bass. A idéia de que os nanitos possam alterar a personalidade do Miles é bem louca, e o pior de tudo é que a Rachel acredita que isso seja verdade.

No final, porém você é levado por essa onda. São pessoas tão diferentes que, se a vida deles dependesse no sabor da pizza que eles deveriam pedir, eles morreriam. Então a idéia de que eles vão matar todos os patriotas é bastante utópica.

A única cena que eu gostei de verdade foi a que o Patriota seguiu o Tom até sua casa com a intenção de matar ele, e acabou descobrindo que ele não é tão fácil assim de se matar.  Mas depois de algumas cenas bem secas do Tom eles acabaram destruindo a graça de tudo. Por que é que o Tom usaria uma almofada pra abafar o barulho dos tiros? Quem estava por dentro estava esperando ouvir tiros. E dava pra ver e ouvir eles de fora, de qualquer forma.

E aí temos de voltar para a Marion. Ela é uma inimiga, uma aliada, uma inimiga, e agora está convencida de que é uma aliada ao mostrar a vasilha de Gás Mostarda, apesar do fato de que ela não tem nenhum conhecimento do que o gás faz ou se tem gás na vasilha ainda.

Outro mistério, embora eu espero que os produtores já tenham resolvido isso, é o objetivo da Nano-Priscilla, porque ela está super estranha agora. Bem chata, pra ser sincero. O discurso onde ela evidencia a natureza destrutiva dos humanos não fez muito sentido. Como ela é uma máquina eu não vejo motivo pra ela se importar com felicidade/infelicidade.

Só espero que eles não roubem o final de Darkstar e concluam que os nanitos são Deus e estão trazendo a luz.

Feliz estou que a NBC cancelou a série. J.J. Abrams ficou só com Person of Interest agora. Mas se é pra criar vinte séries ruins ou desconexas como Revolution, Believe e Almost Human, então que fique dois anos parado e nos traga uma nova Lost, Alias ou Fringe. E tenho dito.

O que acharam do episódio?


REVIEW | Person Of Interest: 3.22 "A House Divided"

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O inimigo do meu inimigo do meu inimigo é, de fato, meu inimigo.
CONTÉM SPOILERS!

Um episódio com a cara de Person Of Interest preparando o público para o episódio final da temporada. Tudo que faz POI a série fantástica que é foi utilizado nesse episódio. Desde flashbacks importantes até a tradicional mega salada de vilões que apenas POI sabe fazer com a maestria que faz. A House Divided, mesmo que não tenha tido a tensão de Zero Day, foi um episódio tão gamechanging quanto. Só resta ver no finale se teremos a pior das hipóteses e saber quanto das consequências o Team Machine. Terá de lidar na temporada seguinte.

O fator principal de A House Divided foi a Vigilância. Além de conhecermos as origens de Collier, permitindo-nos conhecer melhor o personagens e suas motivações, também tivemos um desfecho extremamente inusitado onde, através da própria Vigilância, foi traçada uma linha costurando todos os vilões da segunda parte dessa temporada. E não apenas suas origens também descobrimos que Collier não é o fundador, ou até mesmo o líder da Vigilância. Há alguém acima dele na pirâmide. Presume-se que esse alguém ainda não foi introduzido a ainda dará as caras na série.

A participação em peso dos vilões foi uma surpresa já que nenhum deles havia sido escalado no press release. Não foi a primeira vez que a série fez mistério com a participação de seus personagens recorrentes, mas essa foi uma das primeiras vezes em que os personagens que não haviam sido escalados tiveram papéis tão grandes no decorrer do episódio. Apesar de sempre épicas, as participações geralmente são pequenas como a de Elias em sua última participação no finzinho de The Devil's Share.

A volta de Control lidando com todos os problemas geradas pelo vazamento da existência do programa Northern Lights e sua interação com Shaw são provas do porquê Control merece permanecer como vilã da série por um bom tempo. Assim como Hersh, que também merece aparecer na série com mais frequência. Hersh, Reese e Shaw darem trégua para procurar Control e Finch foi outro dos melhores momentos do episódio, com piadas remetendo ao episódio da segunda temporada que introduziu Shaw, Relevance.

E, de todos, quem levou a pior foi Greer que estava com o jogo praticamente ganho. Apesar da impressão de que Greer já esperava pela intervenção da Vigilância, duvido que ele estava levando em conta essa variável. O dialogo entre ele e Finch, sobre as intenções dele para com Samaritan foi um ótimo momento, deixando espaço para muita interpretações entre as metáforas que a cena representa. Os momentos mais poéticos de Person Of Interest são também poderosas armas da série.

O episódio foi tão nervoso que quase esqueci de mencionar a participação do time de hackers de Root. Construído na segunda parte da temporada, a equipe teve fundamental importância no desfecho do episódio. Além de fornecerem bons momentos de alívio cômico, os personagens, assim como Tao têm as portas abertas para futuras aparições. Isso claro caso eles não sejam mortos no finale. Ainda durante o episódio, de maneira sútil (lembrem-se, POI é extremamente inteligente), foi revelado que  Daizo, Jason Greenfield e Daniel Casey sabem sobre a Machine. Por um breve momento durante o episódio caixas amarelas rodearam seus rostos.

Incrível o quanto Person Of Interest consegue humanizar seus vilões. Talvez apenas com exceção de Greer e HR, todos os vilões grandes da série são completamente humanizados, tendo bons motivos para fazerem o que fazem. Mesmo que Elias tenha se provado um grande filhodaputa, o mesmo ainda mantém alguns limites e, acima de tudo, um código moral. A Vigilância, de fato, está tentando fazer o bem - a humanização que Collier recebeu nos flashnacks foi incrível -, apenas da maneira errada, e o mesmo serve para Control e o governo dos EUA. Ainda há o caso de Donnelly, o agente do FBI que liderou a caçada pelo Homem de Terno, que apenas havia mal compreendido o trabalho de Reese.

Assim sendo, o clímax da temporada está no julgamento. Onde todos são vilões - incluindo Harold. As consequências podem ser devastadoras. Se Deus Ex Machina seguir a linha dos season finales de Person Of Interest, preparem-se para ter suas cabeças explodidas.
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